Resumo: Intrépida repórter para o Planeta Diário, Chloe Sullivan, tem seu coração roubado por um herói mascarado, o Arqueiro Verde, mas ela ficará satisfeita em não saber sua verdadeira identidade?
Classificação: NC-17
Linha de tempo: Sexta temporada
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Ele foi embora há tanto tempo
Agora ele está de volta e as coisas vão ficar bem.
Você se arrependerá por ter nascido.
Porque ele é grande e muito forte.
Hey la, hey la, meu namorado está de volta.
My Boyfriend's Back
The Angels
"Oh, Srta. Sullivan, que surpresa."
Não era surpresa nenhuma. Nem de longe. Oliver tinha ligado para o editor do Planeta Diário e perguntando onde poderia encontrá-la. Ele sabia que ela estaria ali. Era pura sorte que isso significasse que ele poderia manter a promessa que fez a Hal de assistir ao show aéreo se pudesse.
Estreitando os olhos por causa do avião que passou roncando sobre sua cabeça pela primeira vez, Chloe se virou para ver Oliver Queen parado diante dela, e o choque tomou conta de sua expressão. "Oliver!" ela exclamou.
Ele sorriu, piscando pra ela. "Sentiu minha falta?"
"Eu - hum -" foi tudo que ela conseguiu balbuciar. Uau. Acho que tinha esquecido o quanto ele é atraente... ele é... uau. Ela engoliu com dificuldade, olhos correndo pelo físico dele brevemente, embora tenha feito o melhor pra não se demorar muito.
"Oi."
Oliver sorriu, satisfeito com a reação dela. "Como vai?" ele perguntou, olhando para o avião enquanto Hal fazia uma manobra e a multidão aplaudia. Ele colocou as mãos nos bolsos para resistir ao imenso desejo de puxá-la para um beijo. Deus, tinha sentido falta dela. Chloe abriu a boca para responder, mas quando fez isso, um grupo de mais quatro aviões seguiu o de Hal, impossibilitando qualquer conversa.
Assim que conseguiu ela tentou falar de novo. "Eu estou bem, obrigada. Quer dizer, não perfeita nem nada. Meu editor está no meu pé, mas-"
"No seu pé?" ele perguntou, genuinamente surpreso. "Você não é a galinha dos ovos de ouro dele ou algo assim?"
Chloe deu risada. "Eu não diria que sou tanto, embora se for esse o caso você poderia dizer que ele está prestes a me mandar pra panela, figurativamente falando."
"Qual é o problema?"
Eles pausaram a conversa momentaneamente enquanto os aviões formavam um V no céu, cada um se afastando até ficar apenas um avião no centro, descendo de bico de repente e subindo no último segundo, fazendo o coração de todo mundo parar e seu tio sorrir.
"Eu - hum - desculpe, o que você perguntou?" ela riu, tentando tirar o cabelo do rosto apesar do vento.
"Eu perguntei porque seu editor está te perseguindo."
Chloe riu. "Certo. Por causa do Arqueiro Verde." Ela jogou a cabeça pra trás, usando a mão para proteger os olhos do sol enquanto olhava para um dos aviões.
Oliver continuava olhando pra ela com atenção. "Oh?"
Ela ergueu um ombro. "As últimas semanas têm sido lentas desde que o prefeito foi pego. Ele está atrás de alguma coisa que venda, e como não escrevi mais nada sobre o arqueiro preferido de todo mundo, ele está me cobrando. Vai passar."
Oliver ergueu uma sobrancelha. Por alguma razão, ele interpretou isso como: Bem, o Arqueiro Verde está me evitando há semanas então minha carreira está sofrendo. Mas eu vou superá-lo. Ele se mexeu desconfortavelmente. "Ou uma história pode aparecer. Nunca se sabe."
Ela lhe deu um raro sorriso. "Talvez." Mas ela não parecia acreditar que isso fosse acontecer.
Ele afastou os pensamentos. Precisa se preocupar menos com o relacionamento dela com ele e mais com o relacionamento dela com... bem, ele. Ele resistiu ao desejo de revirar os olhos. Nunca vou superar minha própria estupidez.
