Resumo: Oliver convence Chloe a acompanhá-lo anonimamente até Las Vegas para dar um lance nele em um leilão de solteiros em um evento de caridade, mas o encontro subsequente se torna muito real.
Autora: fickeryClassificação: NC-17
Banner: dtissagirl
Categoria: Universo Alternativo
Linha de Tempo: começo da nona temporada.
Anterior: 01
A próxima vez que teve notícias dele foi quando ele a chamou do saguão. "Boa noite, Srta. Swanson. Pronta pra mostrar a Las Vegas como se faz?"
"Você está meio que me assustando com toda essa história, só pra você saber. Não superestime minhas habilidades. Eu era uma nerd no colégio, lembre-se."
"Mas esta noite você é uma mulher glamourosa", ele disse. "E é muito menos excitante do que seu trabalho normal." Sua voz quebrou um pouco e ela deduziu que ele tinha entrado no elevador.
Um minuto ou mais depois, ele apertou a campainha. "Está aberta", ela respondeu.
"Mesmo num hotel como este, não é seguro deixar sua porta aberta desse jeito", ele a advertiu enquanto adentrava na suíte.
"Você estava a trinta segundos. Eu decidi arriscar."
Ele não a viu imediatamente, então deduziu que ela estava no banheiro, ou no quarto de vestir, ou no quarto, ainda se arrumando. Caminhando pela sala, ele percebeu as flores frescas, a garrafa de champanhe - brinde do hotel, segundo o cartão - e a coleção de jornais internacionais. "Parece que estão te tratando bem."
"Como uma rainha. Sem piadas. Mas enfim, com o perfil de Christine Swanson, não é nenhuma surpresa", a voz dela veio de um cômodo adjacente. Quarto, ele tinha certeza.
"Sabe, os óculos funcionaram bem hoje, mas mesmo em Vegas, não acho que você poderá usá-los novamente à noite."
"Bem, por sorte eu não estava planejando usá-los." Ela surgiu finalmente.
Wow.
Não que Chloe Sullivan não estivesse sempre bem, mas ela estava se superando nesta viagem.
Ela estava vestida dos pés à cabeça de preto novamente, mas desta vez uma saia de crochê e uma blusa estilo corpete. E agora ele viu pelo que ela havia substituído o óculos: um pequeno chapéu que cobria seus olhos com uma espécie de rede preta. O chapéu em si era de um violeta profundo, combinando com os laços de sua blusa, destacando a cor.
O efeito era chique, clássico e um pouco extravagante, tudo ao mesmo tempo. E não que ele não apreciasse uma mulher bem vestida, mas não achava que a roupa fosse a única explicação para a forte e repentina onda de excitação que sentiu, como um soco no estômago.
"Bela roupa, Ruiva", ele disse. "Aliás, doeria ter me avisado antes do leilão sobre o cabelo, assim eu saberia para onde olhar?"
"Foi uma decisão de última hora", ela disse, fechando o bracelete. "Eu estava sentada no corredor. Eu sabia que você me encontraria." Ela virou a cabeça para lhe mostrar seu perfil. "Então, como eu estou, ruiva?"
A pergunta o fez rir. "Eu gosto. Por uma noite, pelo menos. Eu sentiria falta do loiro se fosse uma decisão prolongada, no entanto."
"Sem chance de isso acontecer", ela disse. "A ideia é me diferenciar visualmente de Chloe Sullivan." Ela se olhou no espelho novamente. "O que acha? Colar ou não?"
Ele deu uma olhada na substancial quantidade de pele e colo à mostra, e quase não conseguiu aguentar a ideia de manchar aquela perfeição. "Sem colar. Você não precisa."
Mas talvez um suéter de gola alta fosse uma boa ideia. Assim eu não teria ideias estúpidas esta noite.
Ela pegou a mesma bolsa que carregara mais cedo. "Pronto?"
"A pergunta é se Vegas está pronta", ele disse, abrindo a porta pra ela.
*-*-*-*
Ele a observou na limusine, com diversão. Ela estava claramente morrendo para apertar os botões e mexer no mini-bar, mas Christine estaria acostumada com esse tipo de coisas. "Quer que eu te prepare uma bebida?"
"Não estamos indo tomar um coquetel?" Ao aceno de cabeça dele, ela disse, sem nenhum pingo de arrependimento. "Então não." Recostando-se contra o assento, ela perguntou. "Então, me fale sobre essa coisa de tuitar ao vivo? Eu não prestei atenção ao que disseram mais cedo."
"Ah sim", ele disse, resignado. "Uma pessoa da mídia social vai relatar o evento no Twitter. Haverá um fotógrafo nas primeiras paradas que mandará as fotos pra ela postar; depois disso eles pediram pra gente postar algumas coisas breves e ela vai tuitar isso também. Com sorte não será muito intrusivo."
"Falando em mídia social intrusiva, acho que não houve sinal das suas fãs número um no leilão?"
Ele olhou pra ela. "O pessoal do Levinson não falou com você?"
Ela balançou a cabeça negativamente. "Eu os vi antes do leilão - ou um casal que eu deduzi serem dele, enfim - mas depois eu estava ocupada finalizando o pagamento e então eu saí e te mandei aquela mensagem. Por quê?"
"Mark distribuiu informações - fotos, carros e placas, tudo - para a segurança do hotel e do resort onde aconteceu o leilão. E você sabe por experiência como é boa a segurança de um cassino."
Ela sabia. Mais de uma vez teve que invadir sistemas de cassinos, procurando por pistas apenas para descobrir que a segurança era mais fechada que a do Pentágono.
"Aparentemente nos últimos dois dias elas vinham atormentando alguns dos responsáveis pelo leilão no Facebook e em outros lugares. Mulheres que elas achavam que dariam lances por mim. Ontem elas começaram a fazer ameaças menos veladas, então assim que cruzaram a fronteira Mark ligou para algum de seus contatos e envolveu os Federais, que conseguiram um mandado de busca para o carro que elas usavam."
Ele ficou em silêncio. Depois de um momento, Chloe questionou. "E?"
Ele suspirou. "E eles encontraram alguns itens perturbadores." Ao olhar impaciente que ela lhe deu, ele continou. "Corda, algemas, fita. E em suas bolsas estavam carregando tasers e Rohypnol, uma das drogas do 'boa-noite-Cinderela'."
Chloe abriu a boca. "Oliver", ela disse, horrorizada.
"Eu sei. Eu fiquei bem assustado quando fiquei sabendo. Ainda estou", ele confessou. "Mas elas não chegarão nem perto de mim nesta viagem - ou de você, só pra deixar claro; até onde sei elas ainda estão sob custódia policial. Estão entrando em contato com o advogado delas pra fazer um acordo que inclui nenhum contato comigo virtual ou pessoalmente, e terapia, em troca de redução ou suspensão das acusações. E claro, Levinson continuará as monitorando independente disso. Então, tudo bem no final, eu acho."
"Eu também vou rastreá-las de agora em diante", Chloe disse com firmeza. Quando Oliver abriu a boca, ela ergueu uma mão para impedi-lo. "Eu sei, aplicação da lei, Levinson, isto é ótimo. Eu serei apenas mais uma camada de segurança. Quando estamos lidando com pessoas assim que não sabem a diferença entre realidade e fantasia, todo cuidado é pouco. Isto não é negociável, Oliver. Eu vou fazer isso."
