Resumo: Intrépida repórter para o Planeta Diário, Chloe Sullivan, tem seu coração roubado por um herói mascarado, o Arqueiro Verde, mas ela ficará satisfeita em não saber sua verdadeira identidade?
Autora: the_bluesuedeClassificação: NC-17
Linha de tempo: Sexta temporada
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Rainha e cidade sãs e salvas
Com os vilões enterrados a sete palmos.
E ninguém sabe, porque ninguém encontrou
Qualquer traço do Homem para Todas as Ocasiões.
Ame-os e deixe-os em paz.
A Man for All Seasons
Robbie Williams
Dia 1
Oliver se encolheu, seu telefone no ouvido enquanto dava as notícias a Chloe.
"Indeterminado? Mas... bem, quer dizer, você vai voltar eventualmente, certo?"
Ele queria bater a cabeça contra a mesa. Melhor ainda, ele queria voar para a Rússia e bater a cabeça deles contra suas mesas e então voar de volta para Chloe e dizer que estava apaixonado por ela e-
...vê-la rindo na sua cara. Certo. Um passo de cada vez. Oliver Queen talvez quisesse levar Chloe a um encontro antes de assustá-la completamente.
Ele balançou a cabeça miseravelmente enquanto ela ria quando ele disse que sentiria sua falta. Ela não o tinha levado a sério - o que era provavelmente melhor - mas ela não tinha ideia. Quando ela desligou, ele de fato deitou a cabeça na mesa, considerando arrancar os olhos de tanta infelicidade. Ele queria gritar com alguma coisa. Ou alguém. Preferivelmente com as pessoas administrando a empresa na Rússia com quem ele vinha conversando por mais de um ano sobre um grande negócio para a empresa. Eles tinham ligado para sua assistente naquela manhã para passar uma mensagem, que, essencialmente, estavam com medo porque de repente não confiavam em Oliver.
Ter que cancelar com ela o fazia ter vontade de morrer, e seu estômago revirou com náusea quando disse a ela quer sentiria sua falta e ela pensou que fosse uma piada. Quando ele desligou, enterrou o rosto nas mãos e xingou. "Que droga", ele bufou. Então olhou para o relógio. Não havia tempo pra se afogar em sua miséria. Ele tinha uma reunião com Dra. Pamela Black sobre a droga RL65 que ela estava desenvolvendo.
Três horas depois ele estava lutando para dormir sobre o oceano em seu avião, sua mente se recusando a abandonar os pensamentos sobre Chloe. Tudo estava indo tão bem e então ele acabou com tudo para os dois.
Eu sou amaldiçoado? ele se perguntou. Eu devo estar amaldiçoado. É a única explicação para algo tão bizarro. E eu me pergunto se o Super Homem tem esses problemas. Ele revirou os olhos.
Tudo estava desabando ao seu redor e ele desejava saber o que fazer. Ele queria ligar pra ela, ou pelo menos mandar um e-mail como Arqueiro Verde, mas ela tinha pedido espaço, e ele sabia que era melhor se deixasse que ela entrasse em contato. Ele não queria forçá-la ainda mais, já tinha cruzado tantas linhas imperdoáveis como o Arqueiro Verde.
Ele pensou em mandar um e-mail como Oliver, mas já tinha ligado, e ela nem conhecia esse lado dele. Ela podia achar que ele estava exagerando, e a última coisa que precisava era afastá-la de Oliver também. Ele correu a mão pelos olhos, reclinando o assento e esperando o sono, sabendo que não seria tranquilo. Ele não estava errado.
Oliver gemeu o nome dela enquanto os lábios de Chloe trabalhavam seu pescoço, os braços o envolvendo, dizendo a ele o quanto tinha sido um erro, que ela nunca deveria tê-lo deixado partir, implorando pra ele nunca mais deixá-la.
Ele agarrou sua bunda e ela deitou a cabeça pra trás, boca partida num arfar enquanto a puxava contra ele e então a erguia, posicionando-a contra a parede do telhado do Planeta Diário. Ele empurrou a saia lápis para cima ao redor de sua cintura e esfregou sua ereção contra o centro dela. Excitação o atravessando ao perceber que ela não estava usando calcinha. Ela sorriu até ele capturar seus lábios, mãos massageando suas coxas enquanto ele se batia contra ele, desfrutando de seus gemidos e do jeito que seus quadris o encontravam ansiosamente.
