Resumo:
Intrépida repórter para o Planeta Diário, Chloe Sullivan, tem seu
coração roubado por um herói mascarado, o Arqueiro Verde, mas ela ficará
satisfeita em não saber sua verdadeira identidade?
Autora: the_bluesuedeClassificação: NC-17
Linha de tempo: Sexta temporada
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É 4:03 e eu não consigo dormir
Sem você perto de mim
Eu me viro a noite toda.
Se eu afundar esta noite,
Traga-me de volta à vida.
Divida seu ar comigo
A única coisa na qual eu ainda acredito
É em você, se ao menos você soubesse.
If You Only Knew
Shinedown
Oliver estava nas nuvens. Ele tinha acabado de sair de uma reunião de diretoria em que tinha, sozinho, conseguido convencer todo os membros grande erro que tinham cometido há alguns dias em cortar força trabalhista em seus setores.
Assim que chegou de Gotham, Oliver imergiu completamente em seu trabalho até encontrar um jeito de provar que ao dispensar pessoas, a longo prazo, eles estariam apenas perdendo dinheiro e dando a empresa uma má reputação de instabilidade e frieza. Era obviamente muito tarde para voltar atrás em sua decisão, infelizmente, mas ele vinha trabalhando numa proposta que os permitiria abrir algumas novas indústrias, criando duas vezes o número de vagas de emprego que tinham reduzido. Não aconteceria nem tão cedo, já que tinham que encontrar um jeito de fazer isso, mas quando um dos membros mais radicais do conselho - que tinha originalmente sugerido o corte - tentou convencer outros contra a proposta, Oliver se irritou. Ele praticamente gritou para sua assistente trazer os arquivos que ele tinha deixado com ela, e acordou os que estavam quase dormindo quando jogou os fatos contra eles. Ele teve a impressão que acabou sendo um choque para a maioria que ele não só se preocupasse com a Queen Industries, mas que de fato entendesse como ela funcionava.
O momento de glória foi quando Alex Worth se aproximou depois e o elogiou. Worth era o único membro remanescente do conselho que conviveu com o pai de Oliver quando este estava no comando. E ele disse a Oliver que seu pai ficaria impressionado, e que ele estava também. Considerando que Worth tinha várias vezes erguido sobrancelhas céticas a Oliver por causa de seu comportamento na vida pessoal, significava muito finalmente ter sua aprovação.
Afrouxando a gravata, ele deixou o escritório, preparando-se para ir embora. "Marlene, tire o resto do dia de folga. Qualquer ligação pode ir direto para a secretária eletrônica. Eu estou indo embora."
Marlene, sua assistente, olhou de seu computador em surpresa. "Tem - tem certeza?" ela perguntou.
Ele deu risada. "Tenho. Você merece. E almoce por conta da empresa."
Ela brilhou. "Sim, senhor, Sr. Queen."
Ele vestiu o casaco, um riso de determinação no rosto. "Tudo certo. Agora, se me dá licença, tem uma mulher que preciso conquistar."
Ela ergueu uma sobrancelha em diversão enquanto o observava deixar o escritório, perguntando-se que mulher de fato precisava que ele se incomodasse em conquistar. Ela tinha quase certeza que a maioria delas se jogava no caminho dele.
Oliver pegou o telefone. Quando foi ver Chloe na noite anterior, não tinha exatamente planejado transar com ela de novo. Se fosse honesto, ele percebeu que era inevitável, mas também não queria continuar arrastando Chloe a um relacionamento inegavelmente complicado com o Arqueiro Verde.
Era hora do primeiro passo. Oliver Queen ia ganhar Chloe Sullivan nem que fosse a última coisa que fizesse. Inebriado pelo inesperado sucesso de sua reunião, ele tinha toda confiança que pudesse precisar para conquistá-la. Afinal, ele tinha uma vantagem: ele sabia tudo que o Arqueiro Verde sabia.
__________
Chloe entrou em seu apartamento, começo da tarde, luz do sol iluminando toda a sala. Tinha acabado de voltar do almoço com Lois e Laura Meyers e embora Laura não tivesse revelado tudo, ainda, ela lhes deu uma boa quantidade de informações, e prometeu mandar a Chloe ainda mais no decorrer da semana.
Depois de trabalhar no caso do prefeito por tanto tempo, ela não conseguia acreditar que finalmente tinha uma novidade. Ela podia praticamente beijar Lois por conseguir esse almoço. Juntas, iam derrubar o prefeito Prinn e então talvez Metrópolis pudesse finalmente ter alguém decente no comando.
Enquanto isso, ela estava secretamente brilhando diante da possibilidade de ver o Arqueiro Verde novamente naquela noite. Durante todo o dia sua mente continuou voltando a ele, revivendo a noite anterior, antecipando o que estava por vir. Ela fechou os olhos, estremecendo. Quem quer que ele seja, com certeza sabe o que está fazendo.
De repente sua expressão mudou aos próprios pensamentos. Ela suspirou. Quem quer que ele seja, ela pensou de novo, um pouco mais entristecida. Ela nunca esperou que a amizade deles tomasse esse rumo, e se fosse honesta, bem, podia ver claramente. Ela estava se apaixonando por ele. Lentamente, mas estava.
Ela massageou a têmpora levemente, atravessando a cozinha pra se servir de um pouco de café. Você não pode fazer isso consigo mesma, ela pensou. Deixe as coisas serem o que são. Nada mais. Ele não vai te contar quem ele é. Ok. Então aproveite o sexo e não espere nada mais. Será como... amigos com benefícios ou algo assim. Sem laços. Vocês estarão um perto do outro quando precisarem, e é só isso que vai ser. Eventualmente...
Mas ela não conseguiu terminar o pensamento. Ela não sabia o que aconteceria eventualmente. Ele ficaria cansado dela? Se apaixonaria por outra pessoa? Alguém pra quem ele estivesse disposto a revelar sua identidade? Ou talvez seu alter-ego fosse quem encontrasse alguém, e pra ser justo com ela, o Arqueiro Verde teria que cortar os laços com sua Sidekick. Afinal, seria o certo.
