Série: In His Sights
Resumo da Série: Série de histórias pós-Warrior.
Título: O Novo Normal
Resumo da história: Sequência de The Way Things Are Supposed To Be. Oliver e Chloe aprendem a redefinir seu relacionamento enquanto Oliver se recupera dos danos emocionais e físicos de seu sequestro, e um ambicioso subordinado tenta tomar a Queen Industries.
Autora: fickery
Classificação: NC-17
Spoilers: Salvation
Histórias anteriores:
Na manhã seguinte os corações começaram a aparecer. Quando ele foi até o banheiro havia um coração desenhando em -- ele checou: sim, batom vermelho -- no espelho. Ele balançou a cabeça, sorrindo. Se a noite anterior não fosse suficiente para começar bem o dia, então isso teria feito a mágica. Mas aparentemente era só o começo.
Nos dias seguintes ele os encontrava em todo lugar. Um coração brilhante adesivo em seu colchonete de ioga. Corações em papel sobre sua mesa. Sabonetes em formato de coração no banheiro. Ele encontrou uma manhã seu capuccino descafeinado esperando por ele no balcão da cozinha em uma enorme xícara branca com um coração nela. Chloe sentada ali, casualmente tomando seu próprio capuccino, vendo as notícias em seu netbook. Ele parou atrás dela, passando os braços ao seu redor. "Não que eu esteja reclamando", ele murmurou em seu ouvido. "Mas o que são todos esses corações?"
Ela deu de ombros desinteressada. "Eu sei que você disse que nunca se cansaria de me ouvir dizer 'Eu te amo', mas se eu dissesse em voz alta toda vez que me desse vontade, tenho certeza que você ficaria entediado. Então eu só estou tentando falar de maneiras interessantes." Ele girou o banco para que ela ficasse de frente pra ele. Ela ergueu uma sobrancelha e ele deu risada incrédulo.
"Você é tão adorável que eu não aguento", ele disse, e se inclinou para beijá-la.
*-*-*-*
A manhã de segunda chegou muito cedo. Chloe estava com um frio no estômago. Ela pediu que Lois lhe levasse uma roupa apropriada já que ainda não tinha voltado ao Talon. Oliver paralisou quando a viu. "É isto que você vai vestir?"
"Você já me viu nesta roupa antes", ela disse, confusa, olhando para si mesma no espelho do quarto dele. "O que tem de errado? É melhor vestir um terno ou alguma coisa assim?"
Ela estava usando uma saia lápis tão apertada que parecia ter sido pintada no corpo dela. Aparentemente a única maneira pra ela conseguir andar era aquela fenda profunda atrás que mostrava sua coxa enquanto ela se movia. Uma blusa com decote, saltos altos e um cinto agarrando sua cintura completava o visual. "Você está muito sensual."
Ela gargalhou, relaxando. "Oh, Ollie."
"Não vem com 'Oh, Ollie' pra cima de mim", ele resmungou. "Você é a fantasia de bibliotecária de todo garoto. Faça-me um favor e conte quantos homens vão dar uma conferida em você e me diga que eu estava errado."
Ela simplesmente balançou a cabeça. Homens.
Ele sorriu relutante. "Bem, eu gosto da cor da sua blusa, no entanto", ele disse. Era um verde esmeralda profundo.
"Solidariedade, baby", ela disse prontamente, fazendo-o dar risada. "Eu gosto da sua gravata, por falar nisso." Ela estendeu a mão e a endireitou.
"Obrigado", ele disse. "Minha namorada escolheu pra mim." Era um padrão abstrato com vários tons de verde musgo. Era preciso chegar muito perto para ver que o desenho era de pequenos corações com minúsculas flechas os atravessando.
Ela sorriu. "Ela tem bom gosto." Ela puxou a gravata, descendo o rosto dele para um beijo. "Te vejo mais tarde."
*-*-*-*
Ela e David estavam sentados ao lado na cabeça da mesa bem antes da reunião. Eles se apresentaram conforme os membros foram entrando, apertando mãos e trocando cumprimentos. Ninguém pareceu surpreso ou descontente em vê-los ali, então aparentemente Hawthorne não estava tramando junto com nenhum dos membros da diretoria, apenas esperava conseguir enganá-los.
Como suspeitavam, Hawthorne foi o último a chegar, fazendo uma grande entrada. Ele estava todo cheio de sorrisos, dando tapinhas nas costas e apertando mãos enquanto atravessava a sala. Ele parou quando chegou à cabeça da mesa e viu os dois.
"Bom dia, Sr. Hawthorne", Chloe disse alegremente. "Tenho certeza que foi um simples descuido que o fez esquecer de me avisar sobre esta reunião."
Ele se recuperou rapidamente. "Minhas desculpas, Srta. Sullivan. Você tem, é claro, todo o direito de estar aqui, embora eu me pergunte o quão confortável você ficará com a discussão. No entanto, Sr. Drummond não é um membro da diretoria, e esta é uma reunião fechada."