Tendo cansado de esperar, Chloe estendeu a mão e libertou seu pau, esfregando a mão por sobre ele, incitando um pequeno gemido de Oliver. Ele passou as mãos ao redor das costas dela para impedi-la de se inclinar muito e cair. Ele podia sentir o alívio se aproximando enquanto ela continuava bombeando a mão sobre ele, seus lábios movendo-se contra os dele e finalmente ele afastou a mão dela para que pudesse penetrá-la. Com um braço ao redor dela, ele a inclinou cuidadosamente de volta antes de deslizar dentro dela, saboreando a adrenalina que atravessou os olhos dela antes de ele penetrá-la. Ela gritou, a cabeça caindo pra trás e ele se bateu dentro dela de novo. Toda vez que ele se enfiava dentro dela, ela gemia, o grito aumentando, as unhas cravando o couro em seus ombros.
Assim que ela estava prestes a gozar, seu capuz caiu e ela reconheceu seu rosto. Todos os traços de êxtase desaparecendo do rosto dela e a repulsão preenchendo sua expressão enquanto arrancava seus óculos, as palavras que ele mais temia escapando dos lábios dela.
"Oh, Deus, qualquer pessoa menos você."
Dia 2
Oliver acordou suando frio, sentando-se em seu assento. "Puta merda." Ele correu a mão pelo rosto, percebendo que o avião tinha pousado e ele não estava em condições de ser visto.
______
Seu primeiro dia na Rússia foi longo, entediante e dolorosamente solitário. Ele não tinha percebido quanto de seu tempo ele passava conversando com Chloe até ela ter desaparecido. E com a diferença de fuso horário, não havia muita chance de conversar com ela afinal, já que ela deveria estar dormindo agora.
Ele passou horas e horas argumentando em escritórios e reuniões, então levando pessoas no papo durante o almoço e uma festa noturna.
Durante a noite ele se distraía cada vez que via um lampejo de verde, meio que esperando que a mulher de verde fosse Chloe naquele vestido dela, embora, claro, nunca fosse.
Ele leu o site do Planeta quando voltou pra casa mais tarde naquela noite, sorrindo quando viu que o artigo no alto da página era outro sobre o Arqueiro Verde por Chloe Sullivan. Ele se perguntou se ela perceberia que o Arqueiro Verde não estava sendo visto desde que ele partira. Ele tinha que contar com a possibilidade de haver falsos relatos sobre ele para evitar que qualquer suspeita fosse levantada. Ele sabia que não tinha que se preocupar com Metrópolis. O Super Homem cuidaria de tudo, mas não podia deixar de se sentir nervoso por isso.
Ele balançou a cabeça enquanto abria seu e-mail, rezando pra receber alguma coisa dela, não importa a quem fosse endereçado, mas não havia nada. Não dela pelo menos.
Não se importando em fazer nada além de afrouxar a gravata e tirar os sapatos, Oliver caiu na cama do hotel, perguntando-se o que ela estaria fazendo naquele momento, se estaria ou não pensando nele.
Oliver olhou de sua mesa, surpreso ao ver Chloe entrando em seu escritório.
"O que você está fazendo aqui?" ele perguntou curiosamente, feliz em vê-la.
Ela abriu o cinto do casaco e o deixou se abrir, e a garganta de Oliver secou ao vê-la em nada além de uma blusinha preta e um curto short cinza, como se ela tivesse deixado o apartamento com pressa, nem se importando em se vestir. "Eu queria ver você", ela disse, sorrindo maliciosamente pra ele enquanto ia em sua direção e agarrava sua gravata, puxando-o para beijá-la.
Ele encontrou os lábios dela prontamente, não se importando em questionar o fato de que ela estava ali, meramente agradecido por isso. Ele empurrou o casaco dela pelos ombros e o deixou cair no chão. Ele enfiou a língua através dos lábios dela para dentro de sua boca, acariciando sua língua sedutoramente, ansioso em tirar seu próprio terno e arrancar sua gravata. Ela se afastou quando ele fez isso, sorrindo enquanto pegava a gravata e deslizava ao redor do próprio pescoço, segurando-a entre os dedos. "Eu gosto do traje de negócios", ela brincou enquanto se esfregava contra ele, fazendo todo o sangue de seu corpo se concentrar em uma área em particular.