...ou, uma horrível voz em sua mente falou. Talvez já exista alguém. Ele provavelmente tem uma namorada ou uma noiva ou até mesmo uma esposa. E é por isso que ele não pode te contar quem ele é.
Ela gemeu frustrada. Então parou, de repente ciente de si mesma. Como seu humor brilhante mudou tão rapidamente? Ela precisava parar de pensar demais. Ficaria miserável assim.
Ela ouviu o telefone tocando e sorriu, instantaneamente antecipando uma mensagem do homem em questão. E enquanto o procurava em sua bolsa, ela percebeu que não era uma mensagem e sim provavelmente Lois tentando falando com ela. Ela finalmente o encontrou e franziu a testa quando viu que a ligação vinha de um número privado. Sobrancelha erguida, ela respondeu.
"Alô?"
"Chloe Sullivan?" perguntou uma voz masculina.
Chloe parou surpresa, sua mão a meio caminho da cafeteira. Sua voz repleta de suspeita desta vez. "Sim?"
"É Oliver Queen."
Desta vez ela congelou completamente, finalmente ligando a voz a pessoa. Depois de uma longa pausa, ela finalmente colocou a mão no quadril, exigindo dele. "Você é masoquista ou algo assim?"
Depois de um breve momento de silêncio surpreso, ela o ouviu gargalhar.
"Estou falando sério. O que no mundo você quer?" ela perguntou.
Ele continuou rindo e ela foi ficando irritada. "Desculpe", ele disse, parando de rir. "Eu só... eu fiquei com a sensação que seu cumprimento seria algo fora do comum. E estou feliz que não tenha me desapontado."
Ela revirou os olhos, finalmente pegando a cafeteira e servindo-se. "Eu fico tão feliz em ter te divertido", ela disse, a voz pesada com sarcasmo. "Como você conseguiu meu número, afinal?"
"Ah ah ah. Eu nunca revelo meus truques."
"Aham. Certo, tanto faz. Por que você não me diz o que quer? Eu imagino que seja algo a ver com o Planeta?" ela perguntou, deduzindo que ele queria falar com uma repórter por alguma razão.
"O Planeta?!"
"Sim. Você está tentando me dar uma história ou algo assim?" ela perguntou.
Ele parou de novo, desta vez sem achar nenhuma graça. "Uau. Você realmente tem uma péssima opinião sobre mim, não é?"
Ela ficou vermelha, automaticamente sentindo-se culpada por ofendê-lo novamente - isso parecia estar acontecendo muito em sua vida. "Bem, se você me disser logo porque está me ligando, então eu posso parar de tentar adivinhar o que pode estar passando na sua mente agora."
"Certo, certo", ele riu. "Eu estava pensando se conseguiria te convencer a se encontrar comigo algum dia desta semana."
Ela franziu a testa. "Por quê?"
"Por causa do vestido que você estava usando no último fim de semana."
"Como é?"
"Bem, eu não consigo esquecer o quão linda você estava naquele vestido verde. Eu queria ver se era só o vestido ou se você fica linda daquele jeito em qualquer coisa."
Ela gelou de novo, registrando as palavras. Assim que isso aconteceu, ela não pôde deixar de revirar os olhos. "Meu Deus, você realmente é masoquista, não é?"
"Possivelmente."
"E você é bem direto, sabia?"
"Só quando é verdade", ele disse animado, e ela podia dizer que ele não tinha perdido a pose. "Vamos Srta. Sullivan, admita que está secretamente curiosa sobre como seria sair comigo."
"Acho que estou abertamente curiosa sobre porque você realmente quer me ver."
"Eu tenho que ter uma outra intenção? Eu estou falando sério sobre a história do vestido."
"Sim, você tem que ter uma segunda intenção porque um homem como você não tem uma lista pequena de mulheres caindo pelo seu charme e dispostas a sofrer por ele."
"Então você está dizendo que sou dolorosamente charmoso?"
"Claro, acredite no que quiser."
"Já te ocorreu que talvez eu goste de um desafio?"
"Não."
"Por que não?"
"Porque você não é tão idiota assim."
"Não sei se isso é um elogio ou não."
"Não posso dizer se é verdade ou não."
"Você poderia descobrir concordando em sair comigo. Então você pode testar a extensão da minha estupidez o quanto quiser."
Chloe continuou imóvel, a primeira frase ainda sendo registrada. Concordar em sair com ele? De algum jeito só agora ela percebeu que ele a estava convidando para um encontro. Sua mente voltou ao Arqueiro Verde e seu estômago despencou. Quando ela falou, sua voz estava diferente. "Eu sinto muito, Sr. Queen, não acho que seja uma boa ideia."
"Mas-"
"Fico lisonjeada pela oferta, mas eu estou-" Você está o quê? ela se questionou. Vendo alguém? Você mesma disse que era apenas sexo. Se ele realmente quer mais do que isso, então ele pode tirar a máscara quando quiser, ela pensou, um pouco irritada. "Quer saber?" ela disse de repente. "Eu retiro o que eu disse. No que você está pensando?"
Ele pareceu surpreso pela repentina mudança de atitude. "O que você quiser."
"O que eu quiser, Sr. Queen? Parece indeciso."
"Primeiro, me faça um favor e me chame de Oliver. E segundo, se você não quer escolher, então eu vou ter que fazer uma surpresa."
"O quê? Espera-"
"Eu tenho que ir agora. Mas te ligo durante a semana com os detalhes."
"Espera-"
"Estou ansioso em testar minha teoria sobre aquele vestido, Chloe", ele disse. "Tchau." E desligou.
Que lunático! Ela resmungou frustrada, pronta pra ligar de novo pra ele e discutir um pouco mais. Até perceber que ele não tinha lhe dado seu número.
"Inacreditável", ela suspirou. Ela deu um tapinha na lateral da xícara de café. "Oh, café. Você é o único que entende." Ela parou, pensando em Lois. "Oh, Deus, ela vai falar disso durante semanas, não vai?" ela perguntou.
