Série: In His Sights
Resumo da Série: Série de histórias pós-Warrior.
Título: O Novo Normal
Resumo da história: Sequência de The Way Things Are Supposed To Be. Oliver e Chloe aprendem a redefinir seu relacionamento enquanto Oliver se recupera dos danos emocionais e físicos de seu sequestro, e um ambicioso subordinado tenta tomar a Queen Industries.
Autora: fickery
Classificação: NC-17
Spoilers: Salvation
Histórias anteriores:
The New Normal (parte 1)
Pouco antes das sete daquela noite, eles finalmente entraram -- ou no caso de Ollie, mancaram -- para dentro da cobertura. Emil liberou Ollie depois de enchê-lo de analgésicos e anti-inflamatórios e antibióticos e gelo, e Chloe com instruções para tudo. Ela ligou do hospital pouco antes de saírem para pedir comida no restaurante chinês favorito, então eles não teriam que esperar muito. Ela tirou o casaco, a bolsa e a mochila de roupas e as deixou na cadeira mais próxima, e tocou o braço dele. "Você quer alguma coisa antes da comida chegar?"
Andando mais rápido do que ela imaginava que ele podia, ele a puxou contra ele -- contra seu lado esquerdo, ela notou, evitando suas costelas quebradas. "Eu só quero te abraçar", ele disse baixinho. "Não pude fazer isso por muito tempo."
Foi por isso que ele insistiu tanto para Emil liberá-lo naquele dia. Depois de tantas semanas sem ela - - temendo que nunca mais fosse vê-la, sonhando com ela, rezando por ela -- a noite anterior, dormindo a centímetros dela na cama do hospital, observando-a dormir em uma maca sem poder tocá-la, parecia uma piada cruel. Sua mão atrás da cabeça dela, ele desceu seus lábios até os dela num beijo repleto de amor, necessidade e desespero.
Ela deu um pequeno gemido, inclinando-se contra ele, querendo ficar mais perto. Assim que ele a puxou, ela ficou vermelha de desejo. O homem estava ferido, ele tinha acabado de ser liberado do hospital, era completamente inapropriado ficar tão excitada, mas bom Deus, ela tinha sentindo falta dele. Ela se perguntou como conseguiu negar a si mesma por tanto tempo que o amava, quando cada célula de seu corpo gritava por ele com tão pouca provocação.
A campainha soou e eles se afastaram com relutância, os dois respirando pesado. "Isso continua", ela disse, dando nele um rápido beijo. "Eu prometo." Ela entrou no elevador para pegar a comida, virou-se, relutantemente quebrando o contato visual.
Eles se sentaram com ombros e quadris colados enquanto comiam, precisando do calor e da conexão. Pareciam não conseguir parar de tocar um ao outro: ele mexendo no cabelo dela; ela acariciando o braço dele.
Depois, enquanto ela limpava a louça do jantar, disse levemente. "Bem, você manda esta noite. Quer assistir um filme? Ou quer que eu te prepare um banho?"
"Um banho seria ótimo", ele disse. "Mas tenho certeza que entrar e sair da banheira daria muito trabalho. Então acho que vou tomar uma ducha mesmo."
"Quer companhia?"
Um canto da boca dele subiu. "Eu não quero você nua, molhada e ensaboada no chuveiro comigo enquanto eu não estiver pronto para fazer alguma coisa, e infelizmente, esta noite eu não estou pronto", ele disse.
Ela pegou algumas toalhas na secadora enquanto ele tomava banho e esperava por ele quando ele saiu. Ele passou uma toalha ao redor da cintura, mas respirou fundo quando levantou os dois braços para secar o cabelo. "Deixa que eu faço isso", ela disse, e o levou para sentar em um banco, pegando a toalha e gentilmente secando seu cabelo. Ele estava notadamente mais magro, e ainda era possível ver os cortes e hematomas em seu torso e braços.
Ele suspirou. "Chloe, eu tenho certeza que isso vai sair do modo errado, mas... eu quero que você seja minha amante, não minha enfermeira."
Eu já te lavei e te sequei antes, e você não estava ferido", ela o relembrou. "Eu fiz porque gosto de te fazer se sentir bem."
"Sim, mas agora você está fazendo porque eu não consigo fazer sozinho." Ele correu a mão contra a testa. "Cara, não foi para fazer isso que você entrou nessa, certo?" Ele riu. "Ou, pra ser mais preciso, é exatamente o que você queria evitar antes."
