The End Where I Begin (12/13)

Título: O Final Onde Eu Começo

Resumo:  Universo Alternativo - Oliver faz parte da SJA há anos e está constantemente discordando de Carter. Mas quando Carter se recusa a fazer parte da missão de Oliver para investigar a aparição do último Luthor no radar, Oliver procura a ajuda de Chloe. Ou o Arqueiro Verde procura e ele promete a Carter que Chloe jamais descobrirá sua identidade. 

Autoras: ihearttvsnark e sxymami0909

Classificação: NC-17

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Oliver estacionou o carro na garagem da Torre do Relógio e foi para o elevador. Tinha ido para o escritório pela primeira vez desde a morte de Carter, quatro noites atrás, na esperança que o trabalho fosse tirar algumas coisas de sua mente, como o doloroso ritual de enterro a que tinha ido no dia anterior. Oliver esteve em seu uniforme de Arqueiro Verde ao lado de Courtney enquanto os membros mais velhos da equipe seguiam com o ritual.

Foi preciso toda sua força pra se segurar, mesmo não tendo dito uma palavra durante a coisa toda. Depois, ele tinha ido pra casa e Chloe estava esperando por ele e mais uma vez, ele a deixou abraçá-lo enquanto ele caía naquele familiar lugar obscuro. Ela se recusou a ir embora, não importa quantas vezes ele tenha dito a ela que precisava ficar sozinho, mesmo que na verdade não fosse o que quisesse. Ela pareceu entender isso e não reclamou nenhuma vez ou lhe deu ouvidos quando ele pediu pra ela ir embora.

Ela apoiou sua decisão de ir trabalhar naquele dia e Oliver não duvidava nem por um segundo que ela estaria esperando por ele no elevador assim que ele chegasse ao seu destino. Ele não tinha energia pra discutir com ela ou dizer novamente que ela deveria desistir dele; que ele era uma causa perdida e que ela só ia acabar ferida ou coisa pior se ficasse perto dele. Mas Chloe era teimosa e Oliver sabia que ela não ia a lugar nenhum enquanto ele estivesse deprimido assim. Ele desejava que tivesse energia pra fingir.

Chloe merecia um homem melhor e quanto mais cedo ela visse isso, mais cedo ela poderia seguir com sua vida. As portas do elevador se abriram e ele entrou no apartamento silencioso. Oliver não chamou por Chloe; ao invés foi direto para as escadas e entrou no closet, cuidadosamente tirando a roupa até estar apenas na boxer. Ele pegou uma calça jeans e uma camiseta e vestiu antes de ir até a cama e se sentar, enterrando o rosto nas mãos por um momento.

Chloe tinha ouvido Oliver entrar, mas ao invés de correr até ele, esperou uns cinco minutos antes de subir as escadas. Ela passara a maior parte do dia rastreando os movimentos de Lucas e tentando ver o que ele vinha fazendo nos últimos dias enquanto Oliver estava no trabalho. Embora Chloe estivesse determinada a não deixar Oliver sozinho, estava começando a ficar sem opções para confortá-lo.

Ela nunca sabia o que dizer ou fazer pra ele se sentir melhor e entendia que isso levaria tempo, mas Chloe odiava vê-lo tão triste. Ela afastou os pensamentos quando entrou no quarto e o viu sentado na cama com o rosto nas mãos. Chloe engoliu pesadamente e foi até ele.

Chloe descansou as mãos nos ombros dele, suas pernas praticamente tocando as dele quando parou em sua frente. Ela correu uma mão por seu cabelo, acariciando seu couro cabeludo gentilmente. "Como foi seu dia no trabalho?" perguntou.

"Ok", Oliver respondeu  Ele não levantou a cabeça, escolhendo deixá-la continuar o que estava fazendo, a mão dela se movendo em sua cabeça, suas unhas correndo levemente por seu couro cabeludo. Era bom e por alguns momentos Oliver se permitiu desfrutar da sensação e não pensar em mais nada. Mas não demorou muito até a realidade voltar e o relembrar que o mundo tinha desabado e ele ainda não tinha feito nada pra consertar. Ele levantou a cabeça e encontrou o olhar de Chloe, percebendo a familiar preocupação em seus olhos.