Suspirando ela voltou a se sentar perto do laptop, perguntando-se se havia alguma mensagem do Arqueiro Verde. Não havia nenhuma, e ela se perguntou vagamente se teria notícias dele antes do anoitecer.
__________
Era como se o humor de Oliver não pudesse ficar ainda melhor. Até mesmo a noite parecia concordar com ele enquanto o sol começava a se pôr. Ele não conseguia lembrar a última vez que tinha parado para assistir e realmente admirar.
Incapaz de resistir, ele pegou o celular e mandou uma foto do pôr-do-sol para Chloe. Ele se perguntou se ela estava pensando nele. E se estava, qual dele?
Ele revirou os olhos.
Um dia, Oliver, ele se alertou, tudo isso vai virar contra você.
Parecia que o resto do universo queria mantê-lo longe de Chloe naquela noite. Uma situação depois da outra aparecia, de novo e de novo. Mas nem isso conseguia suprimir a sensação de triunfo.
__________
"Ele te ligou do nada e te chamou pra sair?" Lois perguntou para Chloe pelo telefone.
"Basicamente."
"Eu sabia. Eu não disse que ele gostava de você? Eu sabia. Eu disse que sabia. Deus, vocês dois formariam um casal lindo, sabia disso?"
"Você não está esquecendo de uma coisa importante aqui?" Chloe perguntou, servindo-se dos restos de comida chinesa.
"O quê?"
"Ah você sabe, aquela coisa sobre eu estar dormindo com outro homem."
"Hmm... verdade, isso complica um pouco as coisas, não é?"
Chloe revirou os olhos. "Só um pouquinho", ela respondeu sarcasticamente.
"Bem", Lois disse. "Esta é minha opinião. Neste momento você e o Fetiche Por Couro andante só estão coçando as costas um do outro. Quer dizer, se ele teve coragem pra pedir algum tipo de compromisso da sua parte, então eu terei que dar um chute no traseiro dele, porque isso seria completamente injusto com você por razões óbvias. E esta coisa com Oliver Queen, bem, é só um encontro. Não tem razão pra dispensar o parceiro de cama, na minha opinião."
"Mas, Lo-"
"Deixa eu terminar. Agora, se você perceber que realmente gosta de Oliver, então você dá ao Arqueiro um ultimato. Se não, não há razão pra arruinar uma coisa boa, certo?"
"Isso não é meio... egoísta?"
"Ah. Talvez um pouco. Mas como eu disse, é só um encontro com Queen agora. Pelo que você sabe, é tudo que vai ser. Eu digo pra esperar até você achar que encontrou a pessoa certa ou algo assim, então não há razão pra se estressar com isso. Oh, mas definitivamente não durma com Queen imediatamente porque isso seria vagabundagem."
Chloe bufou. "Obrigada, Lois. Tenho certeza que eu teria feito algo realmente estúpido se você não tivesse dito isso."
"É pra isso que estou aqui", Lois disse alegremente, não entendendo o sarcasmo de Chloe. "Mas enfim, eu tenho que ir. Bruce vai me ligar em alguns minutos e eu preciso trocar de roupa."
"Por que você precisa trocar de roupa pra receber um telefonema?" Chloe perguntou, confusa.
"Porque se eu quero soar sexy eu preciso me sentir sexy. Muito importante."
Chloe deu risada, balançando a cabeça. "Claro. Bem, falo com você depois, Lo. Diga oi para o Bruce por mim."
"Falo sim. Até mais, prima."
Elas desligaram e Chloe olhou para a mensagem de texto que tinha chegado em seu telefone enquanto estava falando com Lois. Era uma foto do pôr-do-sol.
Ela sorriu.
__________
Quando o Arqueiro Verde chegou ao quarto de Chloe, já passava da uma da manhã. Ele a encontrou dormindo na cama, um livro aperto sobre o peito e o abajur aceso.
Ele deu risada ao vê-la. Ela era adorável, com o cabelo bagunçado, todos os traços de maquiagem desaparecidos de seu rosto. Ele aproximou-se silenciosamente, não querendo acordá-la ainda. Ele fechou as cortinas, deixando a lâmpada como única fonte de luz mais uma vez. Ele foi até ela e tirou o livro de suas mãos, olhando para o título com diversão.
Contos do Esquisito e Inexplicável
Fechando-o, ele o colocou sobre o criado mudo e então apagou a luz. Ele ainda conseguia ver graças a seu óculos, mas o quarto estava absolutamente escuro.
Ela murmurou em seu sono em resposta, mexendo-se. "Não", murmurou suavemente.
Ele ergueu uma sobrancelha, divertindo-se.
Ela franziu a testa novamente e murmurou de novo. "Queen."
Ele quase deu risada. Mesmo enquanto dormia ela se referia a ele com desprezo. Pelo menos ela estava pensando nele. Ou ele deduziu que ela estivesse. Era possível, ele deduziu, que ela pudesse estar discutindo com outra pessoa em seu sonho. Mas ele duvidava.
Ela se acalmou novamente, sua expressão relaxando e ele pensou em apenas deixá-la dormir. Ele se inclinou e roçou um beijo contra seus lábios, e então eles se partiram facilmente. Só quando ele se afastou foi que ela arfou, acordando. Ela se pressionou contra a cabeceira da cama assustada, piscando para conseguir enxergar no escuro.
"Quem está aqui?"
Ele estendeu a mão e tocou seu rosto gentilmente, e ela relaxou, reconhecendo sua mão e luva.
"Por Deus", ela disse sonolenta. "Você me assustou." Ela estava estendendo a mão para o abajur, mas ele a segurou, impedindo-a.
"Desculpe", ele disse simplesmente. Ele podia vê-la começando a acordar propriamente, ainda piscando os olhos no escuro. Lentamente uma expressão incomum cruzou seu rosto.
"Algo errado?" ele perguntou.
Ela pareceu estar debatendo algo internamente, não conseguindo olhar pra ele, apenas na direção de sua voz. Então, ela balançou a cabeça. "Me beija."
