25.7.14

Green Arrow's First Serious Injury - Parte 2

TítuloO Primeiro Ferimento Sério do Arqueiro Verde
Resumo: Depois que Oliver se machuca durante uma patrulha, a reação de Chloe surpreende os dois. 
Autorafickery
Categoria: Romance, Dor/Conforto
Classificação: NC-17
Banner: dtissagirl
Spoiler: até Checkmate
Linha de tempo: acontece depois de Checkmate e antes de Sacrifice

The Firsts Series:
The First (Purely Personal) Phone Call
The First Night At Oliver's
The First Morning At Oliver's
The First (Sort Of) Fight
The First Bubble Bath
The First Weekend Getaway
Truth And Tequila: The First (Post-Oliver) Girl Talk
The First (Real) Pillow Talk
The First Really Personal Phone Call
The First Time Chloe Went Home Sick
Chloe's First Time With The Green Arrow - Parte 1
Chloe's First Time With The Green Arrow - Parte 2
Green Arrow's First Serious Injury - Part 1



Chloe estacionou o carro. Enquanto desligava o motor e destravava as portas, Oliver mudou o peso para sair do banco. Ela colocou uma mão em seu braço.

"Não se mexa", ela alertou. "Eu vou dar a volta para te ajudar."

"Chloe, sério. Eu não estou tão incapacitado." Por mais que ele apreciasse o cuidado, não queria que ela tivesse a ideia que ele não podia fazer nada mais energético naquela noite. Ele tinha planos.

"Emil disse que você tinha que tomar cuidado ao virar e se mexer", ela disse. "Eu não quero que você recomece a sangrar."

"Serei cuidadoso."

Ela deu a volta a tempo de ajudá-lo mesmo assim, não que ele precisasse. Era na verdade bem adorável que ela parecesse pensar que ele não conseguia caminhar sozinho até o elevador, segurando seu braço e conduzindo-o gentilmente até a porta.

Seus olhos se encontraram na subida, e ele apenas começou a se inclinar na direção dela quando chegaram ao último andar. Ainda solícita, ela segurou a porta para ele e a fechou em seguida. 

"Você quer comer?"

Ele balançou a cabeça. "Não." Na verdade ele estava com um pouco de fome, mas ele não queria ter que pedir comida. Ele também não queria que ela tentasse fazer alguma coisa, mas no estado de mente atual de jeito nenhum ela o deixar fazer um sanduíche. Então, comida estava fora de cogitação. "O que eu realmente queria era um banho."

Emil já os instruíra que Oliver não podia tomar banho naquela noite; o adesivo que usou para fechar a ferida precisaria secar durante a noite.

Chloe o ajudou a tirar o casaco que ele usava para cobrir o uniforme do Arqueiro Verde. "Sem banho esta noite", ela o relembrou. "Mas eu posso te ajudar a se limpar."

"Srta. Sullivan, você está se oferecendo para me dar um banho de esponja? Porque esta pode ser uma das dez fantasias que eu tenho com você."

Ela mordeu o lábio, tentando não sorrir. "Mais ou menos." Ela o empurrou na direção do quarto.

"Então, quais são as chances de eu conseguir que você use um uniforme de enfermeira...?"

Pela primeira vez naquela noite, ela deu risada, e ele ficou feliz em ouvir. "Nenhuma."

Ele fingiu um bico enquanto ela inspecionava o banheiro dele, obviamente tentando pensar nas logísticas. Aparentemente tendo tomado uma decisão, ela disse, "Levante os braços."

Ela o ajudou a tirar a camiseta, então o surpreendeu tirando a própria blusa. Ele ergueu as sobrancelhas enquanto ela tirava os sapatos e abria o jeans, saindo da calça e jogando-a de lado. 

"Eu estou gostando até agora. Qual é o plano?"

Ela tampou a banheira e começou a enchê-la com água quente, jogando o sabonete dele até formar bolhas. "A parte da frente e a metade posterior ganha um banho. A parte de trás superior ganha um banho de esponja." Agora somente de calcinha e sutiã, ela tirou o cinto de utilidades dele e abriu a calça, então se ajoelhou para ajudá-lo a tirá-la, terminando com suas botas.