"Então, eu estava me perguntando se você estaria livre esta noite. Acredito que te devo um encontro", ele disse, sorrindo pra ela. Ela pareceu completamente pega de surpresa.
Deus, ela já me esqueceu? Eu não fiquei longe tanto tempo... fiquei?"
Ela mordeu o lábio. "Eu adoraria, mas já tenho planos para esta noite."
Ele sentiu o estômago revirar. Planos? Com quem? Hal? "Oh?"
Ela assentiu. "É. Eu vou jantar com meu tio, minha prima e um dos pilotos daqui."
Ele sentiu uma pequena onda de alívio. Até perceber que o piloto era provavelmente Hal, e Hal seria apresentado a família dela. Tinha acontecido tanta coisa assim nos últimos dias? Ele não falava com Hal desde antes de deixar a Rússia. Talvez ele tenha ganho Chloe e-
"Eu estou livre amanhã à noite", ela sugeriu.
Ele acordou. "Amanhã está ótimo."
Ela sorriu, bochechas coradas, embora ele não soubesse se não era por causa do vento. "Ok." Ela parou. "Então... alguma chance de você me contar o que vamos fazer desta vez?"
Ele deu um risinho. "Não."
Ela gemeu. "Talvez eu deva me apresentar novamente. Oi, eu sou Chloe Sullivan, e odeio surpresas."
Ele pareceu se divertir ainda mais. "Oi, Chloe, eu sou Oliver Queen, e eu pretendo surpreendê-la quer você goste ou não."
Ela deu risada, e desta vez ele teve certeza que a viu corar. "Você pode pelo menos me dizer o que devo vestir? E quando você vai me pegar para este encontro misterioso? Porque eu posso dizer agora que não sou uma pessoa muito matutina."
"Amanhã à noite, e você pode vestir o que quiser e for confortável."
Ela ergueu uma sobrancelha. "Ok, então é uma atividade noturna..." ela disse pensativa, e ele percebeu que ela não estava fazendo perguntas para se arrumar, ela estava procurando pistas do que iriam fazer. "E por 'confortável' você quer dizer roupas esportivas para ginástica."
"Jeans e camiseta são confortáveis, e isso é tudo que você vai conseguir arrancar." Ele parou antes de acrescentar. "Embora, se você quiser usar aquele vestido verde, eu não vou reclamar..."
Ela deu um tapa no ombro dele. "Oh, Deus, o que há demais naquele vestido? Eu juro, nunca mais vou deixar minha prima escolher uma roupa pra mim de novo."
Ele ergueu a sobrancelha. E ele aqui pensando que ela tinha escolhido o vestido naquele fim de semana por ele... bem, pelo outro ele, mas... enfim. "Então, sua prima é a culpada, huh? Achei que era em solidariedade pelo seu criador de manchetes", ele brincou, jogando uma verde.
Ela deu risada, olhos no céu novamente. Oliver também olhou pra cima, lembrando-se que, em teoria, ele estava ali por Hal. Poderia ser um bom gesto de fato assistir ao show. "Acho que foi mais por Lois. Ela é obcecada pelo meu relacionamento com o-" ela parou abruptamente.
Oliver podia ter feito um drama, mas ao invés, perguntou casualmente. "Seu relacionamento com ele? Devo me preocupar com alguma competição?"
O rosto de Chloe ficou totalmente vermelho antes de a cor subir para suas orelhas.
"Eu não quis dizer... quer dizer, ele... não é de fato um relacionamento, é mais tipo... bem, é um relacionamento no sentido dos negócios... mais ou menos..." ela balbuciou e sorriu depois. "Nós, quer dizer, ele... você sabe, nada. Ele é só... uma fonte."
"E ocasionalmente o assunto", Oliver completou, inclinado sua cabeça na direção dela enquanto falava e então de volta. Sua expressão divertida, mas Chloe estava muito ocupada em ficar envergonhada pra perceber.
"Certo. Isso também."
"Então o que você faria se soubesse quem ele é?" ele continuou casualmente, apesar da vital importância da pergunta.
Ela ergueu uma sobrancelha. "Está com medo que ele tire a máscara e nos casemos?" ela brincou. "Considerando que você não me levou a nenhum encontro ainda, não acho que você deveria estar com ciúmes."
