Love For Realsies (3/26)

Título: Amor Pra Valer

Resumo: Chloe acha incrivelmente difícil resistir ao afeto de Oliver. 

Autora: babydee1

Classificação: NC-17

Linha de tempo: Temporada 9
História Anterior: Just For Funsies
Capítulos Anteriores: 01 :: 02



Oliver passou a enxugar Chloe, começando com seu cabelo molhado e esfregando-a inteira, dando atenção especial a seus seios. A dor de insatisfação em seu ventre voltou rapidamente, ficando ainda mais intensa quando Oliver deslizou a toalha entre suas pernas e roçou sua pele sensível gentilmente.

Ela suprimiu um gemido enquanto o movimento lento para frente e para trás fazia-a zunir por dentro, e ela procurou a mão dele, guiando seus movimentos com mais força e rapidez para que pudesse conseguir algum alívio. Oliver obedeceu, reforçando seu jogo e acariciando-a com mais velocidade e intensidade, e ela arfou e fechou os dedos no ombro dele.

Para sua irritação, ele afastou a toalha - e sua mão - para longe dela. Furiosamente ela abriu a boca para reclamar, mas a fechou quando Oliver a recostou contra a parede e forçou suas pernas a se abrirem. Lentamente ele subiu a mão pelo joelho dela até a parte interna de sua coxa, antes de deslizar um longo dedo em seu centro. Chloe gemeu e sem nenhuma vergonha cavalgou a mão dele enquanto o orgasmo se aproximava.

Mas então, Oliver diminuiu o movimento de sua mão e a afastou dela enquanto se levantava, rapidamente se enxugando antes de pendurar a toalha no trilho.

Chloe piscou e olhou para as costas dele em choque. Era a segunda... não, terceira vez naquela noite que ele parava no meio do caminho. Embora eles não estivessem dormindo juntos há muito tempo, ela sabia que este não era o comportamento típico dele. Oliver gostava de lhe dar orgasmos, preferia satisfazê-la uma, duas, até três vezes antes de ir para o evento principal. Ele nunca, jamais, impedia seu prazer.

Desta vez... bem, se ele estava provocando-a, ela já estava cheia. Frustração sexual prolongada era algo bem doloroso, e ela não estava gostando nenhum pouco. Seu ventre parecia dolorido e tenso, e ela sabia que o alívio só viria com o prazer.

"Ollie..." ela começou, tocando as costas dele.

Ele se virou para ela com um sorriso curto e a pegou em seus braços. "Hora de ir para a cama."

Ela passou as mãos ao redor dos ombros dele e sorriu enquanto ele saía do banheiro, mas seu sorriso desapareceu logo quando ele passou por dois quartos de hóspedes e foi direto para seu quarto.

"Oliver..." ela começou, um tom de alarme em sua voz.

"Algum problema?" ele questionou, abrindo a porta do quarto e fechando-a assim que entrou.

"Na verdade não, eu.." Eu nunca dormi com você em uma cama antes, ela pensou, em pânico enquanto ele se aproximava da enorme cama. Eu nunca dormi na sua cama antes.

Mas ela permaneceu calada enquanto Oliver a deitava gentilmente sobre os lençóis de seda verde, então deslizou pela cama até estar com o rosto no nível dos quadris dela. Ela mal teve tempo de respirar antes dele abrir suas coxas e se inclinar para a frente para provocar seu clitóris com a língua.

Todos os seus temores em estar numa cama com Ollie rapidamente se dissiparam enquanto a língua talentosa trabalhava sua carne íntima. Ele correu uma trilha em seu centro, provocando sua pele sensível com carícias profundas e leves. Sua voz subiu desesperadamente enquanto ele estalava seu ponto inchado diversas vezes, e ela começou a cair do abismo...

...e ele levantou a cabeça, afastando-se dela. E desta vez ela gemeu em frustração.

"Ollie, qual é", ela implorou, emaranhando as mãos no cabelo dele. Ela se sentia como uma mola enrolada à força, e estava desesperada por alívio, qualquer alívio.

Oliver retornou a tarefa - beijando, roçando e provando-a intimamente até ela se contorcer e gemer. Ela abriu os olhos, e olhou para a cabeça loira entre suas pernas.

E viu o jeito que ele olhava pra ela, uma expressão perigosa enquanto lhe dava prazer. Desta vez quando ele parou, não houve dúvida sobre suas intenções.

Ele a estava punindo.

Enquanto ela tentava processar isso, ele deu beijos íntimos nela novamente, partindo suas dobras suaves com a língua e chupando o pequeno nó diretamente.

Sim... desta vez ele iria até o fim. Se ele parasse agora...

Chloe segurou o cabelo dele e desesperadamente tentou mantê-lo no lugar, mas mais uma vez ele afastou a boca quando ela estava chegando ao auge.

Era demais. "Oh, Deus!" ela gemeu, segurando-o pelos ombros e puxando-o até ela. "Eu preciso de você, Ollie - agora. Faça amor comigo."

Ele não a deixou esperando por muito tempo. Oliver se posicionou no centro dela e se enterrou, fazendo-a abrir os olhos à invasão íntima. Felizmente, ela estava tão molhada e pronta que ele deslizou facilmente, e então começou a fazer amor com ela... lentamente.

