Resumo: Esta fic segue os acontecimentos até Fortune e começa dez anos no futuro.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: R
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Oliver entrou no apartamento, olhando ao redor. "Casey? Eu estou em casa." Ele foi recebido pelo silêncio. Certo. Ele prendeu a respiração e expirou devagar, esfregando a mão na nuca enquanto seguia pelo corredor até o quarto dela, batendo na porta entreaberta.
Casey o ouviu, mas não se virou, ela estava parada a alguns passos da TV com o console do vídeo-game nas mãos, atirando em naves alienígenas com uma expressão de raiva no rosto.
Ele a observou por um momento, então olhou para o chão. "Desculpe não ter chegado mais cedo", ele disse baixinho.
Ela deu de ombros e ainda não olhou pra ele, angulando o controle e batendo nos botões com mais força.
"Casey." Sua voz era suave.
Suspirando, ela pausou o jogo, mas ainda não olhou pra ele.
Ele entrou no quarto, seu peito apertando. "Era mais fácil quando você era pequena", ele sussurrou. "Você sentia minha falta e estava sempre animada em me ver quando eu voltava." Ele se sentou na cama dela, olhando para as mãos.
"Eu não sou mais pequena", ela disse, obviamente irritada.
"Não. Você não é." Ele olhou pra ela em silêncio.
Casey se virou pra ele. "Você nem vai me levar com você na próxima viagem, não é?"
"Eu não vou viajar de novo", ele disse.
"Mentiroso." Ela disse, os olhos enchendo de lágrima.
O peito dele apertou. "Eu não estou mentindo", ele sussurrou, balançando a cabeça. "Eu não planejo viajar de novo, Casey."
"Você mente o tempo todo." Ela pontuou, jogando o controle na cama e cruzando os braços sobre o peito.
Oliver fechou os olhos, abaixando a cabeça. "Eu minto, não é?" ele murmurou.
Ela assentiu, franzindo a testa em desaprovação pra ele.
Ele prendeu a respiração e olhou pra ela, a versão de oito anos de sua mãe. Ele deslizou da cama e se sentou no chão. "Não é por querer", ele disse honestamente, a voz suave. "Não é intencional. Mas as coisas acontecem e... eu tenho que estar em alguns lugares algumas vezes, Casey", ele sussurrou. "Mesmo que eu preferisse estar com você."
"O tempo todo!" Ela o corrigiu, começando a chorar.
"Não é verdade", ele disse, balançando a cabeça. "Não é o tempo todo. Eu fui em todos os torneios de caratê que você teve. Eu te ajudo na maior parte das lições também. Eu nunca perdi uma peça da escola ou alguma coisa que você tinha que me levar." Seus próprios olhos marejados. "Eu sei que perdi muita coisa, Casey. Mas eu não estou sempre longe."
"Ainda não!" Ela acusou. "O pai da Verônica também e aí ele arrumou uma namorada e foi embora e você também vai."
Ele olhou pra ela, boquiaberto. "Do que você está falando?"
"Mia disse que Dinah gosta de você e eu não quero que ela seja sua namorada e eu não quero que ela seja minha mãe! Eu não quero outra mãe nunca!" Ela disse nervosa, soluçando no final.
Dinah? Ele franziu a testa em confusão. "Casey... olha eu não sei o que Mia anda falando, mas Dinah é só uma amiga. É só isso que ela é."
Casey chorou e balançou a cabeça de novo, braços ainda cruzados sobre o peito.
"Olha pra mim", ele sussurrou. "Casey, olha pra mim."
Ela fechou os olhos em teimosia e balançou a cabeça.
Ele colocou as mãos nos braços dela. "Casey. Independente de como Dinah possa ou não sentir alguma coisa por mim? Eu não sinto nada por ela. Porque eu nunca vou amar outra mulher do jeito que eu amo sua mãe", ele sussurrou, sua voz falhando. "Nunca."
Casey não se moveu por um longo momento, com outro soluço ela lentamente abriu os olhos. "E se você estiver mentindo?" Ela fungou.
Isso fez com que doesse até respirar. "Ninguém nunca vai ocupar o lugar dela", ele sussurrou, uma lágrima descendo por seu rosto enquanto tocava a bochecha dela para secar suas lágrimas.
Ela soluçou de novo, seu corpo inteiro tremendo. "Pr-prometa", ela disse baixinho.
Ele a puxou pra ele, abraçando-a com força. "Eu prometo, Casey. Eu juro", ele sussurrou, fechando os olhos com força.
