20.12.13

Just Married (8/8 - Continuação)

TítuloRecém-casados
Resumo: Algo horrível aconteceu, mas Chloe não consegue se lembrar. Se ela não juntar as peças a tempo, pode ser muito tarde para Oliver.
Autorabella8876
Classificação: R
Linha de tempo: Sétima temporada. Universo Alternativo. A oitava temporada nunca aconteceu.
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"Talvez seja mais fácil se mostrarmos a ele." Oliver ofereceu.

"Siga-me." Chloe estendeu a mão e Finn a pegou, permitindo que ela o levasse pela casa. Ela o levou pelo corredor, passou pelo quarto de hóspedes, pelo escritório e entrou na biblioteca. Chloe soltou a mão dele e então foi até uma prateleira na parede, suas mãos deslizando pelas colunas dos livros até encontrar o que estava procurando e quando Finn olhou mais perto, percebeu que era Securing the Watchtower, o livro que Oliver tinha lhe dado no aniversário de casamento. Ela se virou e sorriu pra ele antes de puxar a coluna do livro na direção dela.

Se ele não tivesse visto com seus próprios olhos, jamais teria acreditado. Como se suas vidas tivessem se tornado um filme de espionagem, uma pequena parte de uma das prateleiras se moveu levemente, só o suficiente para Finn perceber. "Está pronto?" Chloe perguntou, sua mão empurrando a prateleira pra revelar uma escada.

Finn engoliu seco mas se encontrou assentindo enquanto Chloe subia o primeiro degrau e de alguma maneira seus pés sabiam que deveriam segui-la. Quando ele chegou ao último seus olhos tinham se ajustado ao escuro e ela podia ver Chloe estender a mão até a parede mais próxima e acender um interruptor. Ela sabia exatamente onde estava, mesmo no escuro. As luzes se acenderam uma a uma e Finn se encontrou dentro de um espaço ridiculamente cavernoso.

"Viu, eu te disse que não era só um livro." Chloe adentrou a sala.

Com a imagem ainda presa em sua mente de um filme de espionagem, ele não se encontrou muito surpreso que uma parede inteira do cômodo parecesse estar coberta de monitores e equipamentos tecnológicos que pareceram ligar enquanto Chloe passava por eles. "São monitores sensíveis." Oliver explicou ao olhar no rosto de Finn. Ele deu  tapinha nas costas do homem e sorriu brilhantemente então. "Eu amo esta parte." Foi tudo que ele ofereceu em explicação antes de desaparecer em outro cômodo.

"Chloe... o que..."

"Somos Super Heróis." Ela disse tão de repente e com tanta certeza que ele não teve razão para não acreditar.

"Certo." Finn deu mais alguns passos, ainda tentando assimilar tudo. "Que tipo de Super Heróis?" Ele perguntou.

"Do tipo espetacular." Bart disse, de repente bem ao lado dele e desta vez Finn não pôde deixar de pular um pouco.

"Bart, não é legal." Chloe balançou a cabeça, mas sorriu mesmo assim.

"Oh, certo, como se dizer um 'somos Super Heróis' fosse diferente." Bart deu um risinho pra ela.

"Posso ajudar em alguma coisa?" Chloe colocou as mãos nos quadris. "Você não deveria estar no aeroporto?"

"Sim, sim, estou lá, mas a questão é." Ele estendeu a mão e ofereceu a Chloe uma mão cheia de pequenos pedaços de plástico quebrado.

"Como você conseguiu isso desta vez?" Chloe perguntou aceitando os pedaços e jogando-os no lixo.

"Ok, então, eu estava em Paris esta tarde." Bart começou.

"Espera, o que você estava fazendo em Paris esta tarde?" Chloe olhou feio pra ele, já não acreditando na história.

"Comprando um presente para o seu aniversário?" Bart lhe deu sorriso 'eu sou totalmente inocente e oh tão fofinho' que funcionou apenas levemente sobre Chloe. "Enfim, enquanto eu estava lá, pode ser que tenha acontecido um pequeno... ataque." Ele finalmente disse.

"Certo. Você meio que conseguiu ser atacado enquanto fazia compras em Paris." Chloe balançou a cabeça. "Que sorte, huh?"

"Eu sei, certo?" Bart pareceu relaxar. "O cara apareceu do nada." Bart deu de ombros. "O que se pode fazer, certo?" O sorriso de Chloe desapareceu.

"Que cara?" Ela se sentou e cruzou as pernas. Bart engoliu seco. "Quer dizer, que tipo de cara pode ter surpreendido você?"

"Bem, obviamente esta é uma pergunta muito boa." Bart coçou a nuca e olhou ao redor da sala, como se estivesse esperando alguém para salvá-lo. "Pode ter sido possivelmente, quer dizer, eu não olhei muito bem, sabe, tendo sido atacado, mas pode ter sido Sawyer." A última palavra foi dita com um sussurro, mas Chloe entendeu mesmo assim.