A dor em seu ventre alcançava níveis perigosos, e ela tinha certeza que morreria se ele parasse novamente. Ela prendeu os braços sob os dele e se empurrou com força contra ele, buscando cegamente o orgasmo com que ele a iludia. Oliver se empurrou com mais força, e ela sentiu triunfantemente que ele se empurrava até o limite, caindo em sua própria armadilha. Chloe jogou a cabeça para trás e o segurou com força -

...e de repente ele parou, ficando completamente parado ainda dentro dela e pressionando seus quadris, de modo que ela estava completamente imobilizada. Chloe quase chorou em frustração sentindo como se fosse desmaiar.

"Oliver, por favor!" ela implorou, lágrimas nos olhos. Ela ergueu uma mão trêmula até o rosto dele, olhando dentro de seus olhos. "Por favor..."

Oliver olhou pra ela, aparentemente inexpressivo. Mas bem ali, atrás de seus olhos achocolatados, ele não conseguia esconder a dor.

Ele estava ferido. Seu comportamento o afetara mais do que ela poderia imaginar.

Finalmente ele falou. "Como você pode?" disse, a voz um sussurro frio.

As lágrimas nos olhos dela brilharam e escorreram por seu rosto. "Desculpe", ela sussurrou, acariciando a boca dele com o polegar. "Eu sinto muito."

Ollie desviou o olhar e respirou fundo algumas vezes, ainda enterrado dentro dela. Os músculos de seu braço pareciam tão pronunciados que ela temeu que eles se partissem, e só então foi que ela realmente notou o esforço que era pra ele se manter parado.

Ele lhe deu um olhar resoluto. "Nunca mais minta pra mim, Chloe", disse secamente. "Jamais roube de mim de novo."

"Nunca", ela respondeu, acariciando o rosto dele. "Não vou, eu prometo."

Oliver expirou, e então grunhiu entrelaçando os dedos nos dela enquanto fazia amor com investidas duras e rápidas.

Chloe fechou os dedos no cabelo dele e fechou as pernas ao redor da cintura dele, seu prazer rapidamente escalando a cada investida contra seu ventre. A necessidade em seu ventre de repente pareceu se romper, se soltar, e finalmente...

"Oh, sim", ela arfou quando os primeiros tremores a atravessaram. "Oh, sim... oh, Deus!"

Finalmente ela estava gozando, gritos altos emanando dela enquanto as ondas de desejo a atingiam uma vez seguida da outra. Ao longe ela ouviu Ollie gemer e seus dedos a seguraram com força enquanto ele atingia seu próprio orgasmo. Ela sentiu o calor da erupção dentro dela enquanto ele pulsava e estremecia, finalmente relaxando contra ela.

Depois, o silêncio do quarto só era quebrado por suas respirações pesadas. Cuidadosamente, Oliver saiu de cima de Chloe e desligou o abajur, deixando o quarto na escuridão.

Chloe o ouviu entrando embaixo dos lençóis, e esperou senti-lo beijar sua testa, acariciar seu rosto ou colocar os braços ao seu redor, como sempre fazia. Apesar de ela não querer nenhum gesto romântico, Oliver ignorava seus protestos e de alguma maneira sempre conseguia fazê-la aceitá-lo um pouco mais.

Então ela se deitou de lado na cama e esperou que ele a procurasse.

E pela primeira vez desde que o relacionamento começara, ele não a procurou.

***

Oliver se deitou de lado e piscou para se acostumar a escuridão, de costas para a mulher com quem havia terminado de fazer amor.

Ele se sentia um pouco culpado pelo tormento que a causara, mas descobrir que ela estava roubando dele havia, por alguma razão, doído mais do que era possível descrever. Toda vez que ela gemera e estremecera sob ele naquela noite, ele não conseguiu ignorar o pensamento que continuava voltando a sua mente.

Chloe o usara. Ela dormira com ele, roubara dele e mentira para ele durante dias. Que ela conseguisse sorrir pra ele, compartilhar seu corpo com ele e ainda assim guardar um segredo tão grande o derrubava cada vez que o pensamento cruzava sua mente.

Ele sabia que o relacionamento era uma conveniência desde o início, mas não esperava se apegar tanto a ela. Se qualquer outra mulher tivesse feito o que ela fizera, ela não teria nem chance de se explicar. Ele queria fazer o mesmo com Chloe, mas não conseguiu.

Enquanto estava deitado ali, desanimado, na escuridão, ele sentiu a pequena mão dela ao redor de sua cintura parar sobre seu umbigo. Ele engoliu em seco, e então entrelaçou os dedos nos dela. Alguns segundos depois, ela se mexeu e alinhou o corpo dela contra o dele, passando a perna em volta da dele.

Oliver engoliu em seco e fechou os olhos. Chloe nunca o tocava depois do sexo. Nunca. Era seu jeito de manter as coisas casuais. Mas nos últimos dias houveram mais do que algumas mudanças sutis no tratamento dela ao relacionamento.

Ela dormiu quando terminaram de fazer amor depois de ele voltar de sua viagem de negócios.

Ela estava passando a noite em seu apartamento pela primeira vez, embora fosse mais por ele a ter feito estar ali.

Ela havia acabado de fazer amor com ele numa cama.

E agora ela havia diminuído a distância entre eles e o procurara.

Ele sentiu os olhos pesados enquanto tentava analisar o que isso significava da parte dela. Talvez ele estivesse derrubando seus muros; talvez não. Provavelmente ela só sentia que tinha que compensá-lo pelo roubo, e sem dúvida voltaria a sua atitude normal pela manhã.

Mas no momento, ele só queria desfrutar do calor e conforto em estar nos braços dela.

Bem antes do sono tomá-lo, sua mente desvendou a simples, e ainda assim, complicada verdade.

Ele estava perdidamente apaixonado por Chloe Sullivan.

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QUATRO

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