Título: Anjo da Neve
Resumo da série: Com Oliver ao seu lado, Chloe aprende a se libertar, encontrar a paz e se apaixonar.
Resumo da história: Muito cedo no casamento, Chloe e Oliver sofrem uma terrível perda. Muito angst.
Autora: babydee1
Classificação: NC-17
Banner: ellashy
Histórias anteriores:
Beauty In The Breakdown IX - 'Fessing Up
Beauty In The Breakdown X - Snow Angel: parte 1 - parte 2 - parte 3 - parte 4
Beauty In The Breakdown X - Snow Angel: parte 1 - parte 2 - parte 3 - parte 4
Chloe estava certa. Lois bateu na porta vinte minutos depois, um enorme buquê de flores nas mãos.
"Parabéns, mamãezinha!" Lois gritou, passando o braço livre ao redor dela. "Você vai ter um bebê, eu não acredito!"
"Eu sei, parece surreal", ela disse sorrindo para a prima. "Você vai ser titia, Lo."
"Isto é tão maravilhoso!" Lois disse. Ela entregou as flores e fechou a porta. "Então, me dê todos os detalhes! Como e quando você descobriu?"
"Eu fui para um exame de rotina com minha médica depois que minha menstruação parou; eu achei que fosse pelo estresse", ela respondeu. "Eu não fazia ideia de que havia um mini-Queen a bordo."
"Uau", Lois sussurrou.
Chloe sorriu. "Eu sei." Ela levou as flores até o nariz e inspirou. "São lindas, Lois, obrigada."
"De nada. Então, de quanto tempo você está?" sua prima perguntou, seguindo-a até a cozinha. "E como Oliver reagiu?"
Chloe parou no ato de pegar um vaso e sorriu. "Foi um pouco chocante para nós dois, já que nem estávamos tentando, mas todas as evidências apontam para que tenha acontecido em nossa noite de núpcias."
Lois ficou boquiaberta. "Mas já faz quase três meses!"
Chloe assentiu. "Eu sei. Assustador, huh?"
Lois olhou para sua barriga e cruzou os braços. "Huh, eu vejo agora, uma pequena barriga. Como eu não percebi antes?"
"Ei, ninguém percebeu, então não se culpe", Chloe respondeu. "Acho que estávamos todos mentalmente preocupados, com minha mãe falecendo, e como não esperávamos que nada disso fosse acontecer, era a última coisa em nossas mentes."
"Como você se sente?" Lois perguntou, estudando-a cuidadosamente. "Está tudo bem?"
"Eu me sinto bem. Agora que sei que estou grávida, sinto essas pequenas pontadas na minha barriga. Como agora", ela disse, esfregando a barriga gentilmente.
"Dói?"
"Um pouquinho, mas ouvi dizer que é normal no começo do segundo semestre enquanto o bebê cresce."
"Eu posso tocar sua barriga?"
"Claro."
Lois gentilmente descansou a mão na barriga de Chloe, seus olhos arregalando fascinada. "Você deveria fazer um ultrassom logo", Lois observou.
"Sim, vamos fazer um hoje."
Os olhos de sua prima brilharam. "Oh, que ótimo, agora que estou aqui, posso ir com você!"
Chloe clareou a garganta. "Bem, hm... a questão é, Lo... acho que é algo que Oliver e eu deveríamos fazer sozinhos."
Lois ficou triste. "Mas eu sou sua prima!" ela se queixou. "E tenho certeza que Oliver não se importaria!"
"Ele não se importaria, não, mas precisamos fazer esta primeira vez sozinhos", Chloe disse gentil, mas firmemente. "Você vai ver a foto depois que voltarmos do hospital, e haverá mais ultrassons que você pode acompanhar depois... mas este primeiro tem que ser Oliver e eu. Eu espero que você entenda."
Lois parecia desanimada, mas colocou uma expressão de braveza e sorriu.
"Claro que eu entendo", ela disse, correndo os dedos no cabelo de Chloe. "Mas eu tinha que tentar. É a minha sobrinha ou sobrinho aí dentro, e estou morrendo pra ver como ele ou ela se parece!"
Chloe suspirou. "Bem, eu tenho certeza que Oliver não se importaria se você esperasse no corredor enquanto fazemos o exame", ela cedeu.
Lois sorriu. "Pra mim está ótimo."
Chloe retornou o sorriso, então fez uma leve careta quando sentiu outra pontada, mais forte que a última. Lois percebeu seu desconforto, e inclinou a cabeça com a testa franzida.