Perfeitamente pronto para atender o pedido, ele se inclinou e a beijou, quase surpreso quando ela encontrou seus lábios vigorosamente, empurrando seu capuz para que pudesse deslizar a mão por sua nuca e emaranhar a outra em seu cabelo, trazendo-o mais perto. Ela moveu os lábios sobre os dele com atenção, com um senso de abandono que ele nunca tinha sentido dela antes. Ele tirou as botas enquanto ela insistentemente o arrastava mais perto e subiu na cama, pairando sobre ela.
Ela mordeu o lábio dele gentilmente, puxando-o antes de sussurrar. "Eu quero você."
Oliver não precisou de mais incentivo, necessidade indo direto para sua virilha. Parte dele estava levemente ciente de que o comportamento dela parecia estranho, mas ele não conseguia apontar o que estava diferente, e quanto ele sentiu a mão dela encontrar seu peito e começar a descer por seu corpo, ele esqueceu completamente do assunto. A mão pequena encontrou seu pau endurecido através do couro da calça e ela começou a esfregá-lo, seu corpo todo reagindo. Ele gemeu, pressionando-se contra a mão dela. Sem aviso, a mão dela deixou o volume em sua calça e foi até o zíper de seu colete, removendo-o rapidamente e o jogando de lado. Em seguida ela encontrou a linha de sua regata, tentando passá-la por sua cabeça.
Oliver tomou a frente, pegando o material e facilmente retirando sem tirar os óculos. Ele se inclinou e a beijou, empurrando os lençóis da cama e enfiando um joelho entre as pernas dela para parti-las pra ele. O corpo dela arqueou, e ele pôde sentir os mamilos apertando sob a blusa enquanto eram esfregados contra seu peito nu. Ela gemeu quando ele pressionou seu centro, batendo-se contra ela, e ela apertou as mãos no travesseiro ao lado da cabeça, olhos fechados. Então, com grande esforço, ela desceu as mãos e encontrou a cintura de sua calça, tentando abri-la, finalmente conseguindo e então a descendo junto com a boxer, encorajando-o a remover tudo completamente.
Oliver não deixou de perceber o fato de que nunca esteve completamente nu com ela. Não que tivesse alguma vergonha, mas parecia de certo modo estranho. Mesmo agora, ele ainda estava com o óculos, luva e tiras nos braços.
Chloe parecia suficientemente satisfeita, no entanto, aproveitando-se de sua momentânea distração para girá-lo e ficar em cima, relembrando-o neste meio tempo que ela ainda estava completamente vestida. Ela se bateu contra seu pau através do short que usava e ele gemeu, estendendo a mão para puxá-la e empurrar a blusa por seus ombros, fechando a boca em seu seio e arrancando dela um grito de prazer. O movimento de seus quadris contra ele se tornou levemente menos frenético, mas mais insistente ao mesmo tempo. Ele correu a língua pelo bico rijo, chupando levemente e correndo o polegar no outro através da roupa. Ele estendeu a mão para encontrar seu short e começou a empurrá-lo pra baixo enquanto continuava chupando seu mamilo, e ela se levantou levemente, suas costas arqueando e sua bunda se curvando no ar enquanto simultaneamente se pressionava na boca dele e o ajudava a tirar a roupa do caminho.
Assim que isso aconteceu, ele se levantou, soltando o seio dela e encontrando seus lábios, empurrando a língua por eles enquanto ela choramingava de necessidade contra sua boca, um seio ainda exposto, o mamilo duro correndo contra o peito dele e aumentando seu desejo. Ele podia sentir o quanto ela estava escorregadia e úmida e soube sem dúvida que ela estava pronta pra ele. Gentilmente ele a empurrou e a sentiu confusa e frustrada enquanto ele tirava as luvas e as jogava no chão também. Quando ele a segurou de novo, a ouviu arfar ao contato de suas mãos nuas, gemendo e jogando a cabeça pra trás, não percebendo a princípio que ele a estava girando para que suas costas estivessem contra o peito dele. Ele agarrou seus quadris firmemente, encorajando-a a se apoiar levemente nos joelhos, deixando seu pau a invadir, arfando enquanto ele a penetrava. Oliver gemeu ao sentir as paredes aveludadas, tão apertadas ao seu redor, e ele bateu os quadris, passando a mão ao redor dela e encontrando seu clitóris, esfregando-o com firmeza enquanto ela começava a cavalgá-lo, suas coxas sem dúvida começando a queimar com o esforço. Ele podia sentir-se cada vez mais perto do auge e pegou o seio dela com a mão livre, apertando seu mamilo, tentando desesperadamente fazê-la gozar antes dele quando de repente ela gritou seu nome.
"Arqueiro!"
Ele fechou os olhos, seu corpo de repente menos ciente do dela. Ele odiou ouvi-la chamando-o daquele jeito durante o sexo. Instantaneamente ele a deitou na cama e sua boca cobriu a dela para impedi-la de dizer de novo. Ela choramingou enquanto se agarrava a ele, surpresa com a repentina mudança e desesperada pelo alívio que estava tão perto. Ela estendeu a mão para encontrar seu membro, esfregando-o, silenciosamente implorando que ele voltasse a penetrá-la enquanto era dominada por sua língua. Procurando por um travesseiro, ele a levantou e o empurrou embaixo dela. Então agarrou seus joelhos e os dobrou pra cima, antes de se enfiar dentro dela novamente, sentindo as unhas cravando suas costas ao invés do couro. Ele se bateu dentro dela três, quatro vezes, antes de finalmente atingir o ponto dela que, combinado com a pressão em seu já inchado clitóris, a fez estremecer enquanto o prazer a atingia e ele finalmente se permitiu gozar dentro dela, quase desabando. Ele conseguiu se apoiar nos cotovelos, mantendo o peso fora dela e correndo beijos por seu rosto, tirando seu cabelo úmido do caminho, seu suor deslizando no corpo dele. Ele suspirou enquanto seus batimentos voltavam lentamente ao normal e três palavras de repente alcançaram a ponta de sua língua. Com esforço ele as engoliu de volta, balançando levemente a cabeça.