"Eu gosto do pijama", ele disse de volta, ajoelhando-se na frente dela e tirando o short antes de partir as coxas dela e acariciar as dobras com uma longa lambida, dando um risinho quando as mãos dela se emaranharam em seu cabelo e ela jogou a cabeça pra trás, gritando. Ele quase desejou que as pessoas pudessem ouvir do lado de fora.
Ele afundou a língua em seu centro antes de encontrar o clitóris e pressionar um beijo ali, então o circulou com sua língua. Ela choramingou libidinosamente, batendo os quadris enquanto ele a provocava antes de envolver seus lábios ao redor do clitóris e chupar, agarrando as coxas dela com força para evitar que os joelhos cedessem. Antes que ela pudesse gozar, no entanto, ele subiu o corpo dela de volta, traçando a boca sobre a barriga através do fino tecido, suas mãos ainda ancorando firmemente o quadril dela. Ele subiu os lábios pela garganta antes de encontrar sua boca e beijá-la brevemente. Antes que ela tivesse a chance de beijá-lo de volta, ele a virou e a inclinou sobre sua mesa, inclinando-se para beijar seu pescoço. Suas mãos entraram por dentro da blusa para provocar os seios dela, estalando os dedos sobre os mamilos duros enquanto ela choramingava implorando.
O choramingo ecoou suavemente, e ele percebeu que a mão dela tinha ligado seu interfone. Ele sorriu maliciosamente enquanto ela esfregava a bunda contra ele, desejando incentivá-lo a finalmente tomá-la. "Diga a eles o que você quer, Chloe", ele sussurrou em seu ouvido e ela gemeu desesperadamente. "Diga a eles quem você quer dentro de você agora."
"Oh, Deus, por favor", ela implorou enquanto ele beliscava seus mamilos para enfatizar.
"Diga a eles."
"Eu quero..." ela parou num gemido, incapaz de finalizar.
"Vamos, Chloe. Quem você quer dentro de você?"
"O Arqueiro Verde!" ela gritou.
Dia 3
Oliver abriu os olhos e arfou horrorizado. Percebendo que esteve sonhando, ele deitou a cabeça no travesseiro, exausto, olhos se fechando de novo. "Droga", murmurou cansado.
Seu segundo dia na Rússia foi similar ao primeiro, e Oliver continuou considerando dar um tiro na própria cabeça e terminar com tudo. Seus amigos russos estavam impossíveis, sério. Eles pareciam gostar dele do mesmo jeito que gostavam pelo telefone e vídeo conferências, e concordaram com tudo que ele tinha a dizer.
Mas no fim do dia ainda se recusavam a assinar qualquer coisa. Era enlouquecedor. Ele não conseguia que nenhum deles lhe dissesse claramente qual era o problema, e se alguém não dissesse nada logo, ele teria que socar alguém.
E então um deles deixou escapar. A LuthorCorp estava brigando pelo mesmo negócio.
Levou o dia inteiro para ele persuadi-los de que os Luthors eram ratos, para lembrá-los que eles vinham fazendo negócio com a Queen Industries há décadas, e pontuar o fato de que sempre se beneficiaram desse relacionamento.
Quando ele voltou para o hotel estava exausto. O cansaço do voo e a estupidez tomando conta dele. Ele queria tanto mandar um e-mail para Chloe, contar a ela sobre seu dia e deixá-la fazê-lo dar risada porque ele sabia que ela só levaria alguns minutos para cumprir essa tarefa impossível.
Ao invés, quando ele abriu seu e-mail checou o site do Planeta Diário novamente procurando algo interessante, feliz quando viu que ela tinha conseguido outra manchete, finalmente tendo publicado a história sobre o prefeito. Ele leu animado, impressionado com a quantidade de sujeira que ela tinha conseguido desenterrar sobre o homem, ouvindo o som da voz dela em sua cabeça enquanto lia, assim como tinha feito com o artigo da noite anterior. Ele gostava da escrita de Chloe. Sua personalidade pulava da página.