Ele deu de ombros. "Só estava curioso. Afinal, você é uma repórter."
Ela pareceu de certa forma afrontada. "Só porque eu trabalho para um jornal, Queen, isso não significa que eu não saiba quando calar minha boca. Algumas histórias precisam ser publicadas porque ajudam as pessoas. Elas trazem justiça. Outras devem ficar pra você mesma porque mantê-las em segredo é o que protege as pessoas. Eu não sou uma colunista fofoqueira qualquer que publica tudo que ouve só pra ver seu nome num jornal. E-"
"Woah, woah, woah. Sem ofensa. Eu nunca achei que você fosse. Eu só estava honestamente curioso. Eu gosto de saber que você não venderia o cara. É admirável."
Ela relaxou levemente, suas defesas caindo. Então deu uma risada. "Só não conte ao meu editor. Acho que ele não acharia muita graça."
Ele estava prestes a responder quando alguém chamou o nome de Chloe. Os dois olharam e viram Lois vindo em direção a Chloe, parecendo determinada. Clark estava ao seu lado, parecendo desconfortável e adorável como sempre. Uma rajada de vento jogou a gravata no seu rosto. Chloe deu risada. Ela se virou para Oliver. "Foi bom te ver de novo, Oliver... hum, me liga amanhã?"
Ele assentiu, relutante em deixá-la partir quando tudo que queria era levá-la pra cama com ele. Um passo de cada vez... ele repetiu seu mantra recente. Pelo menos ele havia tido uma conversa inteira com ela sem acabar em incêndio.
Chloe o deixou e foi na direção de Lois, percebendo, quanto mais perto chegava, que Lois parecia claramente chateada com alguma coisa. Passando o braço ao redor do ombro de sua prima, Lois pediu licença a Clark e conduziu Chloe alguns metros adiante.
Chloe olhava para Clark em diversão. "Você veio com o Clark? Interessante."
"Chega disso. Eu estou procurando por você em todo lugar. Pode explicar isso pra mim?"
Ciente do fato de que Lois não parecia ter notado que ela estava no meio de uma conversa com Oliver Queen, ela olhou para o item que Lois balançava freneticamente diante de seus olhos. Um envelope branco, com nada escrito além do nome de Chloe. Seu rosto empalideceu um pouco. "Onde você encontrou isso?"
"Eu encontrei no seu lixo. Por que você não me contou?"
Chloe revirou os olhos. "Por que você estava mexendo no meu lixo?"
"Eu estava... quer saber, esta não é a questão. A questão é que alguém está te ameaçando e você não falou nada. Diz que você pelo menos avisou a polícia." Lois olhou pra ela em súplica.
"Claro que não, Lois. Você sabe tão bem quanto eu que isso faz parte do nosso trabalho. Não é nada demais. Só significa que acabei com a alegria de alguém."
Lois olhou preocupada. "Sim, faz parte do trabalho, do mesmo modo que faz ser cuidadosa, Chlo. Eu jamais me perdoaria se algo acontecesse com você. Eu sei que esse tipo de coisa não costuma te assustar, mas pode ser sério. Prometa-me que você vai falar com a polícia sobre isso."
Chloe suspirou. "Se vai te fazer feliz, eu passo na delegacia amanhã", ela declarou, pensando em levar a carta e responder as perguntas usuais.
"Srta. Sullivan, você conhece alguém que possa ter algo contra você ou uma razão para feri-la?"
"Bem, estamos falando desta cidade, estado, país, planeta ou galáxia?"
Chloe resistiu ao desejo de revirar os olhos.
Lois assentiu. "Vai me deixar feliz."
"Então, você já viu o General?" Chloe perguntou.
Lois assentiu, parecendo satisfeita. "Sabe o que é dez vezes mais divertido do que assistir Bruce tentando impressionar o General?" ela perguntou.
"O quê?"
"Assistir Clark Kent tentando impressionar o General."
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"Então, Jordan, há quanto tempo você voa?" General Lane perguntou do outro lado da mesa, olhando para o homem ao lado de quem Chloe parecia muito desconfortável em estar sentada.
Lois, no entanto, olhava para os dois, como se não conseguisse decidir se estava ofendida que o General não tenha convidado Clark para o jantar, ofendida porque Chloe não lhe falou sobre Hal Jordan, ou absolutamente se divertindo pela presença de um novo potencial interesse amoroso na vida de Chloe.