"Você rastreou Sawyer até Paris?" Chloe perguntou inclinando-se para a frente na cadeira. "E o que, ao invés de vir me falar, Oliver te disse para ir atrás dele?"

"Na verdade você rastreou Sawyer até Paris." Bart pontuou. "Ou sua maravilhosa Watchtower rastreou." Ele apontou para os computadores. "Só aconteceu de pegarmos antes de você. E Oliver definitivamente não tem nada a ver com minha ida a Paris." Chloe olhou feio e Bart arfou. Chloe ergueu uma única sobrancelha e Bart suspirou. "Ele pode ter mencionado que seria melhor se fizéssemos um reconhecimento para compartilhar com você para viabilizar que você criasse o melhor curso de ação."

"Você está tão em apuros por causa disso, certo querido?" Chloe disse e Finn jurou ter ouvido Oliver xingar atrás da porta.

"Uma coisa, você não pode esconder uma única coisa dela?" Oliver perguntou.

"Qual é a regra número um?" Chloe perguntou a Bart.

"Não guardamos segredos." Bart recitou assentindo como se soubesse o tempo todo e Oliver tenha sido a horrível influência que o levou ao caminho das trevas. "Eu sei, eu juro."

"Você faz uma dessas e consegue ser morto e eu não vou chorar por você." Chloe estava abrindo as gavetas e as fechando irritada.

"Eu sei." Bart disse, ainda assentindo. "Desculpe."

"Sawyer é más notícias e você tem sorte que Stone ou Corben ou... ou Wether não estivessem com ele." Chloe entregou a Bart um novo comunicador e ele assentiu de novo.

"Eu sei." Bart disse de novo e Chloe suspirou.

"Algum ferimento?" Ela olhou pra ele.

"Estou bem." Bart ficou vermelho e ela assentiu.

"Vai." Ela disse, a irritação dando lugar a afeição em seus olhos e Finn sorriu. "Tente não fazer nada estúpido, ok?"

"Vou fazer meu melhor, querida." Ele piscou e então desapareceu num borrão vermelho. Só então Finn registrou o que ele estava vestindo, o que ele disse. O uniforme vermelho, o fato de que ele estava em Paris naquela tarde e o nome Sawyer, soava familiar, então ele se lembrou. Coronel Tenente Scott Sawyer tinha se proclamado Bélico Um. Ele era o cabeça de um grupo de terroristas Meta que se intitulavam de Corporação Ultramarina. Eles era ex-soldados americanos que tinham sido geneticamente alterados e eram liderados por um psicótico megalomaníaco, General Wade Eiling. A Liga da Justiça estava em uma guerra pública com o grupo há algum tempo.

"Este era Impulse." Finn disse estupefato, conectando os Ultramarinos a Liga e então a Liga a Bart. "Bart é Impulse? Impulse é Bart?" Sua mente estava a mil. Eles não eram apenas super heróis, eram a Liga da Justiça, e tudo começou a fazer sentido em sua mente, cada nova revelação como um soco no estômago. Se Bart era Impulse, AC era provavelmente Aquaman, Victor era Ciborgue, Dinah era Canário. "Então Oliver é..."

"O Arqueiro Vede", Oliver disse saindo da sala lateral agora completamente vestido em seu uniforme de couro verde, capuz e óculos. Ele apertou um botão no peito de seu uniforme e sorriu. "Muito legal, não?" Ele perguntou, sua voz agora distorcida para o familiar tom mais grave que o Arqueiro sempre usava.

O efeito foi arruinado pelo tapa da loira irritada em sua cabeça. "Isso doeu." Oliver olhou feio pra ela.

"Bom." Ela bufou e Oliver assentiu e simples assim eles estavam bem novamente. "O plano está programado para a uma, Impulse já está fazendo o reconhecimento e você não vai conseguir a não ser que saia agora." Chloe disse a ele então deu um suave, mas sério beijo nos lábios de Oliver e ele sorriu.

"Estou indo, estou indo." Oliver garantiu.

"Não pegue a motocicleta." Chloe disse enquanto ele descia os degraus. "Vai chover mais tarde." Ele assentiu sem parar e estava no segundo degrau quando Chloe pediu para ele esperar. Ele se virou e franziu a testa ao olhar no rosto dela. "Tome cuidado, sim?"

Oliver sorriu pra ela e tirou o capuz e os óculos antes de voltar até ela. "Eu sempre tomo cuidado." Ele respondeu.

"Mentiroso." Chloe sussurrou e seu sorriso sumiu por uma fração de segundo, então Oliver se inclinou e a beijou, puxando-a contra ele enquanto emaranhava os dedos em seus cabelos. Quando ele se afastou, Chloe sorriu pra ele.

"Eu vou tomar cuidado." Ele assegurou e ela assentiu, afastando-o.

"Você vai se atrasar." Ela o relembrou.

"Eles podem sobreviver sem mim por alguns minutos." Oliver bufou, mas voltou para os degraus. Quando ele saiu, Chloe se virou para Finn que ainda parecia estar digerindo tudo.