Ela parou as mãos. "Você está certo", ela disse baixinho. "Eu tentei tanto evitar porque estava com medo de me apaixonar por você e então você fosse embora, ou fosse tirado de mim, e eu ficaria devastada. E adivinha? Foi exatamente o que aconteceu." Ela começou a esfregar gentilmente o cabelo dele de novo. "Mas eu sabia no que estava entrando. Uma parte de mim sabia, mesmo quando te forcei a aceitar aquele arranjo estúpido de amigos com benefícios, que foi completamente inútil, que eu estava adiando o inevitável, porque provavelmente eu já estava meio apaixonada por você quando começamos."
Ele girou no banco, puxando-a contra ele, seu peito úmido e quente. Ela olhou dentro de seus olhos, acariciando seu cabelo. "A questão é, não importa se fui voluntária ou recruta. Eu estou nesta agora. Pra valer. Se eu tive alguma escolha antes, não tenho agora. Porque eu te amo." Ele puxou a cabeça dela para um beijo.
"Eu tenho que te dizer, depois de querer por tanto tempo que você dissesse isso, eu nunca vou me cansar de ouvir."
"Sinto muito ter feito você esperar por tanto tempo", ela disse.
Ele deu de ombros. "Você não estava pronta para dizer. Eu sabia no que estava entrando também, Chloe. Uma batalha com certeza. Mas você valia a espera. E a luta."
Ela correu o polegar gentilmente pelo lábio inferior dele. "Vamos pra cama", ela disse.
*-*-*-*
Eles entraram numa espécie de rotina. Emil ligava de manhã para saber de Oliver, ou passava para fazer um rápido exame. Depois do café, frustrado com os ferimentos e descondicionado, Oliver passava pelo menos uma hora se alongando e fazendo uma versão modificada de ioga para aumentar sua força e flexibilidade. Ele descansava um pouco, então treinava um pouco de arco e flecha. Chloe ficava no escritório, ou ia ocasionalmente para a Watchtower, pesquisar o passado de Peter Hawthorne e suas atividades atuais, e ligava para David Drummond para saber o andamento das coisas.
Na primeira vez que ela foi para a Watchtower, Victor estava lá trabalhando e tentou mandá-la embora. "Eu estou cobrindo as missões individuais, e o time não está trabalhando em nada grande agora. Você precisa ficar com Ollie e precisa se recuperar de tudo isso do mesmo modo que ele." Ele relaxou quando ela disse no que estava trabalhando.
Os rapazes da Liga começaram a passar na cobertura para visitar, individualmente e em grupos, cuidadosos em não ficar muito tempo para não cansar Ollie. Ela sabia que ele gostava da companhia e da distração e ela sempre os deixava sozinhos por um tempo, mas também falava com eles sozinha para agradecê-los pelo que tinham feito por Ollie e ela.
Bart pareceu ficar satisfeito com o agradecimento. "Você sabe que eu faria qualquer coisa por vocês, mamacita. Eu só estou feliz que as coisas tenham voltado ao normal. Embora Lois ainda me mande ao mercado pra ela."
"O quê?" disse Chloe. "Se ela quiser um entregador com super velocidade, qual o problema com o namorado dela?"
Bart deu de ombros. "Ela diz que ele começa as compras e então não consegue decidir que tipo comprar, e acaba demorando mais do que se ela mesma fosse." Ela balançou a cabeça, divertindo-se. Isso soava como Clark.
"Bem, não deixe-a se aproveitar de você", ela concluiu.
Ele sorriu. "Não, está tudo bem. Eu a irrito, ela abusa de mim, é nossa coisa. Funciona pra gente." Ela deu risada.
Ela sabia que não precisava agradecer verbalmente a J'onn, mas o fez mesmo assim. Ele a respondeu com olhar terno. "Ter Oliver -- e você -- de volta é agradecimento suficiente, Chloe", ele disse a ela.
AC agiu como se não entendesse porque ela estava lhe agradecendo. "É o que os amigos fazem. Vocês fariam o mesmo por mim ou qualquer um de nós."
"Sim, faríamos", ela disse, olhando pra ele carinhosamente. Ele ficou vermelho quando ela beijou sua bochecha.
Dinah estreitou os olhos pra ela. "Você não me engana. Isso tudo foi um plano para me colocar na mesma sala que sua prima e ver se fazemos as pazes."
"Sim, eu sou capaz disso", ela disse secamente. "Mas vocês realmente estão fazendo as pazes, certo?"
"Eh. Nunca seremos melhores amigas, mas por mais que me doa admitir, provavelmente somos muito parecidas, mas o jeito que ela cuidou de você quando Ollie sumiu? Isso foi muito bom. Ela mereceu meu respeito."
Chloe assentiu, um pequeno sorriso no rosto. "Ela disse basicamente a mesma coisa de você."
Dinah sorriu. "Sim, bem. Como eu disse." Ela a abraçou. "É bom tê-la de volta, Chloe. Vocês dois."