Ela parecia ter se decidido pelo último eventualmente, mas a vaga noção de que tinha visto Oliver Queen com Chloe mais cedo naquele dia estava corroendo o fundo de sua mente.
Hal prontamente engoliu o pedaço de carne que tinha na boca e passou um guardanapo sobre a boca. "Há uns nove anos, senhor, se não contarmos a escola."
"Bem, eu tenho que dizer que fiquei impressionado com seu voo esta tarde. E estou ansioso pra fazer negócios com a Ferris. São aeronaves muito boas."
"Sim, senhor", Hal concordou, enquanto Chloe e Lois trocavam olhares divertidos. Ali estavam: Homens e seus brinquedos. "A Ferris Aircraft tem algumas das mais inovadoras tecnologias da galáxia."
Todos lhe deram olhares estranhos e Hal deu risada embaraçado.
"Era uma piada, senhor. Mas enfim, é uma excelente empresa. Eu tenho a felicidade de trabalhar pra eles." Então, numa tentativa de mudar o foco da conversa, "Há quanto tempo vocês duas trabalham para o Planeta?"
"Bem, estou há poucos anos, mas Chloe fez estágio no último ano do colégio."
"Sério? Isto é muito impressionante", Hal disse, olhando para Chloe, que estava levemente vermelha enquanto se servia de um pedaço de aspargo. "Tenho certeza que o senhor está muito orgulhoso."
Pra dizer a verdade, o General estava brilhando.
"Especialmente com o renome delas na cidade", Hal continuou, erguendo um garfo com batata. "Estas duas mulheres têm ajudado muito os heróis do mundo."
Lois engasgou com o vinho e Chloe engoliu o aspargo do jeito errado, as duas mandando olhares a Hal.
O General, no entanto, estava com um humor particularmente amigável naquela noite. "Sim, bem, elas sabem como encontrar uma história. E eu posso não gostar de tudo que elas escrevem, mas eu criei Lois pra ser independente e pensar por si mesma, e Chloe também segue a mesma linha. Eu não gostaria que elas fossem diferentes."
As duas mulheres suspiraram aliviadas enquanto General inclinava-se pra frente para continuar.
"Mas eu acho que você e eu sabemos quem são os verdadeiros heróis deste país, Jordan."
"Senhor?"
"Homens e mulheres de uniforme", ele disse orgulhoso enquanto tomava um gole de sua bebida. "Não pessoas que correm por aí em máscaras e capas."
Chloe olhou para o teto enquanto Lois olhava para o colo. Hal olhou pra elas curiosamente.
"Claro, senhor, mas, bem... o Lanterna Verde, por exemplo-"
"Quem é esse?"
Hal deu de ombros. "O cara que anda por Coast City. Ele salvou muitas vidas."
Chloe olhou para Hal, erguendo uma sobrancelha em curiosidade. Lois, por outro lado atirava facas a ele e se perguntava porque ele não calava a boca.
"Bobagem", o General disse. "Um homem que é um verdadeiro herói não precisa esconder o rosto."
Chloe viu o músculo na mandíbula de Hal tremer. "Mas, quando você para pra pensar, eles não muito parecidos com os militares?"
Chloe e Lois arregalaram os olhos e as duas cabeças giraram na direção do General, esperando sua reação. O homem em questão estreitou os olhos, mas seu interesse desperto. Sua expressão, no entanto, não tinha nenhuma diversão. "Explique."
"Bem", Hal continuou com cautela, devidamente alarmado pelo tom do General. "Só isso, sabe, uniforme. Eu estava no programa da Força Aérea na escola e voei durante seis anos antes de trabalhar na Ferris. E ah... bem, uniformes são desenhados pra criar anonimidade, eliminar orgulho, todos serem iguais. Soldados não devem ter identidade pessoal porque são uma unidade, e também porque a última coisa que alguém quer é deixar um indivíduo para o inimigo. E por que qualquer soldado vai a guerra? Para proteger as pessoas que ama e as ideias que sustenta. É exatamente a mesma coisa que os heróis fazem, só que ele está lutando sozinho, então pra não ser um indivíduo e proteger aqueles conectados a ele, ele veste uma máscara."