"Outra?"
Chloe assentiu. "Parece que sim."
Uma expressão preocupada cruzou seu rosto. "Elas deveriam ser assim tão frequentes?"
"Não tenho certeza", ela admitiu. "Mas vamos ver a médica em algumas horas, então eu vou--"
Uma dor lancinante cruzou sua barriga, abruptamente cortando suas palavras. Ao mesmo tempo, sua barriga contraiu com tanta força que lágrimas surgiram em seus olhos. Chloe gemeu e agarrou a barriga numa vã tentativa de aliviar a dor, mas ela só se intensificou.
"Chloe!" Lois gritava freneticamente. "Chloe, você está bem?"
"Não", Chloe conseguiu dizer. Ela olhou para a prima. "Ligue para o meu marido. Agora."
***
Reuniões. Algumas vezes parecia que sua vida estava repleta delas.
Oliver Queen suspirou e fechou sua maleta para o dia. A vídeo conferência com o governador tinha sido longa, deixando-o apenas com tempo suficiente para pegar sua mulher antes de irem almoçar.
E depois do almoço... um sorriso se abriu em seu rosto quando pensou em seu bebê. Depois do almoço eles iriam oficialmente conhecer sua garotinha. Ele sabia que era uma menina. Chloe podia protestar até a criança nascer, mas Oliver estava tão certo da presença de sua filha que já tinha separado uma pequena fortuna em acessórios cor de rosa para o quartinho dela. Engraçado, ele sempre desdenhou de pais que compravam tudo rosa para as meninas e azul para os meninos, mas pela primeira vez em sua vida, ele podia entender o porquê.
O elevador expresso o levou até o estacionamento, e ele foi até o carro. Uma vez lá dentro, ele pegou o celular para ligar para sua esposa. Como se estivesse adivinhando, o telefone tocou e o rosto sorridente dela apareceu na tela.
Oliver sorriu e fechou o cinto enquanto levava o telefone ao ouvido.
"Você deve ter lido minha mente, Bella, porque eu já ia te--"
"Oliver, é a Lois."
"Lois?" ele respondeu, piscando em surpresa. "O que você está--?"
"Eu estou na sua casa, você tem que vir agora", ela disse com urgência. "É a Chloe, ela está--oh, Deus..."
A preocupação na voz dela instantaneamente transformou o sangue em suas veias em gelo.
"O que foi, Lois?" ele perguntou, a mão tremendo. "Ela está bem? O que aconteceu? Como ela está?"
"Apenas venha o mais rápido possível", ela implorou.
"Mas o que--?"
A linha ficou muda.
Oliver ficou imóvel, suas pernas de repente muito pesadas. Um sentimento há muito tempo enterrado, mas não esquecido, de medo tomou conta dele, e ele olhou para o aparelho desligado em estado de choque.
Então o telefone e a maleta caíram no chão do carro, e ele ligou o motor e disparou para fora do estacionamento em alta velocidade.
***
Os faróis passavam num borrão de cores, mas Oliver ignorou cada um deles. Ele podia lidar com as multas depois, agora, ele estava determinado a chegar em casa o mais rápido que seu carro pudesse levá-lo, mesmo que isso significasse infringir a lei.
Ele pegou o volante com força, seus dedos ficando brancos enquanto seu pé afundava no acelerador. As palavras de Lois reverberavam em seu cérebro sem parar, ficando mais altas a cada segundo.
É a Chloe... apenas venha o mais rápido possível.
Um gelo correu por suas veias, entorpecendo seu corpo inteiro. Ele respirou tremulamente e suas mãos se apertaram mais no volante. Sua mente traidora o assombrando com lembranças do passado e imagens do que poderia estar lhe esperando em casa; imagens horríveis e aterrorizantes que entravam e saíam de seu cérebro, cada cenário pior que o anterior.
Eu não posso perdê-la, ele rezou. Por favor, Deus, não me deixe perdê-la.
Depois do que pareceu uma eternidade, seu carro parou na garagem da Torre do Relógio. Num minuto ele estava saindo do carro e entrando no elevador, apertando o botão para a cobertura.
"Vamos. Vamos..." ele pediu enquanto ascendia. Finalmente houve um suave bipe e as portas levemente começaram a se abrir. Muito lentamente. Sem nenhum cuidado com sua segurança, ele empurrou o portão e entrou no apartamento.
"Chloe?" ele gritou. "Chloe?"
Ele ouviu passos se aproximando e então Lois apareceu da área do quarto.
