Negotiation (Parte 1)

Série: In His Sights
Resumo da Série: Série de histórias pós-Warrior.
Título: Negociação

Resumo da história: Sequência de In His Sights. Segundo round. O não bem-vindo retorno da razão de Chloe e a conversa da manhã seguinte.

Autora: fickery
Classificação: NC-17
Episódio: Warrior
Nota: tradução sugerida pela Ciça e pela Sam
História anterior: In His Sights

Eles ainda estavam se recuperando daquela primeira vez, envolvidos nos braços um do outro. Ele estava acariciando levemente suas costas com as pontas dos dedos. Ele se afastou o suficiente apenas para erguer o rosto dela e beijá-la gentilmente algumas vezes, seus lábios suaves contra os dela. De alguma forma, naquele momento, aqueles poucos beijos pareciam mais íntimos do que tudo que tinham feito antes deles. Sentindo que era demais, ela se afastou e enterrou o rosto no pescoço dele, apertando os braços ao redor dele. Ele não pareceu se incomodar, continuando a acariciá-la e ocasionalmente beijando seu cabelo, sua têmpora, seu ombro. Ela não sabia ao certo há quanto tempo estavam assim até ele finalmente murmurar. "Sabe, eu não teria perdido ver você gozar na frente desta janela rosa por nada, mas a esta altura eu acho que ficaríamos mais confortáveis no sofá."

Ele a sentiu assentir, mas ela não levantou a cabeça. Divertindo-se com a timidez dela, ele a pegou e a carregou para o sofá, sentando com ela aconchegada em seu colo, os braços dela ainda ao redor de seu pescoço.

Ela podia senti-lo sorrindo, mas não conseguia - simplesmente NÃO conseguia - se fazer encontrar os olhos dele ainda. Talvez algo assim não fosse nada demais pra ele, mas ela não conseguia compreender o fato de que há apenas uma hora eles não eram nada mais do que amigos e colegas e agora eles eram... bem, amigos e colegas NUS. Se eu de alguma forma tivesse voltado no tempo esta manhã e me alertado que isso iria acontecer, eu teria dado risada na minha própria cara, ela pensou. E se existe um guia sobre como lidar com situações assim, eu com certeza desejaria que alguém o atirasse na minha cabeça exatamente agora.

Sem virar a cabeça para olhar pra ele, ela percebeu que sua vista atual era somente dos braços e peito incrivelmente musculosos dele, uma vista que muitas mulheres que conhecia pagariam para ver. Ela já os tinha visto antes, mas não neste contexto. Uau. Ele realmente é... tentador. Sua curiosidade venceu a reticência e ela correu um dedo pelas linhas de sua clavícula, descendo por seu peito e sua barriga. A pele dele era tão quente. A brusca tomada de ar dele pareceu indicar que ele não achava ruim sua exploração. Parecendo ter uma mente própria, sua outra mão se ocupou em correr levemente pelo cabelo na nuca dele.

Oh, Chloe, você está me matando aqui. Ele tinha voltado a acariciar as costas dela, mas agora ela estava posicionada de modo que ele alcançava mais dela. Ele lenta e metodicamente subiu os dedos pelo pescoço dela, então desceu por sua espinha, segurando a doce curva de sua bunda - Deus, ela tem uma bunda maravilhosa, eu preciso ver mais dela - e descendo por sua coxa e subindo de novo. Ele pressionou os lábios em qualquer parte do corpo dela que conseguia alcançar - sua clavícula, seu pescoço, seu ombro.

Ela estava tremendo com prazer. Ele não achava que ela estivesse consciente disso, mas seus quadris estavam começando a se mover ritmicamente em pequenos círculos em resposta ao toque. Aconchegada em seu colo, a fricção do movimento dela estava começando a endurecê-lo de novo. Oh, não. Ainda não. Desta vez eu quero o show completo.