Chloe e Lois prendiam a respiração enquanto se viravam para o General, esperando por sua resposta. Ele se recostou contra o assento, cruzando os braços sobre o peito. "E que ideias esses homens mascarados sustentam, exatamente?"
Hal, cujo bravado se mantinha admiravelmente, virou-se para Chloe e Lois. "Bem, vocês duas fizeram as entrevistas e escreveram os artigos. Por que uma de vocês não responde essa?" ele perguntou amigavelmente.
Chloe estava lhe escrutinando como se o visse sob uma luz totalmente nova. Lois, no entanto, olhava pra ele boquiaberta como se ele tivesse enlouquecido. Notando a expressão de Lois, Hal olhou para Chloe.
"Chloe? Pelo que você diria que o Arqueiro Verde luta? Você escreveu alguns artigos apoiando-o. Você provavelmente refletiu bastante antes de escrever."
Chloe estreitou os olhos para Hal momentaneamente, sua boca formando uma fina linha. Depois de uma pausa imperceptível, ela se virou na direção do tio, mas manteve os olhos em Hal. "Eu diria que o Arqueiro Verde quer lutar pelos fracos, para proteger quem não pode se proteger sozinho."
Quase como se não tivesse ouvido Chloe, o General manteve os olhos em Hal. "E mais importante, o que dá a estes justiceiros o direito de manter quaisquer ideias que venham ter ao custo da lei? Há uma razão pra termos forças policiais."
Hal assentiu concordando. "Eu concordo sobre as polícias. Elas são uma parte importante para uma sociedade justa. Mas elas também não podem estar em todos os lugares. Não concorda, Lois?" Hal perguntou, erguendo as sobrancelhas para a morena boquiaberta.
"Eu - hum-"
"E você sabe", Hal se antecipou, não esperando a resposta de Lois. "Eu não usaria o termo 'justiceiro' para descrever a maioria deles."
"Oh?" O General desafiou, sem se deixar impressionar.
Hal assentiu, parando um momento para tomar um gole de sua água. "Não mais do que qualquer outro cidadão que mantém a lei. Se algum homem na rua intervém em um assalto para ajudar alguém, você não os chama de justiceiros e cobra deles o cumprimento da lei, certo?"
"Eu acho que esses homens fazem mais do que apenas impedir assaltos."
Hal ergueu a taça concordando. "Isso é justo, mas o que estou dizendo é, a maioria deles não infringe a lei. Ajudar em uma prisão não é contra a lei. Agora, eu reconheço, alguns do que estão aí fora acham que é certo julgar e sentenciar, e isso não é certo."
"A linha é fina."
"Isso é. Seu amigo, o arqueiro", Hal disse com um risinho e Chloe sentiu as defesas subirem. "Ele anda nesta linha muito fina", ele parou pensativo, e Chloe não conseguiu deixar de pensar que o risinho se tornou mais pronunciado. "Eu notei uma leve mudança no comportamento dele nos últimos meses." Ele tomou outro gole da água. "E pessoalmente, eu não apoio quem acha que é aceitável sentenciar. Mas por se levantar e defender alguém mais fraco que você, bem, isso é parte do que significa ser americano."
Houve silêncio enquanto ninguém, além do General respirava. Finalmente, ele pegou a bebida e tomou um gole. Ele devolveu o copo na mesa, e Chloe suspirou aliviada quando viu o brilho em seus olhos. Ela sentiu os músculos de Lois relaxarem ao seu lado. "Bem, Jordan, não posso dizer que concordo plenamente com você, mas-" ele parou. "Você tem um bom argumento."
Interessante, Chloe pensou, levando a taça de vinho de volta aos lábios. Bem, Sr. Jordan, eu apostaria minha própria manchete que você conhece o Lanterna Verde pessoalmente.
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Do outro lado da cidade, enquanto Chloe, Lois, Hal e o General Lane debatiam durante a sobremesa, Oliver estava se vestindo. Ele sabia que era o único jeito de tirar sua mente do fato de que do outro lado de Metrópolis, Hal estava jogando seu charme em cima de Chloe e sua família.