"Eu retiro o que eu disse. Isto é ainda melhor do que a fantasia de enfermeira."

Ela tentou um olhar feio, mas foi suavizado pelo sorriso que não conseguiu segurar. "Não se acostume. Só vai acontecer desta vez."

"Vai devagar então, eu quero aproveitar."

Ela pegou uma das toalhas e jogou sobre o arredor da banheira e o empurrou na direção da toalha. "Senta."

Oliver sentou, deixando muito espaço na toalha para ela. "Não, eu quis dizer..." Ela tinha planejado sentá-lo com os pés dentro da banheira, mas percebeu que assim ela poderia sentar atrás dele. Ele olhou para ela por sobre o ombro, confuso. "Deixa, assim também funciona."

Ela mergulhou a esponja na banheira e espremeu o excesso de água antes de sentar atrás dele. Por impulso, ela correu os lábios contra o ombro dele. "Pronto?"

"Faça comigo o que quiser."

Ela o lavou com a esponja, começando pela nuca e descendo por seus ombros, até a parte posterior de seus braços. Quando ela voltou a molhar a esponja, pegou uma toalha para proteger o ferimento. "Incline-se um pouco para a frente."

Engolindo seco, ela se forçou a dar uma boa olhada. O trabalho de Emil havia tirado um pouco dos traços violentos, deixou tudo mais clínico. A borda estava fechada agora, quase como um zíper. Emil tinha limpado diretamente ao redor do corte antes de aplicar o antisséptico, mas ainda havia marcas de sangue seco, perto da linha da cintura de Oliver.

Cuidadosamente ela lavou o sangue e o que conseguiu do antisséptico, então passou uma toalha ao redor para manter a área seca.

"Chloe?" Oliver estava quase adormecendo; a água morna e o toque suave eram incrivelmente relaxantes, até que lhe ocorreu que ela estava muito quieta.

"Quase terminando", ela disse. Ela se levantou de novo; quando ele não ouviu água correndo na banheira, virou a cabeça e a encontrou tirando o sutiã e a calcinha. Ele não conseguiu segurar o sorriso. Ela não deixou de ver.

"Eu tenho que tirar a roupa. Vou entrar na banheira com você."

"Se você está procurando alguém que vá reclamar por você estar nua, está falando com o cara errado", ele disse. 

Ela balançou a cabeça a isso, sorrindo um pouco, e ligou a água da banheira. Ela testou a temperatura até decidir a mais confortável e entrou na banheira, pegando a mão dele e fazendo-o se levantar.

"Estava pensando nisso", ele disse, "e seu plano precisa de ajustes."

"Oh?"

"Eu acho que você precisa lavar a parte da frente à mão também. O jato do chuveiro pode molhar minhas costas."

"Eu vou usar o chuveirinho."

"Mesmo assim." Ele deu de ombros. "Cuidado nunca é demais."

"Eu estou começando a suspeitar que você está gostando demais disso tudo", ela disse, divertindo-se.

A boca dele tremeu enquanto a olhava de cima a baixo novamente. "Você disse que era só desta vez. Pode me culpar?"

Ela não respondeu, apenas molhou a esponja novamente e começou a corrê-la sobre ele, começando pela base de sua garganta e descendo. Lentamente. Muito lentamente. Braços. Peito. Abdome. 

Pegando o chuveirinho, ela o apontou para ele. "Só para tirar o sabonete. Vou ser cuidadosa com suas costas."

"Eu sei", ele murmurou. 

Ela manteve a intensidade do jato baixo e o segurou perto dele. Depois de tirar o sabonete de seu braço, ela se inclinou e beijou o ferimento que tinha limpado mais cedo na Watchtower. A outra mão dele começou a acariciar o cabelo dela.

"Muito melhor", ele disse. "Quem precisa de pontos, afinal?"

Ela começou a descer o chuveirinho, e ele gentilmente segurou seu pulso. "Eu acho... que também vai precisar de sua atenção especial."

Chloe olhou pra ele. "Você." Oliver assentiu, o mesmo pequeno sorriso curvando sua boca.

Ela voltou a pegar a esponja, deslizando-a ao redor da base de seu pau, já meio ereto. "Assim está bom?" ela perguntou. "Ou você esperava algo mais pessoal?"