Ele sentiu as mãos dela em seu peito e percebeu que ela estava gentilmente o empurrando. Então ele os girou, puxando-a com ele, ainda não querendo quebrar sua conexão íntima.
Mas Chloe queria. Lentamente ela se retirou dele, mas permaneceu sobre ele, corpo deitado sobre o dele, seus lábios roçando a barriga dele, seu peito, traçando os músculos como se estivesse decifrando como deveriam ser na luz.
Ele suspirou, puxando-a de volta para que pudesse beijar languidamente seus lábios, soltando as mãos dela que se emaranhavam em seu cabelo. Ele se lembrou do jeito que ela tinha tocado seu cabelo pela primeira vez, quando jogou o capuz pra trás e ela não esperava por isso.
Ele começou a fechar os olhos, mas se impediu, percebendo com tristeza que não podia arriscar adormecer ali, não quando estava completamente sem roupa.
Chloe se aconchegou em sua lateral, e naquele momento, com ela enterrando o rosto em seu pescoço, ele queria nada mais do que ficar ali. Adormecer e acordar com ela em seus braços de manhã. Ele apertou os braços ao redor dela levemente, desfrutando o momento, surpreso quando ela falou em seu pescoço.
"Eu preciso confessar uma coisa."
______
DOZE
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Era hora do primeiro passo. Oliver Queen ia ganhar Chloe Sullivan nem que fosse a última coisa que fizesse. Inebriado pelo inesperado sucesso de sua reunião, ele tinha toda confiança que pudesse precisar para conquistá-la. Afinal, ele tinha uma vantagem: ele sabia tudo que o Arqueiro Verde sabia.
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Chloe entrou em seu apartamento, começo da tarde, luz do sol iluminando toda a sala. Tinha acabado de voltar do almoço com Lois e Laura Meyers e embora Laura não tivesse revelado tudo, ainda, ela lhes deu uma boa quantidade de informações, e prometeu mandar a Chloe ainda mais no decorrer da semana.
Depois de trabalhar no caso do prefeito por tanto tempo, ela não conseguia acreditar que finalmente tinha uma novidade. Ela podia praticamente beijar Lois por conseguir esse almoço. Juntas, iam derrubar o prefeito Prinn e então talvez Metrópolis pudesse finalmente ter alguém decente no comando.
Enquanto isso, ela estava secretamente brilhando diante da possibilidade de ver o Arqueiro Verde novamente naquela noite. Durante todo o dia sua mente continuou voltando a ele, revivendo a noite anterior, antecipando o que estava por vir. Ela fechou os olhos, estremecendo. Quem quer que ele seja, com certeza sabe o que está fazendo.
De repente sua expressão mudou aos próprios pensamentos. Ela suspirou. Quem quer que ele seja, ela pensou de novo, um pouco mais entristecida. Ela nunca esperou que a amizade deles tomasse esse rumo, e se fosse honesta, bem, podia ver claramente. Ela estava se apaixonando por ele. Lentamente, mas estava.
Ela massageou a têmpora levemente, atravessando a cozinha pra se servir de um pouco de café. Você não pode fazer isso consigo mesma, ela pensou. Deixe as coisas serem o que são. Nada mais. Ele não vai te contar quem ele é. Ok. Então aproveite o sexo e não espere nada mais. Será como... amigos com benefícios ou algo assim. Sem laços. Vocês estarão um perto do outro quando precisarem, e é só isso que vai ser. Eventualmente...
Mas ela não conseguiu terminar o pensamento. Ela não sabia o que aconteceria eventualmente. Ele ficaria cansado dela? Se apaixonaria por outra pessoa? Alguém pra quem ele estivesse disposto a revelar sua identidade? Ou talvez seu alter-ego fosse quem encontrasse alguém, e pra ser justo com ela, o Arqueiro Verde teria que cortar os laços com sua Sidekick. Afinal, seria o certo.
...ou, uma horrível voz em sua mente falou. Talvez já exista alguém. Ele provavelmente tem uma namorada ou uma noiva ou até mesmo uma esposa. E é por isso que ele não pode te contar quem ele é.
Ela gemeu frustrada. Então parou, de repente ciente de si mesma. Como seu humor brilhante mudou tão rapidamente? Ela precisava parar de pensar demais. Ficaria miserável assim.
Ela ouviu o telefone tocando e sorriu, instantaneamente antecipando uma mensagem do homem em questão. E enquanto o procurava em sua bolsa, ela percebeu que não era uma mensagem e sim provavelmente Lois tentando falando com ela. Ela finalmente o encontrou e franziu a testa quando viu que a ligação vinha de um número privado. Sobrancelha erguida, ela respondeu.
"Alô?"
"Chloe Sullivan?" perguntou uma voz masculina.
Chloe parou surpresa, sua mão a meio caminho da cafeteira. Sua voz repleta de suspeita desta vez. "Sim?"
"É Oliver Queen."
Desta vez ela congelou completamente, finalmente ligando a voz a pessoa. Depois de uma longa pausa, ela finalmente colocou a mão no quadril, exigindo dele. "Você é masoquista ou algo assim?"
Depois de um breve momento de silêncio surpreso, ela o ouviu gargalhar.
"Estou falando sério. O que no mundo você quer?" ela perguntou.
Ele continuou rindo e ela foi ficando irritada. "Desculpe", ele disse, parando de rir. "Eu só... eu fiquei com a sensação que seu cumprimento seria algo fora do comum. E estou feliz que não tenha me desapontado."
Ela revirou os olhos, finalmente pegando a cafeteira e servindo-se. "Eu fico tão feliz em ter te divertido", ela disse, a voz pesada com sarcasmo. "Como você conseguiu meu número, afinal?"
"Ah ah ah. Eu nunca revelo meus truques."