"Eu não estou discutindo", ele disse. "Daqui a um ano pode ser desnecessário. Agora, não vou mentir, faz eu me sentir mais seguro."
"Mais uma razão pra eu estar fazendo isso sob uma identidade falsa", ela observou. "No caso de elas virem atrás de mim, quer dizer. Por eu ter ganho o leilão."
"Se elas vierem atrás de você, ou parecer que estão pensando em você, a coisa vai ficar feia", ele disse secamente. "Eu absolutamente não vou aceitar isso."
Ela sorriu ao instinto protetor dele. "Com você, eu e o time de Mark, não estou preocupada."
*-*-*-*
A primeira parada foi para um coquetel num bar chic chamado Aqua, localizado na cobertura do hotel mais exclusivo de Vegas. Eles passaram na frente da longa fila de pessoas esperando pra entrar e foram conduzidos até a sessão VIP. Chloe mal teve tempo de ver o cardápio antes de um garçom maravilhoso aparecer sorrindo para pegar seus pedidos. Oliver declinou a oferta de uma garrafa, explicando que estavam a caminho do jantar, então se virou para Chloe. Ela deu de ombros e pediu um dos coquetéis que eram especialidade da casa. "Traga dois", Oliver confirmou. O garçom lhes deu um sorriso brilhante e desapareceu.
A decoração consistia de mobiliário branco e muito neon azul e verde. Todos os nomes de bebidas tinham a ver com a palavra água. "AC adoraria este lugar", ela disse.
Oliver observou a multidão bem vestida e atraente. "Talvez. Se ele pudesse tomar uma cerveja."
O fotógrafo chegou ao mesmo tempo que as bebidas. Ele se apresentou como Wes, explicou que ficaria com eles nos primeiros destinos. "Eu vou tirar algumas fotos de perto no começo, então eu vou pegar só algumas instantâneas sem muito capricho. Vocês esquecerão que eu estou aqui, prometo."
"Difícil", Chloe murmurou enquanto ele se afastava para um canto. Ele tinha acabado de começar e ela já se sentia estranha. "Como você lida com isso o tempo todo?"
"Eu me tornei menos paciente com isso nos últimos dois anos mais ou menos", Oliver admitiu. "Eu uso pra expor minha identidade civil porque ajuda a acobertar minhas atividades extracurriculares, mas eu saio cada vez menos ultimamente, e os paparazzi são uma das razões." Ele olhou para as bebidas, que eram compridas, e com camadas multicoloridas de líquido. "Enfim. Um brinde ao nosso primeiro encontro."
Ela sorriu, erguendo o copo para tinir contra o dele. À esquerda, a câmera de Wes brilhou.
A bebida estava de fato deliciosa, o álcool mascarado por alguns sucos de fruta. "Vamos encontrar algum dos outros solteirões e seus encontros esta noite?"
Oliver balançou a cabeça. "Não, eles coreografaram as coisas cuidadosamente para evitar isso. Querem que as companhias se sintam especiais. só quem é de fora realiza o encontro na mesma noite do leilão, e pedem pra gente um itinerário bem antes pra poder reajustar o que for necessário. As pessoas que vivem aqui, ou pelo menos por perto, fazem o encontro daqui a uma semana ou duas."
Ela assentiu. "Ok. Então, me conte quem são os outros VIPS que estão aqui." Ela podia dizer que havia pelo menos alguns semi-famosos pelo jeito que as pessoas do bar os olhavam, mas ela não reconheceu ninguém.
Oliver saciou sua curiosidade. "Os dois caras altos logo ali com as garotas caindo em cima deles? Jogadores profissionais de basquete - Sacramento Knights. O cara mais velho de terno é um restaurador de Nova Orleans. A mulher perto da janela que fica olhando o telefone é uma socialite de roupas de banho de Miami."
"Algum deles é seu amigo?"
"Não", ele disse, num tom enfático que a fez rir.
Ele continuou a lhe contar sobre as pessoas ao redor enquanto ela tomava sua bebida. Sempre alerta da presença de Wes os rodeando, embora ele estivesse tentando não ser intrusivo, ela manteve o queixo abaixado para que seus olhos permanecessem escondidos pelo véu do chapéu.
Algumas pessoas pararam pra cumprimentá-los, todos do mundo dos negócios e Oliver a apresentou como sua companhia. Depois de um tempo o jogador de basquete também apareceu pra dizer olá, e foi extremamente gentil, convidando os dois para irem ao jogo enquanto estivessem na cidade.
Finalmente Oliver olhou para o relógio. "Temos reservas para jantar às oito e meia. Vamos indo."
Na limusine, ela checou as atualizações no Twitter. E obviamente, havia algumas fotos dela e Oliver postadas. Ela ficou aliviada ao ver que tinha feito um bom trabalho usando os ângulos da câmera para esconder o rosto.
"Deixe eu ver", Oliver disse. Ela lhe entregou o telefone sem comentar. "Ficamos bem juntos", ele concluiu, examinando as fotos.
"Talvez você precise sair com mais ruivas, então", ela declarou, cruzando as pernas. Ela não viu o olhar de lado que ele lhe deu.
*-*-*-*
O destino deles para jantar era na churrascaria de um chef bem conhecido. O interior havia sido construído ao redor de uma torre de vinhos que ia do solo ao teto do restaurante de três andares.
A mesa deles, obviamente, era uma especial, no andar superior, na metade da torre e de frente pra ela.
"Não querendo ser mal agradecida - eu sei que este é um restaurante legal, e é uma boa mesa - mas não tenho certeza se entendo o conceito de onde estamos sentados. O que as pessoas fazem, sentam aqui e observam o vinho gelar?" Pessoas ricas podiam ser estranhas, mas não eram tão difíceis assim de se entreter.
"Apenas espere."
Um minuto ou dois depois de serem servidos com água e os cardápios, um movimento repentino chamou a atenção dela. Ela ergueu a cabeça para ver um jovem mulher em um macacão preto passar por eles numa linha dentro da torre, pegar uma garrafa de vinho acima deles, lentamente dar um salto no ar, sorrir para os dois e então descer da torre.
"O que..."
"São chamadas anjos dos vinhos. Elas pegam cada garrafa de vinho que é pedida direto da torre. E fazem um pequeno show enquanto o fazem, como você acabou de ver."
Ela balançou a cabeça incrédula. "Só em Vegas. Embora eu ache que se Dinah alguma vez precisar de um novo emprego, terei uma sugestão pra ela."
Ele deu risada. "Espere até ver a lista de vinhos. Você vai amar."
"Você pode estar me confundindo com meu alter-ego", ela disse, sem muita apreensão. "Eu não sou uma especialista em vinhos, lembra?"
"Eu sei. Mas acredite, você vai amar."
Ela não entendeu o que ele quis dizer até o sommelier chegar e lhe entregar um computador tablet. "Gostaria de pedir o vinho?"
Rapidamente ele mostrou como navegar no menu. "Isso é muito legal", ela arfou, esquecendo de sua persona por um momento.
Ele sorriu e os deixou. Ela olhou para Oliver, que sorria pra ela. "Disse que você ia amar."
Ela não conseguiu deixar de brincar com o sistema de busca. "Tem uma garrafa de dezoito mil dólares nesta lista."