"Foi um dia normal de trabalho", Oliver disse. "Nada muito estressante, embora eu não tenha ido trabalhar alguns dias. E você?" ele perguntou. Oliver sabia que ela ficou no apartamento o dia todo, mas não sabia se ela trabalhou em alguma coisa para a equipe dela. O pensamento fez seu peito apertar, mas ele ignorou a dor enquanto esperava pela resposta.

Chloe hesitou. "Eu fiquei rastreando Lucas", ela admitiu, querendo ser honesta com ele. "Ele anda bem discreto", ela comentou enquanto suas mãos se moviam para o rosto dele. "Tirando isso, meu dia foi bem devagar", disse com um dar de ombros. "Está com fome? Eu posso pedir alguma coisa", ela disse.

"Não", Oliver respondeu, sua voz saindo mais seca do que pretendia. Ele tinha conseguido engolir alguma comida nos últimos dias, mas não estava com vontade de comer no momento e não ia deixar Chloe desviar o assunto de Lucas. Oliver tinha dado uma olhada nele também quando estava no escritório e a LuthorCorp dizia que ele estava numa viagem de negócios, mas até onde Oliver sabia, ele não tinha deixado Metrópolis.

"Não podemos deixá-lo andando por aí. Ele é um assassino, Chloe", Oliver disse a ela, sua expressão endurecendo enquanto se levantava, sentindo a necessidade de andar de um lado para o outro no quarto. "Ele já sabe sobre você e suspeita de Clark, mas precisamos acabar com isso agora. Eu posso vestir o uniforme esta noite e ir até a mansão. Eu vou atrás dele sozinho."

Chloe podia ver a tensão no corpo dele e o olhar obscuro em seus olhos e não gostou. Ela cruzou os braços sobre o peito enquanto o observava andar. "Não, de jeito nenhum", ela disse, seu tom de alerta. "Eu entendo o quanto é difícil pra você, Oliver, e embora eu não saiba o que você está sentindo, eu imagino que não é nada agradável", ela disse. "Pegar uma arma e ir atrás dele, dar a ele a vantagem de estar em casa é imprudente e eu não vou deixar você fazer isso", ela disse, seus olhos nunca deixando o rosto dele.

"O que você sugere então, Chloe?" Oliver perguntou quando parou de andar e olhou pra ela. "Ele é um assassino. Nós deveríamos ser os caras bonzinhos e estamos deixando-o escapar. Que tipo de herois isso nos torna?" ele exigiu. Oliver não podia simplesmente sentar e fingir que nada tinha acontecido. Cada segundo que esperavam pra ir atrás de Lucas era uma chance pra ele encobrir suas ações ou machucar outra pessoa. Oliver não ia deixar isso acontecer.

Chloe tinha cansado de falar calmamente. Ela vinha fazendo isso há dias, tentando ser calma e racional já que Oliver estava determinado a ser exatamente o oposto. "Então o quê? Você vai atrás dele e faz o que exatamente?" ela disse, sua voz mais alta do que pretendia. "Que tipo de heroi caça alguém, Oliver?" Chloe balançou a cabeça. "Eu confio em você com minha vida, mas eu sinto muito; você não é a pessoa mais apropriada pra tomar essa decisão agora", ela declarou.

"Você está ferido e está furioso e tem todo direito de estar, mas não é assim que vamos resolver isso. Temos que ser espertos, formular um plano e cuidar disso do jeito certo pra que ninguém mais se machuque", ela disse, seu tom não deixando espaço pra argumentos.

Oliver ficou olhando pra ela, surpreso em vê-la tão nervosa. Chloe vinha sendo tão calma e Oliver sabia que ela vinha fazendo isso para ajudá-lo, mas ele não sabia o que pensar do repentino desabafo. "O que você acha que eu vou fazer, Chloe?" ele perguntou, sua voz muito mais calma do que ele estava se sentindo. "Você está com medo que eu vá matá-lo?"