Os dedos dela estavam se movendo sobre seus ombros e braços agora, parando para acariciar a curva de seu cotovelo, então descendo pela parte sensível de seu braço até o pulso e finalmente, dentro de sua palma. Ele virou a mão para segurar a dela, surpreendendo-a e fazendo-a olhar dentro de seus olhos.

Oh merda. No entanto, ele não parecia mais se divertir; pelo contrário, ele parecia igual como ela se sentia - incrivelmente excitado - e concentrado. Ele colocou a mão dela em seu peito, então desceu sua própria mão entre as pernas dela e fechou os olhos. Um pequeno gemido a escapou enquanto seus dedos a tocavam.

"Você está tão molhada", ele arfou. Em um único movimento, ele a levantou para posicioná-la sentada de frente pra ele em sua coxa e estendeu a mão entre as pernas dela de novo. Observando o rosto dela atentamente, ele deslizou dois dedos dentro dela e começou a tocar levemente seu clitóris com o polegar.

De repente ela não conseguia respirar. "Oh, Deus. Ollie", ela arfou. Ela começou a se contorcer ao redor da mão dele, as costas arqueando, cabeça caindo pra trás. Ela estava tremendo.

"Chloe." Ela sabia o que ele ia dizer. "Chloe. Olha pra mim." Ela não atendeu imediatamente; uma combinação de timidez residual e suas respostas involuntárias de prazer tornando difícil fazer o que ele pedia. "Chloe. Eu quero te ver gozar desta vez. Por favor olha pra mim. Por favor." Foi a súplica que conseguiu. Ela conseguiu arrastar os olhos para encontrar os dele e soube imediatamente porque os estava evitando. Você podia cair dentro daqueles olhos e se perder pra sempre. Ela tinha visto tantas expressões neles antes - pura fúria, preocupação calorosa, foco numa missão, brilho com humor - mas nunca os tinha visto assim, quentes com paixão e luxúria e algo mais que ela não conseguia identificar. Oliver Queen podia ter qualquer mulher bonita do mundo que quisesse - e saber que agora ele estava olhando pra ela, Chloe Sullivan, como o objeto de seu desejo era estranho e bom e avassalador e extremamente excitante, tudo ao mesmo tempo.

Aquele primeiro orgasmo tinha sido duro e violento. Ela podia sentir este vindo a milhares de quilômetros, e parecia que estava desfrutando mais desta vez - ela estava surfando nas ondas menores, sentindo a maior chegar. Ela cavalgou os dedos dele enquanto ele os bombeava dentro dela, batendo a mão dele contra seu clitóris. Ela sempre foi quieta durante o sexo, mas ele estava forçando sons dela que ela nem sabia que podia fazer, pequenos gemidos estrangulados que aumentavam em volume enquanto seu clímax se aproximava. Ela pegou a grande onda e a surfou inteira, gritando todo o tempo.

Ele estava respirando quase tão pesado quanto ela, observando-a. Ver Chloe - sua mandona, sempre-no-comando, emocionalmente reservada, disciplinada Watchtower - se desfazendo em sua frente, permitindo-se estar vulnerável e exposta, era basicamente a coisa mais quente que ele já tinha visto.

Ele estava completamente duro agora. Ele a levantou em sua direção, cuidadosamente deslizando dentro dela - por mais que ela estivesse molhada, ainda era apertada. Ele ficou parado por um momento, saboreando a sensação de estar dentro dela novamente. Ele podia sentir os choques pós-orgasmo apertando-o mais forte. Sua pele pálida estava vermelha, quente. Olhando para os seios dela, sua boca literalmente encheu de água para prová-los novamente - vou ter que dar atenção a isso depois também - mas no momento ele se contentou com a gentil carícia daqueles mamilos rijos contra as pontas de seus dedos. Ela estava fazendo contato visual agora, ainda respirando rápido, vendo o que ele ia fazer. Ele queria beijá-la de novo, mas ela estava muito longe. Ele correu o dedo pelo lábio inferior dela. E então ela o surpreendeu, virando a cabeça levemente para lamber com suavidade a ponta de seu polegar. Olhando dentro dos olhos dele, ela pegou o dedo inteiro na boca até a base, então lentamente se afastou, girando a língua ao redor enquanto subia, chupando e então gentilmente - muito, muito gentilmente - correndo os dedos na ponta.