"Então você é quem?" Finn se virou para Chloe.

"Watchtower." Chloe deslizou outro comunicador no ouvido e assentiu. "O que você diz?" Chloe estendeu a mão, outro comunicador para ele enquanto sorria. "Quer saber mais?"

Finn pareceu acordar de seu estupor e pegou o comunicador com um enorme sorriso no rosto. "Com certeza."

Enquanto Chloe fazia alguma coisa mágica e muito ilegal com os computadores, ela explicou tudo a Finn. Ela disse a ele sobre como cresceu em Smallville, sobre os meteoros, sobre os Metas e os poderes do meteoro e alienígenas, Oliver, o time e o que faziam e como faziam e como se juntaram. A história toda entrecortada por conversas que Finn pegava pelo comunicador.

"O que eles estão fazendo agora?" Ele perguntou.

"Eiling está vindo para Star City, o plano de voo diz que ele chega à uma e parte às duas e meia, eu gostaria de saber porque." Chloe explicou. "Quem ele está vindo ver? Por que ele está vindo para vê-los no meio da noite?"

"Então o quê? Você está pensando em recepcioná-lo e fazer todas as perguntas e ele te contar tudo?" Finn tentou deixar o risinho fora de seu rosto.

"Sim, se a vida fosse assim tão fácil." Chloe zombou. "Não, Impulse vai segui-lo enquanto o Arqueiro e Ciborgue plantam uma escuta no avião e tentam invadir o sistema."

"Canário e Aquaman, o que estão fazendo?" Finn perguntou.

"É noite de folga deles." Chloe deu de ombros. "Não faço ideia." Finn deu risada internamente ao pensamento de super heróis tendo um dia de folga, mas aparentemente esse era um direito de todos.

"Temos certeza que a informação está correta?" Oliver perguntou.

"Veio diretamente do nosso informante." Chloe disse. "Washington está monitorando Eiling há algum tempo, mas eles não tinham mais o que fazer então passaram pra gente, secretamente claro." Chloe acrescentou. Se ele tivesse que adivinhar, o informante era o Agente Especial Conner Mason.

"Eu tenho que me preocupar com 5-0?" A voz distorcida do Arqueiro Verde veio pelos comunicadores e Finn percebeu que a questão era direcionada a Chloe.

"Não, temos Columbo trabalhando nisso, você pode ficar tranquilo." Chloe respondeu.

Antes que Finn pudesse perguntar quem era este, outra voz familiar soou em seu ouvido. "Já estão investigando uma batida imaginária do outro lado da cidade. Você está sem café francês por falar nisso." Se Finn não estivesse enganado, e ele tinha 99% de certeza que não estava, a voz pertencia a ninguém menos que a Capitã Mia Stevens do Departamento de Polícia de Star City.

"Impossível." Bart bufou incrédulo. "Você checou atrás do processador de comida?"

"Vazio." Mia disse.

"O terceiro pote no segundo balcão?" Oliver ofereceu.

"Nada além de biscoitos." Mia disse.

"A geladeira na casa de hóspedes?" Victor sugeriu.

"Só sorvete e carne, o que é levemente estranho." Finn concordou e Chloe ergueu as mãos num sinal de 'não fui eu'.

"Você checou a última gaveta da cômoda no closet dela?" Finn perguntou, falando pelos comunicadores pela primeira vez e foi respondido por um minuto inteiro de silêncio e então uma risada divertida.

"Boa, Furo (jornalístico)." Mia disse apreciativamente.

Quase quinze minutos depois Mia entrou na Watchtower segurando uma sacola de grãos de café nas mãos. Ela foi até o canto da sala e ligou a cafeteira. "Então, quando você contou a ela?" Finn perguntou a Chloe.

"Ela não teve que me contar." Mia deu um risinho. "Eu deduzi tudo sozinha." Finn apenas olhou pra ela. "É meio que meu trabalho observar pessoas, deduzir se estão escondendo algum segredo, ou você sabe, identidades secretas."

"Não atrapalhou o fato de Impulse estar exibindo os poderes na sua frente sempre que tinha a oportunidade." Chloe revirou os olhos.

"Eu não estava exibindo." Bart protestou.

"Ele estava exibindo." Mia deu risada e piscou para Finn.

"Você descobriu?" Finn perguntou incrédulo. "Sozinha?"

"Você só está com inveja porque demorou menos de oito horas pra mim e você está com eles há quase oito meses e nunca suspeitou." Mia deu um risinho enquanto a cafeteira começava a pingar.

"Não é verdade." Finn protestou.

"Não se preocupe, Furo, não vamos jogar isso na sua cara." Mia passou um braço sobre o ombro dele.

"Você pode por favor não me chamar disso?" Finn perguntou esperançoso.

"Como um codinome até que funciona." Chloe sorriu em apreciação. "Acho que vamos mantê-lo."