Casey o abraçou de volta, começando a chorar de novo no colo dele.
Ele descansou o queixo no alto da cabeça dela, gentilmente a balançando pra frente e pra trás em seus braços. "Vai ficar tudo bem", ele murmurou.
***
Mia encontrou com Lois enquanto ela saía do apartamento, ela ouviu os gritos entre pai e filha, e esperou até as coisas se acalmarem para se sentar na sala onde pretendia esperar por Oliver.
Ele fechou a porta com cuidado para não acordar Casey que tinha finalmente dormido. Parecendo exausto, ele surgiu no corredor, um pouco surpreso em ver Mia no sofá. "Ei", ele disse, cauteloso.
"Ei", ela cumprimentou, mexendo-se no sofá e olhando pra ele. "Eu... ouvi", ela disse, encolhendo-se. "Desculpe."
Ele tentou um sorriso, mas não conseguiu. "Você quer café?" ele perguntou, correndo uma mão pelo rosto e olhando na direção da cozinha.
Casey o ouviu, mas não se virou, ela estava parada a alguns passos da TV com o console do vídeo-game nas mãos, atirando em naves alienígenas com uma expressão de raiva no rosto.
Ele a observou por um momento, então olhou para o chão. "Desculpe não ter chegado mais cedo", ele disse baixinho.
Ela deu de ombros e ainda não olhou pra ele, angulando o controle e batendo nos botões com mais força.
"Casey." Sua voz era suave.
Suspirando, ela pausou o jogo, mas ainda não olhou pra ele.
Ele entrou no quarto, seu peito apertando. "Era mais fácil quando você era pequena", ele sussurrou. "Você sentia minha falta e estava sempre animada em me ver quando eu voltava." Ele se sentou na cama dela, olhando para as mãos.
"Eu não sou mais pequena", ela disse, obviamente irritada.
"Não. Você não é." Ele olhou pra ela em silêncio.
Casey se virou pra ele. "Você nem vai me levar com você na próxima viagem, não é?"
"Eu não vou viajar de novo", ele disse.
"Mentiroso." Ela disse, os olhos enchendo de lágrima.
O peito dele apertou. "Eu não estou mentindo", ele sussurrou, balançando a cabeça. "Eu não planejo viajar de novo, Casey."
"Você mente o tempo todo." Ela pontuou, jogando o controle na cama e cruzando os braços sobre o peito.
Oliver fechou os olhos, abaixando a cabeça. "Eu minto, não é?" ele murmurou.
Ela assentiu, franzindo a testa em desaprovação pra ele.
Ele prendeu a respiração e olhou pra ela, a versão de oito anos de sua mãe. Ele deslizou da cama e se sentou no chão. "Não é por querer", ele disse honestamente, a voz suave. "Não é intencional. Mas as coisas acontecem e... eu tenho que estar em alguns lugares algumas vezes, Casey", ele sussurrou. "Mesmo que eu preferisse estar com você."
"O tempo todo!" Ela o corrigiu, começando a chorar.
"Não é verdade", ele disse, balançando a cabeça. "Não é o tempo todo. Eu fui em todos os torneios de caratê que você teve. Eu te ajudo na maior parte das lições também. Eu nunca perdi uma peça da escola ou alguma coisa que você tinha que me levar." Seus próprios olhos marejados. "Eu sei que perdi muita coisa, Casey. Mas eu não estou sempre longe."
"Ainda não!" Ela acusou. "O pai da Verônica também e aí ele arrumou uma namorada e foi embora e você também vai."
Ele olhou pra ela, boquiaberto. "Do que você está falando?"
"Mia disse que Dinah gosta de você e eu não quero que ela seja sua namorada e eu não quero que ela seja minha mãe! Eu não quero outra mãe nunca!" Ela disse nervosa, soluçando no final.
Dinah? Ele franziu a testa em confusão. "Casey... olha eu não sei o que Mia anda falando, mas Dinah é só uma amiga. É só isso que ela é."
Casey chorou e balançou a cabeça de novo, braços ainda cruzados sobre o peito.
"Olha pra mim", ele sussurrou. "Casey, olha pra mim."
Ela fechou os olhos em teimosia e balançou a cabeça.
Ele colocou as mãos nos braços dela. "Casey. Independente de como Dinah possa ou não sentir alguma coisa por mim? Eu não sinto nada por ela. Porque eu nunca vou amar outra mulher do jeito que eu amo sua mãe", ele sussurrou, sua voz falhando. "Nunca."