Ele olhou por sobre o ombro dela. "O que... oh, o Lafite Pauillac 1982. Sabe, eu gosto de você, e eu quero te impressionar esta noite, Srta. Swanson, mas não tanto assim, eu suponho."
"Então o que acontece quando você pede este? Acho que a anjo do vinho não faz muitas cambalhotas quando pega uma garrafa dessas."
"Por dezoito mil dólares, acho que um coro de anjos desce dos céus e canta enquanto a garrafa é retirada."
"Eu não tenho o paladar mais apurado do mundo pra isso. Por favor, eu imploro, não peça nada tão extraordinário que se torne um desperdício comigo", ela pediu.
"Tem mais de duzentos vinhos neste lista. Tenho certeza que podemos encontrar uma boa escolha. Confie em mim."
Eles decidiram pedir pequenas porções pra dividir ao invés de uma entrada. Oliver pediu um Châteauneuf-du-Pape pra tomar com a comida.
Pouco depois da comida começar a chegar, Oliver disse, "Não olhe agora, mas adivinhe quem acabou de chegar."
Chloe arregalou os olhos por trás do véu. "Quem? Um dos outros solteirões?"
"Não. Nosso colega fotógrafo, Wes."
Ela tentou uma olhada casual ao redor. "Onde? Não o vejo."
"Ele está tentando uma foto sutil e criativa através da torre de vinhos. Ele está parado do outro lado."
"Ah", ela disse, finalmente o vendo. "Ele é bem sorrateiro, esse Wes."
"Acho que deveríamos dar a ele algo interessante pra fotografar, não acha?"
"O que você...?" Ela começou quando ele se inclinou pra frente, passando um braço por trás da cadeira dela, entrando em seu espaço pessoal, e levou um garfo com salmão aos seus lábios. "Oliver." Ela sorria, mas o tom de sua voz era de repreensão.
"É pela caridade, Srta. Swanson. Pense nas crianças."
"As crianças já têm seu dinheiro", ela o relembrou antes de ceder e aceitar a comida do garfo dele.
"As fotos postadas este ano ajudam a conseguir mais participantes no ano que vem."
Ela terminou de mastigar e engoliu. "Sabe, se eu realmente fosse Christine, estaria bem irritada por você estar planejando o encontro do ano que vem enquanto ainda está no deste ano."
"Bem observado. Agora você me serve alguma coisa. Ele está se mexendo ao redor da coluna."
"Sério?"
"Sério."
Ela pegou o próprio garfo, mas ele a parou. "Com seus dedos." Ela lhe deu um olhar incrédulo. "Vamos, Christine. Não quer fazer seu dinheiro valer? Quarenta e oito mil dólares", ele acrescentou presunçoso.
"Você vai ser absolutamente insuportável sobre isso o ano que vem, não vai?"
"É possível", ele concordou. "Estou ficando com fome, Christine."
Ela começou a dar risada ao absurdo da situação. "Ok, agora eu vou encher sua boca pra você parar de falar." Ela levou um pedaço de alcachofra aos lábios dele e ele comeu, conseguindo lamber alguns dos dedos dela no processo.
"Cuidado", ela alertou, determinada a ignorar a onda de calor em lugares não mencionáveis. "Se você ficar muito folgado serei obrigada a te dar um tapa por ser um canalha."
Ele deu risada. "Você sabia exatamente onde estava entrando quando deu seus lances em mim, sua alteza. Só um canalha tiraria a roupa em uma sala cheia de damas e se permitiria ser vendido ao lance mais alto."
"Verdade", ela concordou, voltando à sua própria voz. "Wes ainda está aqui?"
"Ele desceu. Agora ele vai procurar um ângulo artístico de baixo pra cima."
"Por um lado, estou feliz que ele esteja mantendo distância. Por outro lado: tínhamos que ter o fotógrafo criativo?"
"Eu sei. Ele está provavelmente tentando conseguir algum outro emprego. Aqui, experimenta isto." Ele estendeu um garfo com carne grelhada até sua boca.
"Ainda estamos fazendo isso, sério?"
"Vamos, abra a porta do hangar, lá vai o avião", ele a apressou, como se ela fosse uma criança de três anos e ele estivesse tentando forçá-la a comer cenouras. Ela deu risada antes de aceitar uma mordida.
Ele tirou um pouco da manteiga do canto de sua boca e ela prendeu a respiração. Não lhe escapou o fato de ele ter movido a cadeira mais perto. Provavelmente para que Wes nos enquadre com mais facilidade, ela pensou.
"Minha vez. Eu quero experimentar a salada de pera."
"Ele deve ter fotos suficientes a esta altura", ela protestou.
"Não, ele se atrapalhou com o flash da última vez, ele perdeu o momento. Peras?" ele disse esperançoso.
"Ah, pelo amor de Deus." Ela o alimentou; ele passou a mão grande ao redor do pulso dela enquanto ela o fazia, olhando profundamente dentro de seus olhos.
O contato visual durou um pouco demais para seu conforto; ela estava ciente de sua respiração acelerando. "Podemos comer como pessoas normais agora?" ela perguntou, tentando aliviar a tensão. A qual ela provavelmente estava apenas imaginando.
"Bem, acho que Wes gostaria se você comesse um desses aspargos muito lenta e sensualmente." Chloe lhe deu um olhar fulminante. "Ok, agora estou só te enchendo", ele admitiu.
Eles provaram um pouco de tudo, incluindo uma sobremesa que Oliver pediu apesar dos protestos dela. Para sua muita surpresa, eles terminaram a garrafa de vinho; Oliver e o sommelier mantiveram sua taça cheia durante a refeição, então ela perdeu a noção do quanto tinha bebido.
Na limusine, ela checou o Twitter novamente; claro que o intrépido Wes já tinha postado as fotos deles.
Oh, Deus. Ele tinha postado uma dúzia. Não que tenhamos dificultado as fotos a ele. Ela e Ollie pareciam de fato um casal num encontro. Um casal de verdade que não conseguia tirar os olhos e mãos um do outro.
Só por curiosidade, ela olhou os comentários, e ficou vermelha ao ler os comentários sugerindo que ela e Oliver provavelmente transariam quando chegassem ao próximo destino.
"O quê?" Oliver perguntou ao ver o rosto dela. Ela fechou a caixa de respostas e entregou o telefone a ele.
"Quente", ele declarou, olhando para a tela. "Parecemos um casal de verdade."
Ele devolveu o telefone a ela. Ela não tinha nenhuma resposta pra ele. O álcool deveria estar enfraquecendo sua sagacidade.
*-*-*-*
A próxima parada foi em um bar de gelo. "Um bar de gelo?" Chloe repetiu. Ela tinha lido sobre eles online mas nunca estivera em um.
"É uma experiência", Ollie disse, inclinando-se para sussurrar. "E veja pelo lado bom. É nossa última parada com Wes esta noite."
Ela estremeceu um pouco ao sentir o hálito dele em seu ouvido. "Graças a Deus." Graças a Deus eu posso fingir que é a temperatura ambiente me fazendo tremer.
Os clientes recebiam luvas e ponchos de tricô quando entravam. Como Aqua, a decoração era azul, mas o azul frio vinha de uma iluminação indireta através da água congelada em várias formas. As luzes pulsavam junto com a batida da música.
O longo bar era entalhado em um único bloco de gelo. Esculturas de gelo elaboradas surgiam do chão até o teto. Chloe apertou os lábios e soprou, como um experimento, e percebeu que podia ver sua respiração.