A esponja caiu aos pés deles, e agora era a mão dela sobre ele, acariciando-o. Ele respirou fundo, involuntariamente fechando os olhos por um momento à sensação. 

"Bem, aqui não está muito ferido", ela sussurrou.

Ele deu uma curta risada e abriu os olhos. "Você está parada diante de mim, nua, molhada, e me tocando. Eu precisaria estar morto para não estar excitado agora."

"Não vamos testar esta teoria." Sua mão pequena e ensaboada estava deslizando para cima e para baixo em seu mastro.

Ela ainda tinha espuma em seu corpo de tê-lo lavado. Ele subiu as mãos para segurar seus seios, massageando-os, correndo os dedos com espuma por sua barriga, até ela estar molhada e escorregadia igual a ele. Ela prendeu a respiração, suas mãos diminuindo o ritmo, mas não parando o que estavam fazendo. 

Agora as mãos dele estavam ao lado de seu pescoço, emaranhadas em seu cabelo, e ele desceu os lábios até os dela, beijando-a do jeito que fez quando deixaram a Watchtower, sério e com intenção. Se ela tinha dúvidas, foram apagadas pela resposta dela e o olhar em seus olhos quando ergueu a cabeça.

"Ok. Chega de banheiro", ele disse, sua voz mais rouca. "Uma coisa é transar numa banheira de espuma ou sob uma ducha de água morna, mas assim... não muito." Ele se afastou dela para pegar o chuveirinho e terminou de se lavar rapidamente, então a ela, embora tenha se demorado um pouco sobre seus seios.

Eles se envolveram em toalhas felpudas, a tarefa mais demorada do que o normal porque não conseguiam parar de se beijar. Finalmente Oliver conseguiu arrastar Chloe para o quarto, seus lábios ainda nos dela, descartando as toalhas no chão.

Quando as pernas dela encontraram o colchão, ela inverteu as posições dos dois e empurrou-o gentilmente até a cama. Ela começou a se abaixar na frente dele, e Oliver, antecipando, balançou a cabeça e a puxou de volta de pé. "Não. Esta noite não." Ela olhou pra ele um pouco surpresa.

"Chloe, depois do que você fez para mim no banho com suas mãos, eu vou durar apenas uns sete segundos na sua boca. Vamos deduzir que minha energia não esteja cem porcento esta noite e vamos ir num ritmo mais adequado."

Ela deu risada a isso, passando os braços ao redor do pescoço dele e inclinou-se para beijá-lo novamente. "Então o que nós vamos...?" Suas palavras foram cortadas por um arfar involuntário quando ele colocou as mãos sob sua bunda e a puxou para seu colo, uma perna de cada lado dele. "Oh."

Ele se afastou, segurando-a ali para que pudesse olhar para ela. Seu olhar lento a cada parte dela, das coxas suaves ao seu redor até seus quadris e cintura, subindo até os seios perfeitos que ele já tinha dado atenção.

Quando ele chegou em seu rosto, ela estava vermelha, lutando para manter os olhos nele em vez de desviá-los, envergonhada.

"Você já deveria saber que eu gosto de olhar para você", ele disse, correndo os dedos pelos braços dela.

"Eu não sou modelo", ela murmurou, pensando em algumas das mulheres com quem ele saíra antes dela.

"Modelos são meros cabides de luxo", ele disse. "Você é suave, quente, gostosa e muito, muito sensual."

Ela engoliu seco enquanto as mãos dele traçavam a linha abaixo de seus seios, os polegares acariciando seus mamilos. Não havia como negar o desejo nos olhos dele, ou a ereção embaixo dela.

Sua cama, seu quarto, seu apartamento todo, sempre foi um lugar seguro para ela, para eles, para... o que quer que houvesse entre eles. Ali ela sempre sentia que podia baixar um pouco a guarda, se sentia mais livre para se expressar fisicamente.