"Não na verdade, não é necessário." Finn protestou, mas o olhar no rosto de Chloe o deixou saber que ele realmente não tinha direito a dar opinião. "Certo, se eu tenho que ter um codinome, eu posso pelo menos escolher alguma coisa... melhor?"

"Estou magoada agora." Mia disse, sua voz conseguiu transparecer uma leve nota de desapontamento.

"Ninguém pode escolher o próprio codinome." Bart informou com tristeza. "Você acha que eu queria ser chamado de Impulse?"

"Nem o Arqueiro escolheu o dele." Victor pontuou. "Alguma repórter o chamou assim."

"Me pergunto quem pode ter sido." Chloe brincou.

Finn lembrava. O primeiro artigo sobre o Bandido Arqueiro Verde tinha sido escrito por ninguém menos que Lois Lane. "Ela sabia?" Finn perguntou lentamente.

"Não." Chloe balançou a cabeça e sorriu. "E ela namorava com ele na época."

"Ela é quase tão esperta quanto você." Mia se virou e piscou pra ele.

"Oh, eu nunca vou deixar de provocá-la com isso." Finn brincou.

"Deus, ela namorou o Escoteiro por quanto tempo antes de descobrir quem ele era?" Mia suspirou.

"Três anos." Chloe se permitiu uma pequena risada. "Ei, pelo menos ela descobriu antes do casamento, teria sido embaraçoso.  Mas não fale sobre isso, ainda é um assunto doloroso pra ela."

"Escoteiro?" Finn pergunto confuso.

"Desculpe, força do hábito." Chloe balançou a cabeça. "Antigo codinome. Tenho certeza que você o conhece melhor como Super Homem."

Finn ficou de fato boquiaberto a isso. "Quer dizer que o Super Homem é... e ela..." Ele juntou as peças em sua cabeça. Lois estava casada com Clark com quem ela estava junto há quase dez anos agora e se ele o imaginasse sem os óculos... "Super Homem é..." Duas mãos foram empurradas violentamente em sua boca e ele se virou para encontrar Mia olhando feio pra ele de um lado e Chloe balançando a cabeça do outro.

"Não nos comunicadores." Ela o relembrou e ele assentiu. Ela abaixou a mão e se afastou. Mia no entanto permaneceu com a mão sobre a boca dele e quando ela percebeu isso, ficou levemente corada com a proximidade antes de voltar e se servir de um copo de café.

********

No fim, ficar sentado numa missão com a Liga era bem chato considerando tudo. Finn estava maravilhado em quão bem Chloe conseguia fazer várias coisas ao mesmo tempo e de vez em quando ela ouvia a voz de Mia redirecionando certas viaturas policiais com falsos arrombamentos ou reportando tiros, eficientemente mantendo a polícia longe de onde os rapazes estavam indo. Uma lembrança de repente surgiu na mente de Finn e ele se virou para Chloe. "Foi o que você fez comigo, quando nos conhecemos?" Ele apontou para Mia que estava manipulando as luzes dos semáforos e sutilmente segurando as viaturas onde queria e Chloe pelo menos teve a decência de corar.

"Eu achei que você precisasse de um gentil empurrão na direção certa." Ela deu de ombros.

"Esse tempo todo eu pensei que tivesse sido o destino ou algo assim." Finn disse parecendo de repente muito desiludido.

"Só porque eu deixei parecer que fosse isso, não significa que não fosse o destino." Chloe disse por sobre o ombro.

"Deixou parecer?" Finn protestou. "Você explodiu uma estação de gás no Meyers e causou um transtorno."

"Por mais que seja engraçado, esse foi o efeito colateral de uma coisa completamente diferente." Chloe fez uma careta. "Mas deu tudo certo no final."

"Ciborgue está quase entrando no computador." Oliver os interrompeu. "Onde está Eiling?"

"Impulse o seguiu até uma casa em Collins há um hora." Chloe explicou. "Não saiu ainda." Ela digitou rapidamente no computador antes de Oliver ter a chance de perguntar, ela estava respondendo sua pergunta. "Eu estou mandando a informação agora." Os dedos de Chloe deslizaram confiantes pelo teclado. "O lugar está registrado pela KryTech Industries. É uma casa corporativa." Chloe balançou a cabeça em irritação. "Não tem como saber quem pode estar lá."

"KryTech, não é aquele lugar..." Mia se virou para Chloe que completou a frase em sua cabeça, o lugar que Lois tinha invadido na última semana.

"Filho da puta." Chloe gemeu. "Ela vai ficar insuportável quando souber disso."

"Quando ela não é insuportável?" Oliver falou. "Espera." Ele disse antes de Chloe ter a chance de informá-lo que estava perfeitamente ok ela falar isso de sua prima, mas era inaceitável que Oliver o fizesse. "Um carro acabou de estacionar."

"Eiling?" Chloe perguntou preocupada.

"Acho que não."

"Impulse, reporte." Chloe voltou sua atenção para outra tela e puxou o que pareciam ser as filmagens do aeroporto.