"Isso é muito... interessante, e não querendo ser uma chorona, mas quanto tempo precisamos ficar aqui?"
Oliver olhou pra ela preocupado. "Já está com frio?"
"Ainda não, mas acho que não vai demorar muito."
"Trinta minutos, talvez? O suficiente para Wes tirar mais algumas fotos. Aqui não é realmente o tipo de lugar pra ficar a noite toda, a não ser que você seja parte Esquimó, enfim. Neste meio tempo, experimente isto." Ele pegou dois copos com uma bebida clara de um garçom que passava.
"Vodca?"
"Vodca. Vai ajudar a te esquentar."
Ele tilintou o copo contra o dela e engoliu a dose. Só depois de o seguir foi que lhe ocorreu que não era muito inteligente misturar diferentes tipos de álcool. Especialmente quando já estava sentindo os efeitos do que tinha tomado antes.
"Frio?" Oliver perguntou a Chloe.
"Não muito por agora", ela começou, mas ele já estava passando um braço ao redor dela e a puxando mais perto. Para a câmera, é claro. Ela disse a si mesma que a onda de calor que sentiu era só a vodca. E foi provavelmente por isso que não recusou a segunda rodada.
*-*-*-*
A próxima parada era outro clube noturno super-exclusivo, onde novamente passaram na frente de uma longa fila. A pista de dança e o bar estavam cheios, a multidão movendo-se ao som da música. Ela ficou feliz que o status de Oliver tenha lhe rendido uma mesa um pouco mais quieta na área VIP.
"Água", ela pediu quando ele perguntou o que ela queria beber.
"Você é um pouco ruim de copo, Ruiva."
"Nunca disse que não era."
Enquanto ela relaxava contra o sofá de couro, Chloe percebeu outros clientes os observando - alguns disfarçando e outros nem tanto. Ela percebeu a mesma coisa nos outros lugares e assumiu que era culpa do fotógrafo. Mas mesmo nesta multidão de Pessoas Bonitas, estava atraindo atenção. A vida de uma celebridade, aparentemente.
Oliver se levantou e estendeu a mão pra ela. "Dança comigo, Christine." Quando ela hesitou, ele deu de ombros. "Temos que fazer isso parecer real, sabia?"
Ela segurou a mão dele, ele a conduziu até a pista de dança no meio da multidão. Inclinando-se, ele disse em seu ouvido. "Tenho certeza que Christine Swanson é muito correta pra realmente se soltar na pista de dança. Mas tudo que você tem que fazer é mover seus quadris - só um pouco."
Bem, bela maneira de me deixar embaraçada, Oliver. Não era como se ela fosse a dançarina mais confiante do mundo pra começar.
Parte do problema era que ela não estava realmente sentindo a música. Ela achava house music vazia e repetitiva. Independente disso, ela se encontrou seguindo os movimentos dele, balançando seus quadris - só um pouco - no ritmo da batida. Eles estavam apenas a alguns centímetros de distância, a pista de dança muito cheia pra permitir algum espaço entre eles.
"Sabia que você conseguiria", ele disse, seu olhar correndo pelo corpo dela e de volta para seu rosto. "Viu, não é tão ruim, é?"
Ela curvou os lábios em resposta. "Bem, eu não posso me comparar ao seu show anter..." ela começou, quando alguém trombou nela, fazendo-a bater contra Ollie.
"Whoa. Você está bem?" Ele usou os braços para equilibrá-la.
"Desculpe. Sim. Estou bem." Ela estava com as mãos no peito dele e lutando para continuar de pé.
"Oh, desculpe", disse alguém atrás dela, presumivelmente o cara que a empurrou.
Oliver olhou feio pra ele, então disse a ela. "Eu também sinto muito. Belo encontro, nem posso te proteger de cair na pista de dança."
"Que nada", ela respondeu. "Foi uma trombada, só isso. Acontece em pistas de danças lotadas."
Ele não a soltou ainda, e ela ainda estava pressionada contra ele. Não que parecesse haver espaço pra muito mais; a multidão ocupou o espaço que ela vagou.
Ela estava prestes a sugerir que voltassem para a mesa quando a música mudou, para uma batida mais lenta e sensual. Ele deslizou os braços ao redor dela, puxando-a mais firmemente contra ele.
"Agora sim", ele murmurou.
Ela discordava. Isso era ruim.
Muito, muito ruim.
Ele era grande e quente e sólido e musculoso, e tinha um cheiro maravilhoso. Ela passou as mãos tentativamente ao redor da cintura dele, incerta do que mais fazer. A multidão pressionada ao redor deles era implacável, não lhe dando espaço para se afastar, para recuperar o fôlego. Ela podia sentir o coração acelerar, o ritmo ultrapassando o da música.
Vamos, não seja este tipo de garota. Não seja aquelas mulheres do leilão, ou as obcecadas, que estão tão atraídas por ele que chegam a perder a cabeça. Você é amiga dele. E ele só está vivendo um personagem esta noite.
Ela não tinha certeza se o álcool consumido anteriormente estava ajudando ou prejudicando-a no momento. Por um lado, sem ele ela provavelmente estaria muito nervosa. Por outro, tinha lhe tirado um pouco da razão; ela podia sentir uma inibição da capacidade de tomar decisões inteligentes. Estava tirando cada centímetro de força de vontade que tinha pra não se perder nele e deslizar as mãos por dentro de sua camisa.
Uma eternidade depois, a música terminou e ele a conduziu de volta à mesa. Agora que ela não estava envolvida em seus braços, podia relaxar novamente, e ele a manteve entretida com suas críticas sobre a música, outros clientes e a decoração.
De alguma maneira, tinham terminado com mais coquetéis potentes na frente deles. E de alguma maneira, ela continuava tomando isso ao invés da água.
Eu estou um pooouco bêbada, ela pensou, e deu risadinhas internas.
Pelo menos ela não estava misturando tóxicos. Ela ficou perplexa quando uma morena parou atrás deles, inclinou-se e ofereceu compartilhar uma fileira - do que parecia ser cocaína, Chloe deduziu - no banheiro com qualquer um deles.
"Obrigado, mas não", Oliver disse.
Enquanto a garota se afastava, Chloe olhou pra ela. "Ela... estava nos oferecendo o que eu acho que ela estava nos oferecendo?" Quando ele lhe deu um pequeno sorriso sarcástico, ela balançou a cabeça incrédula. "É uma coisa das pessoas ricas? Porque isso nunca aconteceu comigo em Metrópolis, e Metrópolis não é exatamente uma cidade do interior."
"Não, provavelmente é uma coisa dos clubes de Vegas. Pronta pra ir embora?"
"Deus, sim."
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TRÊS
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"Você está meio que me assustando com toda essa história, só pra você saber. Não superestime minhas habilidades. Eu era uma nerd no colégio, lembre-se."
"Mas esta noite você é uma mulher glamourosa", ele disse. "E é muito menos excitante do que seu trabalho normal." Sua voz quebrou um pouco e ela deduziu que ele tinha entrado no elevador.
Um minuto ou mais depois, ele apertou a campainha. "Está aberta", ela respondeu.
"Mesmo num hotel como este, não é seguro deixar sua porta aberta desse jeito", ele a advertiu enquanto adentrava na suíte.