Quando ela falou com Victor, ele apenas balançou a cabeça. "Você é minha garota, Chloe. Você é nossa garota. E Oliver é nosso cara. Vocês são o coração e a alma do time. Teríamos procurado ainda mais se fosse o necessário para ter os dois de volta."
"Eu amo vocês", ela disse.
Carter e Courtney também foram visitar. Depois de garantir que Ollie estava bem, Courtney revirou os olhos e foi atrás de Chloe quando os rapazes começaram o habitual bate-boca.
Eles ficaram um tempo conversando. Quando Carter foi atrás de Courtney e Chloe aproveitou a oportunidade para agradecê-lo, ele a abraçou sem jeito, para sua surpresa. E a de Courtney, pela expressão em seu rosto. Resmungando ele disse, "Vocês dois receberam uma segunda chance que nem todo mundo recebe, Loira. Não desperdicem." Ela nunca soube do que ele e Ollie conversaram, mas depois que saíram Ollie ficou estranhamente quieto e pensativo pelo resto da tarde.
*-*-*-*
Ela e Ollie estavam limpando a louça do jantar uma noite quando ela tocou no assunto. "Eu estava na Watchtower hoje."
"Eu sei", ele disse distraído.
"Eu estava procurando informações sobre Hawthorne, e Victor estava fazendo coisas da Liga." Ela o sentiu ficar tenso.
"É?"
"Ele estava verificando algumas imagens com um critério específico de busca", ela disse. "Ele disse que você deu a ele essas orientações."
Ele estava parado na pia, de costas pra ela. Ela o viu respirar fundo. "Chloe, não é que eu esteja conversando com ele e não com você." Ele se virou pra ela. "É só que se esses caras aparecerem de novo, eu quero dez segundos de aviso. Eu quero poder rastreá-los de volta ao lugar de onde eles saíram. Eu dei a Vic informação suficiente para uma busca mais específica. Só isso."
Ela foi até ele e passou uma mão por sua cintura. "Não estou tentando te pressionar. Mas estou me perguntando se os sonhos e pesadelos que você vem tendo não melhorariam se você falasse sobre o que aconteceu. Com alguém, se não for comigo."
Ele começou a brincar com o cabelo dela, sem encontrar seus olhos. "Isso... não é fácil pra mim admitir. Estar assim machucado, incapacitado -- faz eu me sentir vulnerável. E eu sei que terei que falar sobre o que aconteceu eventualmente. Mas falar vai fazer eu me sentir mais vulnerável. E tenho certeza que não posso fazer isso agora. Não acho que posso falar sobre isso até meus ferimentos melhorarem e eu estiver de volta às patrulhas. Simplesmente... não posso."
"Ok", ela disse lentamente. Aquilo fazia certo sentido. "Eu só -- estou aqui por você, certo? Eu quero ajudar. Com o que quer que você precise."
Ele a beijou gentilmente. "Eu sei. E obrigado."
*-*-*-*
Eles convidaram David para um café e bolaram uma estratégia. Chloe estava monitorando as comunicações de Hawthorne, sua conta bancária e ações, garantindo que ele não mexesse em dinheiro, pessoas ou escritórios, nada que fosse difícil de consertar depois. Ela havia encontrado algumas coisas interessantes. Ela interceptou um e-mail que ele mandara para a diretoria, pedindo uma reunião de emergência para a segunda-feira seguinte. Tenho certeza que meu convite se perdeu em algum lugar, ela pensou. Que idiota. Ele sabia que ela trabalhava com o departamento de Tecnologia e tinha Nível 1 de acesso à segurança. Ele realmente pensou que ela não estivesse olhando seus e-mails?
"Eu também não fui convidado", disse David. "Que surpresa."
"Oh, ele vai ter uma bela surpresa", Ollie disse. "Vocês dois serão os convidados-surpresa de honra. E essa não será a única surpresa que ele terá." Eles organizaram suas ações.
*-*-*-*
Naquela noite, Ollie teve outro pesadelo. Não era o primeiro desde seu retorno, mas foi o pior de longe. Ela acordou pelos movimentos dele e debateu se deveria tentar acordá-lo -- era ruim acordar quem tinha pesadelo, ou isso se aplicava apenas aos sonâmbulos? -- quando ele de repente acordou assustado, olhos abrindo, sentando-se imediatamente e arfando pela dor em suas costelas.
"Ollie. Shhhh. Está tudo bem. Ollie, você está bem. É a Chloe. Você está comigo e está em segurança. Você está em casa e está seguro comigo." Ele olhou pra ela, seus olhos gradualmente se acalmando enquanto ele a reconhecia e seus arredores. Ele se recostou contra os travesseiros, ainda respirando pesadamente, molhado de suor, agarrando seu lado direito e fazendo uma careta.