"Lois, onde--" as palavras morreram em seus lábios ao ver a expressão no rosto dela. Seus olhos estavam cheios de tristeza e suas mãos...
...suas mãos estavam cobertas de sangue.
"Eu sinto muito, Ollie", ela sussurrou rouca.
Uma sensação horrível de medo e dor o atingiu com a força de um caminhão. Ele balançou a cabeça em negação. "Não."
"Não conseguimos impedir, apenas... apenas aconteceu--"
"NÃO!" ele gritou, balançando a cabeça em fúria. Estava acontecendo de novo, como em todos aqueles anos atrás. Uma estranha sensação de vazio invadiu seu coração, e sua visão ficou borrada com as lágrimas.
Ele não podia perdê-la. Ele simplesmente não podia.
Ele passou por Lois e correu até chegar ao quarto que compartilhava com sua esposa.
"Chloe!" ele gritou desesperado. "Chloe?"
Sua voz ficou presa na garganta quando a viu sentada imóvel no meio da cama. Seus olhos fixos no nada, sem ver coisa alguma, sua boca levemente partida em choque.
Ele engoliu o nó em sua garganta e correu até o lado dela. "Chloe?" ele sussurrou, ajoelhando-se ao seu lado. Ele gentilmente segurou seu rosto marcado de lágrimas e olhou para sua expressão chocada. "Oh, Deus..."
Lentamente ela olhou pra ele, e a tristeza que viu ali partiu seu coração. Ela balançou a cabeça, e seu rosto se contorceu enquanto descia o olhar. Ele seguiu sua linha de visão, seus olhos descendo até sentir o ar ficar preso na garganta em choque.
Ela estava segurando uma grossa toalha entre as pernas, tentando sem sucesso estancar o pesado fluxo que emanava de seu corpo, mas sem sucesso. Suas mãos, a toalha e a cama estavam ensopados com sangue.
"Não..." ele gemeu angustiado. "Por favor, Deus, não..."
"Nosso bebê se foi", ela soluçou. "Eu sinto muito, Ollie, eu sinto muito..."
____________
CONTINUA...
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"Parabéns, mamãezinha!" Lois gritou, passando o braço livre ao redor dela. "Você vai ter um bebê, eu não acredito!"
"Eu sei, parece surreal", ela disse sorrindo para a prima. "Você vai ser titia, Lo."
"Isto é tão maravilhoso!" Lois disse. Ela entregou as flores e fechou a porta. "Então, me dê todos os detalhes! Como e quando você descobriu?"
"Eu fui para um exame de rotina com minha médica depois que minha menstruação parou; eu achei que fosse pelo estresse", ela respondeu. "Eu não fazia ideia de que havia um mini-Queen a bordo."
"Uau", Lois sussurrou.
Chloe sorriu. "Eu sei." Ela levou as flores até o nariz e inspirou. "São lindas, Lois, obrigada."
"De nada. Então, de quanto tempo você está?" sua prima perguntou, seguindo-a até a cozinha. "E como Oliver reagiu?"
Chloe parou no ato de pegar um vaso e sorriu. "Foi um pouco chocante para nós dois, já que nem estávamos tentando, mas todas as evidências apontam para que tenha acontecido em nossa noite de núpcias."
Lois ficou boquiaberta. "Mas já faz quase três meses!"
Chloe assentiu. "Eu sei. Assustador, huh?"
Lois olhou para sua barriga e cruzou os braços. "Huh, eu vejo agora, uma pequena barriga. Como eu não percebi antes?"
"Ei, ninguém percebeu, então não se culpe", Chloe respondeu. "Acho que estávamos todos mentalmente preocupados, com minha mãe falecendo, e como não esperávamos que nada disso fosse acontecer, era a última coisa em nossas mentes."
"Como você se sente?" Lois perguntou, estudando-a cuidadosamente. "Está tudo bem?"
"Eu me sinto bem. Agora que sei que estou grávida, sinto essas pequenas pontadas na minha barriga. Como agora", ela disse, esfregando a barriga gentilmente.
"Dói?"
"Um pouquinho, mas ouvi dizer que é normal no começo do segundo semestre enquanto o bebê cresce."
"Eu posso tocar sua barriga?"
"Claro."
Lois gentilmente descansou a mão na barriga de Chloe, seus olhos arregalando fascinada. "Você deveria fazer um ultrassom logo", Lois observou.
"Sim, vamos fazer um hoje."
Os olhos de sua prima brilharam. "Oh, que ótimo, agora que estou aqui, posso ir com você!"