Ele estaria mentindo se disse que a ideia não passou por sua cabeça. Oliver não queria nada mais do que fazer Lucas sofrer pelo que ele fizera com Carter e o que pretendia fazer com Chloe. Oliver não queria fingir que estava tudo bem e não sabia se prisão era a melhor opção para alguém como Lucas. Isso nunca tinha segurado nenhum Luthor por muito tempo.

Chloe o observou por um minuto e cruzou os braços sobre o peito. "Honestamente?" ela perguntou antes de continuar. "Não, eu estou muito mais preocupada que você seja morto porque você não está pensando com clareza e considerando o fato de que eu te amo, é meio que prioridade pra mim te manter vivo", ela disse, suas palavras nunca falhando.

Ela parou, hesitando enquanto mantinha o olhar. "Você está com medo que possa matá-lo?" ela perguntou baixinho, incerta se queria ouvir a resposta, mas sabendo que precisava. Se Oliver estava disposto a isso, e ela achava que ele não estava, mas se fosse o caso, a situação era pior do que ela imaginava.

Oliver foi pego de surpresa mais uma vez. "Você me ama?" ele repetiu, pasmo. Ele não esperava que ela dissesse isso, muito menos quando estivessem tendo uma conversa sobre se ele era ou não um assassino. Ele ficou olhando para Chloe, se perguntando se ela tinha dito isso de verdade ou não, mas ele não achava que ela tenha tido a intenção de dizer no meio desta discussão em particular. Ninguém nunca tinha dito essas palavras pra ele, não desde que ele era um garoto e seus pais ainda estavam vivos.

Chloe piscou, não tendo percebido que tinha dito as palavras em voz alta. Não era sua intenção, não agora pelo menos. Não era o momento certo ou o lugar e certamente não era o tom certo. Eles estavam discutindo e ela simplesmente deixou escapar no calor do momento. Era o que ela tinha descoberto na noite em que Carter foi assassinado quando achou que nunca mais veria Oliver de novo e as palavras de Carter tinham certamente cimentado os sentimentos que já existiam.

Ela percebeu que Oliver estava esperando por uma resposta e trocou de pé, de repente nervosa. "Eu, você... isso é realmente importante agora?" ela perguntou, completamente vermelha com a conversa pela primeira vez.

"Eu acho que não", Oliver respondeu, sem saber porque estava de repente se sentindo desapontado. Ele não estava pronto pra lidar com a ideia de Chloe o amando e assumiu que ela tinha dito as palavras por engano, então não havia razão pra ficar chateado que ela não quisesse falar sobre. Ele empurrou o pensamento de lado e se concentrou no outro problema que tinham. "Eu pensei nisso", ele admitiu enquanto encontrava seu olhar. "Eu pensei em matar Lucas e na satisfação que eu sentiria em saber que ele não estava mais respirando."

Ele parou aí, querendo que Chloe visse que tipo de pessoa ele realmente era. Oliver queria ser um herói e queria salvar pessoas, mas não conseguia deixar as pessoas que mais importavam em segurança. Não só isso, ele era o tipo de pessoa que contemplava assassinato como uma forma de vingança. Não havia nada de heroico nisso.

O peito de Chloe apertou, percebendo que ele não tinha dito as palavras de volta, mudando o assunto para Lucas imediatamente e foi preciso toda sua força pra não demonstrar o quanto isso tinha doído. Ela se concentrou na situação imediata e assentiu. "Isso é compreensível. Depois de tudo que aconteceu com minha mãe eu pensei em matar Lex mais de uma vez", ela disse baixinho. "O importante é que você pensou mas não agiu. Isso mostra o tipo de homem que você é... o tipo de heroi", ela disse antes de desviar o olhar.

Ela precisava seriamente sair daquele quarto por um minuto. Oliver obviamente não a amava e apesar do fato de saber que agora não era a hora pra ficar triste por causa disso, não podia evitar. As palavras de Carter ecoavam em sua mente e seu coração doía. "Eu sei que você disse que não está com fome, mas eu vou pedir alguma coisa mesmo assim. Você pode ficar com fome depois", ela disse enquanto começava a ir em direção a porta.