"Sr. Drummond está aqui como meu convidado", ela disse. "E considerando o tópico em discussão, acho que os outros membros concordam que não só é apropriado, mas necessário que o Conselheiro Geral da Queen Industries esteja presente."
"Certo", disse Hawthorne rapidamente enquanto os outros membros começavam a erguer suas sobrancelhas uns para os outros. "Vamos continuar então." Ele clareou a garganta.
"Senhoras e senhores, como vocês sabem, o dono e diretor administrativo, Oliver Queen, está desaparecido há seis semanas agora. Estamos no dia 28 desde seu desaparecimento, como vocês também sabem, uma operação incomum foi criada com o que se prova -- como eu temia -- ser um obstáculo significativo em dirigir esta empresa corretamente. Os preços das ações caíram dramaticamente nas últimas duas semanas. As previsões não são boas." David e Chloe trocaram olhares.
"Neste contexto, eu pedi esta reunião para informá-los que a QI foi contatada por dois diferentes investidores que, à luz de nossas dificuldades, estão interessados em adquirir respectivamente as divisões da Coréia do Sul e Munique. Não por acaso, essas são as duas divisões com maior queda financeira no momento. Uma venda rápida não vai solucionar todos os nossos problemas, mas poderia certamente diminuir a hemorragia e nos permitir re-investir nossos bens em áreas mais rentáveis."
"Infelizmente", ele disse, olhando para Chloe, "considerando as atuais restrições às nossas habilidades operacionais, a não ser que possamos coletivamente persuadir a Srta. Sullivan aqui de que essas vendas são boas para a empresa e para os interesses dos acionistas, teremos que proceder com uma petição legal. O que estou preparado para fazer a pedido do Conselho."
Uma série de olhares foram trocados pela mesa. Finalmente um homem corpulento sentado no meio da mesa -- cuja expressão determinada provavelmente significava que conhecia bem cada um naquela mesa -- falou. "Parece-me que você quer começar a vender fragmentos da Queen Industries a investidores estrangeiros. Não posso dizer que gosto muito da ideia." Murmúrios concordando. Chloe abriu a pasta em sua frente para checar seus papeis. Sim, aquele era Frank DeVayne: se tornou milionário sozinho, dono e ex-administrador de um conglomerado alimentício, e ex-fuzileiro naval.
Hawthorne sorriu pra ele de modo impaciente. "Deixando o patriotismo de lado" -- oooh, não é uma boa estratégia com este cara -- "Nós temos uma responsabilidade com os acionistas. A verdadeira pergunta é, não é melhor descartar coisas inúteis para salvar o todo?" DeVayne estreitou os olhos, mas antes que pudesse responder, uma voz familiar falou da porta.
"Não", disse Oliver. "Eu acho que a verdadeira pergunta é: que DIABOS você está tentando fazer com a minha empresa, Peter?"
Chloe e David tentaram valentemente esconder seus risinhos enquanto Oliver adentrava a sala. Exclamações de alegria vieram das cadeiras, exceto da que estava na cabeça da mesa, onde Hawthorne parecia congelado. "Eu também não recebi um aviso da reunião", Oliver disse casualmente. "Mas já que eu meio que tenho interesse no assunto, resolvi aparecer mesmo assim."
Ela observou, divertindo-se e orgulhosa, enquanto Oliver fazia sua coisa de diretor rockstar, dando seu sorriso encantador, sem nenhum esforço ganhando a sala. "Frank! Eu quero ouvir como você se saiu naquele pré-torneio. Betty... Palm Springs certamente concorda com você." Ela sentiu falta de vê-lo assim. Era tanto parte dele quanto era ser o Arqueiro Verde. Ele foi até a cabeça de mesa e olhou para Hawthorne. "Acho que você está na minha cadeira, Peter", ele disse alegremente. Hawthorne ficou vermelho e se levantou.
"Desculpe", ele murmurou. "É... maravilhoso vê-lo novamente."
"Não é?" disse Ollie. Ele sorriu para Chloe e David em retorno, então olhou para Hawthorne em expectativa. Os únicos lugares vazios na mesa eram do outro lado, e ele foi forçado a se realocar, notavelmente insatisfeito.
"Eu me desculpo pela minha longa ausência", disse Oliver. "Um infeliz acidente ao escalar uma montanha em uma parte remota do Himalaia criou a tempestade perfeita aqui. Obviamente eu sinto muito terrivelmente por ter causado tanta preocupação a todos vocês, bem como aos meus funcionários e investidores. Como vocês podem ver, no entanto, eu estou vivo e bem e completamente preparado para voltar às minhas atividades na Queen Industries. Então a razão para esta reunião não existe mais. Eu gostaria de aproveitar a oportunidade para esclarecer algo, no entanto."