Chloe clareou a garganta. "Bem, hm... a questão é, Lo... acho que é algo que Oliver e eu deveríamos fazer sozinhos."
Lois ficou triste. "Mas eu sou sua prima!" ela se queixou. "E tenho certeza que Oliver não se importaria!"
"Ele não se importaria, não, mas precisamos fazer esta primeira vez sozinhos", Chloe disse gentil, mas firmemente. "Você vai ver a foto depois que voltarmos do hospital, e haverá mais ultrassons que você pode acompanhar depois... mas este primeiro tem que ser Oliver e eu. Eu espero que você entenda."
Lois parecia desanimada, mas colocou uma expressão de braveza e sorriu.
"Claro que eu entendo", ela disse, correndo os dedos no cabelo de Chloe. "Mas eu tinha que tentar. É a minha sobrinha ou sobrinho aí dentro, e estou morrendo pra ver como ele ou ela se parece!"
Chloe suspirou. "Bem, eu tenho certeza que Oliver não se importaria se você esperasse no corredor enquanto fazemos o exame", ela cedeu.
Lois sorriu. "Pra mim está ótimo."
Chloe retornou o sorriso, então fez uma leve careta quando sentiu outra pontada, mais forte que a última. Lois percebeu seu desconforto, e inclinou a cabeça com a testa franzida.
"Outra?"
Chloe assentiu. "Parece que sim."
Uma expressão preocupada cruzou seu rosto. "Elas deveriam ser assim tão frequentes?"
"Não tenho certeza", ela admitiu. "Mas vamos ver a médica em algumas horas, então eu vou--"
Uma dor lancinante cruzou sua barriga, abruptamente cortando suas palavras. Ao mesmo tempo, sua barriga contraiu com tanta força que lágrimas surgiram em seus olhos. Chloe gemeu e agarrou a barriga numa vã tentativa de aliviar a dor, mas ela só se intensificou.
"Chloe!" Lois gritava freneticamente. "Chloe, você está bem?"
"Não", Chloe conseguiu dizer. Ela olhou para a prima. "Ligue para o meu marido. Agora."
***
Reuniões. Algumas vezes parecia que sua vida estava repleta delas.
Oliver Queen suspirou e fechou sua maleta para o dia. A vídeo conferência com o governador tinha sido longa, deixando-o apenas com tempo suficiente para pegar sua mulher antes de irem almoçar.
E depois do almoço... um sorriso se abriu em seu rosto quando pensou em seu bebê. Depois do almoço eles iriam oficialmente conhecer sua garotinha. Ele sabia que era uma menina. Chloe podia protestar até a criança nascer, mas Oliver estava tão certo da presença de sua filha que já tinha separado uma pequena fortuna em acessórios cor de rosa para o quartinho dela. Engraçado, ele sempre desdenhou de pais que compravam tudo rosa para as meninas e azul para os meninos, mas pela primeira vez em sua vida, ele podia entender o porquê.
O elevador expresso o levou até o estacionamento, e ele foi até o carro. Uma vez lá dentro, ele pegou o celular para ligar para sua esposa. Como se estivesse adivinhando, o telefone tocou e o rosto sorridente dela apareceu na tela.
Oliver sorriu e fechou o cinto enquanto levava o telefone ao ouvido.
"Você deve ter lido minha mente, Bella, porque eu já ia te--"
"Oliver, é a Lois."
"Lois?" ele respondeu, piscando em surpresa. "O que você está--?"
"Eu estou na sua casa, você tem que vir agora", ela disse com urgência. "É a Chloe, ela está--oh, Deus..."
A preocupação na voz dela instantaneamente transformou o sangue em suas veias em gelo.
"O que foi, Lois?" ele perguntou, a mão tremendo. "Ela está bem? O que aconteceu? Como ela está?"
"Apenas venha o mais rápido possível", ela implorou.
"Mas o que--?"
A linha ficou muda.
Oliver ficou imóvel, suas pernas de repente muito pesadas. Um sentimento há muito tempo enterrado, mas não esquecido, de medo tomou conta dele, e ele olhou para o aparelho desligado em estado de choque.
Então o telefone e a maleta caíram no chão do carro, e ele ligou o motor e disparou para fora do estacionamento em alta velocidade.
***
Os faróis passavam num borrão de cores, mas Oliver ignorou cada um deles. Ele podia lidar com as multas depois, agora, ele estava determinado a chegar em casa o mais rápido que seu carro pudesse levá-lo, mesmo que isso significasse infringir a lei.