Naquela noite, mais do que nunca, a cama dele era uma ilha deserta. O que acontecia ali, ficava ali. Normalmente, ali -- mesmo ali -- ela nunca baixava a guarda completamente, nunca relaxava por completo, muito menos deixava escapar acidentalmente alguma coisa que não pudesse voltar atrás, que não pudesse fingir que não tinha dito ou sentido. Naquela noite, mais do que nunca, ela estava ciente de quanto estava perto de deixar escapar alguma coisa que não estava pronta para dizer -- sua preocupação com ele já tinha entregue alguma coisa. Mas não fora verbal, pelo menos. Ele sabia, pelo menos um pouco, o que ela sentia.

Talvez ela não conseguisse dizer as palavras. Mas pudesse mostrar a ele.

Ela emaranhou os dedos nos cabelos dele e encontrou sua boca novamente. Ela sentiu como se não pudesse se satisfazer, como se não conseguisse chegar perto o suficiente.

Ela nunca sentira isso antes, querendo simultaneamente tomá-lo e carinhosamente protegê-lo. Seu desejo por ele era temperado somente por sua preocupação com o ferimento.

Ele demonstrou a mesma fome e desespero dos beijos dela. Sua língua brincou com a dela por alguns momentos antes de se afastar o suficiente para morder seu lábio inferior. Ela fez um pequeno som, e próxima coisa que sabia é que estava de costas na cama, com Ollie abrindo suas pernas e beijando o caminho por dentro de suas coxas.

"Ollie", ela suspirou, parte em prazer, parte em protesto. "Eu deveria estar cuidando de você esta noite."

"Oh, acredite, você está." Ele olhou para cima tempo suficiente para ela ver seu sorriso torto.

"Mas..."

"Bem, eu não posso me deitar por causa das minhas costas, então..." Ele desceu a cabeça e retomou sua tarefa. 

"Então... seja cuidadoso para não forçar mui--ohhhh." Ela deitou a cabeça enquanto a língua dele encontrava o alvo. A esta altura seu cérebro mais ou menos desligou, e dentro de minutos ele a tinha se desfazendo embaixo dele.

Ele mordiscou e beijou o caminho até ela e posicionou-se entre as pernas dela. Ainda preocupada, ela disse, "Tem certeza que isso não vai...?"

Os lábios dele a interromperam. "Eu estou bem", ele garantiu um momento depois. E então ele mostrou a ela. 

*-*-*-*

Depois, ele adormeceu por alguns minutos, então acordou e descobriu que estava deitado metade sobre ela. Ele começou a se mexer, tentando encontrar uma posição confortável para dormir; infelizmente, ele estava acostumado a dormir de costas, com Chloe enroscada em seu braço. Naquele momento, suas posições estavam invertidas.

Ela estava acariciando sua cabeça levemente com as unhas -- provavelmente por isso ele acabou dormindo -- e franziu a testa quando o sentiu se mexer. "O que você está fazendo?" ela disse.

"Eu sou muito pesado para dormir em cima de você."

"Eu já disse antes que você não é", ela disse. "Eu gosto de sentir você em cima de mim. O seu peso. É... confortante."

"E se eu te esmagar durante a noite?" ele perguntou, em dúvida.

"Eu sou capaz de te acordar e pedir para você mudar um pouco se for necessário." Quando ele hesitou, ela correu os dedos por seu cabelo novamente e deu um beijo no alto de sua cabeça. "Dorme, Ollie."

*-*-*-*

Na manhã seguinte ela acordou e se encontrou sozinha na cama. Isso não era anormal -- Oliver acordava cedo mesmo nos fins de semana, e levantava para checar os e-mails, treinar e tomar banho bem antes de ela começar a acordar -- mas ela desejava que ele não estivesse forçando nada. E realmente desejava que ele não fosse estúpido o bastante para tentar se exercitar, ou ela ia definitivamente entregá-lo para Emil.

Vestindo uma das camisetas dele, ela andou até a cozinha e o viu preparando o café. Ele usava uma camiseta cinza e um moletom preto, e apesar de estar com os movimentos um pouco tensos, parecia normal. Ele se virou e a viu. "Eu sinto como se eu devesse estar fazendo o café para você", ela disse. 

"Achei que você quisesse que eu melhorasse", ele respondeu. Ela deu risada, diminuindo a distância entre eles.

"Alguém está atrevido."

Ele sorriu para ela. "Bem, eu tomei um banho de verdade esta manhã. Não que aquele banho de esponja não tenha vantagens que... faltam a um banho solitário."