Quando ele terminou, abriu o e-mail, com a intenção de mandar a Chloe um e-mail parabenizando-a, até se lembrar que deveria ficar longe.
Ele suspirou pesadamente enquanto uma lista de e-mails novos se materializava diante dele e ele debateu momentaneamente se deveria ou não mandar a ela só uma pequena mensagem, até que um e-mail chamou sua atenção e o distraiu de seu dilema moral.
De: ... Assunto: seu traseiro $ bilionário
Oliver ergueu a sobrancelha antes de clicar para abri-lo.
...tem que estar disponível neste fim de semana. Estou em Metrópolis, Queen. Show aéreo e partir. Entre em contato.
-Hal
O canto da boca de Oliver tremeu ao e-mail, e ele gemeu ao fato de estar preso na Rússia a negócios. Ele e Hal eram melhores amigos há anos, tendo se conhecido como Arqueiro Verde e Lanterna Verde... o resto era história.
Ele suspirou enquanto olhava para o calendário. Fazia só alguns dias e embora tivesse conseguido algum progresso aquele dia, agora que sabia que outra empresa estava tentando vencê-lo - sem mencionar o fato de que a empresa era a LuthorCorp - ele provavelmente não iria pra casa nem tão cedo.
Desanimadamente, ele abriu o campo de resposta, desejando que Hal estivesse em Metrópolis quando ele voltasse... quando quer que isso acontecesse.
De: oliverqque... Assunto: meu traseiro $ bilionário
...está na Rússia, acredite ou não. Eu sei. Eu sou um saco. Gostaria de poder dizer quanto tempo vou ficar por aqui, mas não tenho como saber. Quanto tempo você ficará na área?
-O
Ele clicou em mandar e assim que a janela desapareceu, ele deixou o mouse pairar sobre o botão de novo e-mail, mais uma vez internamente lutando sobre se deveria ou não mandar um e-mail para Chloe. Com outro suspiro, ele decidiu contra e fez o melhor para continuar com o plano de deixá-la entrar em contato com ele.
Quando ele adormeceu naquela noite, seu sonho não foi menos perturbador que os dois anteriores...
Ela estava linda, angelical até, suaves ondas moldando seu rosto enquanto ele a deitava na cama, lençóis claros suaves deslizando contra a pele nua. Ele se inclinou e a beijou ternamente, tirando o cabelo de seu rosto e colocando-o atrás da orelha, sua outra mão correndo pela lateral do corpo dela antes de se fechar ao redor da coxa e puxá-la por sobre seu quadril.
Ela segurou seu rosto, impedindo-o de parar o beijo, e com um leve sobressalto em seu coração, ele sentiu o metal frio do anel de casamento. Gentilmente ele se afastou dos lábios dela e pegou sua mão para admirar o anel... o anel que ele lhe deu, naquele dedo tão importante. Ele beijou o adorno brilhante e ela riu. "Eu te amo", ela sussurrou, acariciando a lateral de seu rosto carinhosamente.
Ele sorriu pra ela. "Eu também te amo."
Seu coração parou.
"Eu..." ele tentou de novo, mas ainda assim saiu muito profundo, muito grave. Distorcido.
A realidade o atingiu como um balde de água fria. Ele estava em seu uniforme. Chloe tinha se casado com o Arqueiro Verde.
Quando Oliver acordou ele gemeu com raiva, olhando para o relógio em desespero.
Chloe se casou com o Arqueiro Verde? Ele precisava de terapia.
Desanimado ele desceu da cama, cegamente cambaleando até o banheiro. Dentro ele se encolheu a dor quando acendeu as luzes, piscando contra a claridade enquanto se arrastava para o chuveiro onde abriu a água até ficar o mais fria possível.
Seu grito ecoou no banheiro, e ele ficou feliz que as paredes grossas do hotel impedissem qualquer pessoa de ouvi-lo.
_________
CATORZE
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...vê-la rindo na sua cara. Certo. Um passo de cada vez. Oliver Queen talvez quisesse levar Chloe a um encontro antes de assustá-la completamente.
