His Silent Watchtower

Título: Sua Torre de Vigia Silenciosa
Resumo: O que acontece quando Chloe não responde.
Autora: pompeypearly
Classificação: PG
Linha de tempo: Escape
Categoria: Fluff


Oliver estava em patrulha e havia estado na maior parte da noite. Ele estava suado e sujo; tudo que queria era um banho quente e ir pra cama com sua loira favorita.

Agora eram três da manhã e ele estava mais do que pronto pra ir pra casa, e casa atualmente era qualquer lugar onde Chloe Sullivan estivesse esperando.

Ele não ouvia nada da Watchtower há uns vinte minutos depois de entrado em modo silencioso. "Estou voltando, Torre."

Ele podia sentir um sorriso aparecendo em seu rosto. Não via Chloe desde as primeiras horas da manhã anterior, e estava ansioso com a recepção que ela daria a seu 'herói'.

"Você me ouviu, Watchtower? Eu encerrei o modo silencioso."

Ele virou a esquina até sua moto estacionada e assim que sentou pressionou o dedo no comunicador em seu ouvido e tentou novamente. "Torre. Você está aí?"

Silêncio.

"Chloe!" Ele praticamente gritou e não recebeu nenhuma resposta.

Chloe sempre respondia. Alguma coisa tinha que estar errada. Ele ligou a moto e acelerou pelo beco.

Eles devem tê-la pego rapidamente e de surpresa, ela teria pedido ajuda. Como tinham conseguido passar pela segurança e pegar Chloe antes que ela pudesse chamar por ele? Ele sabia que ela estava armada e a Watchtower era como uma fortaleza. Que diabos tinha acontecido com ela?

Demorou a ele cinco minutos completos para alcançar a base da Liga da Justiça. Ele se sentia fisicamente enjoado com os cenários correndo por sua mente. Enquanto as imagens ficavam mais sérias, mais desesperadas, seu coração martelava contra o peito.

Ele voou pelas portas duplas com um olhar de pânico no rosto, o capuz já jogado pra trás e os óculos na mão. Ele já ia gritar quando a viu. Superando o choque inicial tudo que ele conseguiu fazer foi balançar a cabeça incrédulo.

Lá estava ela, pernas dobradas na cadeira com o tronco deitado sobre o console. Seu cabelo loiro uma bagunça e cobrindo a maior parte do rosto.

Oliver silenciosamente caminhou até ela, não querendo assustá-la.

Ela vinha trabalhando até muito tarde ultimamente - os dois vinham. A bela adormecida em sua frente tinha lhe garantido que não estava exagerando e que estava colocando o sono em dia. A verdade era que ela tinha claramente exagerado.

Ele se ajoelhou ao lado da mesa e colocou o cabelo dela atrás da orelha. "Chloe. Vamos, você precisa acordar."

Ela franziu o nariz em resposta mas permaneceu firme em seu cochilo.

"Chloe..." Ele correu a mão levemente por suas costas.

Ela tremeu e começou a despertar sob seu toque; aparentemente ela não precisava estar acordada pra que ele tivesse algum efeito físico sobre ela.

"Acorda, dorminhoca."

Ela abriu os olhos lentamente. "Ollie?"

"Você foi oficialmente pega dormindo no trabalho." Ele sorriu.

Chloe levantou a cabeça do console e Oliver teve que impedir a risada. Havia marcas em toda a bochecha dela do teclado que ela usara como travesseiro.

Ela bocejou e esfregou os olhos. Demorou alguns segundos pra ela sair de seu estado atordoado e perceber o que tinha acontecido. Os olhos de Chloe agora estavam arregalados e alertas, percebendo a aparência desgrenhada dele. "Ai meu Deus! Eu não acredito que eu dormi enquanto você estava patrulhando! Eu sinto muito! Está tudo bem?"

"Não, não está tudo bem." Ele disse tentando um tom sério.