Oliver franziu a testa, confuso pelo desejo dela de sair no meio da discussão ou conversa ou seja lá o que fosse isso. "Chloe", ele chamou e quando ela não se virou pra ele, Oliver percebeu o que estava errado. Havia uma parte dele que sempre soube que deveria deixá-la porque era o melhor pra ela, mas mesmo uma bagunça como estava, ele não queria que ela se machucasse por sua causa. "Eu também te amo", ele disse baixinho.

Chloe parou e engoliu com dificuldade, mas não se virou. Ela queria acreditar nele, realmente queria, mas uma parte sua sentia como se ele tivesse se sentido obrigado a dizer. Ela se virou devagar, observando-o por um minuto, incerta do que dizer, mas deu alguns passos na direção dele e correu as mãos por seus braços, mudando de assunto. "Eu odeio ver você tão triste", ela disse. "Especialmente quando eu não faço ideia de como ajudar... então me diz o que eu posso fazer", ela disse, segurando seu rosto.

Ele podia dizer que ela não acreditava nele e Oliver deduziu que não podia culpá-la por isso. Suas palavras não tinham sido exatamente uma declaração. Oliver colocou a mão sobre o quadril dela, sua outra mão segurando o rosto dela enquanto inclinava a cabeça pra trás para encontrar seu olhar. "Eu realmente te amo, Chloe", ele disse de novo, querendo que ela visse que ele estava falando sério.

"Mas eu não sou o cara com quem você quer estar. Eu sou problemático de tantas maneiras que se você ficar perto de mim vai acabar ferida ou coisa pior." Sua voz falhou na última palavra e Oliver forçou a emoção de volta. "Ficar perto de mim nunca deu certo pra ninguém", ele pontuou.

Chloe podia ver que ele de fato estava falando sério e isso fez seu coração doer. Ela balançou a cabeça. "Que cara é esse que você acha que eu quero que você seja? Porque pra mim, tudo que eu vejo é o homem que eu amo ferido", ela disse. "Você está longe de ser perfeito, mas eu também. Quando eu olho pra você, eu vejo um homem que cometeu erros, mas que os superou, um homem que se arrisca para salvar pessoas." Ela deu um passo mais perto dele.

"Eu vejo quem você realmente é, Oliver, falhas e tudo mais e eu amo você por causa delas, não apesar delas." Ela manteve o olhar por um minuto antes de se inclinar e capturar seus lábios num lento beijo.

Oliver não hesitou em retornar o beijo. Ele mal tinha tocado Chloe nos últimos dias além de alguns abraços e beijos rápidos aqui e ali, normalmente no rosto, e a sensação dos lábios dela se movendo contra os seus o fez perceber o quanto tinha sentido falta disso, o quanto tinha sentido falta dela.

Ele deixou as mãos caírem até os quadris dela e a puxou com força contra ele enquanto sua língua provocava os lábios dela. Quando ela abriu a boca, ele aprofundou o beijo, explorando sua boca quase desesperadamente com sua língua. Seus pulmões começaram a queimar, mas Oliver ignorou, beijando-a até literalmente não conseguir respirar.

Oliver se afastou, respirando fundo enquanto seu coração martelava contra o peito. Oliver olhou pra ela, mantendo uma mão em seu quadril e com a outra traçando seus lábios inchados com o polegar. Tudo que ele queria era se perder em Chloe e esquecer o resto, mesmo que fosse só por um tempo. "Eu preciso de você, Chloe", ele disse, sua voz parecendo desesperada até pra ele.

Chloe engoliu em seco e assentiu. "Eu sou sua, Ollie", ela disse enquanto se pressionava mais perto dele, segurando sua camisa com força. "Eu estarei aqui sempre que você precisar de mim", ela disse enquanto deslizava a mão por dentro da camiseta dele e acariciava sua barriga. Ela tinha sentido falta dele nos últimos dias e tudo que queria era estar perto dele de novo. Ele vinha mantendo-a longe desde que Carter foi morto e ela fez o melhor para apoiá-lo.