"Aham. Certo, tanto faz. Por que você não me diz o que quer? Eu imagino que seja algo a ver com o Planeta?" ela perguntou, deduzindo que ele queria falar com uma repórter por alguma razão.
"O Planeta?!"
"Sim. Você está tentando me dar uma história ou algo assim?" ela perguntou.
Ele parou de novo, desta vez sem achar nenhuma graça. "Uau. Você realmente tem uma péssima opinião sobre mim, não é?"
Ela ficou vermelha, automaticamente sentindo-se culpada por ofendê-lo novamente - isso parecia estar acontecendo muito em sua vida. "Bem, se você me disser logo porque está me ligando, então eu posso parar de tentar adivinhar o que pode estar passando na sua mente agora."
"Certo, certo", ele riu. "Eu estava pensando se conseguiria te convencer a se encontrar comigo algum dia desta semana."
Ela franziu a testa. "Por quê?"
"Por causa do vestido que você estava usando no último fim de semana."
"Como é?"
"Bem, eu não consigo esquecer o quão linda você estava naquele vestido verde. Eu queria ver se era só o vestido ou se você fica linda daquele jeito em qualquer coisa."
Ela gelou de novo, registrando as palavras. Assim que isso aconteceu, ela não pôde deixar de revirar os olhos. "Meu Deus, você realmente é masoquista, não é?"
"Possivelmente."
"E você é bem direto, sabia?"
"Só quando é verdade", ele disse animado, e ela podia dizer que ele não tinha perdido a pose. "Vamos Srta. Sullivan, admita que está secretamente curiosa sobre como seria sair comigo."
"Acho que estou abertamente curiosa sobre porque você realmente quer me ver."
"Eu tenho que ter uma outra intenção? Eu estou falando sério sobre a história do vestido."
"Sim, você tem que ter uma segunda intenção porque um homem como você não tem uma lista pequena de mulheres caindo pelo seu charme e dispostas a sofrer por ele."
"Então você está dizendo que sou dolorosamente charmoso?"
"Claro, acredite no que quiser."
"Já te ocorreu que talvez eu goste de um desafio?"
"Não."
"Por que não?"
"Porque você não é tão idiota assim."
"Não sei se isso é um elogio ou não."
"Não posso dizer se é verdade ou não."
"Você poderia descobrir concordando em sair comigo. Então você pode testar a extensão da minha estupidez o quanto quiser."
Chloe continuou imóvel, a primeira frase ainda sendo registrada. Concordar em sair com ele? De algum jeito só agora ela percebeu que ele a estava convidando para um encontro. Sua mente voltou ao Arqueiro Verde e seu estômago despencou. Quando ela falou, sua voz estava diferente. "Eu sinto muito, Sr. Queen, não acho que seja uma boa ideia."
"Mas-"
"Fico lisonjeada pela oferta, mas eu estou-" Você está o quê? ela se questionou. Vendo alguém? Você mesma disse que era apenas sexo. Se ele realmente quer mais do que isso, então ele pode tirar a máscara quando quiser, ela pensou, um pouco irritada. "Quer saber?" ela disse de repente. "Eu retiro o que eu disse. No que você está pensando?"
Ele pareceu surpreso pela repentina mudança de atitude. "O que você quiser."
"O que eu quiser, Sr. Queen? Parece indeciso."
"Primeiro, me faça um favor e me chame de Oliver. E segundo, se você não quer escolher, então eu vou ter que fazer uma surpresa."
"O quê? Espera-"
"Eu tenho que ir agora. Mas te ligo durante a semana com os detalhes."
"Espera-"
"Estou ansioso em testar minha teoria sobre aquele vestido, Chloe", ele disse. "Tchau." E desligou.
Que lunático! Ela resmungou frustrada, pronta pra ligar de novo pra ele e discutir um pouco mais. Até perceber que ele não tinha lhe dado seu número.
"Inacreditável", ela suspirou. Ela deu um tapinha na lateral da xícara de café. "Oh, café. Você é o único que entende." Ela parou, pensando em Lois. "Oh, Deus, ela vai falar disso durante semanas, não vai?" ela perguntou.
Suspirando ela voltou a se sentar perto do laptop, perguntando-se se havia alguma mensagem do Arqueiro Verde. Não havia nenhuma, e ela se perguntou vagamente se teria notícias dele antes do anoitecer.
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Era como se o humor de Oliver não pudesse ficar ainda melhor. Até mesmo a noite parecia concordar com ele enquanto o sol começava a se pôr. Ele não conseguia lembrar a última vez que tinha parado para assistir e realmente admirar.
Incapaz de resistir, ele pegou o celular e mandou uma foto do pôr-do-sol para Chloe. Ele se perguntou se ela estava pensando nele. E se estava, qual dele?
Ele revirou os olhos.
Um dia, Oliver, ele se alertou, tudo isso vai virar contra você.
Parecia que o resto do universo queria mantê-lo longe de Chloe naquela noite. Uma situação depois da outra aparecia, de novo e de novo. Mas nem isso conseguia suprimir a sensação de triunfo.
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"Ele te ligou do nada e te chamou pra sair?" Lois perguntou para Chloe pelo telefone.
"Basicamente."
"Eu sabia. Eu não disse que ele gostava de você? Eu sabia. Eu disse que sabia. Deus, vocês dois formariam um casal lindo, sabia disso?"
"Você não está esquecendo de uma coisa importante aqui?" Chloe perguntou, servindo-se dos restos de comida chinesa.
"O quê?"
"Ah você sabe, aquela coisa sobre eu estar dormindo com outro homem."
"Hmm... verdade, isso complica um pouco as coisas, não é?"
Chloe revirou os olhos. "Só um pouquinho", ela respondeu sarcasticamente.
"Bem", Lois disse. "Esta é minha opinião. Neste momento você e o Fetiche Por Couro andante só estão coçando as costas um do outro. Quer dizer, se ele teve coragem pra pedir algum tipo de compromisso da sua parte, então eu terei que dar um chute no traseiro dele, porque isso seria completamente injusto com você por razões óbvias. E esta coisa com Oliver Queen, bem, é só um encontro. Não tem razão pra dispensar o parceiro de cama, na minha opinião."