Ela estava perto das lágrimas. O que tinham feito com ele? Por que ele não conseguia contar? E se ele contasse, como ela deveria agir? Ela acariciou seu cabelo molhado, seu braço. "Você precisa de outro analgésico?"
Ele balançou a cabeça negativamente. "Acho que eles deixam os sonhos piores." Ela se inclinou e beijou sua mandíbula, então desceu, dando beijos suaves em seu pescoço, sua clavícula, seu ombro, seu braço, sentindo o sal do suor dele enquanto descia.
"O que eu posso fazer para ajudar?" ela sussurrou.
Ele tinha os olhos fechados. "Você já está ajudando. Seu cheiro, sua voz, te tocar. Isso ajuda."
Alguns momentos depois, o peso dela mudou na cama, e ele sentiu sua calça de pijama sendo puxada. Ele abriu os olhos e a viu ajoelhada entre suas pernas. "Chloe, não", ele protestou. Até aquele momento eles não tinham feito nada além de alguns beijos e algumas carícias desde seu retorno. Seus ferimentos não permitiam nada mais, e Emil tinha sido claro com ele -- felizmente quando Chloe estava fora do quarto; seu limite de constrangimento não era TÃO alto -- que ele não estava pronto para atividades sexuais ainda. Então, ele não a queria começando nada se ele não pudesse satisfazê-la em retorno. Eles não fariam isso até que pudesse ser mútuo.
Ela olhou pra ele. Ela estava vestindo uma lingerie que ele tinha lhe dado: uma renda amarela, e ela brilhava com a luz que entrava pela janela, deixando-a sensual, seu cabelo loiro uma bagunça. "Eu quero fazer isso por você, Ollie. Isso é pra mim tanto quanto é pra você", ela disse. "Eu quero fazer você se sentir bem."
Ela se abaixou e começou a mordiscar a parte interna de suas coxas. Oh, Deus. Ele abriu mais as pernas, já sentindo-se responder. Era maravilhoso que ele fosse de um pesadelo a uma sensação como essa no espaço de um minuto. Ela segurou suas bolas, então correu as unhas delicadamente. A respiração dele parou e seus quadris subiram um pouco.
Ela encontrou o olhar dele e começou a lambê-lo como um picolé, com longas e lentas carícias de sua língua, da base de seu mastro à ponta. Ele sentiu que deveria protestar um pouco mais, mas já estava muito perdido pra isso. Ela lambeu todo o caminho até a base novamente e então o tomou na boca. Todo ele. "Jesus, Chloe", ele arfou.
Ela continuou trabalhando a boca lentamente para cima e para baixo, fechando os olhos e dando a ele um "Mmmmm" de satisfação, a vibração aumentando a excitação dele. Ele não podia evitar; começou a empurrar um pouco os quadris pra cima, apressando-a, e ela obedientemente aumentou o ritmo. Seu mundo se estreitou: nada existia agora além de seu pau e a boca de Chloe, todo o calor e umidade e fricção. Sua respiração estava alta e entrecortada.
Ele quase nunca completava o ato em sua boca; havia sempre outras coisas que ele queria fazer pra ela, e ele sempre se controlava. Mas agora a visão daquela cabeça loira suave e a sensação daquela pequena boca rosada e quente nele provou ser demais. Ele explodiu, gritando, e ela chupou até sua última gota.
Ele estava tremendo e suando novamente, mas por uma razão muito diferente. Ela subiu de volta até a cabeceira e se aconchegou nele, puxando o lençol sobre suas pernas. Ele se virou para olhar pra ela. "Chloe. Deixa eu..."
"Não", ela disse. "Isso foi pra você. Você cuida de mim depois, quando estiver melhor. Você sempre cuida." Ele a beijou, com força, sentindo seu próprio sabor.
"Eu te amo tanto."
"Eu também te amo", ela disse. "Como estão suas costelas?"
"Que costelas?" Ela sorriu. Ele não estava brincando. As ondas de endorfina correndo naquele momento por seu corpo tinham mandado tudo para o inferno. Sua dor, os pesadelos, tudo parecia uma memória distante agora. Ele estava ali e Chloe estava em seus braços e a vida era boa.
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PRÓXIMA HISTÓRIA: The New Normal (parte 3)
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Andando mais rápido do que ela imaginava que ele podia, ele a puxou contra ele -- contra seu lado esquerdo, ela notou, evitando suas costelas quebradas. "Eu só quero te abraçar", ele disse baixinho. "Não pude fazer isso por muito tempo."
