Love For Realsies (5/26)

Título: Amor Pra Valer

Resumo: Chloe acha incrivelmente difícil resistir ao afeto de Oliver. 

Autora: babydee1

Classificação: NC-17

Linha de tempo: Temporada 9
História Anterior: Just For Funsies
Capítulos Anteriores: 01 :: 02 :: 03 :: 04


"Chloe?" chamou Oliver  do outro lado da porta da Watchtower.

"Estou aqui", ela respondeu de volta. "Só um segundo, estou pegando uma lanterna."

Alguns momentos depois, um raio de luz iluminou a escuridão e ele ouviu o barulho das chaves enquanto ela abria a porta para ele.

"O que aconteceu?" ele perguntou enquanto entrava. "Esqueceu de pagar a conta de luz?"

"Não faço ideia. Todas as luzes apagaram há uns cinco minutos", ela disse. "Eu estava com todos os computadores ligados, então pode ser que eu tenha sobrecarregado a rede e o disjuntor tenha desligado."

"Posso dar uma olhada se você quiser", ele disse, colocando as sacolas sobre a mesa. "Mas depois. Eu estou faminto, e realmente preciso dessa comida agora."

"Trouxe o suficiente para dois?" ela perguntou, indo até ele com um sorriso.

Ele sorriu de volta. "Claro. Mas não podemos comer no escuro. Você tem velas?"

"Claro, vou pegá-las. Aqui, fique com a lanterna."

Oliver se ocupou abrindo as embalagens e arrumando a mesa. Chloe retornou logo depois, trazendo três velas que ela colocou no centro da mesa. Ela pegou um fósforo e as acendeu, sorrindo enquanto apagava a chama do fósforo.

Então ela olhou para mesa e ficou boquiaberta.

"São pratos de porcelana?" ela perguntou, incrédula.

Ele olhou para a louça e deu de ombros. "Sim, peguei na minha casa antes de vir pra cá. Por quê?"

Ela fez uma cara engraçada. "Um pouco opulento, você não acha?"

"Você preferia prato de papel e talheres de plástico?" ele disse com uma sobrancelha erguida. "Eu achei melhor desfrutar a comida numa louça apropriada."

Chloe franziu a testa e levantou a tampa de um prato em sua frente.

"Lagosta!" ela exclamou. "Você trouxe lagosta?"

"Acho que agora seria uma boa hora para perguntar se você é alérgica a frutos do mar", ele disse.

"Não, não sou, eu só..." ela sorriu e balançou a cabeça. "Eu estava esperando comida chinesa ou algo assim. Só você pode chamar lagosta simplesmente de 'comida'."

"Bem, é comida, então a referência é perfeita", ele pontuou com um sorriso. "Além do mais, você não desfruta verdadeiramente a lagosta com garfo e faca, e sim quando come com a mão. A maior parte dos restaurantes torce o nariz quando os clientes usam os dedos."

Ela abriu mais o sorriso. "Entendi", ela respondeu.

Ele sorriu. "Sabia que entenderia."

"E você também não brincou com o vinho", ela observou, estudando o rótulo de 1974 na garrafa de vinho branco Montrachet.

Ele bufou. "O que, essa coisa velha? Peguei a primeira garrafa que encontrei na adega."

Ela riu e entregou a garrafa a ele. "Ok, pobre garoto rico. Abra."

***

Oliver estava convencidamente satisfeito que a primeira fase de seu plano tivesse dado certo. Ele sabia que Chloe jamais iria jantar com ele em um restaurante, então ele trouxe o jantar a luz de velas até ela - e ela parecia não ter percebido nada.

Depois do jantar, eles se deitaram um sobre o outro no carpete perto do sofá. Todas as roupas haviam sido removidas, e os dois estavam apenas em suas roupas de baixo, não por razões óbvias.

"Lembre-me de nunca repetir o tiramisu", ela disse fracamente, com a cabeça deitada sobre a barriga dele. "Eu sabia que deveríamos ter parado quando tivemos que abrir nossos cintos, mas meu Deus, eu não consegui parar de mover a colher. Aquilo? Foi o Melhor. Tiramisu. Da. Minha. Vida."