"Você estava a trinta segundos. Eu decidi arriscar."
Ele não a viu imediatamente, então deduziu que ela estava no banheiro, ou no quarto de vestir, ou no quarto, ainda se arrumando. Caminhando pela sala, ele percebeu as flores frescas, a garrafa de champanhe - brinde do hotel, segundo o cartão - e a coleção de jornais internacionais. "Parece que estão te tratando bem."
"Como uma rainha. Sem piadas. Mas enfim, com o perfil de Christine Swanson, não é nenhuma surpresa", a voz dela veio de um cômodo adjacente. Quarto, ele tinha certeza.
"Sabe, os óculos funcionaram bem hoje, mas mesmo em Vegas, não acho que você poderá usá-los novamente à noite."
"Bem, por sorte eu não estava planejando usá-los." Ela surgiu finalmente.
Wow.
Não que Chloe Sullivan não estivesse sempre bem, mas ela estava se superando nesta viagem.
Ela estava vestida dos pés à cabeça de preto novamente, mas desta vez uma saia de crochê e uma blusa estilo corpete. E agora ele viu pelo que ela havia substituído o óculos: um pequeno chapéu que cobria seus olhos com uma espécie de rede preta. O chapéu em si era de um violeta profundo, combinando com os laços de sua blusa, destacando a cor.
O efeito era chique, clássico e um pouco extravagante, tudo ao mesmo tempo. E não que ele não apreciasse uma mulher bem vestida, mas não achava que a roupa fosse a única explicação para a forte e repentina onda de excitação que sentiu, como um soco no estômago.
"Bela roupa, Ruiva", ele disse. "Aliás, doeria ter me avisado antes do leilão sobre o cabelo, assim eu saberia para onde olhar?"
"Foi uma decisão de última hora", ela disse, fechando o bracelete. "Eu estava sentada no corredor. Eu sabia que você me encontraria." Ela virou a cabeça para lhe mostrar seu perfil. "Então, como eu estou, ruiva?"
A pergunta o fez rir. "Eu gosto. Por uma noite, pelo menos. Eu sentiria falta do loiro se fosse uma decisão prolongada, no entanto."
"Sem chance de isso acontecer", ela disse. "A ideia é me diferenciar visualmente de Chloe Sullivan." Ela se olhou no espelho novamente. "O que acha? Colar ou não?"
Ele deu uma olhada na substancial quantidade de pele e colo à mostra, e quase não conseguiu aguentar a ideia de manchar aquela perfeição. "Sem colar. Você não precisa."
Mas talvez um suéter de gola alta fosse uma boa ideia. Assim eu não teria ideias estúpidas esta noite.
Ela pegou a mesma bolsa que carregara mais cedo. "Pronto?"
"A pergunta é se Vegas está pronta", ele disse, abrindo a porta pra ela.
*-*-*-*
Ele a observou na limusine, com diversão. Ela estava claramente morrendo para apertar os botões e mexer no mini-bar, mas Christine estaria acostumada com esse tipo de coisas. "Quer que eu te prepare uma bebida?"
"Não estamos indo tomar um coquetel?" Ao aceno de cabeça dele, ela disse, sem nenhum pingo de arrependimento. "Então não." Recostando-se contra o assento, ela perguntou. "Então, me fale sobre essa coisa de tuitar ao vivo? Eu não prestei atenção ao que disseram mais cedo."
"Ah sim", ele disse, resignado. "Uma pessoa da mídia social vai relatar o evento no Twitter. Haverá um fotógrafo nas primeiras paradas que mandará as fotos pra ela postar; depois disso eles pediram pra gente postar algumas coisas breves e ela vai tuitar isso também. Com sorte não será muito intrusivo."
"Falando em mídia social intrusiva, acho que não houve sinal das suas fãs número um no leilão?"
Ele olhou pra ela. "O pessoal do Levinson não falou com você?"
Ela balançou a cabeça negativamente. "Eu os vi antes do leilão - ou um casal que eu deduzi serem dele, enfim - mas depois eu estava ocupada finalizando o pagamento e então eu saí e te mandei aquela mensagem. Por quê?"
"Mark distribuiu informações - fotos, carros e placas, tudo - para a segurança do hotel e do resort onde aconteceu o leilão. E você sabe por experiência como é boa a segurança de um cassino."
Ela sabia. Mais de uma vez teve que invadir sistemas de cassinos, procurando por pistas apenas para descobrir que a segurança era mais fechada que a do Pentágono.
"Aparentemente nos últimos dois dias elas vinham atormentando alguns dos responsáveis pelo leilão no Facebook e em outros lugares. Mulheres que elas achavam que dariam lances por mim. Ontem elas começaram a fazer ameaças menos veladas, então assim que cruzaram a fronteira Mark ligou para algum de seus contatos e envolveu os Federais, que conseguiram um mandado de busca para o carro que elas usavam."
Ele ficou em silêncio. Depois de um momento, Chloe questionou. "E?"
Ele suspirou. "E eles encontraram alguns itens perturbadores." Ao olhar impaciente que ela lhe deu, ele continou. "Corda, algemas, fita. E em suas bolsas estavam carregando tasers e Rohypnol, uma das drogas do 'boa-noite-Cinderela'."
Chloe abriu a boca. "Oliver", ela disse, horrorizada.
"Eu sei. Eu fiquei bem assustado quando fiquei sabendo. Ainda estou", ele confessou. "Mas elas não chegarão nem perto de mim nesta viagem - ou de você, só pra deixar claro; até onde sei elas ainda estão sob custódia policial. Estão entrando em contato com o advogado delas pra fazer um acordo que inclui nenhum contato comigo virtual ou pessoalmente, e terapia, em troca de redução ou suspensão das acusações. E claro, Levinson continuará as monitorando independente disso. Então, tudo bem no final, eu acho."
"Eu também vou rastreá-las de agora em diante", Chloe disse com firmeza. Quando Oliver abriu a boca, ela ergueu uma mão para impedi-lo. "Eu sei, aplicação da lei, Levinson, isto é ótimo. Eu serei apenas mais uma camada de segurança. Quando estamos lidando com pessoas assim que não sabem a diferença entre realidade e fantasia, todo cuidado é pouco. Isto não é negociável, Oliver. Eu vou fazer isso."
"Eu não estou discutindo", ele disse. "Daqui a um ano pode ser desnecessário. Agora, não vou mentir, faz eu me sentir mais seguro."
"Mais uma razão pra eu estar fazendo isso sob uma identidade falsa", ela observou. "No caso de elas virem atrás de mim, quer dizer. Por eu ter ganho o leilão."
"Se elas vierem atrás de você, ou parecer que estão pensando em você, a coisa vai ficar feia", ele disse secamente. "Eu absolutamente não vou aceitar isso."
Ela sorriu ao instinto protetor dele. "Com você, eu e o time de Mark, não estou preocupada."
*-*-*-*
A primeira parada foi para um coquetel num bar chic chamado Aqua, localizado na cobertura do hotel mais exclusivo de Vegas. Eles passaram na frente da longa fila de pessoas esperando pra entrar e foram conduzidos até a sessão VIP. Chloe mal teve tempo de ver o cardápio antes de um garçom maravilhoso aparecer sorrindo para pegar seus pedidos. Oliver declinou a oferta de uma garrafa, explicando que estavam a caminho do jantar, então se virou para Chloe. Ela deu de ombros e pediu um dos coquetéis que eram especialidade da casa. "Traga dois", Oliver confirmou. O garçom lhes deu um sorriso brilhante e desapareceu.