"Mas, Lo-"
"Deixa eu terminar. Agora, se você perceber que realmente gosta de Oliver, então você dá ao Arqueiro um ultimato. Se não, não há razão pra arruinar uma coisa boa, certo?"
"Isso não é meio... egoísta?"
"Ah. Talvez um pouco. Mas como eu disse, é só um encontro com Queen agora. Pelo que você sabe, é tudo que vai ser. Eu digo pra esperar até você achar que encontrou a pessoa certa ou algo assim, então não há razão pra se estressar com isso. Oh, mas definitivamente não durma com Queen imediatamente porque isso seria vagabundagem."
Chloe bufou. "Obrigada, Lois. Tenho certeza que eu teria feito algo realmente estúpido se você não tivesse dito isso."
"É pra isso que estou aqui", Lois disse alegremente, não entendendo o sarcasmo de Chloe. "Mas enfim, eu tenho que ir. Bruce vai me ligar em alguns minutos e eu preciso trocar de roupa."
"Por que você precisa trocar de roupa pra receber um telefonema?" Chloe perguntou, confusa.
"Porque se eu quero soar sexy eu preciso me sentir sexy. Muito importante."
Chloe deu risada, balançando a cabeça. "Claro. Bem, falo com você depois, Lo. Diga oi para o Bruce por mim."
"Falo sim. Até mais, prima."
Elas desligaram e Chloe olhou para a mensagem de texto que tinha chegado em seu telefone enquanto estava falando com Lois. Era uma foto do pôr-do-sol.
Ela sorriu.
__________
Quando o Arqueiro Verde chegou ao quarto de Chloe, já passava da uma da manhã. Ele a encontrou dormindo na cama, um livro aperto sobre o peito e o abajur aceso.
Ele deu risada ao vê-la. Ela era adorável, com o cabelo bagunçado, todos os traços de maquiagem desaparecidos de seu rosto. Ele aproximou-se silenciosamente, não querendo acordá-la ainda. Ele fechou as cortinas, deixando a lâmpada como única fonte de luz mais uma vez. Ele foi até ela e tirou o livro de suas mãos, olhando para o título com diversão.
Contos do Esquisito e Inexplicável
Fechando-o, ele o colocou sobre o criado mudo e então apagou a luz. Ele ainda conseguia ver graças a seu óculos, mas o quarto estava absolutamente escuro.
Ela murmurou em seu sono em resposta, mexendo-se. "Não", murmurou suavemente.
Ele ergueu uma sobrancelha, divertindo-se.
Ela franziu a testa novamente e murmurou de novo. "Queen."
Ele quase deu risada. Mesmo enquanto dormia ela se referia a ele com desprezo. Pelo menos ela estava pensando nele. Ou ele deduziu que ela estivesse. Era possível, ele deduziu, que ela pudesse estar discutindo com outra pessoa em seu sonho. Mas ele duvidava.
Ela se acalmou novamente, sua expressão relaxando e ele pensou em apenas deixá-la dormir. Ele se inclinou e roçou um beijo contra seus lábios, e então eles se partiram facilmente. Só quando ele se afastou foi que ela arfou, acordando. Ela se pressionou contra a cabeceira da cama assustada, piscando para conseguir enxergar no escuro.
"Quem está aqui?"
Ele estendeu a mão e tocou seu rosto gentilmente, e ela relaxou, reconhecendo sua mão e luva.
"Por Deus", ela disse sonolenta. "Você me assustou." Ela estava estendendo a mão para o abajur, mas ele a segurou, impedindo-a.
"Desculpe", ele disse simplesmente. Ele podia vê-la começando a acordar propriamente, ainda piscando os olhos no escuro. Lentamente uma expressão incomum cruzou seu rosto.
"Algo errado?" ele perguntou.
Ela pareceu estar debatendo algo internamente, não conseguindo olhar pra ele, apenas na direção de sua voz. Então, ela balançou a cabeça. "Me beija."
Perfeitamente pronto para atender o pedido, ele se inclinou e a beijou, quase surpreso quando ela encontrou seus lábios vigorosamente, empurrando seu capuz para que pudesse deslizar a mão por sua nuca e emaranhar a outra em seu cabelo, trazendo-o mais perto. Ela moveu os lábios sobre os dele com atenção, com um senso de abandono que ele nunca tinha sentido dela antes. Ele tirou as botas enquanto ela insistentemente o arrastava mais perto e subiu na cama, pairando sobre ela.
Ela mordeu o lábio dele gentilmente, puxando-o antes de sussurrar. "Eu quero você."
Oliver não precisou de mais incentivo, necessidade indo direto para sua virilha. Parte dele estava levemente ciente de que o comportamento dela parecia estranho, mas ele não conseguia apontar o que estava diferente, e quanto ele sentiu a mão dela encontrar seu peito e começar a descer por seu corpo, ele esqueceu completamente do assunto. A mão pequena encontrou seu pau endurecido através do couro da calça e ela começou a esfregá-lo, seu corpo todo reagindo. Ele gemeu, pressionando-se contra a mão dela. Sem aviso, a mão dela deixou o volume em sua calça e foi até o zíper de seu colete, removendo-o rapidamente e o jogando de lado. Em seguida ela encontrou a linha de sua regata, tentando passá-la por sua cabeça.
Oliver tomou a frente, pegando o material e facilmente retirando sem tirar os óculos. Ele se inclinou e a beijou, empurrando os lençóis da cama e enfiando um joelho entre as pernas dela para parti-las pra ele. O corpo dela arqueou, e ele pôde sentir os mamilos apertando sob a blusa enquanto eram esfregados contra seu peito nu. Ela gemeu quando ele pressionou seu centro, batendo-se contra ela, e ela apertou as mãos no travesseiro ao lado da cabeça, olhos fechados. Então, com grande esforço, ela desceu as mãos e encontrou a cintura de sua calça, tentando abri-la, finalmente conseguindo e então a descendo junto com a boxer, encorajando-o a remover tudo completamente.