Foi por isso que ele insistiu tanto para Emil liberá-lo naquele dia. Depois de tantas semanas sem ela - - temendo que nunca mais fosse vê-la, sonhando com ela, rezando por ela -- a noite anterior, dormindo a centímetros dela na cama do hospital, observando-a dormir em uma maca sem poder tocá-la, parecia uma piada cruel. Sua mão atrás da cabeça dela, ele desceu seus lábios até os dela num beijo repleto de amor, necessidade e desespero.
Ela deu um pequeno gemido, inclinando-se contra ele, querendo ficar mais perto. Assim que ele a puxou, ela ficou vermelha de desejo. O homem estava ferido, ele tinha acabado de ser liberado do hospital, era completamente inapropriado ficar tão excitada, mas bom Deus, ela tinha sentindo falta dele. Ela se perguntou como conseguiu negar a si mesma por tanto tempo que o amava, quando cada célula de seu corpo gritava por ele com tão pouca provocação.
A campainha soou e eles se afastaram com relutância, os dois respirando pesado. "Isso continua", ela disse, dando nele um rápido beijo. "Eu prometo." Ela entrou no elevador para pegar a comida, virou-se, relutantemente quebrando o contato visual.
Eles se sentaram com ombros e quadris colados enquanto comiam, precisando do calor e da conexão. Pareciam não conseguir parar de tocar um ao outro: ele mexendo no cabelo dela; ela acariciando o braço dele.
Depois, enquanto ela limpava a louça do jantar, disse levemente. "Bem, você manda esta noite. Quer assistir um filme? Ou quer que eu te prepare um banho?"
"Um banho seria ótimo", ele disse. "Mas tenho certeza que entrar e sair da banheira daria muito trabalho. Então acho que vou tomar uma ducha mesmo."
"Quer companhia?"
Um canto da boca dele subiu. "Eu não quero você nua, molhada e ensaboada no chuveiro comigo enquanto eu não estiver pronto para fazer alguma coisa, e infelizmente, esta noite eu não estou pronto", ele disse.
Ela pegou algumas toalhas na secadora enquanto ele tomava banho e esperava por ele quando ele saiu. Ele passou uma toalha ao redor da cintura, mas respirou fundo quando levantou os dois braços para secar o cabelo. "Deixa que eu faço isso", ela disse, e o levou para sentar em um banco, pegando a toalha e gentilmente secando seu cabelo. Ele estava notadamente mais magro, e ainda era possível ver os cortes e hematomas em seu torso e braços.
Ele suspirou. "Chloe, eu tenho certeza que isso vai sair do modo errado, mas... eu quero que você seja minha amante, não minha enfermeira."
Eu já te lavei e te sequei antes, e você não estava ferido", ela o relembrou. "Eu fiz porque gosto de te fazer se sentir bem."
"Sim, mas agora você está fazendo porque eu não consigo fazer sozinho." Ele correu a mão contra a testa. "Cara, não foi para fazer isso que você entrou nessa, certo?" Ele riu. "Ou, pra ser mais preciso, é exatamente o que você queria evitar antes."
Ela parou as mãos. "Você está certo", ela disse baixinho. "Eu tentei tanto evitar porque estava com medo de me apaixonar por você e então você fosse embora, ou fosse tirado de mim, e eu ficaria devastada. E adivinha? Foi exatamente o que aconteceu." Ela começou a esfregar gentilmente o cabelo dele de novo. "Mas eu sabia no que estava entrando. Uma parte de mim sabia, mesmo quando te forcei a aceitar aquele arranjo estúpido de amigos com benefícios, que foi completamente inútil, que eu estava adiando o inevitável, porque provavelmente eu já estava meio apaixonada por você quando começamos."
Ele girou no banco, puxando-a contra ele, seu peito úmido e quente. Ela olhou dentro de seus olhos, acariciando seu cabelo. "A questão é, não importa se fui voluntária ou recruta. Eu estou nesta agora. Pra valer. Se eu tive alguma escolha antes, não tenho agora. Porque eu te amo." Ele puxou a cabeça dela para um beijo.
"Eu tenho que te dizer, depois de querer por tanto tempo que você dissesse isso, eu nunca vou me cansar de ouvir."
"Sinto muito ter feito você esperar por tanto tempo", ela disse.
Ele deu de ombros. "Você não estava pronta para dizer. Eu sabia no que estava entrando também, Chloe. Uma batalha com certeza. Mas você valia a espera. E a luta."
Ela correu o polegar gentilmente pelo lábio inferior dele. "Vamos pra cama", ela disse.