A decoração consistia de mobiliário branco e muito neon azul e verde. Todos os nomes de bebidas tinham a ver com a palavra água. "AC adoraria este lugar", ela disse.
Oliver observou a multidão bem vestida e atraente. "Talvez. Se ele pudesse tomar uma cerveja."
O fotógrafo chegou ao mesmo tempo que as bebidas. Ele se apresentou como Wes, explicou que ficaria com eles nos primeiros destinos. "Eu vou tirar algumas fotos de perto no começo, então eu vou pegar só algumas instantâneas sem muito capricho. Vocês esquecerão que eu estou aqui, prometo."
"Difícil", Chloe murmurou enquanto ele se afastava para um canto. Ele tinha acabado de começar e ela já se sentia estranha. "Como você lida com isso o tempo todo?"
"Eu me tornei menos paciente com isso nos últimos dois anos mais ou menos", Oliver admitiu. "Eu uso pra expor minha identidade civil porque ajuda a acobertar minhas atividades extracurriculares, mas eu saio cada vez menos ultimamente, e os paparazzi são uma das razões." Ele olhou para as bebidas, que eram compridas, e com camadas multicoloridas de líquido. "Enfim. Um brinde ao nosso primeiro encontro."
Ela sorriu, erguendo o copo para tinir contra o dele. À esquerda, a câmera de Wes brilhou.
A bebida estava de fato deliciosa, o álcool mascarado por alguns sucos de fruta. "Vamos encontrar algum dos outros solteirões e seus encontros esta noite?"
Oliver balançou a cabeça. "Não, eles coreografaram as coisas cuidadosamente para evitar isso. Querem que as companhias se sintam especiais. só quem é de fora realiza o encontro na mesma noite do leilão, e pedem pra gente um itinerário bem antes pra poder reajustar o que for necessário. As pessoas que vivem aqui, ou pelo menos por perto, fazem o encontro daqui a uma semana ou duas."
Ela assentiu. "Ok. Então, me conte quem são os outros VIPS que estão aqui." Ela podia dizer que havia pelo menos alguns semi-famosos pelo jeito que as pessoas do bar os olhavam, mas ela não reconheceu ninguém.
Oliver saciou sua curiosidade. "Os dois caras altos logo ali com as garotas caindo em cima deles? Jogadores profissionais de basquete - Sacramento Knights. O cara mais velho de terno é um restaurador de Nova Orleans. A mulher perto da janela que fica olhando o telefone é uma socialite de roupas de banho de Miami."
"Algum deles é seu amigo?"
"Não", ele disse, num tom enfático que a fez rir.
Ele continuou a lhe contar sobre as pessoas ao redor enquanto ela tomava sua bebida. Sempre alerta da presença de Wes os rodeando, embora ele estivesse tentando não ser intrusivo, ela manteve o queixo abaixado para que seus olhos permanecessem escondidos pelo véu do chapéu.
Algumas pessoas pararam pra cumprimentá-los, todos do mundo dos negócios e Oliver a apresentou como sua companhia. Depois de um tempo o jogador de basquete também apareceu pra dizer olá, e foi extremamente gentil, convidando os dois para irem ao jogo enquanto estivessem na cidade.
Finalmente Oliver olhou para o relógio. "Temos reservas para jantar às oito e meia. Vamos indo."
Na limusine, ela checou as atualizações no Twitter. E obviamente, havia algumas fotos dela e Oliver postadas. Ela ficou aliviada ao ver que tinha feito um bom trabalho usando os ângulos da câmera para esconder o rosto.
"Deixe eu ver", Oliver disse. Ela lhe entregou o telefone sem comentar. "Ficamos bem juntos", ele concluiu, examinando as fotos.
"Talvez você precise sair com mais ruivas, então", ela declarou, cruzando as pernas. Ela não viu o olhar de lado que ele lhe deu.
*-*-*-*
O destino deles para jantar era na churrascaria de um chef bem conhecido. O interior havia sido construído ao redor de uma torre de vinhos que ia do solo ao teto do restaurante de três andares.
A mesa deles, obviamente, era uma especial, no andar superior, na metade da torre e de frente pra ela.
"Não querendo ser mal agradecida - eu sei que este é um restaurante legal, e é uma boa mesa - mas não tenho certeza se entendo o conceito de onde estamos sentados. O que as pessoas fazem, sentam aqui e observam o vinho gelar?" Pessoas ricas podiam ser estranhas, mas não eram tão difíceis assim de se entreter.
"Apenas espere."
Um minuto ou dois depois de serem servidos com água e os cardápios, um movimento repentino chamou a atenção dela. Ela ergueu a cabeça para ver um jovem mulher em um macacão preto passar por eles numa linha dentro da torre, pegar uma garrafa de vinho acima deles, lentamente dar um salto no ar, sorrir para os dois e então descer da torre.
"O que..."
"São chamadas anjos dos vinhos. Elas pegam cada garrafa de vinho que é pedida direto da torre. E fazem um pequeno show enquanto o fazem, como você acabou de ver."
Ela balançou a cabeça incrédula. "Só em Vegas. Embora eu ache que se Dinah alguma vez precisar de um novo emprego, terei uma sugestão pra ela."
Ele deu risada. "Espere até ver a lista de vinhos. Você vai amar."
"Você pode estar me confundindo com meu alter-ego", ela disse, sem muita apreensão. "Eu não sou uma especialista em vinhos, lembra?"
"Eu sei. Mas acredite, você vai amar."
Ela não entendeu o que ele quis dizer até o sommelier chegar e lhe entregar um computador tablet. "Gostaria de pedir o vinho?"
Rapidamente ele mostrou como navegar no menu. "Isso é muito legal", ela arfou, esquecendo de sua persona por um momento.
Ele sorriu e os deixou. Ela olhou para Oliver, que sorria pra ela. "Disse que você ia amar."
Ela não conseguiu deixar de brincar com o sistema de busca. "Tem uma garrafa de dezoito mil dólares nesta lista."
Ele olhou por sobre o ombro dela. "O que... oh, o Lafite Pauillac 1982. Sabe, eu gosto de você, e eu quero te impressionar esta noite, Srta. Swanson, mas não tanto assim, eu suponho."
"Então o que acontece quando você pede este? Acho que a anjo do vinho não faz muitas cambalhotas quando pega uma garrafa dessas."
"Por dezoito mil dólares, acho que um coro de anjos desce dos céus e canta enquanto a garrafa é retirada."
"Eu não tenho o paladar mais apurado do mundo pra isso. Por favor, eu imploro, não peça nada tão extraordinário que se torne um desperdício comigo", ela pediu.
"Tem mais de duzentos vinhos neste lista. Tenho certeza que podemos encontrar uma boa escolha. Confie em mim."
Eles decidiram pedir pequenas porções pra dividir ao invés de uma entrada. Oliver pediu um Châteauneuf-du-Pape pra tomar com a comida.
Pouco depois da comida começar a chegar, Oliver disse, "Não olhe agora, mas adivinhe quem acabou de chegar."
Chloe arregalou os olhos por trás do véu. "Quem? Um dos outros solteirões?"
"Não. Nosso colega fotógrafo, Wes."