Ele balançou a cabeça miseravelmente enquanto ela ria quando ele disse que sentiria sua falta. Ela não o tinha levado a sério - o que era provavelmente melhor - mas ela não tinha ideia. Quando ela desligou, ele de fato deitou a cabeça na mesa, considerando arrancar os olhos de tanta infelicidade. Ele queria gritar com alguma coisa. Ou alguém. Preferivelmente com as pessoas administrando a empresa na Rússia com quem ele vinha conversando por mais de um ano sobre um grande negócio para a empresa. Eles tinham ligado para sua assistente naquela manhã para passar uma mensagem, que, essencialmente, estavam com medo porque de repente não confiavam em Oliver.
Ter que cancelar com ela o fazia ter vontade de morrer, e seu estômago revirou com náusea quando disse a ela quer sentiria sua falta e ela pensou que fosse uma piada. Quando ele desligou, enterrou o rosto nas mãos e xingou. "Que droga", ele bufou. Então olhou para o relógio. Não havia tempo pra se afogar em sua miséria. Ele tinha uma reunião com Dra. Pamela Black sobre a droga RL65 que ela estava desenvolvendo.
Três horas depois ele estava lutando para dormir sobre o oceano em seu avião, sua mente se recusando a abandonar os pensamentos sobre Chloe. Tudo estava indo tão bem e então ele acabou com tudo para os dois.
Eu sou amaldiçoado? ele se perguntou. Eu devo estar amaldiçoado. É a única explicação para algo tão bizarro. E eu me pergunto se o Super Homem tem esses problemas. Ele revirou os olhos.
Tudo estava desabando ao seu redor e ele desejava saber o que fazer. Ele queria ligar pra ela, ou pelo menos mandar um e-mail como Arqueiro Verde, mas ela tinha pedido espaço, e ele sabia que era melhor se deixasse que ela entrasse em contato. Ele não queria forçá-la ainda mais, já tinha cruzado tantas linhas imperdoáveis como o Arqueiro Verde.
Ele pensou em mandar um e-mail como Oliver, mas já tinha ligado, e ela nem conhecia esse lado dele. Ela podia achar que ele estava exagerando, e a última coisa que precisava era afastá-la de Oliver também. Ele correu a mão pelos olhos, reclinando o assento e esperando o sono, sabendo que não seria tranquilo. Ele não estava errado.
Oliver gemeu o nome dela enquanto os lábios de Chloe trabalhavam seu pescoço, os braços o envolvendo, dizendo a ele o quanto tinha sido um erro, que ela nunca deveria tê-lo deixado partir, implorando pra ele nunca mais deixá-la.
Ele agarrou sua bunda e ela deitou a cabeça pra trás, boca partida num arfar enquanto a puxava contra ele e então a erguia, posicionando-a contra a parede do telhado do Planeta Diário. Ele empurrou a saia lápis para cima ao redor de sua cintura e esfregou sua ereção contra o centro dela. Excitação o atravessando ao perceber que ela não estava usando calcinha. Ela sorriu até ele capturar seus lábios, mãos massageando suas coxas enquanto ele se batia contra ele, desfrutando de seus gemidos e do jeito que seus quadris o encontravam ansiosamente.
Tendo cansado de esperar, Chloe estendeu a mão e libertou seu pau, esfregando a mão por sobre ele, incitando um pequeno gemido de Oliver. Ele passou as mãos ao redor das costas dela para impedi-la de se inclinar muito e cair. Ele podia sentir o alívio se aproximando enquanto ela continuava bombeando a mão sobre ele, seus lábios movendo-se contra os dele e finalmente ele afastou a mão dela para que pudesse penetrá-la. Com um braço ao redor dela, ele a inclinou cuidadosamente de volta antes de deslizar dentro dela, saboreando a adrenalina que atravessou os olhos dela antes de ele penetrá-la. Ela gritou, a cabeça caindo pra trás e ele se bateu dentro dela de novo. Toda vez que ele se enfiava dentro dela, ela gemia, o grito aumentando, as unhas cravando o couro em seus ombros.