Péssimo pensamento, ele acrescentou, subindo o zíper do colete de couro. Ela ficou feliz em me ver, e fez planos comigo, ele se assegurou pela centésima vez.
Ele colocou os óculos escuros e foi para a varanda.
Na maior parte, as coisas foram típicas. Parte dele tinha sentido falta. A Rússia tinha seus próprios heróis e ele não podia deixar o Arqueiro Verde ser visto entre eles.
Ele impediu um roubo a banco, alguns assaltos e uma invasão de propriedade. Ele não estava longe de seu apartamento quando ouviu o alarme de um carro disparar. Ele esperou alguns segundos pra ver se era uma falha. Donos acidentalmente disparavam os alarmes o tempo todo. Não parou, e então ele ouviu um grito pedindo ajuda.
O tempo se moveu em pedaços: sua chegada à cena do crime, indo até a mulher para salvá-la, virando-se para o ladrão e preparando-se para abatê-lo, a bala atravessando seu peito.
Ele ainda conseguia ouvir o alarme do carro enquanto sua visão embaçava e ele agarrava o peito, caindo de joelhos. Ele conseguiu registrar o segundo homem não esperando pra ver o que ia acontecer, enquanto puxava seu parceiro para uma corrida. Ele tossiu, sentindo o sabor amargo do próprio sangue na boca.
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"Posso te levar para casa, Chloe?" O General ofereceu no final da noite, mas Chloe balançou a cabeça enquanto Hal a ajudava a vestir o casaco.
"Eu estou a apenas um quarteirão, então vou andando. Está tudo bem."
Hal ergueu uma sobrancelha. "A esta hora da noite? Você deveria ao menos pegar um táxi, Chloe."
Lois assentiu. "Eu concordo", ela mandou um olhar ameaçador a Chloe, indubitavelmente pensando na carta que Chloe tinha recebido. "Pra dizer a verdade, eu vou com você, já que os homens vão ficar falando de negócios."
Chloe suspirou ao gesto de proteção. Aparentemente Lois estava mais preocupada do que Chloe havia percebido se estava perdendo a chance de empurrar Chloe para cima de Hal. Não que seus melhores esforços tivessem funcionado. Hal e o General iam para direções opostas.
Então Chloe se despediu de Hal e seu tio, e pegou um táxi com Lois. O motorista levou Lois ao seu apartamento, a uma quadra do de Chloe. Confortável que Chloe estaria a salvo já que estava indo de carro. "Te vejo amanhã de manhã?" Lois perguntou, abraçando Chloe antes de sair do carro.
"Não muito cedo", Chloe disse. "Eu vou passar na delegacia antes", ela suspirou resignada.
Lois deu um risinho. "Ótimo. Tchau, prima."
Chloe acenou pela janela antes de dar ao motorista seu endereço. Alguns minutos depois eles chegaram ao apartamento dela. Chloe pagou o motorista, entrou e subiu alguns lances de escada até seu apartamento, ansiosa para tirar os saltos e subir na cama.
A última coisa que ela se lembrava era de abrir a porta, a cabeça pra baixo enquanto guardava a chave de volta na mesa, exatamente quando algo se conectou com sua cabeça com um barulho alto e tudo escureceu.
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Ai meus sais!!! Isso lá é jeito de terminar um capítulo????? Vamos sofreeeeeeer até amanhã... *chora*
ResponderExcluirQue jantar mais indigesto, não?? Ui...
Pois é... suspense...
ExcluirQual será a do Hal? Mistério...
ResponderExcluirEu realmente não sei, mas sério, acho que quando o Hal souber do interesse do Oliver pela Chloe ele vai apoiar o amigo... vamos ver, né?
ExcluirGIL
Acho que sim, mas é estranho ele já não saber :/
ExcluirEstranho é!! Principalmente por eles serem super amigos. Está apaixonado não seria um fato para compartilhar? E considerando toda a confusão que o Oliver conseguiu transformar esta paixão haha, não seria um amigo a pessoa certa pra desabafar?
ExcluirGIL
Também acho, mas adoro o Hal dando em cima da Chloe...
ExcluirEita!! Não tem mais capítulo postado... o jeito é esperar =/
ResponderExcluirGIL
Já já tem mais, GIL...
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