Casey não se moveu por um longo momento, com outro soluço ela lentamente abriu os olhos. "E se você estiver mentindo?" Ela fungou.
Isso fez com que doesse até respirar. "Ninguém nunca vai ocupar o lugar dela", ele sussurrou, uma lágrima descendo por seu rosto enquanto tocava a bochecha dela para secar suas lágrimas.
Ela soluçou de novo, seu corpo inteiro tremendo. "Pr-prometa", ela disse baixinho.
Ele a puxou pra ele, abraçando-a com força. "Eu prometo, Casey. Eu juro", ele sussurrou, fechando os olhos com força.
Casey o abraçou de volta, começando a chorar de novo no colo dele.
Ele descansou o queixo no alto da cabeça dela, gentilmente a balançando pra frente e pra trás em seus braços. "Vai ficar tudo bem", ele murmurou.
***
Mia encontrou com Lois enquanto ela saía do apartamento, ela ouviu os gritos entre pai e filha, e esperou até as coisas se acalmarem para se sentar na sala onde pretendia esperar por Oliver.
Ele fechou a porta com cuidado para não acordar Casey que tinha finalmente dormido. Parecendo exausto, ele surgiu no corredor, um pouco surpreso em ver Mia no sofá. "Ei", ele disse, cauteloso.
"Ei", ela cumprimentou, mexendo-se no sofá e olhando pra ele. "Eu... ouvi", ela disse, encolhendo-se. "Desculpe."
Ele tentou um sorriso, mas não conseguiu. "Você quer café?" ele perguntou, correndo uma mão pelo rosto e olhando na direção da cozinha.
"Não", ela disse, olhando pra ele por um momento. "Como você está?"
"Além de ser um pai terrível? Estou ótimo", ele disse, indo para a cozinha e ligando a cafeteira.
Mia suspirou e se levantou. "Você não é um pai terrível, Ollie, o meu foi." Ela pontuou. "Você nem chega perto de estar na categoria 'quase ótimo'."
Ele fechou os olhos. "Eu não estou aqui quando ela precisa de mim." Sua voz era pesada. "Lois mesma disse isso."
"Você estava tentando reunir sua família", Mia disse, colocando uma mão em seu ombro. "E você a encontrou, você não tem que quebrar promessas de novo."
"E se não der certo? Ela não se lembra de nada, Mia."
"Ela pode reaprender as cosias, ela veio com você, não veio?"
"Sim."
"A parte pior já passou", Mia disse a ele. "Ela está viva", algo que ela não acreditava até receber a ligação de Lois na noite anterior. "E ela está bem. Você conhece aliens e mutantes, pelo menos um deles vai descobrir o que fazer."
Um sorriso puxou a boca dele e expirou. "Ela está viva", ele sussurrou, parecendo maravilhado mesmo que tenha acreditado nisso o tempo todo.
Mia sorriu. "Sim e não só você a trouxe de volta, mas você esfregou na cara de todo mundo que estava certo e todo mundo errado."
"Eu não me importo com isso", ele se virou pra ela. "O que importa é que ela está de volta." Ele hesitou, olhando pra baixo. "Mas tem algo errado."
"Você diz além da falta de memória?" Mia perguntou.
"Mia, quem quer que tenha explodido aquele prédio..." Ele prendeu a respiração, olhando pra ela. "Eu acho que foi intencional. E eu acho que eles levaram Chloe, e eu acho que eles fizeram alguma coisa com ela. A fizeram esquecer. E a programaram para ser... outra pessoa."
Ela balançou a cabeça. "Mas quem?"
"Ela pensa que se chama Laura." Ele parou. "Laura Green."
"Bem, quem escolheu o nome não merece um prêmio pela criatividade", Mia disse. "Então o quê? Eles estão deixando migalhas, você a encontrou, agora acabamos com eles, ponto final."
"Mia, ela tentou me matar", ele falou baixinho.
Agora ela o estava levando um pouco mais a sério. "O quê?"
"No jatinho a caminho daqui. Estávamos conversando e... então ela era algum tipo de ninja assassina." Ele desviou o olhar.
"Então por que você a trouxe de volta!?" Ela arfou, olhos arregalados.
"Porque ela não sabia o que estava fazendo, Mia. Ela não é ela mesma. Alguém fez alguma coisa com ela. E temos que descobrir quem, e o que, e como consertar." Ele balançou a cabeça.