Bom Jesus. Os quadris dele se bateram um pouco quando a sensação foi direto para o seu pau.

Ele não era como ela pensou que ele seria. Se ela tivesse alguma vez pensado sobre como ele seria como amante - o que ela TOTALMENTE nunca fez, porque isso seria inapropriado de muitas formas, pensar em seu platônico vestido amigo e colega nestes termos - mas SE ela alguma vez tivesse, ela imaginaria que ele fosse um técnico na cama. Tinha prática, habilidoso, adepto a ter certeza; preocupado com o prazer da parceira, mas um pouco desprendido; garantindo que ela gostasse do que ele estava fazendo, mas mais porque era isso que era esperado dele, porque ele tinha a reputação de um grande amante para proteger, mais do que por estar determinado.

Este Ollie não tinha muita semelhança ao Ollie de suas especulações. Ela não estava acostumada a ter alguém a observando com tanta atenção durante o sexo, mas era claro agora que ele fazia isso porque a excitar o excitava. Mesmo que suas outras reações tenham sido todas ambíguas, a atual, incontestável, prova empírica estava dentro dela agora. Nunca antes ela experimentou um homem tendo tanto prazer em lhe dar prazer, e isso era... revelador.

Ele começou a se mexer embaixo dela lentamente, deixando-a cavalgá-lo. Ele travou a mandíbula  e o leve tremor de seus músculos eram os únicos indicadores de quanto ele lutava para se controlar. Enquanto ele se movia dentro dela, ela se sentia prazerosamente sensível, super estimulada; menos uma pessoa e mais uma terminação nervosa sobrecarregada. Então as mãos grandes dele seguraram seus quadris, subindo até sua cintura e a sensação se foi. Era tão bom tê-lo de volta dentro dela; ela ainda não conseguia acreditar no jeito que ele a preenchia.

De repente ele a puxou para frente contra seu peito, mudando o ângulo e se empurrando mais fundo, fazendo-a arfar. Ele colocou a mão atrás da cabeça dela e puxou os lábios até os seus, beijando-a lentamente e então provocando a língua dela com a sua, imitando o que seu pai fazia embaixo. Ela gemeu em sua boca, quadris começando a se mover mais rápido, este novo ângulo fazendo-o bater contra seu clitóris a cada movimento.

Querendo que ela diminuísse um pouco o ritmo, ele a deitou no sofá, com ele em cima dela. "Posição missionária", ele murmurou. Ele acrescentou, sussurrando em seu ouvido, "Porque eu tenho esse fetiche", arrancando um risinho dela. Ele segurou os joelhos dela e deslizou de volta, lentamente. Ele continuou a se mover para dentro e para fora dela lenta e calculadamente. Ela tinha os olhos vidrados e começou a mover os quadris para encontrá-lo, tentando fazê-lo se mover mais rápido. Ele sabia que ela estava perto de novo; ele também estava. Ainda assim, ele se recusou a mudar o ritmo.

Ela se contorcia sob ele. "Por favor, Ollie. Por favor."

"Por favor o quê?" ele sussurrou.

Por favor me foda. Com força, ela pensou, mas não conseguia dizer isso em voz alta. Ainda. "POR FAVOR."

Ele entendeu, agarrando os quadris dela e se empurrando dentro dela com força e profundidade. Ela gritou, sua cabeça caindo pra trás, as unhas cravando em sua pele, encontrando-o a cada investida. Ele pressionou os joelhos dela contra o peito, levantando sua pélvis levemente; quando ele se enfiou dentro dela novamente ela de fato gritou um pouco.