Oliver não deixou de perceber o fato de que nunca esteve completamente nu com ela. Não que tivesse alguma vergonha, mas parecia de certo modo estranho. Mesmo agora, ele ainda estava com o óculos, luva e tiras nos braços.
Chloe parecia suficientemente satisfeita, no entanto, aproveitando-se de sua momentânea distração para girá-lo e ficar em cima, relembrando-o neste meio tempo que ela ainda estava completamente vestida. Ela se bateu contra seu pau através do short que usava e ele gemeu, estendendo a mão para puxá-la e empurrar a blusa por seus ombros, fechando a boca em seu seio e arrancando dela um grito de prazer. O movimento de seus quadris contra ele se tornou levemente menos frenético, mas mais insistente ao mesmo tempo. Ele correu a língua pelo bico rijo, chupando levemente e correndo o polegar no outro através da roupa. Ele estendeu a mão para encontrar seu short e começou a empurrá-lo pra baixo enquanto continuava chupando seu mamilo, e ela se levantou levemente, suas costas arqueando e sua bunda se curvando no ar enquanto simultaneamente se pressionava na boca dele e o ajudava a tirar a roupa do caminho.
Assim que isso aconteceu, ele se levantou, soltando o seio dela e encontrando seus lábios, empurrando a língua por eles enquanto ela choramingava de necessidade contra sua boca, um seio ainda exposto, o mamilo duro correndo contra o peito dele e aumentando seu desejo. Ele podia sentir o quanto ela estava escorregadia e úmida e soube sem dúvida que ela estava pronta pra ele. Gentilmente ele a empurrou e a sentiu confusa e frustrada enquanto ele tirava as luvas e as jogava no chão também. Quando ele a segurou de novo, a ouviu arfar ao contato de suas mãos nuas, gemendo e jogando a cabeça pra trás, não percebendo a princípio que ele a estava girando para que suas costas estivessem contra o peito dele. Ele agarrou seus quadris firmemente, encorajando-a a se apoiar levemente nos joelhos, deixando seu pau a invadir, arfando enquanto ele a penetrava. Oliver gemeu ao sentir as paredes aveludadas, tão apertadas ao seu redor, e ele bateu os quadris, passando a mão ao redor dela e encontrando seu clitóris, esfregando-o com firmeza enquanto ela começava a cavalgá-lo, suas coxas sem dúvida começando a queimar com o esforço. Ele podia sentir-se cada vez mais perto do auge e pegou o seio dela com a mão livre, apertando seu mamilo, tentando desesperadamente fazê-la gozar antes dele quando de repente ela gritou seu nome.
"Arqueiro!"
Ele fechou os olhos, seu corpo de repente menos ciente do dela. Ele odiou ouvi-la chamando-o daquele jeito durante o sexo. Instantaneamente ele a deitou na cama e sua boca cobriu a dela para impedi-la de dizer de novo. Ela choramingou enquanto se agarrava a ele, surpresa com a repentina mudança e desesperada pelo alívio que estava tão perto. Ela estendeu a mão para encontrar seu membro, esfregando-o, silenciosamente implorando que ele voltasse a penetrá-la enquanto era dominada por sua língua. Procurando por um travesseiro, ele a levantou e o empurrou embaixo dela. Então agarrou seus joelhos e os dobrou pra cima, antes de se enfiar dentro dela novamente, sentindo as unhas cravando suas costas ao invés do couro. Ele se bateu dentro dela três, quatro vezes, antes de finalmente atingir o ponto dela que, combinado com a pressão em seu já inchado clitóris, a fez estremecer enquanto o prazer a atingia e ele finalmente se permitiu gozar dentro dela, quase desabando. Ele conseguiu se apoiar nos cotovelos, mantendo o peso fora dela e correndo beijos por seu rosto, tirando seu cabelo úmido do caminho, seu suor deslizando no corpo dele. Ele suspirou enquanto seus batimentos voltavam lentamente ao normal e três palavras de repente alcançaram a ponta de sua língua. Com esforço ele as engoliu de volta, balançando levemente a cabeça.
Ele sentiu as mãos dela em seu peito e percebeu que ela estava gentilmente o empurrando. Então ele os girou, puxando-a com ele, ainda não querendo quebrar sua conexão íntima.
Mas Chloe queria. Lentamente ela se retirou dele, mas permaneceu sobre ele, corpo deitado sobre o dele, seus lábios roçando a barriga dele, seu peito, traçando os músculos como se estivesse decifrando como deveriam ser na luz.
Ele suspirou, puxando-a de volta para que pudesse beijar languidamente seus lábios, soltando as mãos dela que se emaranhavam em seu cabelo. Ele se lembrou do jeito que ela tinha tocado seu cabelo pela primeira vez, quando jogou o capuz pra trás e ela não esperava por isso.
Ele começou a fechar os olhos, mas se impediu, percebendo com tristeza que não podia arriscar adormecer ali, não quando estava completamente sem roupa.
Chloe se aconchegou em sua lateral, e naquele momento, com ela enterrando o rosto em seu pescoço, ele queria nada mais do que ficar ali. Adormecer e acordar com ela em seus braços de manhã. Ele apertou os braços ao redor dela levemente, desfrutando o momento, surpreso quando ela falou em seu pescoço.
"Eu preciso confessar uma coisa."
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DOZE
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Humm... mais um ótimo capitulo . amo esta fic ♥
ResponderExcluirAlice
Ótimo mesmo, Alice. :D
ExcluirMais um super capítulo :DDDD
ResponderExcluirNé? É cada capítulo! :D
ExcluirMinha nossa!! Wow!!
ResponderExcluirGIL
Rs...
ExcluirNão vou dizer que a parte hot não foi ótima, porque é mentira... Mas AMEI a batalha verbal no telefone!!!!!
ResponderExcluirE gente, como pode??? A história cada vez fica melhor!!
Pois é, Ciça. Capítulo novo mais tarde... :D
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