Ela se inclinou e deu alguns beijos em sua mandíbula antes de levar os lábios até seu ouvido. "Deixe eu fazer você se sentir melhor", sussurrou contra o lóbulo de sua orelha antes de tomá-lo em sua boca e chupar levemente enquanto continuava a acariciar sua barriga.

Oliver fechou os olhos e se deixou tomar conforto no toque dela. Ele não tinha certeza se era certo ele ser egoísta e desfrutar o fato de estar com a mulher que amava, mas não queria parar. Ele deslizou as mãos pelo corpo dela, subindo de seus quadris, acariciando suas laterais e correndo os dedos por seu corpo até segurar seus seios, esfregando os mamilos com os polegares até eles enrijecerem sob seu toque. "Você é tão bonita, Chloe", ele sussurrou enquanto descia a cabeça e traçava a boca por seu pescoço, lambendo e chupando sua pele enquanto continuava a acariciar seus seios.

Chloe arqueou contra ele quando a necessidade começou a se construir dentro dela. Seus mamilos apertaram enquanto ele continuava a esfregá-los, fazendo uma dor surgir entre suas coxas. Ela deslizou as duas mãos por dentro da camiseta dele e levantou o material. Oliver ajuda-a a tirar a peça de roupa e segundos depois Chloe estava jogando-a no chão. Seus olhos desceram até o peito dele e ela desceu a cabeça, dando alguns beijos ali antes de deixar a língua girar ao redor de um mamilo.

Ela deu um beijo em seguida antes de deixar a mão descer até a calça dele, tirando o cinto e descendo o zíper enquanto pressionava beijos em sua mandíbula. "Você faz eu me sentir bonita", ela comentou enquanto sentia a tensão no corpo dele. Ele andava tão estressado nos últimos dias e ela desejava estar perto dele pra poder ajudar. "Você está tenso, Heroi", sussurrou contra sua pele. "Acho que está na hora de você se livrar de um pouco." Sua mão deslizou dentro da calça dele e roçou contra a boxer.

Ele gemeu à sensação dos dedos dela o esfregando e sorriu pra ela pela primeira vez em dias. "O que exatamente você tem em mente?" ele perguntou, suas mãos descendo da frente da blusa dela, abrindo os botões no caminho. Oliver abriu o material e puxou pelos ombros de Chloe, mas deixou nos cotovelos dela já que suas mãos ainda estavam nele. Ele desceu a cabeça e girou a língua ao redor do mamilo dela através do sutiã, levando a mão para provocar o par.

Chloe gemeu, seus olhos se fechando brevemente ao sentir a boca quente em sua pele. Excitação atravessou seu corpo enquanto umidade se acumulava entre suas pernas. Seu coração estava batendo forte e sua respiração acelerada. Quando ela abriu os olhos e viu o sorriso no rosto dele, seu coração aqueceu e ela retribuiu o sorriso. "Eu tenho muitas coisas em mente", ela disse descendo a calça dele lentamente.

Ela se mexeu, inclinando-se para tirar a calça dele. Ela voltou e segurou sua lateral, girando-os e caminhando de volta até a cama. Chloe manteve o olhar e lhe deu um leve empurrão, fazendo o corpo dele cair na cama. "Eu quero fazer você se sentir incrível do mesmo jeito que você faz eu me sentir", ela disse enquanto abria o zíper da saia e a tirava.

Chloe mexeu os quadris, deslizando as mãos pelo material até estar caído aos seus pés. Ela saiu da roupa e a chutou de lado com o salto enquanto ia pra frente e descansava um joelho entre as pernas dele, observando-o. "Que tal essa ideia, Heroi?" ela perguntou.

Oliver se apoiou nos cotovelos, seus olhos correndo o corpo dela enquanto ela se ajoelhava em sua frente usando apenas renda. "Eu diria que você sempre faz eu me sentir maravilhoso", ele disse, tirando o cabelo do rosto dela. "Eu também diria que você ainda está muito longe", ele acrescentou enquanto deixava a mão descer por seu rosto até o ombro.