Ele olhou para Chloe. "Srta. Sullivan teve, e continua a ter, minha total confiança em cuidar da Queen Industries em minha ausência do jeito que eu pedi. Caso, Deus não permita, um evento similar ocorra no futuro, a mesma cláusula de operação será aplicada, e eu confio que todos vocês a apoiarão."
"Com todo respeito", Hawthorne disse em tom de discordância na outra ponta da mesa. "Eu gostaria de repetir a objeção que levantei algumas semanas atrás, que é o fato da Srta. Sullivan não possuir graduação, experiência ou conhecimento sobre empresas. É simplesmente irreal que ela consiga administrar uma empresa deste tamanho."
Ollie se virou para David. "Você alguma vez notou", ele disse, "que quando alguém diz 'com todo respeito', eles normalmente dizem algo incrivelmente insultante?" Drummond assentiu concordando. Ollie olhou para a mesa. "Como todo respeito, Peter, graduação ou não, ela é mil vezes mais esperta que você. E felizmente para todo mundo nesta sala, exceto você, ela é mais esperta que eu também, e foi por isso que ela percebeu desde o primeiro encontro que você não era confiável. E, infelizmente, não tive o mesmo discernimento."
Ele falou no interfone. "Louisa, você pode mandar nossos visitantes entrarem, por favor?"
Ele olhou para Hawthorne novamente. "Eu tomei a liberdade de convidar algumas pessoas para a reunião de hoje." Dois homens igualmente sombrios e usando ternos escuros entraram na sala. "Estes senhores são da Comissão de Valores Mobiliários, e estão muito interessados em conversar com você sobre certas... atividades ilegais de comércio das ações da Queen Industries nas últimas semanas."
"O QUÊ?!" Hawthorne balbuciou. "Você não pode estar falando sério. Isto é um ultraje e uma acusação infundada. Eu não serei caluniado na frente de toda diretoria."
Ollie virou-se para David novamente. "David, como meu Conselheiro Geral e advogado renomado, talvez você possa esclarecer para mim: é calúnia informar a alguém que um agente federal está interessado em falar com ele?"
"Não", disse Drummond alegremente.
"Foi o que eu pensei." Ollie adotou um tom confidencial enquanto se dirigia ao resto da sala. "Vocês sabiam que ele está sendo investigado pela CVM em duas de suas quatro empresas em que trabalhou por especulação interna? Sim, eu também não sabia. Aparentemente elas nunca prestaram queixa porque não tinham evidência suficiente. Eu não acho que isso será um problema desta vez. Eu mencionei que a Srta. Sullivan é muito mais esperta que eu?" Drummond nem se incomodou em esconder o sorriso. Nem Frank DeVayne. Ollie falou diretamente a Hawthorne. "Peter -- não que seja necessário dizer, mas eu não tenho intenção nenhuma de me privar do prazer de dizer: você está demitido. Por justa causa."
Enquanto os impassíveis agentes da CVM acompanhavam um furioso Hawthorne para fora da sala, Chloe discretamente colocou o telefone no colo e mandou uma mensagem para Lois.
CHLOE: Ouvi dizer que Poughkeepsie é uma delícia esta época do ano
LOIS: woo! Ollie fez?
CHLOE: Vitória da diretoria. MUITO demitido
CHLOE: E provavelmente MUITO indiciado por violações da CVM
LOIS: \o/
LOIS: quero todos os detalhes o mais rápido possível
LOIS: postando isso e o retorno de Ollie como últimas notícias no planetadiário.com
LOIS: ...e também, eu quero tripudiar
LOIS: e possivelmente fazer uma dancinha
LOIS: : )
Ollie, que vinha observando-a com diversão, se dirigiu aos membros da diretoria. "Senhoras e senhores, sinto muito que tenham sido arrastados para cá sem razão numa segunda de manhã, mas pelo menos vocês tiveram um pequeno show. Resta assegurar que a empresa não sofrerá nenhuma perda com a saída do Sr. Hawthorne, e eu espero informá-los de seu substituo em no máximo duas semanas. Sr. Drummond? Srta. Sullivan? Algo a acrescentar?" Eles balançaram a cabeça. "Ótimo! Reunião encerrada."
Claro que ele teve que passar os trinta minutos seguintes ou mais conversando com os membros da diretoria, que estavam muito felizes em vê-lo vivo e bem, mas também ansiosos em conversar mais com a agora famosa Chloe Sullivan. Ela conseguiu escapar por alguns minutos para ligar para Lois, que queria postar a matéria exclusiva e entregou o telefone a David por alguns minutos para que ele também pudesse conversar com ela.
Ollie a encontrou um tempo depois e a puxou pelo corredor até seu escritório. Fechando a porta ele a encurralou ali. "Acho que correu tudo bem, você não acha?"
Ela sorriu. "Acho. Bom trabalho, por falar nisso. Embora você tenha exagerado sobre minha esperteza."
Ele correu o nariz contra o dela. "Eu falei sério."
"Parece que você está recuperando seu charme nos negócios?"