Ela tentou uma olhada casual ao redor. "Onde? Não o vejo."
"Ele está tentando uma foto sutil e criativa através da torre de vinhos. Ele está parado do outro lado."
"Ah", ela disse, finalmente o vendo. "Ele é bem sorrateiro, esse Wes."
"Acho que deveríamos dar a ele algo interessante pra fotografar, não acha?"
"O que você...?" Ela começou quando ele se inclinou pra frente, passando um braço por trás da cadeira dela, entrando em seu espaço pessoal, e levou um garfo com salmão aos seus lábios. "Oliver." Ela sorria, mas o tom de sua voz era de repreensão.
"É pela caridade, Srta. Swanson. Pense nas crianças."
"As crianças já têm seu dinheiro", ela o relembrou antes de ceder e aceitar a comida do garfo dele.
"As fotos postadas este ano ajudam a conseguir mais participantes no ano que vem."
Ela terminou de mastigar e engoliu. "Sabe, se eu realmente fosse Christine, estaria bem irritada por você estar planejando o encontro do ano que vem enquanto ainda está no deste ano."
"Bem observado. Agora você me serve alguma coisa. Ele está se mexendo ao redor da coluna."
"Sério?"
"Sério."
Ela pegou o próprio garfo, mas ele a parou. "Com seus dedos." Ela lhe deu um olhar incrédulo. "Vamos, Christine. Não quer fazer seu dinheiro valer? Quarenta e oito mil dólares", ele acrescentou presunçoso.
"Você vai ser absolutamente insuportável sobre isso o ano que vem, não vai?"
"É possível", ele concordou. "Estou ficando com fome, Christine."
Ela começou a dar risada ao absurdo da situação. "Ok, agora eu vou encher sua boca pra você parar de falar." Ela levou um pedaço de alcachofra aos lábios dele e ele comeu, conseguindo lamber alguns dos dedos dela no processo.
"Cuidado", ela alertou, determinada a ignorar a onda de calor em lugares não mencionáveis. "Se você ficar muito folgado serei obrigada a te dar um tapa por ser um canalha."
Ele deu risada. "Você sabia exatamente onde estava entrando quando deu seus lances em mim, sua alteza. Só um canalha tiraria a roupa em uma sala cheia de damas e se permitiria ser vendido ao lance mais alto."
"Verdade", ela concordou, voltando à sua própria voz. "Wes ainda está aqui?"
"Ele desceu. Agora ele vai procurar um ângulo artístico de baixo pra cima."
"Por um lado, estou feliz que ele esteja mantendo distância. Por outro lado: tínhamos que ter o fotógrafo criativo?"
"Eu sei. Ele está provavelmente tentando conseguir algum outro emprego. Aqui, experimenta isto." Ele estendeu um garfo com carne grelhada até sua boca.
"Ainda estamos fazendo isso, sério?"
"Vamos, abra a porta do hangar, lá vai o avião", ele a apressou, como se ela fosse uma criança de três anos e ele estivesse tentando forçá-la a comer cenouras. Ela deu risada antes de aceitar uma mordida.
Ele tirou um pouco da manteiga do canto de sua boca e ela prendeu a respiração. Não lhe escapou o fato de ele ter movido a cadeira mais perto. Provavelmente para que Wes nos enquadre com mais facilidade, ela pensou.
"Minha vez. Eu quero experimentar a salada de pera."
"Ele deve ter fotos suficientes a esta altura", ela protestou.
"Não, ele se atrapalhou com o flash da última vez, ele perdeu o momento. Peras?" ele disse esperançoso.
"Ah, pelo amor de Deus." Ela o alimentou; ele passou a mão grande ao redor do pulso dela enquanto ela o fazia, olhando profundamente dentro de seus olhos.
O contato visual durou um pouco demais para seu conforto; ela estava ciente de sua respiração acelerando. "Podemos comer como pessoas normais agora?" ela perguntou, tentando aliviar a tensão. A qual ela provavelmente estava apenas imaginando.
"Bem, acho que Wes gostaria se você comesse um desses aspargos muito lenta e sensualmente." Chloe lhe deu um olhar fulminante. "Ok, agora estou só te enchendo", ele admitiu.
Eles provaram um pouco de tudo, incluindo uma sobremesa que Oliver pediu apesar dos protestos dela. Para sua muita surpresa, eles terminaram a garrafa de vinho; Oliver e o sommelier mantiveram sua taça cheia durante a refeição, então ela perdeu a noção do quanto tinha bebido.
Na limusine, ela checou o Twitter novamente; claro que o intrépido Wes já tinha postado as fotos deles.
Oh, Deus. Ele tinha postado uma dúzia. Não que tenhamos dificultado as fotos a ele. Ela e Ollie pareciam de fato um casal num encontro. Um casal de verdade que não conseguia tirar os olhos e mãos um do outro.
Só por curiosidade, ela olhou os comentários, e ficou vermelha ao ler os comentários sugerindo que ela e Oliver provavelmente transariam quando chegassem ao próximo destino.
"O quê?" Oliver perguntou ao ver o rosto dela. Ela fechou a caixa de respostas e entregou o telefone a ele.
"Quente", ele declarou, olhando para a tela. "Parecemos um casal de verdade."
Ele devolveu o telefone a ela. Ela não tinha nenhuma resposta pra ele. O álcool deveria estar enfraquecendo sua sagacidade.
*-*-*-*
A próxima parada foi em um bar de gelo. "Um bar de gelo?" Chloe repetiu. Ela tinha lido sobre eles online mas nunca estivera em um.
"É uma experiência", Ollie disse, inclinando-se para sussurrar. "E veja pelo lado bom. É nossa última parada com Wes esta noite."
Ela estremeceu um pouco ao sentir o hálito dele em seu ouvido. "Graças a Deus." Graças a Deus eu posso fingir que é a temperatura ambiente me fazendo tremer.
Os clientes recebiam luvas e ponchos de tricô quando entravam. Como Aqua, a decoração era azul, mas o azul frio vinha de uma iluminação indireta através da água congelada em várias formas. As luzes pulsavam junto com a batida da música.
O longo bar era entalhado em um único bloco de gelo. Esculturas de gelo elaboradas surgiam do chão até o teto. Chloe apertou os lábios e soprou, como um experimento, e percebeu que podia ver sua respiração.
"Isso é muito... interessante, e não querendo ser uma chorona, mas quanto tempo precisamos ficar aqui?"
Oliver olhou pra ela preocupado. "Já está com frio?"
"Ainda não, mas acho que não vai demorar muito."
"Trinta minutos, talvez? O suficiente para Wes tirar mais algumas fotos. Aqui não é realmente o tipo de lugar pra ficar a noite toda, a não ser que você seja parte Esquimó, enfim. Neste meio tempo, experimente isto." Ele pegou dois copos com uma bebida clara de um garçom que passava.
"Vodca?"
"Vodca. Vai ajudar a te esquentar."
Ele tilintou o copo contra o dela e engoliu a dose. Só depois de o seguir foi que lhe ocorreu que não era muito inteligente misturar diferentes tipos de álcool. Especialmente quando já estava sentindo os efeitos do que tinha tomado antes.
"Frio?" Oliver perguntou a Chloe.
"Não muito por agora", ela começou, mas ele já estava passando um braço ao redor dela e a puxando mais perto. Para a câmera, é claro. Ela disse a si mesma que a onda de calor que sentiu era só a vodca. E foi provavelmente por isso que não recusou a segunda rodada.