Ela sorriu de volta, um pouco envergonhada e estendeu a mão para a camiseta dele. "Deixa eu ver." A ferida ainda era assustadora na luz do dia, mas estava seca e intacta, a pele um pouco vermelha, mas o corte estava bem fechado.

Ele olhou para ela por sobre o ombro. "Está tudo bem aí, Dra. Sullivan?"

Ela correu os dedos pela pele dele antes de descer a camiseta. "Eu vou pedir a opinião do Dr. Hamilton, mas parece bom para mim, considerando tudo."

Virando-se, ele passou os braços ao redor dela e desceu a cabeça, puxando-a para um beijo demorado. Quando finalmente afastou os lábios dos dela, ele disse baixinho, "Obrigado por ontem."

"Você não tem que me agradecer, Ollie."

Ele não discutiu, apenas continuou a olhar para ela enquanto acariciava suas costas. Depois de um longo momento, ele disse, "Bem, eu ia começar te oferecendo café."

"Oh. Neste caso, você pode definitivamente me agradecer."

*-*-*-*

Depois do café, ela foi tomar um banho. Não gostava de ter que vestir a mesma roupa do dia anterior, mas como Emil sabia que ela passaria a noite, não havia porque tentar esconder. E vestir algo diferente entregaria que ela ficava lá tempo suficiente para ter roupas extras.

Por alguma razão ela não estava pronta para que Emil fizesse essa conexão.

Depois de muitas manhãs em que tinha ido para a Watchtower direto da casa de Ollie e sem tempo para se trocar antes de Clark, Emil ou Bart aparecer, ela tinha finalmente, com relutância, cedido e começara a guardar alguns itens de roupa na casa dele, em uma gaveta própria. Claro que ele lhe oferecera um espaço no armário também, e mantinha alguns cabides vazios, mas isso pareceria ainda mais com um compromisso, então ela ignorava. 

Novas e muito caras lingeries começaram a aparecer em sua gaveta. Ela protestava, mas Ollie se recusava a assumir a responsabilidade, afirmando que elas deveriam estar aparecendo por um passe de mágica. Talvez fosse ato de Zatanna.

Depois de algumas vezes, ela foi forçada a utilizar os conteúdos da gaveta ou correria o risco de não se sentir tão fresca pelo resto do dia. Mas ela tentava não dar a ele desculpas para lhe comprar mais.

"Ei." Quando ela surgiu do banheiro e começou a procurar pelas roupas, Oliver estava sentado na cama.

"Agora, veja, a razão desta lingerie é que eu veja você nela."

Ela ergueu a sobrancelha. "Ou o quê? Magicamente elas vão parar de aparecer?"

Ele deu de ombros, sorrindo. "Vem cá."

Ela se aproximou um pouco. O sutiã e a calcinha que ela usava era creme claro com desenhos de cerejas.

Ele olhou para ela de cima a baixo, do mesmo jeito que na noite anterior. Ela não achava que ia se acostumar com o jeito que ele olhava para ela: a fome e o desejo muito claros. "Eu gosto de cerejas", ele sussurrou, subindo um dedo para traçar um mamilo através do tecido. "Você parece boa o suficiente para se comer."

"Por sorte, você já tomou café", ela disse, tentando não soar tão resfolegante quanto se sentia.

Ele lhe deu um sorriso predador. "Não sei. Acho que eu posso estar com fome de novo." Ele a puxou mais perto, puxando o laço que havia na frente do sutiã com os dentes, puxando-o até se soltar e abrir a frente, expondo as curvas de seus seios.

"Oliver", ela suspirou.

"Hmmm?" Ele se inclinou para a frente novamente, mordiscando seu seio com o dente, então lambendo, acariciando com a língua.

"Oliver", ela tentou protestar. "Não podemos. Emil está vindo." Droga.

"Não antes de fazer as rondas da manhã", ele disse, correndo a bochecha contra o colo dela. "Ele disse que ligaria primeiro."

Ela percebeu que as mãos dele também estavam vagando. Elas subiram pela lateral de suas coxas, então entraram sob o elástico de sua calcinha para massagear seu bumbum. Oh, Deus. "Ollie." Seus joelhos estavam trêmulos e ela teve que se apoiar nos ombros dele para manter o equilíbrio.