"Lois disse que ela está no laboratório", Mia disse a ele. "Então Emil já está tentando descobrir o que é, certo?"
"Sim, ele está trabalhando nisso." Ele expirou, recostando-se contra o balcão cansadamente.
"Olha, Ollie, eu vou patrulhar, Lois está com Chloe, está tudo sob controle. Por que você não vai dormir com Casey hoje? Você precisa descansar obviamente e aposto que ela vai ficar feliz em acordar com o pai por perto."
Ele hesitou por um momento. "Você acha?" perguntou incerto.
"Sim, é claro. Ela só está sentindo sua falta, ela precisa de garantias que você vai passar algum tempo com ela."
Ele prendeu a respiração, assentindo um pouco, então passando os braços ao redor dela silenciosamente.
Mia sorriu e o abraçou de volta. "Você é um pai maravilhoso", ela disse. "E eu vou te ajudar com o resto."
Ele sorriu a isso, soltando-a um momento depois. Ele beijou sua testa. "Tome cuidado lá fora."
"Eu sempre tomo", ela disse a ele. "Ligue se precisar de alguma coisa, vou ficar por perto por um tempo."
Ele foi para o corredor. "Ei, Mia?" Ele se virou pra ela mais uma vez. "Obrigado."
"Não precisa agradecer", ela disse, sorrindo e indo para a porta.
Ele a observou sair, um sorriso suave no rosto, então continuou pelo corredor, tomando um banho e se trocando para uma calça de moletom e uma camiseta antes de voltar para o quarto de Casey. Ele olhou pra ela por um longo momento, então se deitou ao seu lado e fechou os olhos, adormecendo em momentos de tanta exaustão, desejando que o dia seguinte fosse melhor.
***
Laura passou o que pareceram horas na sala de exames. O médico fez exames de sangue, raio-x e muitos outros. Ela não ficou muito incomodada porque realmente desejava que ele pudesse lhe dar algumas respostas. Ela estava, no entanto, exausta. Ele lhe deu um tylenol para a dor e seu ombro estava de volta no lugar.
Ele disse a ela que ia mandar tudo para análise e disse onde ela podia encontrar café, chá, água e lanches, então ela deixou a sala, correndo as mãos pelo rosto cansada e seguindo pelo corredor.
Lois estava vindo na direção oposta quando a viu, gelando no lugar, olhos arregalados.
Laura não percebeu, ela estava muito cansada para prestar atenção aos arredores, sua cabeça ainda tentando processar tudo que estava acontecendo.
"Oi", ela falou, seu coração acelerado.
Piscando, Laura parou e levantou a cabeça, percebendo a mulher parada ali. "Oi", ela respondeu, impedindo-se de dar um passo pra trás e correr na direção oposta.
"Eu sou Lois." Ela hesitou. "Laura, certo?"
"Oh", ela relaxou um pouco, arfando e assentindo. "Eu- sim, eu sou Laura", ela disse para a outra mulher.
Ela prendeu a respiração por um momento, assentindo também. "Ollie disse que estava tudo bem se eu viesse. Ele não queria que você ficasse sozinha. E... eu queria estar aqui."
Laura assentiu e tentou um sorriso. "Sim, obrigada por, hm querer vir."
Ela ofereceu a outra mulher um suave sorriso, querendo nada mais do que passar os braços ao redor dela com força. "Você quer tomar café comigo?"
Parando, Laura ergueu as sobrancelhas e olhou por sobre o ombro para onde o médico havia ficado antes de olhar para Lois novamente. "Aqui, você quer dizer?" Ela perguntou.
Assentindo, ela seguiu o olhar dela. "Eu acho que deduzi que era pra onde você estava indo. Você já terminou os testes e tudo? Podemos esperar. Quer dizer, não é nada demais." Ela parou, forçando-se a respirar fundo. "Eu estou falando sem parar. Eu faço isso quando estou nervosa."
Ela ficou olhando para a outra mulher por um momento e um fraco sorriso apareceu em seu rosto e ela assentiu. "O médico me disse que tem uma salinha no fim do corredor, eu estava indo pra lá", ela admitiu. "Eu não quero sair daqui para o caso de..." sua expressão ficou mais séria. "Para o caso de eu atacar de novo. Eu não quero ferir você."
"Ok", Lois disse sem hesitar. "Vamos pegar café então. Eu sei o caminho até a salinha."