Ele inclinou a cabeça num sinal de mais ou menos. "Tenho mais algumas coisas pra conquistar antes de ter todo o charme de volta, mas sim, estou chegando lá." Ela tinha uma boa ideia de que coisas seriam essas.
"Então, está pensando em um substituto?" ela perguntou, um pouco casual demais.
Ele ergueu as sobrancelhas. "Por quê? Tem alguém em mente?"
"Bem", ela disse. "Eu conheço um cara. Mas então você precisaria substituir seu Conselheiro Geral."
"David?" ele disse pensativo. "Interessante." Ele sempre gostou de Drummond, e ele o impressionou várias vezes no passado, ele tinha que admitir.
"Olha, eu realmente não tenho ideia se ele tem os requisitos todos. Mas ele é esperto, leal e inteligente."
"Eu vou levar seu conselho em consideração."
*-*-*-*
Na manhã seguinte ele entrou no quarto depois de seu treino de ioga e a encontrou fechando uma mala. A mochila de roupas estava arrumada sobre a cama. Seu peito apertou. "O que você está fazendo?"
Ela olhou pra ele. "Indo pra casa, Ollie. Quer dizer -- eu preciso ir pra casa, em algum momento."
"Por quê?" ele disse, tentando não entrar em pânico.
"Porque... é onde eu moro? Porque é onde minhas coisas estão?"
Ele olhou para a mala. "Exceto que todas as suas coisas já estão aqui."
"Ollie", ela suspirou. "Você sabia que eu teria que ir embora mais cedo ou mais tarde."
"Não, eu não sabia", ele insistiu, sentindo-se uma criança de cinco anos. Ele diminuiu o espaço entre eles e pegou as mãos dela, tentando não soar muito desesperado. "Chloe. Vem morar aqui. Vem morar comigo."
"Ollie", ela disse, chocada. "Isso é..." -- ela balançou a cabeça. "É um passo enorme."
"Na verdade não é. Você morou aqui metade do tempo em que eu estive desaparecido."
"Eu não estava morando aqui. Eu estava ficando aqui."
"Detalhe", ele disse.
Ela engoliu seco. "Decidir morar junto é um grande compromisso."
"Maior do que se fechar mental e emocionalmente porque nenhum de nós sabia se veria o outro novamente?" ele perguntou seco. "Maior do que lutar contra ridículas possibilidades para voltar um para o outro? Maior do que entregar minha empresa inteira pra você?"
"Claro que não", ela disse. "Mas... havia uma crise. Agora é vida normal."
"Eu não vejo nenhuma diferença." Ele se sentou na cama e a puxou contra ele, olhando dentro de seus olhos. "Olha, Chloe. Eu te amo. Você me ama. Eu não me lembro de como era antes de você começar a passar bastante tempo aqui, mas a verdade é, quando você está aqui, parece um lar, e quando você não está -- parece só um apartamento. Nós perdemos muito tempo enquanto eu estava desaparecido, e perdemos muito mais tempo agora por causa do trabalho e outras obrigações. Pra mim, cada minuto que perdemos entre ir daqui a Smallville parece outro minuto roubado da gente."
Droga. Como ele podia sempre saber a coisa certa a dizer?
"É uma grande decisão, Ollie. Com tudo que passamos, eu sinto que eu preciso ter certeza que é algo que não estamos fazendo impulsiva ou emocionalmente. Eu não estou dizendo não. Mas eu posso... só pensar um pouco? Tudo bem com isso?"
"Claro", ele disse, mas ela podia ver que não estava. Ele estava magoado que ela não dissesse sim imediatamente. Ela odiava colocar aquela expressão no rosto dele; era como uma facada em seu coração. Ela se abaixou e o beijou suavemente. "Avise quando chegar em Smallville, ok?" ele disse. Ela percebeu que ele não falou '...chegar em casa.'
Quando ela chegou em seu apartamento, ela mandou uma mensagem: Em casa. Te amo.
Ele respondeu dentro de minutos: Também te amo.
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PRÓXIMA HISTÓRIA: The New Normal (parte 4)
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Nos dias seguintes ele os encontrava em todo lugar. Um coração brilhante adesivo em seu colchonete de ioga. Corações em papel sobre sua mesa. Sabonetes em formato de coração no banheiro. Ele encontrou uma manhã seu capuccino descafeinado esperando por ele no balcão da cozinha em uma enorme xícara branca com um coração nela. Chloe sentada ali, casualmente tomando seu próprio capuccino, vendo as notícias em seu netbook. Ele parou atrás dela, passando os braços ao seu redor. "Não que eu esteja reclamando", ele murmurou em seu ouvido. "Mas o que são todos esses corações?"
Ela deu de ombros desinteressada. "Eu sei que você disse que nunca se cansaria de me ouvir dizer 'Eu te amo', mas se eu dissesse em voz alta toda vez que me desse vontade, tenho certeza que você ficaria entediado. Então eu só estou tentando falar de maneiras interessantes." Ele girou o banco para que ela ficasse de frente pra ele. Ela ergueu uma sobrancelha e ele deu risada incrédulo.