Ele deslizou os dedos no espaço entre suas pernas, os olhos dentro dos dela quando descobriu quão quente e úmida ela já estava. Ela começou a balançar a cabeça, para dizer novamente que eles não deveriam fazer isso naquele momento, mas ele disse suavemente. "Me beija, Chloe", e ela foi incapaz de recusar. Ela correu as mãos pelo cabelo dele, ainda precisando de algo em que se apoiar, e desceu o rosto até o dele.

A boca dele era suave, abrindo para ela poder entrar. Ela não conseguia competir com as simultâneas ações dos lábios, língua e dedos, e dentro de poucos minutos estava tremendo, suas unhas cravando a pele dele.

Arfando, ela passou os braços ao redor dele, enterrando o rosto em seu cabelo. Ele a segurou com força, pressionando os lábios contra o ombro dela.

Finalmente, ela murmurou em seu ouvido. "Nós vamos... ter... uma conversa sobre seu conceito de 'hora certa'."

Como se para ilustrar -- ou refutar -- o ponto, o celular dele, abandonado sobre o criado-mudo, começou a soar. Ele estendeu o braço e o pegou, checando a tela antes de atender. "Bom dia, Emil." Chloe se endireitou, ouvindo o lado de Oliver da conversa. "Dormi muito bem. Chloe diz que está bom." Uma pausa. "Tudo bem. Te vejo daqui a pouco."

Chloe se afastou um passo, olhando para si mesma e para Oliver em tom acusatório. "Eu tenho que tomar banho e me trocar -- de novo. E ele vai chegar daqui a pouco?"

Oliver tentou - e falhou - parecer arrependido. "Bem, eu sei que você pode colocar uma calcinha limpa pelo menos."

Ela foi até o armário e pegou outro par de lingerie. "Você terá sorte se eu não te machucar", ela murmurou. Seu próprio telefone começou a tocar e ela o pegou antes de ir para o banheiro. Ele conseguiu não dar risada antes que ela fechasse a porta.

*-*-*-*

Dez minutos depois Emil chegou, a bolsa médica sobre o ombro.

"Agradeço por me atender em casa, doutor."

"Não precisa agradecer", Emil disse. "Pensei que fosse melhor dar uma olhada antes que você tentasse ir para o escritório."

"Posso te oferecer café?" Oliver perguntou, gesticulando na direção da cozinha.

"Não, obrigado", Emil disse. "Eu já tomei no hospital."

"Ok. Onde você me quer, então?"

Emil olhou ao redor da sala. "Por que você não senta no braço daquela cadeira? Eu posso usar a mesinha de café para apoiar a bolsa."

"Você é que manda." Oliver tirou a camiseta enquanto Emil abria a bolsa. Tinha muitos bolsos com vários vidros e seringas e bolsas de soro. Oliver olhou com apreensão. "Você não planeja mais nenhum... procedimento, certo?"

"Não se o ferimento estiver intacto." Emil disse. "Sente-se por favor."

Emil começou a examiná-lo quando Chloe entrou. Ela estava na mesma roupa do dia anterior, mas composta: cabelo arrumado, batom intacto; ela estava até de sapatos. Era impossível dizer pela aparência que ela tivesse dormido ali ou com ele, o que Oliver presumiu ser o objetivo.

"Bom dia, Emil", ela cumprimentou. "Está tudo bem?"

Emil olhou brevemente par ela. "Eu acabei de começar, mas sim, parece estar tudo bem."

Ela deu um olhar de desculpa a Oliver. "Era o Bart, ligando de Kusadasi. Parece que as coisas estão indo mais rápido que o planejado. Eu preciso ir para a Watchtower." Ela hesitou. "Eu te ligo mais tarde, ok?"

Ele assentiu. "Ok."

"Emil, me avise se ele precisar de alguma coisa, ok?"

"Claro."

Ela apertou o braço de Oliver antes de ir para o elevador, pegando a bolsa no caminho, então abriu a grade e se virou para olhar para ele antes de entrar.