"Chloe. Deus, baby, por favor. Por favor goza pra mim."

"Oh, Deus, Ollie, POR FAVOR", ela soluçou.

Foi necessário cada molécula de força de vontade que ele possuía para não gozar assim que ela começou, quando ele a sentiu o apertando e arqueando. Ele se segurou, tentando pensar nas reuniões chatas enquanto a observava e a sentia se desfazer, tremendo embaixo dele, antes de seu próprio orgasmo não ser mais negado. Juntos ele foram em direção a satisfação completa, respirando alto e erraticamente, não se importando com o suor, a bagunça, os barulhos que estavam fazendo.

Ele a segurou em seus braços, arfando, tirando o cabelo dela do rosto. "DEUS, eu amo ver você gozar", ele disse com fervor. Desta vez não houve timidez, nem hesitação depois; ela o beijou de volta tão apaixonadamente quanto ele a estava beijando. 

*_*_*_*

OhmeuDeusOhmeuDeusOhmeuDeus. Oqueeufiz Oqueeufiz Oqueeufiz? Ela estava embaixo do chuveiro no apartamento do Talon, tentando lidar com o que ela tinha -- ELES TINHAM -- feito na noite anterior. Ela tinha acordado antes dele de manhã enquanto o sol começava a surgir pelas janelas da Watchtower, e ela tentou deduzir rápido o que fazer, mas estava muito em pânico. Covardemente podia ser, mas ela voou para casa, precisando de um banho, algum café e um pouco de espaço para pensar num plano para lidar com isso. Infelizmente seus pensamentos ficavam voltando para a sensação dos lábios dele, sua pele, as mãos dele nela, dentro dela, os olhares quentes, as coisas que ele murmurou em seu ouvido. Ela estava ficando excitada de novo. Bruscamente ela mudou o chuveiro para água gelada, deixando a temperatura da água fazê-la voltar para a embaraçosa realidade.

Estremecendo, ela saiu, passando uma toalha ao redor do corpo e usando outra para secar o cabelo. Ela passou um creme, planejando secá-lo depois que colocasse a maquiagem. Ela precisava de toda armadura que pudesse hoje. Era importante que parecesse elegante e profissional; como a Watchtower, diretora de operações de um time de super-heróis, não como Chloe Sullivan, que tinha passado toda a noite anterior sendo fodida pelo chefe até perder os sentidos.

Pegando o pincel de blush, ela parou, estupefata, ao ver sua imagem no espelho. Ela não ia conseguir esconder, não havia outra palavra pra isso - ela estava... brilhando. Ela tinha um maldito brilho sexual. Era como um sinal em neon. Você podia ver provavelmente a um quilômetro de distância. Graças aos céus Lois estava fora da cidade por alguns dias em busca de uma reportagem - ela não conseguia enganá-la nem por um segundo. E já que ela sabia que Chloe não era exatamente do tipo que pegava um cara num bar, e seu círculo de conhecidos masculinos era relativamente pequeno, não demoraria mais do que alguns minutos, no máximo, para saber quem tinha colocado aquele brilho ali.

Eeeee--de volta ao assunto. O elefante na sala. Ela tinha dormido com o ex de Lois. Ela fechou os olhos, desabando contra a parede do banheiro. Ela realmente não tinha dúvidas que Lois tinha superado Oliver; por mais difícil que o término dos dois tenha sido, Lois claramente estava seguindo em frente com Clark. Ainda assim, havia um código-de-primas: você não dorme com ex da outra sem que ela dê permissão.

Oh, quer dizer do jeito que Lois pediu sua permissão para namorar Clark, sabendo que você era apaixonada por ele desde o colégio? seu cérebro racional de repente a relembrou. Oh, espera, isso não aconteceu. Deixa pra lá.