"Você é tão adorável que eu não aguento", ele disse, e se inclinou para beijá-la.
*-*-*-*
A manhã de segunda chegou muito cedo. Chloe estava com um frio no estômago. Ela pediu que Lois lhe levasse uma roupa apropriada já que ainda não tinha voltado ao Talon. Oliver paralisou quando a viu. "É isto que você vai vestir?"
"Você já me viu nesta roupa antes", ela disse, confusa, olhando para si mesma no espelho do quarto dele. "O que tem de errado? É melhor vestir um terno ou alguma coisa assim?"
Ela estava usando uma saia lápis tão apertada que parecia ter sido pintada no corpo dela. Aparentemente a única maneira pra ela conseguir andar era aquela fenda profunda atrás que mostrava sua coxa enquanto ela se movia. Uma blusa com decote, saltos altos e um cinto agarrando sua cintura completava o visual. "Você está muito sensual."
Ela gargalhou, relaxando. "Oh, Ollie."
"Não vem com 'Oh, Ollie' pra cima de mim", ele resmungou. "Você é a fantasia de bibliotecária de todo garoto. Faça-me um favor e conte quantos homens vão dar uma conferida em você e me diga que eu estava errado."
Ela simplesmente balançou a cabeça. Homens.
Ele sorriu relutante. "Bem, eu gosto da cor da sua blusa, no entanto", ele disse. Era um verde esmeralda profundo.
"Solidariedade, baby", ela disse prontamente, fazendo-o dar risada. "Eu gosto da sua gravata, por falar nisso." Ela estendeu a mão e a endireitou.
"Obrigado", ele disse. "Minha namorada escolheu pra mim." Era um padrão abstrato com vários tons de verde musgo. Era preciso chegar muito perto para ver que o desenho era de pequenos corações com minúsculas flechas os atravessando.
Ela sorriu. "Ela tem bom gosto." Ela puxou a gravata, descendo o rosto dele para um beijo. "Te vejo mais tarde."
*-*-*-*
Ela e David estavam sentados ao lado na cabeça da mesa bem antes da reunião. Eles se apresentaram conforme os membros foram entrando, apertando mãos e trocando cumprimentos. Ninguém pareceu surpreso ou descontente em vê-los ali, então aparentemente Hawthorne não estava tramando junto com nenhum dos membros da diretoria, apenas esperava conseguir enganá-los.
Como suspeitavam, Hawthorne foi o último a chegar, fazendo uma grande entrada. Ele estava todo cheio de sorrisos, dando tapinhas nas costas e apertando mãos enquanto atravessava a sala. Ele parou quando chegou à cabeça da mesa e viu os dois.
"Bom dia, Sr. Hawthorne", Chloe disse alegremente. "Tenho certeza que foi um simples descuido que o fez esquecer de me avisar sobre esta reunião."
Ele se recuperou rapidamente. "Minhas desculpas, Srta. Sullivan. Você tem, é claro, todo o direito de estar aqui, embora eu me pergunte o quão confortável você ficará com a discussão. No entanto, Sr. Drummond não é um membro da diretoria, e esta é uma reunião fechada."
"Sr. Drummond está aqui como meu convidado", ela disse. "E considerando o tópico em discussão, acho que os outros membros concordam que não só é apropriado, mas necessário que o Conselheiro Geral da Queen Industries esteja presente."
"Certo", disse Hawthorne rapidamente enquanto os outros membros começavam a erguer suas sobrancelhas uns para os outros. "Vamos continuar então." Ele clareou a garganta.
"Senhoras e senhores, como vocês sabem, o dono e diretor administrativo, Oliver Queen, está desaparecido há seis semanas agora. Estamos no dia 28 desde seu desaparecimento, como vocês também sabem, uma operação incomum foi criada com o que se prova -- como eu temia -- ser um obstáculo significativo em dirigir esta empresa corretamente. Os preços das ações caíram dramaticamente nas últimas duas semanas. As previsões não são boas." David e Chloe trocaram olhares.
"Neste contexto, eu pedi esta reunião para informá-los que a QI foi contatada por dois diferentes investidores que, à luz de nossas dificuldades, estão interessados em adquirir respectivamente as divisões da Coréia do Sul e Munique. Não por acaso, essas são as duas divisões com maior queda financeira no momento. Uma venda rápida não vai solucionar todos os nossos problemas, mas poderia certamente diminuir a hemorragia e nos permitir re-investir nossos bens em áreas mais rentáveis."
"Infelizmente", ele disse, olhando para Chloe, "considerando as atuais restrições às nossas habilidades operacionais, a não ser que possamos coletivamente persuadir a Srta. Sullivan aqui de que essas vendas são boas para a empresa e para os interesses dos acionistas, teremos que proceder com uma petição legal. O que estou preparado para fazer a pedido do Conselho."