"Eiling ainda está aqui." Bart disse. "Eu posso vê-lo pela janela da frente. Não é ele."

"Merda, é Wether." Oliver zingou. "Ciborgue, você realmente precisa terminar."

"Quase lá." Victor disse a ele, dentes cerrados.

"Não temos tempo para quase." Oliver o informou.

Finn engoliu seco. Capitão John Wether se denominava Pulso 8, ele supostamente podia controlar todas as forças do universo. Finn se lembrava de uma história sobre uma mulher em Moscou que tinha sido esmagada simplesmente pelo aumento da gravidade ao seu redor. "Eu preciso de mais cinco minutos." Victor disse freneticamente enquanto outra tela se abria no painel de Chloe e a informação começava a ser baixada rapidamente.

"Eu posso conseguir te dar dois." Oliver disse. "Ele está subindo as escadas."

"Arqueiro, não se mostre." Chloe pulou da cadeira. "Eu repito, não se mostre, você não tem reforço, você não pode possivelmente achar que-"

"Arqueiro entrando em modo de silêncio." Ele a interrompeu e de repente seu comunicador foi desligado.

"Aquele estúpido..." Chloe grunhiu frustrada. "Ciborgue, reporte." Quando o comunicador dele respondeu com nada além de estática, Chloe quase se desesperou completamente.

"Eu deveria abandonar o sujeito e ir até o Arqueiro?" Bart perguntou e Chloe não disse nada. "Watchtower? Você quer que eu abandone o sujeito?"

"Não." Chloe balançou a cabeça. "Fique com Eiling, o que quer que o Arqueiro esteja fazendo, vou apenas confiar nele."

"Entendido." Bart disse baixinho.

Cinco minutos mais de silêncio e então voltou a vida. "Arqueiro e Ciborgue online, reportando, voltando para a base."

"Que diabos foi aquilo?" Chloe disparou.

"Desculpe, mas você disse para não me mostrar, então tive que descobrir como sair de um jatinho particular que não é maior que nosso banheiro do andar de baixo com apenas uma entrada e saída sem ser visto." Oliver a informou. "Quer dizer, eu tive que usar todas as minhas habilidades ninja pra fazer isso, e apesar do que você possa acreditar, não é um tarefa fácil quando você está gritando no meu ouvido." Chloe não disse nada e Oliver continuou rapidamente. "E quando eu digo gritando eu sei que você sabe que estou dizendo de um jeito carinhoso que é impossível se concentrar quando... Ciborgue, uma ajudinha?"

"Claro, você quer uma pá, para ajudar a cavar sua cova?" Ele deu risada.

"Eu te odeio." Oliver suspirou.

"É tarde, Ciborgue, Impulse, encerrem a missão e venham amanhã para a reunião. Oh, e Arqueiro, nem pense em entrar aqui a não ser que traga baklava."

"Sim, madame." Oliver arfou aliviado.

Mia começou a fechar os computadores e saiu, mas não sem antes sorrir para Finn e lhe oferecer um suave, "Bem-vindo ao time."

Chloe trabalhou um pouco mais, estudando as coisas que Victor tinha lhe mandado do computador de Eiling até que eles ouviram a porta se abrir. Finn observou enquanto Oliver lentamente descia as escadas, uma sacola com o familiar logo da Mykonos na frente e a deixou na frente do computador de Chloe. "Querida, cheguei." Chloe se virou para ele lentamente. "Eu não me mostrei." Ele a relembrou e ela suspirou antes de assentir.

"Eu sei." Ela se levantou e deu um beijo no rosto dele.

"Então, o que você achou?" Oliver virou a cabeça para Finn que entrou em pânico ao ser de repente o centro das atenções.

Um milhão de pensamentos correram em sua cabeça sobre como a noite havia sido surreal por um lado e completamente maravilhosa por outro. "Não tenho certeza." Ele parou. "Por que vocês me mostraram isso?" Ele finalmente perguntou.

"Tem uma coisa que gostaríamos de pedir a você." Chloe apontou pra ele se sentar e ele o fez. "Precisamos da sua ajuda. Você viu o que fazemos aqui; eu te contei coisas que fizemos e coisas que gostaríamos de fazer. Você sabe o bem que podemos conseguir." Ele assentiu para ela. "O problema é, nem todo mundo enxerga dessa forma. Eles vêem pessoas como Bélico, pessoas como Pulso 8 e pensam que somos todos assim, nos colocam na mesma panela. Aberrações, criminosos e não somos isso."

"Claro que não." Finn balançou a cabeça.

"Mas, como um amigo pontuou anos atrás, não conseguimos as melhores manchetes." Chloe disse a ele. "E é aí que gostaríamos que você entrasse. Precisamos de alguém do nosso lado, alguém com quem nos sintamos confortáveis o suficiente para contar a história toda sem nos preocuparmos que seja distorcida e mudada quando for impressa."

"E este alguém sou eu?" Finn perguntou a ela.