Ele empurrou a alça do sutiã por seu braço, desfrutando da sensação da pele macia sob os dedos. "Você ainda está usando muita roupa", ele pontuou. Seu coração estava disparado e seu pau endurecido espasmava quase dolorosamente com o desejo de estar dentro dela.

Chloe deu um risinho. "Oh, eu estou?" ela perguntou enquanto erguia uma sobrancelha e se aproximava mais da cama, escanchando-se no colo dele. Ela estendeu a mão até o fecho do sutiã e o abriu sem desviar o olhar dele. Ela empurrou as alças pelos ombros, deixando o material cair por seus braços. Ela jogou o sutiã por sobre o ombro, luxúria em seus olhos. "E agora, Heroi, melhor?" ela perguntou enquanto se inclinava e dava um beijo na pele dele acima da boxer. Suas mãos estavam pressionadas no colchão de cada lado dele enquanto continuava a mover os lábios por sua pele.

"Muito melhor", Oliver respondeu, seus olhos escurecendo ainda mais. "Você é maravilhosa, Chloe", ele disse deslizando a mão no cabelo dela, enrolando as mechas nos dedos enquanto ela continuava a mover a boca ao longo de sua pele. Os músculos de seu estômago se retesando ao toque e Oliver gemeu à sensação da língua dela o provocando. "Chloe", ele sussurrou, sua mão segurando o cabelo dela com mais força enquanto seu corpo respondia ao toque.

Chloe subiu o corpo, deixando os seios roçarem contra o peito nu dele, seus mamilos endurecendo ao contato. Ela pressionou um beijo em seu pescoço e então começou a mais uma vez se mover sob o corpo dele enquanto sua mão puxava a boxer.

Ela o ajudou a tirá-la e então a jogou junto com as outras roupas no chão. Chloe manteve o olhar enquanto segurava seu pau e o acariciava suavemente, desfrutando do olhar no rosto dele. Ela correu o polegar pela cabeça de seu pau antes de tomá-lo em sua boca. Chloe gemeu ao redor de seu mastro, apertando os lábios enquanto movia a cabeça pra baixo e pra cima e bombeava a parte que não estava em sua boca com a mão.

Oliver gemeu, seus quadris se batendo sem controle com a sensação do calor ao redor dele. A tensão que ele vinha carregando há dias começando a diminuir enquanto esquecia tudo com exceção do quanto era bom sentir os lábios dela ao seu redor. Ele apertou a mão no cabelo dela de novo, lutando contra o desejo de se empurrar em sua boca enquanto a mão dela o esfregava. "Porra, Chloe", ele gritou ao sentir as sensações que ela estava criando em quase todas as partes dele. Ele fechou os olhos com força por um momento, respirando com dificuldade enquanto ela continuava a mover a boca sobre ele.

Chloe sorriu ao seu redor e desceu uma mão para acariciar suas bolas enquanto continuava a mover a boca. O olhar no rosto dele a excitou e ela acelerou os movimentos, chupando-o com mais força enquanto continuava a descer e subir a cabeça em seu colo, equilibrando-se de joelhos. Ela afastou a boca um minuto depois, inclinando a cabeça e traçando a língua ao longo de sua ereção. "Eu amo ter você em minha boca", ela sussurrou contra sua pele antes de fechar os lábios ao redor dele novamente.

Oliver gemeu, sua respiração entrecortada quando ela o colocou na boca novamente. Seu corpo parecia estar pegando fogo e ele não ia conseguir se segurar muito tempo. Por mais incrível que sua boca parecesse, ele queria mais, precisava de mais. "Chloe, Chloe, pára", ele choramingou, arfando enquanto puxava o cabelo dela gentilmente e se retirava de sua boca. "Isso foi maravilhoso, mas eu quero você", ele disse enquanto se sentava, suas mãos caindo até os quadris dela e tentando trazer o corpo dela mais perto. Ele percebeu que ela ainda estava de calcinha e agarrou as laterais, girando o material entre os dedos e rasgando as costuras.