Uma série de olhares foram trocados pela mesa. Finalmente um homem corpulento sentado no meio da mesa -- cuja expressão determinada provavelmente significava que conhecia bem cada um naquela mesa -- falou. "Parece-me que você quer começar a vender fragmentos da Queen Industries a investidores estrangeiros. Não posso dizer que gosto muito da ideia." Murmúrios concordando. Chloe abriu a pasta em sua frente para checar seus papeis. Sim, aquele era Frank DeVayne: se tornou milionário sozinho, dono e ex-administrador de um conglomerado alimentício, e ex-fuzileiro naval.
Hawthorne sorriu pra ele de modo impaciente. "Deixando o patriotismo de lado" -- oooh, não é uma boa estratégia com este cara -- "Nós temos uma responsabilidade com os acionistas. A verdadeira pergunta é, não é melhor descartar coisas inúteis para salvar o todo?" DeVayne estreitou os olhos, mas antes que pudesse responder, uma voz familiar falou da porta.
"Não", disse Oliver. "Eu acho que a verdadeira pergunta é: que DIABOS você está tentando fazer com a minha empresa, Peter?"
Chloe e David tentaram valentemente esconder seus risinhos enquanto Oliver adentrava a sala. Exclamações de alegria vieram das cadeiras, exceto da que estava na cabeça da mesa, onde Hawthorne parecia congelado. "Eu também não recebi um aviso da reunião", Oliver disse casualmente. "Mas já que eu meio que tenho interesse no assunto, resolvi aparecer mesmo assim."
Ela observou, divertindo-se e orgulhosa, enquanto Oliver fazia sua coisa de diretor rockstar, dando seu sorriso encantador, sem nenhum esforço ganhando a sala. "Frank! Eu quero ouvir como você se saiu naquele pré-torneio. Betty... Palm Springs certamente concorda com você." Ela sentiu falta de vê-lo assim. Era tanto parte dele quanto era ser o Arqueiro Verde. Ele foi até a cabeça de mesa e olhou para Hawthorne. "Acho que você está na minha cadeira, Peter", ele disse alegremente. Hawthorne ficou vermelho e se levantou.
"Desculpe", ele murmurou. "É... maravilhoso vê-lo novamente."
"Não é?" disse Ollie. Ele sorriu para Chloe e David em retorno, então olhou para Hawthorne em expectativa. Os únicos lugares vazios na mesa eram do outro lado, e ele foi forçado a se realocar, notavelmente insatisfeito.
"Eu me desculpo pela minha longa ausência", disse Oliver. "Um infeliz acidente ao escalar uma montanha em uma parte remota do Himalaia criou a tempestade perfeita aqui. Obviamente eu sinto muito terrivelmente por ter causado tanta preocupação a todos vocês, bem como aos meus funcionários e investidores. Como vocês podem ver, no entanto, eu estou vivo e bem e completamente preparado para voltar às minhas atividades na Queen Industries. Então a razão para esta reunião não existe mais. Eu gostaria de aproveitar a oportunidade para esclarecer algo, no entanto."
Ele olhou para Chloe. "Srta. Sullivan teve, e continua a ter, minha total confiança em cuidar da Queen Industries em minha ausência do jeito que eu pedi. Caso, Deus não permita, um evento similar ocorra no futuro, a mesma cláusula de operação será aplicada, e eu confio que todos vocês a apoiarão."
"Com todo respeito", Hawthorne disse em tom de discordância na outra ponta da mesa. "Eu gostaria de repetir a objeção que levantei algumas semanas atrás, que é o fato da Srta. Sullivan não possuir graduação, experiência ou conhecimento sobre empresas. É simplesmente irreal que ela consiga administrar uma empresa deste tamanho."
Ollie se virou para David. "Você alguma vez notou", ele disse, "que quando alguém diz 'com todo respeito', eles normalmente dizem algo incrivelmente insultante?" Drummond assentiu concordando. Ollie olhou para a mesa. "Como todo respeito, Peter, graduação ou não, ela é mil vezes mais esperta que você. E felizmente para todo mundo nesta sala, exceto você, ela é mais esperta que eu também, e foi por isso que ela percebeu desde o primeiro encontro que você não era confiável. E, infelizmente, não tive o mesmo discernimento."
Ele falou no interfone. "Louisa, você pode mandar nossos visitantes entrarem, por favor?"
Ele olhou para Hawthorne novamente. "Eu tomei a liberdade de convidar algumas pessoas para a reunião de hoje." Dois homens igualmente sombrios e usando ternos escuros entraram na sala. "Estes senhores são da Comissão de Valores Mobiliários, e estão muito interessados em conversar com você sobre certas... atividades ilegais de comércio das ações da Queen Industries nas últimas semanas."