"Olha, eu sei que você pode basicamente escrever o que quiser agora. Seu editor me falou sobre todas as ofertas que você tem recebido e eu sei que uma delas é do Star City Chronicle." Chloe disse. "Eu estou te pedindo para aceitar este emprego. Eu estou te pedindo para recusar o Times e o Post e o Guardian e ficar aqui. O Chronicle pode não ser tão glamouroso quanto os outros jornais ou tão bem qualificado, mas em troca você nos tem. Você recebe acesso total a Liga, entrevistas, com cada um, você será sempre nossa primeira opção em cada história. Eu sei o que estou te pedindo aqui, acredite, eu sei o quanto você terá que sacrificar e por esta razão eu quase decidi não te pedir isso."

"Acesso total?" Finn perguntou de repente com certa amargura. "Você quer dizer da mesma forma que você me prometeu antes?"

Chloe corou a isso e Finn se acalmou um pouco. "Eu tenho certeza que você pode entender porque não podíamos te contar tudo isso em nosso segundo encontro. Estamos te contando agora."

Finn assentiu. Eles estavam lhe contando agora e mesmo que ele não estivesse demonstrando, ele realmente compreendia o quão monumental isso era pra eles. O fato de que estavam confiando nele o suficiente para contar o maior segredo não só de suas vidas mas de outras pessoas também era impressionante. "Você nunca me pediu nada antes." Ele disse como se tivesse lhe ocorrido naquele momento.

"O quê?" Chloe franziu a testa confusa.

"Do dia em que nos conhecemos, você nunca me pediu para fazer alguma coisa. Você apenas... me disse pra fazer e eu fiz." Finn pensou no relacionamento de oito meses deles. Chloe nunca tinha lhe perguntado se ele queria escrever o artigo, ela simplesmente lhe disse, 'Você vai escrever nossa história', e ele tinha dito, 'Ok', ela disse que ele iria jantar com eles, então ele ia sair do trabalho e passar uma semana com eles em Bruxelas, nem três horas atrás Chloe não tinha lhe perguntado, mas sim dito que ele passaria a noite no quarto de hóspedes e a todas essas coisas ele tinha dito simplesmente que está tudo bem.

"Desculpe, é força do hábito, eu acho." Chloe estava ficando vermelha agora, furiosamente envergonhada quando percebeu que ele estava certo, ela tinha lhe dado ordens durante oito meses como uma valentona.

"Não, está tudo bem de verdade." Ele garantiu, e estava. Nunca ocorreu a Finn que ele tivesse a opção de dizer não a Chloe, nunca ocorreu a Finn querer dizer não a Chloe. Ele sabia que ela não se importaria, ele sabia que ela não era uma garotinha rica e mimada que estava acostumada com as coisas desse jeito, que reclamaria se ele lhe recusasse alguma coisa. Ela era simplesmente confiante o suficiente e o pensamento nunca cruzou sua mente, que alguém pudesse querer dizer não a ela, então realmente não havia razão em perguntar.

"Então, o que você diz?" Chloe mordeu o lábio nervosamente e Finn finalmente percebeu quanto poder ela estava deixando a seus pés e se perguntou pela milionésima vez desde que conhecera esta mulher excepcional se ele teria metade da coragem que ela tinha.

"Eu não vou ser seu fantoche." Ele a alertou. "Eu serei justo e balanceado e não vou propositadamente pintá-los como aberrações assassinas, mas se eu não concordar com alguma coisa que vocês fizerem, eu vou dizer, e vou dizer publicamente. Se eu concordar com isso, eu não vou simplesmente regurgitar qualquer coisa que você quiser que eu diga."

"Claro que não, eu jamais imaginaria isso." Chloe olhou pra ele em choque que ele pudesse pensar isso dela.

"Não queremos um porta-voz, precisamos prestar contas de nossas ações ao público. Estamos traçando uma linha fina aqui, brincando ao redor da lei pelo que acreditamos ser justiça e sabemos como seria fácil cruzá-la, acredite." Oliver engoliu e olhou para Chloe e Finn soube, de alguma forma instintivamente que ele estava falando sobre Clearwater Ridge. "Mas também precisamos que as pessoas saibam que o que fazermos, fazemos por elas, lutamos por elas, que estamos do lado delas."

"Eu terei acesso completo? Nada está fora de alcance?" Finn andava agora, refletindo.

"Completo e total. Já mostramos tudo a você agora, não há mais o que esconder." Chloe deu de ombros.

"E eu vou controlar o que será impresso?" Ele olhou pra ela.

"Gostaríamos se você não, você sabe, nos entregasse, mas tirando isso, você pode escrever o que quiser." Oliver assentiu.

"E eu tenho exclusividade?" Finn perguntou. "Vocês não vão falar com mais ninguém? Vocês não vão contar a história pra mais ninguém, nem mesmo Lois Lane?"

"Só você." Chloe prometeu.