Assim que ela estava prestes a gozar, seu capuz caiu e ela reconheceu seu rosto. Todos os traços de êxtase desaparecendo do rosto dela e a repulsão preenchendo sua expressão enquanto arrancava seus óculos, as palavras que ele mais temia escapando dos lábios dela.
"Oh, Deus, qualquer pessoa menos você."
Dia 2
Oliver acordou suando frio, sentando-se em seu assento. "Puta merda." Ele correu a mão pelo rosto, percebendo que o avião tinha pousado e ele não estava em condições de ser visto.
______
Seu primeiro dia na Rússia foi longo, entediante e dolorosamente solitário. Ele não tinha percebido quanto de seu tempo ele passava conversando com Chloe até ela ter desaparecido. E com a diferença de fuso horário, não havia muita chance de conversar com ela afinal, já que ela deveria estar dormindo agora.
Ele passou horas e horas argumentando em escritórios e reuniões, então levando pessoas no papo durante o almoço e uma festa noturna.
Durante a noite ele se distraía cada vez que via um lampejo de verde, meio que esperando que a mulher de verde fosse Chloe naquele vestido dela, embora, claro, nunca fosse.
Ele leu o site do Planeta quando voltou pra casa mais tarde naquela noite, sorrindo quando viu que o artigo no alto da página era outro sobre o Arqueiro Verde por Chloe Sullivan. Ele se perguntou se ela perceberia que o Arqueiro Verde não estava sendo visto desde que ele partira. Ele tinha que contar com a possibilidade de haver falsos relatos sobre ele para evitar que qualquer suspeita fosse levantada. Ele sabia que não tinha que se preocupar com Metrópolis. O Super Homem cuidaria de tudo, mas não podia deixar de se sentir nervoso por isso.
Ele balançou a cabeça enquanto abria seu e-mail, rezando pra receber alguma coisa dela, não importa a quem fosse endereçado, mas não havia nada. Não dela pelo menos.
Não se importando em fazer nada além de afrouxar a gravata e tirar os sapatos, Oliver caiu na cama do hotel, perguntando-se o que ela estaria fazendo naquele momento, se estaria ou não pensando nele.
Oliver olhou de sua mesa, surpreso ao ver Chloe entrando em seu escritório.
"O que você está fazendo aqui?" ele perguntou curiosamente, feliz em vê-la.
Ela abriu o cinto do casaco e o deixou se abrir, e a garganta de Oliver secou ao vê-la em nada além de uma blusinha preta e um curto short cinza, como se ela tivesse deixado o apartamento com pressa, nem se importando em se vestir. "Eu queria ver você", ela disse, sorrindo maliciosamente pra ele enquanto ia em sua direção e agarrava sua gravata, puxando-o para beijá-la.
Ele encontrou os lábios dela prontamente, não se importando em questionar o fato de que ela estava ali, meramente agradecido por isso. Ele empurrou o casaco dela pelos ombros e o deixou cair no chão. Ele enfiou a língua através dos lábios dela para dentro de sua boca, acariciando sua língua sedutoramente, ansioso em tirar seu próprio terno e arrancar sua gravata. Ela se afastou quando ele fez isso, sorrindo enquanto pegava a gravata e deslizava ao redor do próprio pescoço, segurando-a entre os dedos. "Eu gosto do traje de negócios", ela brincou enquanto se esfregava contra ele, fazendo todo o sangue de seu corpo se concentrar em uma área em particular.
"Eu gosto do pijama", ele disse de volta, ajoelhando-se na frente dela e tirando o short antes de partir as coxas dela e acariciar as dobras com uma longa lambida, dando um risinho quando as mãos dela se emaranharam em seu cabelo e ela jogou a cabeça pra trás, gritando. Ele quase desejou que as pessoas pudessem ouvir do lado de fora.
Ele afundou a língua em seu centro antes de encontrar o clitóris e pressionar um beijo ali, então o circulou com sua língua. Ela choramingou libidinosamente, batendo os quadris enquanto ele a provocava antes de envolver seus lábios ao redor do clitóris e chupar, agarrando as coxas dela com força para evitar que os joelhos cedessem. Antes que ela pudesse gozar, no entanto, ele subiu o corpo dela de volta, traçando a boca sobre a barriga através do fino tecido, suas mãos ainda ancorando firmemente o quadril dela. Ele subiu os lábios pela garganta antes de encontrar sua boca e beijá-la brevemente. Antes que ela tivesse a chance de beijá-lo de volta, ele a virou e a inclinou sobre sua mesa, inclinando-se para beijar seu pescoço. Suas mãos entraram por dentro da blusa para provocar os seios dela, estalando os dedos sobre os mamilos duros enquanto ela choramingava implorando.