"O QUÊ?!" Hawthorne balbuciou. "Você não pode estar falando sério. Isto é um ultraje e uma acusação infundada. Eu não serei caluniado na frente de toda diretoria."
Ollie virou-se para David novamente. "David, como meu Conselheiro Geral e advogado renomado, talvez você possa esclarecer para mim: é calúnia informar a alguém que um agente federal está interessado em falar com ele?"
"Não", disse Drummond alegremente.
"Foi o que eu pensei." Ollie adotou um tom confidencial enquanto se dirigia ao resto da sala. "Vocês sabiam que ele está sendo investigado pela CVM em duas de suas quatro empresas em que trabalhou por especulação interna? Sim, eu também não sabia. Aparentemente elas nunca prestaram queixa porque não tinham evidência suficiente. Eu não acho que isso será um problema desta vez. Eu mencionei que a Srta. Sullivan é muito mais esperta que eu?" Drummond nem se incomodou em esconder o sorriso. Nem Frank DeVayne. Ollie falou diretamente a Hawthorne. "Peter -- não que seja necessário dizer, mas eu não tenho intenção nenhuma de me privar do prazer de dizer: você está demitido. Por justa causa."
Enquanto os impassíveis agentes da CVM acompanhavam um furioso Hawthorne para fora da sala, Chloe discretamente colocou o telefone no colo e mandou uma mensagem para Lois.
CHLOE: Ouvi dizer que Poughkeepsie é uma delícia esta época do ano
LOIS: woo! Ollie fez?
CHLOE: Vitória da diretoria. MUITO demitido
CHLOE: E provavelmente MUITO indiciado por violações da CVM
LOIS: \o/
LOIS: quero todos os detalhes o mais rápido possível
LOIS: postando isso e o retorno de Ollie como últimas notícias no planetadiário.com
LOIS: ...e também, eu quero tripudiar
LOIS: e possivelmente fazer uma dancinha
LOIS: : )
Ollie, que vinha observando-a com diversão, se dirigiu aos membros da diretoria. "Senhoras e senhores, sinto muito que tenham sido arrastados para cá sem razão numa segunda de manhã, mas pelo menos vocês tiveram um pequeno show. Resta assegurar que a empresa não sofrerá nenhuma perda com a saída do Sr. Hawthorne, e eu espero informá-los de seu substituo em no máximo duas semanas. Sr. Drummond? Srta. Sullivan? Algo a acrescentar?" Eles balançaram a cabeça. "Ótimo! Reunião encerrada."
Claro que ele teve que passar os trinta minutos seguintes ou mais conversando com os membros da diretoria, que estavam muito felizes em vê-lo vivo e bem, mas também ansiosos em conversar mais com a agora famosa Chloe Sullivan. Ela conseguiu escapar por alguns minutos para ligar para Lois, que queria postar a matéria exclusiva e entregou o telefone a David por alguns minutos para que ele também pudesse conversar com ela.
Ollie a encontrou um tempo depois e a puxou pelo corredor até seu escritório. Fechando a porta ele a encurralou ali. "Acho que correu tudo bem, você não acha?"
Ela sorriu. "Acho. Bom trabalho, por falar nisso. Embora você tenha exagerado sobre minha esperteza."
Ele correu o nariz contra o dela. "Eu falei sério."
"Parece que você está recuperando seu charme nos negócios?"
Ele inclinou a cabeça num sinal de mais ou menos. "Tenho mais algumas coisas pra conquistar antes de ter todo o charme de volta, mas sim, estou chegando lá." Ela tinha uma boa ideia de que coisas seriam essas.
"Então, está pensando em um substituto?" ela perguntou, um pouco casual demais.
Ele ergueu as sobrancelhas. "Por quê? Tem alguém em mente?"
"Bem", ela disse. "Eu conheço um cara. Mas então você precisaria substituir seu Conselheiro Geral."
"David?" ele disse pensativo. "Interessante." Ele sempre gostou de Drummond, e ele o impressionou várias vezes no passado, ele tinha que admitir.
"Olha, eu realmente não tenho ideia se ele tem os requisitos todos. Mas ele é esperto, leal e inteligente."
"Eu vou levar seu conselho em consideração."
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Na manhã seguinte ele entrou no quarto depois de seu treino de ioga e a encontrou fechando uma mala. A mochila de roupas estava arrumada sobre a cama. Seu peito apertou. "O que você está fazendo?"
Ela olhou pra ele. "Indo pra casa, Ollie. Quer dizer -- eu preciso ir pra casa, em algum momento."
"Por quê?" ele disse, tentando não entrar em pânico.
"Porque... é onde eu moro? Porque é onde minhas coisas estão?"
Ele olhou para a mala. "Exceto que todas as suas coisas já estão aqui."
"Ollie", ela suspirou. "Você sabia que eu teria que ir embora mais cedo ou mais tarde."