Finn permitiu um lento sorriso se espalhar por seu rosto. Claro que Chloe estava lhe pedindo para desistir de muita coisa, uma chance de voltar para casa como herói e aceitar o trabalho no Guardian, uma chance de trabalhar no Times, o jornal que fez com que ele quisesse ser jornalista. Mas o que ela estava lhe oferecendo em retorno era bom demais pra deixar passar. Ele teria exclusividade, uma linha direta com o público em geral e os influentes super heróis  e com isso era quase garantido publicações em todos os jornais do planeta. Além disso, ela estava lhe oferecendo a chance de estar lá dentro, a chance de ser um dos bonzinhos, de fazer parte da luta contra a injustiça. Se qualquer repórter dissesse que essa não era a real razão para aceitarem um pagamento indigno e horários ruins e desvalorização, estaria mentindo.

"O que fez vocês decidirem me contar esta noite?" Ele perguntou de repente e Chloe franziu a testa. "Você disse que quase não me pediu, o que fez você mudar de ideia? Decidir que deveria perguntar?"

"Eu joguei os dados e deixe o destino decidir." Chloe disse.

"O que isso significa?" Finn franziu a testa.

"Ela apertou o 'aleatório' no Ipod." Oliver disse. "Então esperou para ver que música dos Beatles tocaria. É meio que uma versão dela da mágica bola oito, é como ela toma todas as suas decisões."

"Nem todas." Chloe protestou.

"E que música tocou?" Finn estava curioso agora.

"Do You Want To Know A Secret (Você Quer Saber um Segredo)?" Chloe sorriu brilhantemente.

Finn se permitiu um pequeno sorriso antes de balançar a cabeça resignado. "Eu acho que é o destino, não é?"

"Então, você vai aceitar?" Chloe perguntou esperançosa.

"Agora, eu vou dormir. De manhã, eu acho que vou reservar um voo e passar algumas gloriosas semanas numa paraíso tropical em algum lugar, como Fiji, porque sério, eu preciso de férias. Mas quando eu voltar, eu quero a história toda, a verdadeira história desta vez." Finn se virou e saiu da sala.

"Ele aceitou." Oliver sorriu pra ela.

"Ele super aceitou." Chloe assentiu enquanto desligava o sistema.

"Então que música tocou de verdade?" Oliver perguntou enquanto tirava o couro e vestia um jeans e camiseta.

"Como assim?" Chloe fingiu inocência.

"Quer dizer, eu sei quando você está mentindo e eu sei de fato que você mentiu para Finn agora, então me diga, que música tocou de verdade?" Oliver cruzou os braços sobre o peito.

"Sgt. Pepper." Chloe franziu o nariz em frustração. "Mas eu realmente gosto de Finn e era quem eu queria que fosse."

Oliver se virou e sorriu pra ela. "Então o destino não é sempre tão claro como você faz parecer?"

"Às vezes, o destino precisa de um pequeno empurrão." Chloe deu de ombros e apagou a luz, voltando para a biblioteca. "Então escuta, o aniversário de Bart está chegando e eu estava pensando."

"Não."

"Você nem sabe o que eu ia dizer." Chloe protestou.

"Eu sei." Oliver balançou a cabeça. "E de jeito nenhum nós vamos comprar pra ele um Aston Martin DB5." Chloe se virou, já fazendo bico. "É sério, Chloe."

"Você sabe que você e eu não estaríamos juntos se não fosse por Bart."

"Isso não é justo." Oliver disse num tom de alerta.

"E eu nunca teria vindo pra cá se ele não tivesse me convencido." Chloe continuou.

"Eu achei que eu tivesse lhe convencido." Oliver disse enquanto saíam na biblioteca. "Com o karaokê e a música."

"Aquilo foi doce, querido, de verdade." Chloe deu um tapinha em suas costas. "Mas honestamente."

"Agora só falta você dizer que ele foi a razão pra termos nos casado." Oliver zombou e Chloe lhe deu um olhar envergonhado. "Ah, qual é."

"Bem, você pode ter tido alguma coisa a ver com isso." Chloe reconheceu. "Você é terrivelmente charmoso quando quer e eu acho que há algo a ser dito sobre seu abdome ridículo." Ela deu um risinho, correndo os dedos pela camisa dele e descendo lentamente por seus músculos enquanto dava um beijo em seus lábios.

"Então agora você só casou comigo por causa do meu abdome?" Oliver brincou. "Eu quase preferia quando Bart era a razão."

Chloe deitou a testa no peito dele e deu risada em sua camiseta. "Há um milhão de razões diferentes para eu ter me casado com você, Oliver Queen, e seu abdome está assustadoramente bem perto do fim da lista." Ela garantiu. "Como o Bart." Ele sorriu a isso. "Mas o fato é que ele está na lista e ele merecia ganhar alguma coisa, você não acha?"

Oliver apertou os lábios e soube que não tinha jeito, até o dia em que morresse ele sabia que nunca seria capaz de negar algo a Chloe. "Tá bom." Ele a puxou mais perto e beijou o alto de sua testa. "Mas ele vai ter que mantê-lo limpo e pagar a gasolina e será responsável pelas trocas de óleo e qualquer manutenção programada ou não."