*-*-*-*
Eles entraram numa espécie de rotina. Emil ligava de manhã para saber de Oliver, ou passava para fazer um rápido exame. Depois do café, frustrado com os ferimentos e descondicionado, Oliver passava pelo menos uma hora se alongando e fazendo uma versão modificada de ioga para aumentar sua força e flexibilidade. Ele descansava um pouco, então treinava um pouco de arco e flecha. Chloe ficava no escritório, ou ia ocasionalmente para a Watchtower, pesquisar o passado de Peter Hawthorne e suas atividades atuais, e ligava para David Drummond para saber o andamento das coisas.
Na primeira vez que ela foi para a Watchtower, Victor estava lá trabalhando e tentou mandá-la embora. "Eu estou cobrindo as missões individuais, e o time não está trabalhando em nada grande agora. Você precisa ficar com Ollie e precisa se recuperar de tudo isso do mesmo modo que ele." Ele relaxou quando ela disse no que estava trabalhando.
Os rapazes da Liga começaram a passar na cobertura para visitar, individualmente e em grupos, cuidadosos em não ficar muito tempo para não cansar Ollie. Ela sabia que ele gostava da companhia e da distração e ela sempre os deixava sozinhos por um tempo, mas também falava com eles sozinha para agradecê-los pelo que tinham feito por Ollie e ela.
Bart pareceu ficar satisfeito com o agradecimento. "Você sabe que eu faria qualquer coisa por vocês, mamacita. Eu só estou feliz que as coisas tenham voltado ao normal. Embora Lois ainda me mande ao mercado pra ela."
"O quê?" disse Chloe. "Se ela quiser um entregador com super velocidade, qual o problema com o namorado dela?"
Bart deu de ombros. "Ela diz que ele começa as compras e então não consegue decidir que tipo comprar, e acaba demorando mais do que se ela mesma fosse." Ela balançou a cabeça, divertindo-se. Isso soava como Clark.
"Bem, não deixe-a se aproveitar de você", ela concluiu.
Ele sorriu. "Não, está tudo bem. Eu a irrito, ela abusa de mim, é nossa coisa. Funciona pra gente." Ela deu risada.
Ela sabia que não precisava agradecer verbalmente a J'onn, mas o fez mesmo assim. Ele a respondeu com olhar terno. "Ter Oliver -- e você -- de volta é agradecimento suficiente, Chloe", ele disse a ela.
AC agiu como se não entendesse porque ela estava lhe agradecendo. "É o que os amigos fazem. Vocês fariam o mesmo por mim ou qualquer um de nós."
"Sim, faríamos", ela disse, olhando pra ele carinhosamente. Ele ficou vermelho quando ela beijou sua bochecha.
Dinah estreitou os olhos pra ela. "Você não me engana. Isso tudo foi um plano para me colocar na mesma sala que sua prima e ver se fazemos as pazes."
"Sim, eu sou capaz disso", ela disse secamente. "Mas vocês realmente estão fazendo as pazes, certo?"
"Eh. Nunca seremos melhores amigas, mas por mais que me doa admitir, provavelmente somos muito parecidas, mas o jeito que ela cuidou de você quando Ollie sumiu? Isso foi muito bom. Ela mereceu meu respeito."
Chloe assentiu, um pequeno sorriso no rosto. "Ela disse basicamente a mesma coisa de você."
Dinah sorriu. "Sim, bem. Como eu disse." Ela a abraçou. "É bom tê-la de volta, Chloe. Vocês dois."
Quando ela falou com Victor, ele apenas balançou a cabeça. "Você é minha garota, Chloe. Você é nossa garota. E Oliver é nosso cara. Vocês são o coração e a alma do time. Teríamos procurado ainda mais se fosse o necessário para ter os dois de volta."
"Eu amo vocês", ela disse.
Carter e Courtney também foram visitar. Depois de garantir que Ollie estava bem, Courtney revirou os olhos e foi atrás de Chloe quando os rapazes começaram o habitual bate-boca.
Eles ficaram um tempo conversando. Quando Carter foi atrás de Courtney e Chloe aproveitou a oportunidade para agradecê-lo, ele a abraçou sem jeito, para sua surpresa. E a de Courtney, pela expressão em seu rosto. Resmungando ele disse, "Vocês dois receberam uma segunda chance que nem todo mundo recebe, Loira. Não desperdicem." Ela nunca soube do que ele e Ollie conversaram, mas depois que saíram Ollie ficou estranhamente quieto e pensativo pelo resto da tarde.
*-*-*-*
Ela e Ollie estavam limpando a louça do jantar uma noite quando ela tocou no assunto. "Eu estava na Watchtower hoje."
"Eu sei", ele disse distraído.
"Eu estava procurando informações sobre Hawthorne, e Victor estava fazendo coisas da Liga." Ela o sentiu ficar tenso.
"É?"
"Ele estava verificando algumas imagens com um critério específico de busca", ela disse. "Ele disse que você deu a ele essas orientações."