Laura passou os braços ao redor do corpo, seguindo Lois pelo corredor.
"Como você está se sentindo? Oliver disse que você estava ferida." Ela olhou de lado, preocupação nos olhos.
"Melhor", ela respondeu, franzindo um pouco o nariz. "Eu hm, eu desloquei o ombro, acho que nunca fiz isso antes."
Lois fez uma careta. "Está no lugar agora, certo? E Emil lhe deu boas drogas contra a dor?"
"Ele deu", Laura confirmou. "Eu estou bem, só cansada. Acho que Oliver ficou pior que eu."
"Oliver estava ferido?" Ela ergueu as sobrancelhas.
"Ele não te falou?" Laura arregalou os olhos, perguntando-se se tinha falado demais.
Ela suspirou. "Não. Mas acho que ele estava um pouco distraído."
"Ele tinha hematomas feios pelo torso", ela falou baixo e sentindo-se culpada. "E uma costela quebrada."
"Bem, ele vai ficar bem, Chl--Laura." Ela engoliu seco. "Ele já passou por coisa pior."
"Foi o que ele disse", ela arfou. "Eu só não consigo lembrar o que aconteceu e me sinto terrível por machucá-lo."
"Bem, se isso faz você se sentir melhor, eu posso dar uma olhada nele depois que te colocarmos num hotel da sua escolha."
Laura parou a isso, olhando para Lois. "Se não for muito trabalho."
"De jeito nenhum", Lois garantiu.
"Obrigada", ela disse, olhando pra frente de novo.
Ela ficou em silêncio por um momento, então entrou na sala onde estava a cafeteira e máquinas de salgadinhos. "Vamos." Ela acendeu a luz e foi até a cafeteira, ligando-a.
Laura a seguiu e olhou ao redor. Ela estava meio que faminta, mas estava tão cansada que não sabia se queria se incomodar em comer.
Lois olhou pra ela enquanto jogava algumas moedas na máquina, apertando o botão dos donuts. Ela pegou um pacote e estendeu para Chloe com sobrancelhas erguidas.
"Oh", ela pegou um donut. "Você não precisava fazer isso. Obrigada." Então ela deduziu que teria que comer afinal.
Ela sorriu um pouco. "Quando éramos pequenas, e você ficava com a gente, eu sempre pegava donuts para o café."
Laura a observou por um momento e assentiu, tomando um assento, ela não pôde deixar de sorrir. "Oliver me disse que éramos como irmãs."
Ela assentiu a isso, observando a prima. "Sim, éramos", ela concordou. "Éramos mais próximas do que eu sou da minha irmã de verdade."
"Eu--" Ela parou. "Chloe tem irmãos?" Ela perguntou.
"Não", ela respondeu, sentando-se na frente dela. "Sem irmãos. Mas ela tem a mim, e Lucy -- minha irmã que está... geralmente longe. E meu pai, que é um general. E o pai dela, claro. Ele está em Maine, trabalhando."
"E Oliver e Casey", Laura acrescentou, olhando para o donut. Era mais do que ela tinha, claro, provavelmente porque ela de fato não existia.
"E muitos bons amigos que são como família", Lois acrescentou, abrindo o pacote de donut sem pensar.
"Parece legal", ela admitiu e então parou ao ver a aliança no dedo de Lois. "Com quem você é casada?"
"Clark Kent", ela disse com um sorriso. "Ele era melhor amigo de Chloe desde que eram crianças."
"Oh, eu li alguns artigos que ele escreveu", ela admitiu. "Para o jornal do colégio e acho que vocês dois trabalham no Planeta Diário?"
Lois assentiu, oferecendo a ela um sorriso. "Trabalhamos. E... ele provavelmente vai querer te ver em breve. Mas vou fazer o melhor para segurá-lo até você estar pronta."
Laura respirou fundo e assentiu. "Eu só odeio não saber nada nem conhecer ninguém."
Sua expressão se suavizou a isso. "Tenho certeza que sim", ela murmurou. "Mas você pode me perguntar coisas, se quiser. Eu fico feliz em ajudar como eu puder."
"Oliver me disse algumas coisas", ela falou, finalmente pegando um donut. "A maior parte sobre você e ele e Casey e... Mia?" Ela disse, incerta se o nome estava certo.
Lois assentiu. "Sim, Mia. Ela é meio que a filha adotiva de Oliver."
"Oh, ele não colocou desse jeito", Laura disse, olhos um pouco arregalados.