Oliver lhe deu um sorriso de entendimento. Ele entendia que ela estava tentando minimizar o fato de que passara a noite lá, mas ele não entendia ao certo porque. Não só Lois e Clark já sabiam sobre eles, mas agora Emil também tinha uma boa ideia.

Ele se perguntou se sempre seriam dois passos para frente e um para trás com ela, e tentou se consolar com o fato de que eles certamente tinham dado um passo a frente na noite anterior. E mais cedo de manhã. E contanto que continuassem seguindo em frente, ele podia ser paciente.

Chloe o surpreendeu novamente, no entanto. Depois de morder o lábio inferior por um momento, ela pareceu tomar uma decisão. Ela voltou e o beijou, profundamente, sem nenhuma hesitação. Afastando os lábios para roçar o nariz contra o dele e sussurrou, "Eu ligo quando a missão terminar. Volto à noite. Sério, me avise se precisar de alguma coisa."

"Ok." Ele sentiu um sorriso enorme, provavelmente bobo, tomando seu rosto todo, e não conseguiu se importar, sem tirar os olhos dela enquanto ela se afastava.

Depois que ela saiu, Emil perguntou. "Você está com alguma dor?" Quando o outro homem não respondeu imediatamente, Emil viu Oliver ainda olhando na direção do elevador. "Oliver?"

"Hmmm?" Oliver ainda soava distraído.

"Você está com alguma dor?" Emil repetiu.

"Não", Oliver disse, sua voz a quilômetros de distância. "Sem dor."

"Aposto que não",  Emil murmurou.

Um momento depois, Oliver ainda sofria para manter a concentração. "Desculpe, o quê?"

"Eu disse que estou esperando um bom preço no mercado negro pelo rim que tirei de você ontem."

"Que bom", Oliver disse, sua voz indicando que ele não tinha ouvido uma palavra.

Emil sorriu enquanto voltava a mexer no ferimento de seu paciente.

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15 comentários:

  1. Ollie bobo no final.. amei e que banho de banheira... e Chloe mostrando seu lado romantico... sem palavras... continuacao perfeita... *-*
    Ass: Juliana

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    1. Concordo, seria bom se a fickery escrevesse mais histórias desta série...

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    2. Tambem acho... ontem reli toda e me esqueci do quanto é perfeita... agora completamente relembrada do quanto é linda.....
      Ass: Juliana

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  2. Ri demais com o Emil dizendo que ia vender o rim do Oliver no mercado negro e ele nem ligando.... huahuahauahua
    Essa série é demais!

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    1. Ollie todo apaixonado e bobo, como disse a Juliana, não tinha como ser mais lindo... :D

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  3. Que fofo! Adoro a Chloe toda preocupada e cuidadosa com o Ollie! E ele todo bobo rs

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  4. Geente, que delícia!! Aproveitei e reli toda a série e ela continua sendo tão perfeita quanto me lembrava...

    Não deixo de me encantar com esse Oliver todo apaixonado!! Aiai!! *-*

    GIL

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    1. A gente não cansa, né, GIL? Esse Oliver é mais que perfeito, se é que é possível! :D

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  5. Não acredito que acabou :((((
    Essa com certeza está na minha lista de favoritas! PERFEITA!
    Apaixonei com a escrita dessa autora...
    Podia muuuuuito escrever uma continuação :s hahaha
    Valeu pela tradução Sofia!

    Agora, como eu queria dar um banho no Ollie, viu? Hahahaha

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    1. Aí, meu Deus, imagina dar um banho neste pedaço de perfeição... Ai, ai... :D

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    2. A propósito, é a Aline! Sempre esqueço de me identificar --'
      Haha

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    3. Haha, imaginei que fosse você, Aline, rs...

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  6. Eles são muito fofos!!!

    "Se você está procurando alguém que vá reclamar por você estar nua, está falando com o cara errado"

    "Eu disse que estou esperando um bom preço no mercado negro pelo rim que tirei de você ontem."
    "Que bom", Oliver disse
    Eu ri muito nessas duas partes.

    Fiquei muito feliz de ver mais um capítulo desta fic. Já fazia um bom tempo desde que eu tinha lido a parte 1. :)

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    1. Pois é, Noelle, bem que a fickery podia escrever mais histórias desta série... não íamos reclamar, não é?

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