Oh, que ótimo, de volta ao quarterback, ela pensou sarcasticamente. Que ajuda maravilhosa. Onde diabos você estava ontem à noite, quando eu precisei de você pra me impedir de fazer algo INCRIVELMENTE ESTÚPIDO?!?

Uh, me perdi numa onda de luxúria e hormônios, se me lembro bem, seu cérebro racional disse secamente. Não é como se a Guarda Costeira mandasse equipes de busca para isso, você sabe.

Certo, ela pensou irritada. De volta ao espelho, ela parou, máscara na mão. Eu estou exagerando, ela pensou. É o Ollie, Playboy Bilionário Internacional, Capitão do Sexo Casual, Sr. Transa de Uma Noite. Ele provavelmente vai me dar um tapa na bunda, dizer 'Noite divertida, huh, Sidekick?' e esperar que voltemos ao trabalho.

Você REALMENTE pensa que de todas as mulheres no mundo, literalmente, com que ele podia ter dormido ontem à noite, que ele escolheu VOCÊ, colega de trabalho e uma das amigas mais próximas, para uma transa de uma noite? seu cérebro racional perguntou incrédulo. Quando ele te disse que vinha pensando em você de um jeito diferente há quase DOIS MESES? Para uma garota esperta, você é incrivelmente tapada algumas vezes.

Sabe, se você vai ficar por perto me insultando gratuitamente, eu preciso de um nome mais curto para me referir a você. Vamos usar CR. Olha, CR, ele não exatamente declarou seu amor eterno por mim. Não que eu quisesse que ele fizesse isso, ela acrescentou logo. Ele falou em me QUERER há um tempo, e nós dois falamos sobre diversão ou fazer nossa própria diversão, ou algo assim. Não houve mais do que isso.

Ela pegou o secador e uma escova. Mas se era só isso, porque todos os beijos e carícias e sussurros e ternura? Talvez ele seja extra-legal quando tem sexo com amigos, ela pensou. Ou talvez ele é assim com toda mulher, porque ele realmente gosta de mulher, e é por isso que ele tem reputação de grande amante. CR bufou com desdém.

Okay, de onde você veio? Eu nunca te ouvi antes? Eu estou enlouquecendo?

Bem, pra começar, apesar do apelido engraçadinho, eu de fato sou apenas outra parte de VOCÊ. Você entende isso, certo? Não existe mais ninguém aqui. Segundo, você não me ouve porque normalmente eu estou no controle. Você raramente deixa suas emoções tomarem conta.

E não pretendo começar agora, de todas as horas, ela pensou, voltando para o quarto para se vestir. Como colocamos VOCÊ de volta no controle?

Bem, CR suspirou. Aí é que está o problema. Você tende a pensar que emoção e pensamento racional são opostos, e... não são. Somos simbióticos. Você precisa de um equilíbrio. Por mais que eu goste de estar no controle, e por mais que eu seja bom nisso, você está tão fechada emocionalmente há tanto tempo que na verdade isso está afetando a mim - você - NÓS - negativamente.

E olha o que acontece quando eu deixo minhas emoções tomarem o controle, ela pontuou triunfante. Eu tomo decisões erradas. Ela procurou uma calça preta no armário e uma blusa que pudesse jogar um casaco por cima e parecer mais profissional. Hoje não era o dia para saias lápis, blusas reveladoras ou saltos sensuais.

Ok, (A), eu não estou convencido de que VOCÊ tomou decisões ruins ontem à noite. (B), a noite passada foi a primeira vez desde que Jimmy morreu que você de fato se permitiu se abrir e ser vulnerável. E (C), talvez você precise passar algum tempo pensando em porque Ollie foi a única pessoa que finalmente conseguiu te convencer a fazer isso.

Chloe paralisou durante o ato de fechar o cinto, refletindo.

E (D), CR acrescentou, é melhor você pensar nisso bem rápido, porque ouço passos subindo as escadas.

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SEQUÊNCIA: Negotiation (Parte 2)

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