"Desculpe", ele disse com um sorriso nada arrependido enquanto a puxava para seu colo, colocando seu corpo contra o dele. Oliver a beijou com força, enfiando a língua em sua boca para acariciar a dela enquanto corria os dedos por sua fenda, satisfeito em ver que ela já estava molhada e pronta pra ele. "Nada é melhor pra mim do que estar dentro de você", Oliver disse quando o beijo terminou. Ele se posicionou em sua entrada, mantendo os olhos no rosto dela enquanto começava a deslizar lentamente dentro de seu canal apertado.

Chloe arqueou em seu colo ao senti-lo dentro dela e gemeu alto. "Eu amo quando você está dentro de mim", disse enquanto prendia o braço ao redor  do pescoço dele e o outro agarrava sua cintura. Seu coração martelava enquanto ela batia os quadris contra ele, se apoiando nos joelhos e então descendo contra ele com força. "Deus, senti falta disso", ela disse, seu tom arfado, enquanto se movia no colo dele, segurando-o com força.

"Ollie", ela gemeu enquanto apertava os músculos internos ao redor dele. Um senso de ansiedade a preenchendo enquanto a necessidade e o desejo atravessavam seu corpo. Chloe inclinou a cabeça e pressionou um beijo sob seu ouvido. "Me fode", ela sussurrou antes de tomar sua orelha entre os dentes e morder levemente.

Oliver gemeu e desceu as duas mãos até os quadris dela, segurando-a enquanto começava a se empurrar com mais força. Ele mexeu o corpo dela, inclinando-a para trás para que pudesse fechar os lábios ao redor dos mamilos dela. Oliver chupou um bico rijo em sua boca e mordeu gentilmente enquanto continuava a se empurrar dentro dela. Ele já estava perto do auge e cada vez que ela se apertava ao redor dele, ele se sentia chegar cada vez mais perto. Ele soltou seu quadril  e deslizou a mão entre eles, esfregando círculos ao redor de seu clitóris com o polegar.

"Você tem ideia do quanto é bom sentir você ao meu redor?" ele arfou enquanto inclinava o corpo dela ainda mais pra poder se enfiar com mais força. "Eu amo estar dentro de você e sentir seu calor ao redor do meu pau." Oliver pressionou o clitóris dela novamente, aumentando a pressão enquanto movia a boca para o outro seio e alternava entre chupar e correr o dente sobre ele. "Eu amo o jeito que você responde a mim, Chloe. Você é tão boa." Ele aumentou o ritmo dos quadris, atingindo um ponto dentro dela enquanto apertava seu clitóris entre os dedos.

Chloe cravou as unhas em sua pele enquanto se batia contra ele, seu corpo arqueando e o prazer tomando conta de seu corpo. "Ollie!" ela gritou, seus músculos internos se fechando ao redor do pau dele, pulsando  enquanto gozava com força. Seu corpo estremeceu sobre o dele, embora continuasse a se mover freneticamente em seu colo. Ela passou os braços ao redor de seu pescoço, se pressionando mais perto enquanto onda após onda de prazer a atravessava. "Oh, Deus", ela sussurrou no pescoço dele enquanto continuava a pular em seu colo, desfrutando da sensação do mastro se movendo pra dentro e fora de seu corpo.

Ele continuou se enfiando dentro dela enquanto o familiar formigamento surgia na base de sua espinha. Oliver observou o rosto dela, amando o prazer que viu ali com ela gritando por ele. As paredes internas dela o apertando de novo e foi o que bastou para fazê-lo alcançar o alívio, seus quadris se batendo erraticamente enquanto se derramava.

Oliver gritou seu nome, uma luz quente brilhando em seus olhos enquanto descia a cabeça até o ombro dela, pressionando o rosto em sua pele. "Eu te amo, Chloe", ele sussurrou enquanto passava os dois braços ao redor dela e simplesmente a abraçava o mais forte possível, sentindo as emoções o atravessarem. Tudo que vinha tentando não sentir tomando conta e ele não pôde evitar as lágrimas que queimavam em seus olhos. Oliver a abraçou com mais força, mantendo os olhos fechados enquanto tentava se livrar de tudo.