Chloe estava sorrindo pra ele como uma louca agora e ele compraria quinhentos Aston Martins se Chloe pudesse sorrir pra ele daquele jeito todos os dias. "Você é o melhor." Ela disse, pegando a mão dele e puxando-o na direção da escada e do quarto deles.

"Só por curiosidade?" Oliver perguntou enquanto subiam. "Quão no fim da lista está meu abdome?" Chloe parou e se virou pra ele incrédula. "É só que eu realmente trabalho muito para ficar assim e odiaria que o esforço não fosse apreciado."

"Oliver, isso realmente importa mais do que o fato de que eu me casei com você?" Chloe brincou.

"Acho que não." Ele suspirou em derrota. "Quer dizer, contanto que você não tenha usado o modo 'aleatório' do Ipod." Ele deu risada, mas percebeu depois de um minuto que Chloe não estava rindo com ele; de fato ela tinha um olhar decididamente culpado no rosto.

"Se faz você se sentir melhor, eu tive que fazer algumas vezes até conseguir a música que eu queria então na verdade..." Ela franziu a testa ao olhar incrédulo que Oliver estava lhe dando e lentamente voltou a subir as escadas.

"Que música tocou primeiro?" Ele perguntou seguindo os movimentos dela.

"Não importa." Chloe balançou a cabeça.

"Claro que importa." Oliver olhou feio pra ela. "Que música foi?"

"Sério, você não precisa saber."

"O que aconteceu com a regra número um?" Oliver protestou enquanto ela voltava a caminhar, o braço na parede tentando sentir a porta do quarto deles.

"Isso aconteceu antes da regra número um ser instituída, então não conta." Chloe balançou a cabeça enquanto seus dedos se fechavam ao redor da maçaneta.

"Essa é a desculpa que você usa sempre que eu tento fazer você me contar o que realmente aconteceu naquela noite com Bruce no evento de arrecadação de fundos do Hospital."

"Não é exatamente meu segredo para contar." Chloe o relembrou, entrando no quarto e andando de costas até seus joelhos baterem no colchão. Os braços de Oliver a envolveram rapidamente, segurando-a pela cintura e a pegando de surpresa.

"Existem maneiras de te fazer falar, Sra. Queen." Ele sussurrou, os lábios tão próximos dos dela que ela podia sentir o calor de hálito contra a pele.

"Eu nunca vou falar." Ela o desafiou.

"Verdade?" Oliver deu um risinho ao desafio e a levantou rapidamente, jogando-a na cama em seguida. Ela deu risada em resposta antes dele cair em cima dela e ele estava bem ali. Algumas vezes, depois de dois anos, ainda a maravilhava que ele estivesse vivo, e estivesse sorrindo pra ela e ele era pesado em cima dela e de repente ela não conseguia se lembrar do que havia sido tão engraçado enquanto o ar ficava preso em sua garganta com a intensidade do olhar que ele lhe dava.

"Certo." Ela lambeu os lábios, sua voz suave. "Pergunte-me qualquer coisa, o que você quer saber?"

Oliver apenas sorriu em retorno e pela primeira vez em muito tempo Chloe de repente teve a sensação que tudo realmente ficaria bem agora.

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Próximo: Leia o artigo escrito por Finn Macintosh: Stumbling Into Camelot

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5 comentários:

  1. AH MEU DEUS!
    Digam se esse capítulo não serviria como argumento pra um filme, digam! Começando aí e contando essa história em retrospectiva... #QuemDera
    Quase posso visualizar a cena na minha cabeça!

    Adorei a cena de ação da Liga trabalhando junta, como uma engrenagem bem regulada, cheia de companheirismo e piadinhas... E a interação mais que especial entre a Chloe e o Oliver *_*
    Ri horrores com a superstição dela com os Beatles!

    Ai gente, tá acabando... =/

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    1. Pois é, Ciça, infelizmente está acabando... Tem mais um, o artigo escrito pelo Finn e mais um conteúdo bônus de imagens. Posto logo mais no finalzinho da noite quando conseguir fazer a revisão, depois do trabalho. Beijos e obrigada pelo comentário e por acompanhar a história conosco, Ciça.

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  2. Coisa mais linda do mundo amei todas as partes essa fic é incrível definitivamente entrou pra lista das minhas favoritas e chlollie é tão perfeito sempre me arranca suspiros e mais suspiros só faltou um baby bem que a Chloe podia tah gravida no lugar da lois né?! Kkk mas tudo bem Sofia sua linda obrigada por essa tradução mais que perfeita ^.^
    Jami

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    1. Jami, nós é que ficamos felizes com seus comentários que nos incentivam bastante. Que bom mesmo que gostou dessa história tanto quanto eu, com certeza uma das melhores histórias Chlollie. Sim, faltou um baby no final!

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  3. Correndo pra ir ler o próximo..........

    GIL

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