O choramingo ecoou suavemente, e ele percebeu que a mão dela tinha ligado seu interfone. Ele sorriu maliciosamente enquanto ela esfregava a bunda contra ele, desejando incentivá-lo a finalmente tomá-la. "Diga a eles o que você quer, Chloe", ele sussurrou em seu ouvido e ela gemeu desesperadamente. "Diga a eles quem você quer dentro de você agora."
"Oh, Deus, por favor", ela implorou enquanto ele beliscava seus mamilos para enfatizar.
"Diga a eles."
"Eu quero..." ela parou num gemido, incapaz de finalizar.
"Vamos, Chloe. Quem você quer dentro de você?"
"O Arqueiro Verde!" ela gritou.
Dia 3
Oliver abriu os olhos e arfou horrorizado. Percebendo que esteve sonhando, ele deitou a cabeça no travesseiro, exausto, olhos se fechando de novo. "Droga", murmurou cansado.
Seu segundo dia na Rússia foi similar ao primeiro, e Oliver continuou considerando dar um tiro na própria cabeça e terminar com tudo. Seus amigos russos estavam impossíveis, sério. Eles pareciam gostar dele do mesmo jeito que gostavam pelo telefone e vídeo conferências, e concordaram com tudo que ele tinha a dizer.
Mas no fim do dia ainda se recusavam a assinar qualquer coisa. Era enlouquecedor. Ele não conseguia que nenhum deles lhe dissesse claramente qual era o problema, e se alguém não dissesse nada logo, ele teria que socar alguém.
E então um deles deixou escapar. A LuthorCorp estava brigando pelo mesmo negócio.
Levou o dia inteiro para ele persuadi-los de que os Luthors eram ratos, para lembrá-los que eles vinham fazendo negócio com a Queen Industries há décadas, e pontuar o fato de que sempre se beneficiaram desse relacionamento.
Quando ele voltou para o hotel estava exausto. O cansaço do voo e a estupidez tomando conta dele. Ele queria tanto mandar um e-mail para Chloe, contar a ela sobre seu dia e deixá-la fazê-lo dar risada porque ele sabia que ela só levaria alguns minutos para cumprir essa tarefa impossível.
Ao invés, quando ele abriu seu e-mail checou o site do Planeta Diário novamente procurando algo interessante, feliz quando viu que ela tinha conseguido outra manchete, finalmente tendo publicado a história sobre o prefeito. Ele leu animado, impressionado com a quantidade de sujeira que ela tinha conseguido desenterrar sobre o homem, ouvindo o som da voz dela em sua cabeça enquanto lia, assim como tinha feito com o artigo da noite anterior. Ele gostava da escrita de Chloe. Sua personalidade pulava da página.
Quando ele terminou, abriu o e-mail, com a intenção de mandar a Chloe um e-mail parabenizando-a, até se lembrar que deveria ficar longe.
Ele suspirou pesadamente enquanto uma lista de e-mails novos se materializava diante dele e ele debateu momentaneamente se deveria ou não mandar a ela só uma pequena mensagem, até que um e-mail chamou sua atenção e o distraiu de seu dilema moral.
De: ... Assunto: seu traseiro $ bilionário
Oliver ergueu a sobrancelha antes de clicar para abri-lo.
...tem que estar disponível neste fim de semana. Estou em Metrópolis, Queen. Show aéreo e partir. Entre em contato.
-Hal
O canto da boca de Oliver tremeu ao e-mail, e ele gemeu ao fato de estar preso na Rússia a negócios. Ele e Hal eram melhores amigos há anos, tendo se conhecido como Arqueiro Verde e Lanterna Verde... o resto era história.