Ele estava parado na pia, de costas pra ela. Ela o viu respirar fundo. "Chloe, não é que eu esteja conversando com ele e não com você." Ele se virou pra ela. "É só que se esses caras aparecerem de novo, eu quero dez segundos de aviso. Eu quero poder rastreá-los de volta ao lugar de onde eles saíram. Eu dei a Vic informação suficiente para uma busca mais específica. Só isso."
Ela foi até ele e passou uma mão por sua cintura. "Não estou tentando te pressionar. Mas estou me perguntando se os sonhos e pesadelos que você vem tendo não melhorariam se você falasse sobre o que aconteceu. Com alguém, se não for comigo."
Ele começou a brincar com o cabelo dela, sem encontrar seus olhos. "Isso... não é fácil pra mim admitir. Estar assim machucado, incapacitado -- faz eu me sentir vulnerável. E eu sei que terei que falar sobre o que aconteceu eventualmente. Mas falar vai fazer eu me sentir mais vulnerável. E tenho certeza que não posso fazer isso agora. Não acho que posso falar sobre isso até meus ferimentos melhorarem e eu estiver de volta às patrulhas. Simplesmente... não posso."
"Ok", ela disse lentamente. Aquilo fazia certo sentido. "Eu só -- estou aqui por você, certo? Eu quero ajudar. Com o que quer que você precise."
Ele a beijou gentilmente. "Eu sei. E obrigado."
*-*-*-*
Eles convidaram David para um café e bolaram uma estratégia. Chloe estava monitorando as comunicações de Hawthorne, sua conta bancária e ações, garantindo que ele não mexesse em dinheiro, pessoas ou escritórios, nada que fosse difícil de consertar depois. Ela havia encontrado algumas coisas interessantes. Ela interceptou um e-mail que ele mandara para a diretoria, pedindo uma reunião de emergência para a segunda-feira seguinte. Tenho certeza que meu convite se perdeu em algum lugar, ela pensou. Que idiota. Ele sabia que ela trabalhava com o departamento de Tecnologia e tinha Nível 1 de acesso à segurança. Ele realmente pensou que ela não estivesse olhando seus e-mails?
"Eu também não fui convidado", disse David. "Que surpresa."
"Oh, ele vai ter uma bela surpresa", Ollie disse. "Vocês dois serão os convidados-surpresa de honra. E essa não será a única surpresa que ele terá." Eles organizaram suas ações.
*-*-*-*
Naquela noite, Ollie teve outro pesadelo. Não era o primeiro desde seu retorno, mas foi o pior de longe. Ela acordou pelos movimentos dele e debateu se deveria tentar acordá-lo -- era ruim acordar quem tinha pesadelo, ou isso se aplicava apenas aos sonâmbulos? -- quando ele de repente acordou assustado, olhos abrindo, sentando-se imediatamente e arfando pela dor em suas costelas.
"Ollie. Shhhh. Está tudo bem. Ollie, você está bem. É a Chloe. Você está comigo e está em segurança. Você está em casa e está seguro comigo." Ele olhou pra ela, seus olhos gradualmente se acalmando enquanto ele a reconhecia e seus arredores. Ele se recostou contra os travesseiros, ainda respirando pesadamente, molhado de suor, agarrando seu lado direito e fazendo uma careta.
Ela estava perto das lágrimas. O que tinham feito com ele? Por que ele não conseguia contar? E se ele contasse, como ela deveria agir? Ela acariciou seu cabelo molhado, seu braço. "Você precisa de outro analgésico?"
Ele balançou a cabeça negativamente. "Acho que eles deixam os sonhos piores." Ela se inclinou e beijou sua mandíbula, então desceu, dando beijos suaves em seu pescoço, sua clavícula, seu ombro, seu braço, sentindo o sal do suor dele enquanto descia.
"O que eu posso fazer para ajudar?" ela sussurrou.
Ele tinha os olhos fechados. "Você já está ajudando. Seu cheiro, sua voz, te tocar. Isso ajuda."
Alguns momentos depois, o peso dela mudou na cama, e ele sentiu sua calça de pijama sendo puxada. Ele abriu os olhos e a viu ajoelhada entre suas pernas. "Chloe, não", ele protestou. Até aquele momento eles não tinham feito nada além de alguns beijos e algumas carícias desde seu retorno. Seus ferimentos não permitiam nada mais, e Emil tinha sido claro com ele -- felizmente quando Chloe estava fora do quarto; seu limite de constrangimento não era TÃO alto -- que ele não estava pronto para atividades sexuais ainda. Então, ele não a queria começando nada se ele não pudesse satisfazê-la em retorno. Eles não fariam isso até que pudesse ser mútuo.