"Não, eu não sabia", ele insistiu, sentindo-se uma criança de cinco anos. Ele diminuiu o espaço entre eles e pegou as mãos dela, tentando não soar muito desesperado. "Chloe. Vem morar aqui. Vem morar comigo."
"Ollie", ela disse, chocada. "Isso é..." -- ela balançou a cabeça. "É um passo enorme."
"Na verdade não é. Você morou aqui metade do tempo em que eu estive desaparecido."
"Eu não estava morando aqui. Eu estava ficando aqui."
"Detalhe", ele disse.
Ela engoliu seco. "Decidir morar junto é um grande compromisso."
"Maior do que se fechar mental e emocionalmente porque nenhum de nós sabia se veria o outro novamente?" ele perguntou seco. "Maior do que lutar contra ridículas possibilidades para voltar um para o outro? Maior do que entregar minha empresa inteira pra você?"
"Claro que não", ela disse. "Mas... havia uma crise. Agora é vida normal."
"Eu não vejo nenhuma diferença." Ele se sentou na cama e a puxou contra ele, olhando dentro de seus olhos. "Olha, Chloe. Eu te amo. Você me ama. Eu não me lembro de como era antes de você começar a passar bastante tempo aqui, mas a verdade é, quando você está aqui, parece um lar, e quando você não está -- parece só um apartamento. Nós perdemos muito tempo enquanto eu estava desaparecido, e perdemos muito mais tempo agora por causa do trabalho e outras obrigações. Pra mim, cada minuto que perdemos entre ir daqui a Smallville parece outro minuto roubado da gente."
Droga. Como ele podia sempre saber a coisa certa a dizer?
"É uma grande decisão, Ollie. Com tudo que passamos, eu sinto que eu preciso ter certeza que é algo que não estamos fazendo impulsiva ou emocionalmente. Eu não estou dizendo não. Mas eu posso... só pensar um pouco? Tudo bem com isso?"
"Claro", ele disse, mas ela podia ver que não estava. Ele estava magoado que ela não dissesse sim imediatamente. Ela odiava colocar aquela expressão no rosto dele; era como uma facada em seu coração. Ela se abaixou e o beijou suavemente. "Avise quando chegar em Smallville, ok?" ele disse. Ela percebeu que ele não falou '...chegar em casa.'
Quando ela chegou em seu apartamento, ela mandou uma mensagem: Em casa. Te amo.
Ele respondeu dentro de minutos: Também te amo.
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PRÓXIMA HISTÓRIA: The New Normal (parte 4)
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muito TOP esses dois ... fiquem triste a chloe deveria ter ido morar com ele ..tadinho ficou magoado tb neh ....
ResponderExcluirOi, Emilia. Tadinho do Ollie... A Chloe tem que superar o medo, né?
ExcluirCapitulo Perfeito, exceto pela parte em que a Chloe não disse sim.
ResponderExcluirMas eu tenho certeza que ela irá voltar correndo, afinal de contas quem consegue ficar longe de um homem desses ? KKKKK
"Droga. Como ele podia sempre saber a coisa certa a dizer?"
Porque ele é o OLIVER MARAVILHOSO PERFEITO QUEEN ! KK
Obrigada pela atualização;
Sempre querendo mais . *-*
Anye .
Verdade, Anye. Só faltou isso para o capítulo ser pura perfeição, né? Como ela pode recusar o Oliver Maravilhoso Perfeito Queen?!?!?!?!?! Mais hoje...
ExcluirSem palavras porque esse capítulo é espetacular!!!!
ResponderExcluirQuer coisa mais 'sou-um-playboy-rico'que escalar o Everest??? [levando em consideração que o Olive ré um amador..] huahauhauahau Eu adoro essa desculpa!
Oi, Ciça, não é? Nada de mais né? Rico pode! rs...
ExcluirÔôô Chloe!! Pensar o que?!! Diz siiimm logo!!
ResponderExcluirMuito boa essa desculpa, né, Ciça?! =DD
GIL
GIL, você está certa... Nâo tem o que pensar!!!!!
ExcluirDepois deter lido uma fic chlollie mais triste da vida eu precisava disso :)
ResponderExcluirUma essa historia dos corações eles são tão fofos gente n agüento
Beijooooo
Jami
Jami, que fic foi essa? Essa ajudou um pouquinho né? Fofura pura...
ExcluirUma que postaram outro dia no LiveJournal a Chloe ta gravida nossa Angel triste demais ela começa tão perfeita é universo bem diferente mas que isso chorei demais tive que ler umas 50 fics feliz deles pra ficar bem e essa ajudou sim vcs sempre melhoram meu dia <3
ExcluirPs: ainda estou sofrendo haha
Hum... Vou ver se encontro, fiquei curiosa. Bem, o próximo capítulo já está postado e é boooooommmmm... Acho que vai ajudar... Beijos.
ExcluirAmo*
ResponderExcluirChloe pensa demais rs Paula
ResponderExcluirPois é, também acho e a bobona está perdendo tempo... rs...
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