Ele suspirou enquanto olhava para o calendário. Fazia só alguns dias e embora tivesse conseguido algum progresso aquele dia, agora que sabia que outra empresa estava tentando vencê-lo - sem mencionar o fato de que a empresa era a LuthorCorp - ele provavelmente não iria pra casa nem tão cedo.
Desanimadamente, ele abriu o campo de resposta, desejando que Hal estivesse em Metrópolis quando ele voltasse... quando quer que isso acontecesse.
De: oliverqque... Assunto: meu traseiro $ bilionário
...está na Rússia, acredite ou não. Eu sei. Eu sou um saco. Gostaria de poder dizer quanto tempo vou ficar por aqui, mas não tenho como saber. Quanto tempo você ficará na área?
-O
Ele clicou em mandar e assim que a janela desapareceu, ele deixou o mouse pairar sobre o botão de novo e-mail, mais uma vez internamente lutando sobre se deveria ou não mandar um e-mail para Chloe. Com outro suspiro, ele decidiu contra e fez o melhor para continuar com o plano de deixá-la entrar em contato com ele.
Quando ele adormeceu naquela noite, seu sonho não foi menos perturbador que os dois anteriores...
Ela estava linda, angelical até, suaves ondas moldando seu rosto enquanto ele a deitava na cama, lençóis claros suaves deslizando contra a pele nua. Ele se inclinou e a beijou ternamente, tirando o cabelo de seu rosto e colocando-o atrás da orelha, sua outra mão correndo pela lateral do corpo dela antes de se fechar ao redor da coxa e puxá-la por sobre seu quadril.
Ela segurou seu rosto, impedindo-o de parar o beijo, e com um leve sobressalto em seu coração, ele sentiu o metal frio do anel de casamento. Gentilmente ele se afastou dos lábios dela e pegou sua mão para admirar o anel... o anel que ele lhe deu, naquele dedo tão importante. Ele beijou o adorno brilhante e ela riu. "Eu te amo", ela sussurrou, acariciando a lateral de seu rosto carinhosamente.
Ele sorriu pra ela. "Eu também te amo."
Seu coração parou.
"Eu..." ele tentou de novo, mas ainda assim saiu muito profundo, muito grave. Distorcido.
A realidade o atingiu como um balde de água fria. Ele estava em seu uniforme. Chloe tinha se casado com o Arqueiro Verde.
Quando Oliver acordou ele gemeu com raiva, olhando para o relógio em desespero.
Chloe se casou com o Arqueiro Verde? Ele precisava de terapia.
Desanimado ele desceu da cama, cegamente cambaleando até o banheiro. Dentro ele se encolheu a dor quando acendeu as luzes, piscando contra a claridade enquanto se arrastava para o chuveiro onde abriu a água até ficar o mais fria possível.
Seu grito ecoou no banheiro, e ele ficou feliz que as paredes grossas do hotel impedissem qualquer pessoa de ouvi-lo.
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CATORZE
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louca para ler mais
ResponderExcluirMais tarde tem mais...
ExcluirOutro capitulo incrivel e o que mais gosto nesta fic é que a Lois esta legal a Chloe não esta xarope o Oliver esta incrivel como sempre ; ) e a melhor parte não tem os malas sem alça do Lex e Clark pra atrapalhar os momentos sensuais Chlollie .... Melhor fic ever .
ResponderExcluirAlice
Verdade, Alice, os personagens estão na medida certa, né? Delícia de história, que bom que você a sugeriu... :D
ExcluirAinda bem que aqui onde moro não tá frio... Porque tá cada vez mais difícil ler essa história sem 'auxílio-resfriamento'! kkkkkkk
ResponderExcluirTadinho do Ollie!!!! Acho que nem terapia resolve, a não ser Chloeterapia... =P
Chloeterapia! Disse tudo, Ciça! :D
ExcluirPobre Oliver, os sonhos dele terminam da pior maneira :-)
ResponderExcluirHaha... ele está realmente sofrendo com os sonhos, já a Chloe...
ExcluirOk, pobre Oliver! Mas o sofrimento dele me divertiu muuuito hahaha... Tadinho haha
ResponderExcluirE Hal vai fazer uma visitinha, é? Oba!! \o/
Indo para o próximo...
GIL
:) Hal sempre dá um charme a mais nas fics...
Excluir