Ela olhou pra ele. Ela estava vestindo uma lingerie que ele tinha lhe dado: uma renda amarela, e ela brilhava com a luz que entrava pela janela, deixando-a sensual, seu cabelo loiro uma bagunça. "Eu quero fazer isso por você, Ollie. Isso é pra mim tanto quanto é pra você", ela disse. "Eu quero fazer você se sentir bem."
Ela se abaixou e começou a mordiscar a parte interna de suas coxas. Oh, Deus. Ele abriu mais as pernas, já sentindo-se responder. Era maravilhoso que ele fosse de um pesadelo a uma sensação como essa no espaço de um minuto. Ela segurou suas bolas, então correu as unhas delicadamente. A respiração dele parou e seus quadris subiram um pouco.
Ela encontrou o olhar dele e começou a lambê-lo como um picolé, com longas e lentas carícias de sua língua, da base de seu mastro à ponta. Ele sentiu que deveria protestar um pouco mais, mas já estava muito perdido pra isso. Ela lambeu todo o caminho até a base novamente e então o tomou na boca. Todo ele. "Jesus, Chloe", ele arfou.
Ela continuou trabalhando a boca lentamente para cima e para baixo, fechando os olhos e dando a ele um "Mmmmm" de satisfação, a vibração aumentando a excitação dele. Ele não podia evitar; começou a empurrar um pouco os quadris pra cima, apressando-a, e ela obedientemente aumentou o ritmo. Seu mundo se estreitou: nada existia agora além de seu pau e a boca de Chloe, todo o calor e umidade e fricção. Sua respiração estava alta e entrecortada.
Ele quase nunca completava o ato em sua boca; havia sempre outras coisas que ele queria fazer pra ela, e ele sempre se controlava. Mas agora a visão daquela cabeça loira suave e a sensação daquela pequena boca rosada e quente nele provou ser demais. Ele explodiu, gritando, e ela chupou até sua última gota.
Ele estava tremendo e suando novamente, mas por uma razão muito diferente. Ela subiu de volta até a cabeceira e se aconchegou nele, puxando o lençol sobre suas pernas. Ele se virou para olhar pra ela. "Chloe. Deixa eu..."
"Não", ela disse. "Isso foi pra você. Você cuida de mim depois, quando estiver melhor. Você sempre cuida." Ele a beijou, com força, sentindo seu próprio sabor.
"Eu te amo tanto."
"Eu também te amo", ela disse. "Como estão suas costelas?"
"Que costelas?" Ela sorriu. Ele não estava brincando. As ondas de endorfina correndo naquele momento por seu corpo tinham mandado tudo para o inferno. Sua dor, os pesadelos, tudo parecia uma memória distante agora. Ele estava ali e Chloe estava em seus braços e a vida era boa.
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PRÓXIMA HISTÓRIA: The New Normal (parte 3)
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Hooooooot.
ResponderExcluirEsses dois são a coisa mais fofa do mundo vontade de guardar eles dentro de uma caixinha hahahaha
Obrigada pela atualização pra melhorar meu domingo :D
Beijoooo e quero mais!! Kkk
Jami
Jami, hahahaha!!!!! Adorei... são fofos a esse ponto mesmo!!!!!!! Mais logo, prometo! Beijos.
ExcluirSuper lindos e hot ! Amei !
ResponderExcluirChloe é uma mulher de sorte, kkk
Eu queria pegar no cabelo do Ollie :/
Na realidade queria pegar nele todinho kkkk não custa nada sonhar coisas impossíveis .
Ja quero mais !!!
Anye
Ah, Anye, e bota sorte na vida dessa mulher, lol! Hahahahaha... queríamos todas, pena que não dá... :-(
ExcluirMais logo, Anye! Beijos.
Hahahaha
ExcluirTambém quero!! \o
GIL
Isso, Chloe!!! Cuide dele! heheheehe
ResponderExcluirTo adorando Angeli ;)
Hahaha... Cuida né? Rs... Que bom, Roberta! Beijos.
ExcluirA Liga é muito fofa, né? Até a Dinah sendo boazinha... huahauhauah
ResponderExcluir[Essa história redimiu todo mundo!]
Uh, esse final, caraca! *me abanando*
Fofíssimos, Ciça! Haha, se abana aí, porque é necessário, rs... Beijos.
ExcluirMe abana jesús!!!! Q capitulo y tanto. Amei desde o comezo até o final. Esperando ansiosa o proximo
ResponderExcluirQue bom que gostou, Asuana. Eu AMO o final, rs... Posto mais em breve. Beijos.
ExcluirGeentee!! Isso é o que é cuidado!!
ResponderExcluirAguardando, Angelique!! \o
GIL
GIL