O rosto dela estava repleto de preocupação. Era óbvio que ela se sentia culpada porque algo podia ter acontecido enquanto ela supostamente o vigiava. Ela jamais se perdoaria se ele tivesse se machucado. "Ollie, o que aconteceu?"

"Você não foi honesta comigo. Quando eu te deixei ontem à noite, você ficou na cama ou se levantou e foi trabalhar?"

Ela sentiu o olhar dele a atravessar e resistiu ao desejo de desviar os olhos. "Eu não queria, mas a Watchtower emitiu um alerta-"

Oliver a interrompeu com um aceno de sua mão. "E sobre a noite anterior enquanto eu estava em Star City? Quando desligamos o telefone, você disse que ia pra cama. Você foi?"

"Eu ia, mas eu recebi uma ligação de AC e ele realmente precisava da minha ajuda..."

Foi aí que ele realmente olhou pra ela. Ela parecia exausta - não era nenhuma surpresa que ela fosse eventualmente desabar. "Quando foi a última vez que você teve oito horas completas de sono?"

Ela olhou pra ele envergonhada, alheia ao fato de estar começando a morder o lábio inferior. Seu silêncio era uma boa resposta. Ela não conseguia se lembrar quando tinha dormido a noite inteira.

Ele se levantou abruptamente. "Ok, é isso. Eu vou te levar pra casa comigo agora."

"E de que jeito isso vai me ajudar a colocar o sono em dia? Se me lembro bem, passar a noite com você é dificilmente uma experiência de descanso."

"Bem, tem uma primeira vez pra tudo." Ele pegou a mão dela e a puxou para seus braços. "Eu vou garantir que você durma pelo menos oito horas sem interrupções. Então, quando eu sentir que você pode ficar de fato sentada por cinco minutos sem desmaiar, você vai viajar comigo no fim de semana."

"Ollie..." Ela balançou a cabeça.

"Sem discussão. Nós dois podemos descansar uns dias." Usando o dedo ele levantou o queixo dela para encontrar seus olhos. "E desse jeito eu posso garantir que você está se cuidando - pelo menos por uns dois dias."

"Se me lembro corretamente não faz tanto tempo que passamos um fim de semana fora. Não acho que podemos pedir para os rapazes tomarem conta de tudo de novo tão rápido afinal-"

"A última vez não conta." Ele interrompeu.

"Não conta?" Ela ergueu uma sobrancelha. "Como assim?"

"Nós realmente não ficamos sozinhos. Entre banshees gritando, possessões corporais e banhos com um certo escoteiro, não houve muito descanso ali."

"Você nunca vai deixar isso pra lá, vai?" Ela se encolheu ao lembrar o que aconteceu no banheiro da pousada. Ela desejou tantas vezes que tivesse sido Oliver ali. Aquela noite teria sido muito mais divertida.

"Você pode me compensar depois. Por enquanto você vai descansar enquanto eu arrumo nossas bagagens."

"Ok, você venceu. Mas só porque estou tão casada que sou capaz de dormir em pé."

"Bem, não queremos que isso aconteça!" Ele sorriu antes de pegá-la no colo e ir com ela até a porta.

"Oliver! Me coloca no chão!"

"Sem chance. Não queremos você caindo de sono de novo."

Ela desfrutou da sensação calorosa de estar tão perto dele. Podia sentir os muitos cheiros que associava a Oliver - o suor, o couro, a colônia. Só ele - e ela amava. Com seus braços ao redor do pescoço dele e o rosto contra seu peito ela se sentiu relaxada. Ela podia sentir o sono mandando sua consciência embora de novo. "Tenho que dizer que há uma grande chance de eu adormecer aqui."

"Pode dormir. Estarei aqui quando você acordar."

Ela adormeceu antes de perceber o que estava acontecendo. Ela não se mexeu no carro no caminho até o apartamento dele nem quando ele a carregou até seu quarto e a colocou na cama. A única vez que ela se mexeu foi quando se sentiu sendo puxada para o calor do abraço dele quando ele foi pra cama e ela não pôde deixar de sorrir. Ela deveria adormecer no trabalho mais vezes...

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