Ele pegou o volante com força, seus dedos ficando brancos enquanto seu pé afundava no acelerador. As palavras de Lois reverberavam em seu cérebro sem parar, ficando mais altas a cada segundo.
É a Chloe... apenas venha o mais rápido possível.
Um gelo correu por suas veias, entorpecendo seu corpo inteiro. Ele respirou tremulamente e suas mãos se apertaram mais no volante. Sua mente traidora o assombrando com lembranças do passado e imagens do que poderia estar lhe esperando em casa; imagens horríveis e aterrorizantes que entravam e saíam de seu cérebro, cada cenário pior que o anterior.
Eu não posso perdê-la, ele rezou. Por favor, Deus, não me deixe perdê-la.
Depois do que pareceu uma eternidade, seu carro parou na garagem da Torre do Relógio. Num minuto ele estava saindo do carro e entrando no elevador, apertando o botão para a cobertura.
"Vamos. Vamos..." ele pediu enquanto ascendia. Finalmente houve um suave bipe e as portas levemente começaram a se abrir. Muito lentamente. Sem nenhum cuidado com sua segurança, ele empurrou o portão e entrou no apartamento.
"Chloe?" ele gritou. "Chloe?"
Ele ouviu passos se aproximando e então Lois apareceu da área do quarto.
"Lois, onde--" as palavras morreram em seus lábios ao ver a expressão no rosto dela. Seus olhos estavam cheios de tristeza e suas mãos...
...suas mãos estavam cobertas de sangue.
"Eu sinto muito, Ollie", ela sussurrou rouca.
Uma sensação horrível de medo e dor o atingiu com a força de um caminhão. Ele balançou a cabeça em negação. "Não."
"Não conseguimos impedir, apenas... apenas aconteceu--"
"NÃO!" ele gritou, balançando a cabeça em fúria. Estava acontecendo de novo, como em todos aqueles anos atrás. Uma estranha sensação de vazio invadiu seu coração, e sua visão ficou borrada com as lágrimas.
Ele não podia perdê-la. Ele simplesmente não podia.
Ele passou por Lois e correu até chegar ao quarto que compartilhava com sua esposa.
"Chloe!" ele gritou desesperado. "Chloe?"
Sua voz ficou presa na garganta quando a viu sentada imóvel no meio da cama. Seus olhos fixos no nada, sem ver coisa alguma, sua boca levemente partida em choque.
Ele engoliu o nó em sua garganta e correu até o lado dela. "Chloe?" ele sussurrou, ajoelhando-se ao seu lado. Ele gentilmente segurou seu rosto marcado de lágrimas e olhou para sua expressão chocada. "Oh, Deus..."
Lentamente ela olhou pra ele, e a tristeza que viu ali partiu seu coração. Ela balançou a cabeça, e seu rosto se contorceu enquanto descia o olhar. Ele seguiu sua linha de visão, seus olhos descendo até sentir o ar ficar preso na garganta em choque.
Ela estava segurando uma grossa toalha entre as pernas, tentando sem sucesso estancar o pesado fluxo que emanava de seu corpo, mas sem sucesso. Suas mãos, a toalha e a cama estavam ensopados com sangue.
"Não..." ele gemeu angustiado. "Por favor, Deus, não..."
"Nosso bebê se foi", ela soluçou. "Eu sinto muito, Ollie, eu sinto muito..."
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CONTINUA...
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Oh meu Deus, oh meu deus, oh meu Deus...
ResponderExcluirMesmo sabendo que isso ia acontecer, como é horrível... Meu coração ficou apertadinho aqui, tadinho deles, e o Ollie achando que a Chloe tinha morrido...
*enxugando uma lágrima*
Puuuuuxa!! Por que?? :(
ResponderExcluirTadicos!!!
Tão triste que nem sei o que dizer ><
=(
ResponderExcluirAi que dó! Eu... eu acho... acho que vou ali, ler Of Swashbuckling Pirates and Distressing Damsels... e talvez mais outras fics do arquivo... =(
GIL
Ai, meu Deus, que horrível, achei que fosse demorar mais para acontecer, que triste!!!!! Agora quero ver como o Ollie vai ajudar a Chloe a superar esse momento.
ResponderExcluirTadinha da Chloe...ela ñ merecia ter q passar por isso :(
ResponderExcluirTadinho do Oliver...
Não é? Mesmo sabendo, mesmo com os avisos, não tem com não surgir uma lágrima... muito triste... mas vai testar o Ollie e com certeza isso só vai fortalecer o amor que sentem para superar a tragédia...
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