*-*-*-*
A próxima parada era outro clube noturno super-exclusivo, onde novamente passaram na frente de uma longa fila. A pista de dança e o bar estavam cheios, a multidão movendo-se ao som da música. Ela ficou feliz que o status de Oliver tenha lhe rendido uma mesa um pouco mais quieta na área VIP.
"Água", ela pediu quando ele perguntou o que ela queria beber.
"Você é um pouco ruim de copo, Ruiva."
"Nunca disse que não era."
Enquanto ela relaxava contra o sofá de couro, Chloe percebeu outros clientes os observando - alguns disfarçando e outros nem tanto. Ela percebeu a mesma coisa nos outros lugares e assumiu que era culpa do fotógrafo. Mas mesmo nesta multidão de Pessoas Bonitas, estava atraindo atenção. A vida de uma celebridade, aparentemente.
Oliver se levantou e estendeu a mão pra ela. "Dança comigo, Christine." Quando ela hesitou, ele deu de ombros. "Temos que fazer isso parecer real, sabia?"
Ela segurou a mão dele, ele a conduziu até a pista de dança no meio da multidão. Inclinando-se, ele disse em seu ouvido. "Tenho certeza que Christine Swanson é muito correta pra realmente se soltar na pista de dança. Mas tudo que você tem que fazer é mover seus quadris - só um pouco."
Bem, bela maneira de me deixar embaraçada, Oliver. Não era como se ela fosse a dançarina mais confiante do mundo pra começar.
Parte do problema era que ela não estava realmente sentindo a música. Ela achava house music vazia e repetitiva. Independente disso, ela se encontrou seguindo os movimentos dele, balançando seus quadris - só um pouco - no ritmo da batida. Eles estavam apenas a alguns centímetros de distância, a pista de dança muito cheia pra permitir algum espaço entre eles.
"Sabia que você conseguiria", ele disse, seu olhar correndo pelo corpo dela e de volta para seu rosto. "Viu, não é tão ruim, é?"
Ela curvou os lábios em resposta. "Bem, eu não posso me comparar ao seu show anter..." ela começou, quando alguém trombou nela, fazendo-a bater contra Ollie.
"Whoa. Você está bem?" Ele usou os braços para equilibrá-la.
"Desculpe. Sim. Estou bem." Ela estava com as mãos no peito dele e lutando para continuar de pé.
"Oh, desculpe", disse alguém atrás dela, presumivelmente o cara que a empurrou.
Oliver olhou feio pra ele, então disse a ela. "Eu também sinto muito. Belo encontro, nem posso te proteger de cair na pista de dança."
"Que nada", ela respondeu. "Foi uma trombada, só isso. Acontece em pistas de danças lotadas."
Ele não a soltou ainda, e ela ainda estava pressionada contra ele. Não que parecesse haver espaço pra muito mais; a multidão ocupou o espaço que ela vagou.
Ela estava prestes a sugerir que voltassem para a mesa quando a música mudou, para uma batida mais lenta e sensual. Ele deslizou os braços ao redor dela, puxando-a mais firmemente contra ele.
"Agora sim", ele murmurou.
Ela discordava. Isso era ruim.
Muito, muito ruim.
Ele era grande e quente e sólido e musculoso, e tinha um cheiro maravilhoso. Ela passou as mãos tentativamente ao redor da cintura dele, incerta do que mais fazer. A multidão pressionada ao redor deles era implacável, não lhe dando espaço para se afastar, para recuperar o fôlego. Ela podia sentir o coração acelerar, o ritmo ultrapassando o da música.
Vamos, não seja este tipo de garota. Não seja aquelas mulheres do leilão, ou as obcecadas, que estão tão atraídas por ele que chegam a perder a cabeça. Você é amiga dele. E ele só está vivendo um personagem esta noite.
Ela não tinha certeza se o álcool consumido anteriormente estava ajudando ou prejudicando-a no momento. Por um lado, sem ele ela provavelmente estaria muito nervosa. Por outro, tinha lhe tirado um pouco da razão; ela podia sentir uma inibição da capacidade de tomar decisões inteligentes. Estava tirando cada centímetro de força de vontade que tinha pra não se perder nele e deslizar as mãos por dentro de sua camisa.
Uma eternidade depois, a música terminou e ele a conduziu de volta à mesa. Agora que ela não estava envolvida em seus braços, podia relaxar novamente, e ele a manteve entretida com suas críticas sobre a música, outros clientes e a decoração.
De alguma maneira, tinham terminado com mais coquetéis potentes na frente deles. E de alguma maneira, ela continuava tomando isso ao invés da água.
Eu estou um pooouco bêbada, ela pensou, e deu risadinhas internas.
Pelo menos ela não estava misturando tóxicos. Ela ficou perplexa quando uma morena parou atrás deles, inclinou-se e ofereceu compartilhar uma fileira - do que parecia ser cocaína, Chloe deduziu - no banheiro com qualquer um deles.
"Obrigado, mas não", Oliver disse.
Enquanto a garota se afastava, Chloe olhou pra ela. "Ela... estava nos oferecendo o que eu acho que ela estava nos oferecendo?" Quando ele lhe deu um pequeno sorriso sarcástico, ela balançou a cabeça incrédula. "É uma coisa das pessoas ricas? Porque isso nunca aconteceu comigo em Metrópolis, e Metrópolis não é exatamente uma cidade do interior."
"Não, provavelmente é uma coisa dos clubes de Vegas. Pronta pra ir embora?"
"Deus, sim."
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TRÊS
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ja li essa a coisa esquentar muito no proximo capitulo , calor.
ResponderExcluir:D Se abana aí, Michelle. Obrigada por acompanhar nossa tradução! :D
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOliver sendo esperto ajudando o fotógrafo criativo rs
ResponderExcluirE Chloe ruiva foi uma surpresa!
Pois é, também fiquei surpresa pq no capítulo anterior não fala nada do cabelo, até achei que tivesse entendido errado quando traduzi... Sim, Oliver espertinho! :D
ExcluirNão consigo imaginar a Chloe ruiva! rs... e o Oliver não tem jeito mesmo... sinto que ele está adorando a situação, hein, não está nem pouco incomodado em atuar!! =D
ResponderExcluirFicando cada vez melhor!
GIL
Sim, tb não consigo imaginar... e o Oliver, incorrigível! Lógico que ia tirar umas casquinhas... :D
ExcluirCá entre nós, tremenda chatice esse fotógrafo, hein?????
ResponderExcluirAi, esse capítulo é muito divertido... Mas quero ver a coisa esquentar!!!!!
Pois é, também achei que ele ficou tempo demais, atrasando os momentos hot... Sim, prestes a esquentar, Ciça... Obrigada por acompanhar a tradução... :D
Excluirvamos acompanhar gente, porque o bicho vai pegar, Sofia nem sempre me manifesto, mas entro todo dia, adoooooro. Smalville 9 ta passando SBT sexta de madrugada.
ResponderExcluirSim, o bicho vai pegar... rs... Michelle, nós do blog ficamos muito felizes em saber que está sempre por aqui. Sim, está... na minha opinião a melhor temporada de todas!!!!!
ExcluirEita que está ficando cada vez melhor.
ResponderExcluirSe está, Karina... Aguarde e confie! :D
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