Vale Tudo Entre Uma Luthor E Um Queen, Do Amor Ao Ódio (3/?)

Resumo: Às vezes, para fazer o certo, temos que deixar de lado o caráter e se juntar ao inimigo para derrotá-lo. Mas alguns sentimentos são mais fortes que o ódio.

Autora: Grazielle
Classificação: R
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Na segunda-feira Clark veio até minha mesa e perguntou se eu estava livre para o almoço, eu disse que sim.

Ao meio dia em ponto ele veio até minha mesa e seguimos pra fora, fomos a uma lanchonete na mesma quadra do jornal, ele pediu desculpas pelo comportamento de Lois e disse que ela é uma ótima pessoa, mas que estava agitada aqueles dias. Conversamos sobre  muitas coisas, uma das coisas que perdi foram minhas conversas com Clark depois da briga entre ele e Lex após a morte do pai dele.

CK=Vai ter um churrasco na fazenda no domingo, minha mãe vai vir de Washington e ela quer muito rever você. Também tem alguns amigos meus que quero que você conheça e espero que você e Lois possam começar melhor.

CL=Será um prazer e quase não tenho amigos, seria bom conhecer gente nova, eu vou, espero que Lois não se importe.

CK=De forma alguma Chloe.

Passados alguns dias...

Domingo de manhã me vesti para o churrasco, coloquei um jeans escuro, sapatilhas, uma blusa azul e uma jaqueta de couro preta.

Logo cheguei à fazenda dos Kent e vi que nada mudou. Continuava tudo igual, exceto que tinha uma turma jogando basquete metade de camisa e a outra sem.

Saí do carro e fui recebida por Lois, também vestida de modo casual e bem mais calma. Ela me deu um sorriso e perguntou se a gente podia começar de novo. Sorri e estendi a mão pra ela. Ela sorriu de volta.

Clark apareceu logo atrás dela sem camisa e sorriu me cumprimentado, disse que iria me apresentar a todos, eu disse para terminarem primeiro o jogo enquanto eu revia a Senhora Kent. Lois me levou pra dentro da casa e a senhora Kent veio até mim e me abraçou e colocamos o papo em dia.

Lois me ofereceu uma cerveja e perguntou se eu queria ver o jogo. Disse que logo Mera e Dinah estariam lá e foi quando vi Oliver em toda sua glória, sem camisa, de bermuda, o abdômen esculpido e bronzeado. Lois logo percebeu meu olhar.

LL=Ele também não para de olhar pra cá. O que será que ele quer?

Cl=Cerveja - eu disse sorrindo - ele deve estar com sede.

LL=Claro, eu vejo a sede, mas não de cerveja.

Fomos interrompidas por um carro chegando, eram duas mulheres que Lois me apresentou como sendo Mera, noiva de Arthur, e Dinah, muito simpática as duas. O jogo acabou e começaram as apresentações. Oliver se adiantou e me beijou no rosto.

Clark me apresentou Victor, Arthur, Bart e Carter.

Os homens foram acender a churrasqueira e sentamos nas escadas da varanda enquanto Lois e Marta arrumavam a mesa. Bart era uma graça, muito divertido e atirando cantadas a mim.

Sentamos à mesa e começaram as conversas e as piadas. Foram horas agradáveis, ajudei a senhora Kent a terminar de arrumar a mesa junto com Lois, Dinah e Mera.

A Senhora Kent me perguntou se eu não queria caminhar com ela  e aceitei. Fomos sós nós duas rumo ao lago.

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OQ=Por que sua mãe a chamou pra caminhar? O que será que sua mãe vai falar?

CK=Eu não sei, estou surpreso, não esperava isso, mas minha mãe sempre gostou muito dela.

Enquanto isso no passeio...

Marta me perguntou como eu ia realmente e se eu tinha descoberto sobre meus pais.

Disse que não encontrei nada, mas não tinha desistido, caminhamos por mais um tempo e voltamos.

Todos estavam de volta à quadra, inclusive as meninas, e me chamaram pra entrar no jogo, mas recusei, disse que tinha que ir pois ainda ia passar no meu pai. Todos se despediram, mas me fizeram prometer ir na sexta, na noite do pôquer, ao apartamento de Oliver, aceitei.

Chegando à mansão pude escutar os gritos do meu pai e de Lex ecoando.

Entrei na biblioteca e os dois estavam se acusando e trocando ameaças. Pedi que parassem. Lex saiu furioso me deixando com meu pai, ele se acalmou e conversamos, mas ele não quis me contar os motivos da briga.

Tomei um chá com ele e depois voltei pra Metrópolis, já era noite, parei o carro e fui tomar um café. Quando estava voltando escutei gritos vindos do beco, eram dois homens lutando. Quando estava me virando fui agarrada pelo braço por um dos homens, ele disse que queria minha bolsa e as chaves do carro, mas antes disso uma flecha atravessou o ar, saiu um tipo de fumaça, e me senti sendo puxada. Quando vi, estava num telhado de um prédio e um homem em couro verde de capuz falava comigo numa voz computadorizada.

Cl=Você é o que todos chamam de Arqueiro Verde. Obrigada por me salvar!

Ele se virou pra pular do telhado, mas antes avisou que aquele era o telhado do meu prédio.

Cl=Como você sabe onde eu moro? - Perguntei, mas ele não respondeu, saltando logo em seguida.

Entro no meu apartamento chocada com isso, faço uma pesquisa sobre ele em sites que o tratam como herói e outros como terrorista.

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CONTINUA

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