"Bem, ela não é legalmente adotada nem nada", ela disse, pegando um dos donuts. "Mas ela é bem mais nova que a gente, e... bem, ele a ajudou num momento ruim anos atrás e ela foi morar com Chloe e Oliver quando eles se casaram e se mudaram para Star City. Ela tem um apartamento e tudo, mas... eu não sei. Casey gosta dela como uma irmã mais velha, e vê-la interagir com Ollie e até mesmo Chloe... ela só sente mais como se fosse outra criança do que uma ajudante. Se isso faz sentido." Ela estava falando sem parar de novo.
Laura olhou pra ela por um momento e então assentiu. "Quantos anos ela tem?" Parecia que Oliver tinha deixado isso de fora e Lois era mais direta.
"Vinte e quatro", Lois disse.
"Oh", ela relaxou, pelo menos ela não tinha deixado duas crianças quando sumiu. "É... melhor."
Ela observou 'Laura' por um longo momento. "O que mais?"
"Como eram as coisas entre Oliver e Chloe?" Ela perguntou, olhando para a outra mulher.
Lois se recostou na cadeira, um sorriso suave no rosto. "Incríveis", ela disse honestamente. "Eles se amavam muito. Ele lambia o chão pra ela passar e ela o mantinha com os pés no chão. Era... um daqueles relacionamentos que pareciam tão maravilhosos que era quase como um sonho ou um conto de fadas. Eles eram iguais de todos os jeitos. Eu nunca vi duas pessoas combinarem tanto como eles. Bem. Exceto por mim e Clark talvez."
Laura observou a outra mulher enquanto ela falava, seu peito apertando e os olhos ficando quentes, soava como verdade, mas como ela pôde não ter acreditado tendo visto o desespero nos olhos dele quando estavam perto? E toda foto que tinha visto dos dois, eles pareciam se olhar com adoração. "Ela parece sortuda."
"Os dois são", ela disse, olhando pra ela com seriedade. "Eles passaram por muitas coisas difíceis e alguns... relacionamentos ruins antes de finalmente perceberem o que estava na frente um do outro. Mas eu acho que é assim que as coisas acontecem, sabe?"
Apertando os lábios, ela deu de ombros. "Acho que sim", ela não tinha certeza do que mais dizer considerando que o relacionamento do qual se lembrava tinha sido curto e provavelmente nem tinha existido.
Lois a observou por um momento. "Eu não consigo imaginar o quanto isso deve ser difícil pra você", ela admitiu, sua voz mais baixa.
Laura suspirou e se recostou contra a cadeira, metade do donut ainda na mão. "Avassalador é o mínimo." Ela admitiu. "Mas eu estou tentando não pensar sobre isso e apenas... desejar que vocês possam descobrir o que aconteceu ao invés."
"Bem, você tem um time inteiro a sua disposição, e eu." Ela deu um sorriso brilhante. "Vamos resolver isso logo."
Ela tentou um sorriso, mas não conseguiu, então só assentiu. "Espero que sim."
"Acredite em mim. Você está em boas mãos." Lois assegurou, apertando o braço dela gentilmente.
Laura conseguiu dar um fraco sorriso e assentiu de novo. "Obrigada", ela realmente não tinha escolha a não ser acreditar nisso, ela preferia estar lá tentando descobrir as coisas do que estar em Chicago com a possibilidade de quem quer que tenha feito isso ainda a estivesse controlando e fazendo-a machucar as pessoas.
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Mais um conversa de Pai e Filha comovente... aiai!! "...nunca vou amar outra mulher do jeito que AMO sua mãe..." Oh, Ollie!!
ResponderExcluirAi, geente, eu sei que a Chloe está viva, mas este martírio parece está longe de acabar... ai!
Aguardando por mais, Sofia!!
GIL
Mais amanhã, GIL, tenho só que revisar... Beijos...
ExcluirE lá se vão mais uns lenços de papel aqui... (y)
ResponderExcluirDois momentos maravilhosos nesse capítulo: a conversa entre a Casey e o Oliver, e a Lois se aproximando da Chloe... Muito lindos!!
Sofia, valeu mesmo por postar uma multi mesmo estando atolada de coisas, viu??? Imagino que não deve ser fácil, então muito obrigada!!!
Oi, Ciça, você é uma linda mesmo! Obrigada eu... A presença de vocês faz com que eu não desista deste canto, faz com que eu encontre um tempo de qualquer jeito. Amo muito isso aqui. Beijos.
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