Chloe sentiu o abraço ficar mais apertado ao seu redor e quando finalmente conseguiu recuperar o fôlego, correu a mão pelo cabelo dele enquanto a outra acariciava suas costas. "Eu também te amo, Ollie, sempre", ela disse e o abraçou com mais força, continuando a correr as mãos, tentando livrá-lo de toda tensão.

Oliver não disse nada durante alguns minutos, muito sobrecarregado por tudo que tinha acontecido. Finalmente ele se afastou e abriu os olhos, ignorando as lágrimas que sabia que estavam ali quando encontrou o olhar de Chloe. "Eu queria te afastar porque eu achei que seria mais seguro desse jeito", ele declarou. "Mas eu não posso perder você, Chloe. Eu não quero ficar longe de você." Ele sabia o quanto estava sendo egoísta, mas Oliver precisava ser honesto com ela.

Chloe segurou seu rosto enquanto encontrava seu olhar, umidade em seus olhos também. "Eu não quero que você me deixe", ela disse. "De jeito nenhum eu vou deixar você." Ela ficou em silêncio por um minuto. "Eu sei o quanto você está ferido, Ollie, mas eu preciso que você se abra comigo. Eu preciso que você me diga o que está se passando na sua cabeça." Ela hesitou. "Ou mesmo que você precise esquecer por um tempo, eu estou aqui. Eu sempre estarei aqui, Oliver." Ela pressionou um beijo de cada lado de seu rosto.

"Obrigado", Oliver disse baixinho enquanto a abraçava com um pouco mais de força. Seu instinto era de guardar tudo pra ele, mas não queria fazer isso. "Eu sinto como se tivesse falhado com ele, Chloe. Ele me avisou tantas vezes que essa missão era um erro e eu não deveria ir atrás de Lucas e que minha vingança contra os Luthors estava atrapalhando meu julgamento. Mas eu não ouvi e agora ele está morto por minha causa. Eu não sei como lidar com isso", admitiu.

Chloe franziu a testa. "Não foi culpa sua, Oliver, e eu sei que você não acredita nisso, mas não foi", ela declarou. "Carter ficou ao seu lado e te ajudou porque se importava com você. Você não tinha como saber o que ia acontecer. E honestamente se analisarmos tecnicamente, a culpa foi minha", ela disse baixinho. "Se eu não tivesse sido tão teimosa e tivesse esperado pra invadir a LuthorCorp em outra noite, você não teria que pedir para Carter me ajudar e isso nunca teria acontecido", ela disse com um suspiro. "Viu? Então você não pode se culpar porque a culpa não foi sua."

"Não foi culpa sua, Chloe", Oliver disse. Ele não queria ela se culpando. "Você estava certa em querer aquela informação de Lucas. Você não tinha como saber que ele ia aparecer com uma arma." Ele fechou os olhos por um momento enquanto se lembrava da sensação de ouvir os tiros pelo comunicador. "Eu senti tanto medo de perder você." Isso era parte da culpa que ele estava carregando. Ele tinha sentido tanto medo de perder Chloe, mas a possibilidade de algo acontecer com Carter nunca passou por sua mente.

Chloe segurou seu rosto de novo. "Você não me perdeu. Eu estou bem aqui e prometo não ir a lugar nenhum", ela disse enquanto dava um beijo suave em seus lábios. Ela parou o beijo um minuto depois. "O que aconteceu foi uma tragédia, mas não foi culpa de nenhum de nós dois. Vamos passar por isso, Oliver... eu prometo", ela disse antes de abraçar o corpo dele junto ao dela.

Oliver a segurou com força enquanto se mexia, deitando-se na cama e levando Chloe em seus braços. Ele queria acreditar naquilo, mas não tinha a mesma fé que ela. Ele já tinha perdido quase todo mundo que importava. Oliver não tinha certeza se tinha força pra sobreviver se perdesse a única pessoa que tinha lhe restado.


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TREZE

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