Oliver gemeu e virou a cabeça de lado. "Você realmente não quer pressionar sua cabeça na minha barriga, Chloe", ele disse. "A não ser que você queria ver como ficam todas as comidas misturadas e mastigadas."

"Eca!" ela gemeu, sentando-se abruptamente e se alinhando ao lado dele. Oliver fracamente estendeu a mão e pegou duas almofadas para serem usadas como travesseiros, então eles se arrumaram novamente e olharam para as janelas vitrais, maravilhando-se com os padrões criados na superfície pelas luz bruxuleante das velas.

"Isso tudo seria lindo se eu não estivesse tão cheio", ele disse.

"Se ficarmos parados, talvez a digestão aconteça mais rápido", ela sugeriu.

Ele balançou a cabeça. "Não. Todo mundo sabe que exercício é o jeito mais rápido de queimar calorias, particularmente atividades, er... como posso dizer?... íntimas?"

Ela suspirou sentida. "Ah, que droga. Eu ofereceria sexo, mas tenho medo de vomitar em você."

"Bem, isso seria um fim terrível para uma bela noite", ele disse com um fingida tristeza.

Ele começou a se levantar, mas desistiu e se deitou de novo.

"Eu iria embora, mas acho que não consigo sentir meus pés", ele disse fracamente.

Ela deu de ombros. "Não tem problema, você você ficar. Mas só porque eu sei exatamente como você está se sentindo agora... e seria muito cruel esperar que você se mova no estado em que estamos."

Yes! Ele comemorou silenciosamente no local mal iluminado.

Em voz alta, ele disse sobriamente. "Sua gentil oferta é apreciada, senhora."

"Que bom. Boa noite, Ollie." Ela se sentou cuidadosamente e apagou as velas, então se aconchegou ao lado dele, deitando a cabeça em seu ombro.

Ele passou um braço ao redor dela e a puxou mais perto. "Boa noite, Chloe."

***

Enquanto Chloe dormia em seus braços, Oliver sentiu como se estivesse flutuando. Ele não esperava que ela o autorizasse a passar a noite por pelo menos uma semana, mas a noite correra melhor do que ele podia esperar. Claro, ele teve que deixar o sexo de lado, mas era um pequeno preço a pagar para ver o nascer do sol com ela, através dos vitrais.

Ele sentiu os olhos pesarem e os fechou, e seu último pensamento antes de adormecer foi que ele realmente tinha que sair e ligar a eletricidade, mas enfim... eles podiam sobreviver a uma noite sem luz.

***

Alguma coisa quente e molhada estava deslizando por sua coxa.

Oliver lentamente acordou com a deliciosa carícia da língua de Chloe na parte interna de sua perna, seu corpo formigando enquanto ela corria a língua lentamente na direção de seu já membro endurecido. Há quanto tempo ela estava ali? Ele se perguntou.

Ela sentiu que ele estava acordando e acariciou as laterais de suas coxas com as mãos, alcançando o elástico de sua boxer no escuro e puxando-a para baixo.

Oliver engoliu em seco e seu coração disparou dentro do peito enquanto ela libertava seu membro túrgido. Chloe estava prestes a lhe dar um oral. Era uma intimidade que não tinham compartilhado ainda, e embora ele sempre quisesse que ela o amasse daquele jeito, sabia que era algo que ela precisava estar pronta para fazer. Então ele lhe dava esse tipo de prazer, mas não exigia nada dela, desejando que sua vez chegasse.

E parecia que havia chegado.

Oliver esperou enquanto ela beijava sua perna acima até chegar em seu quadril, a mão se fechando ao redor de seu comprimento firme. Ele teve o ímpeto de guiar a cabeça dela até onde ele estava desesperado para sentir sua boca, mas não quis assustá-la. Se ao menos ela fosse um pouco mais rápida...

E logo ele sentiu a primeira lambida da língua quente na cabeça de seu membro, e respirou fundo. A mão dela parou, e ele estendeu a mão e apertou o ombro dela no escuro, silenciosamente encorajando-a a continuar com sua carícia íntima.

A língua aveludada dela correu sobre ele novamente, desta vez se demorando um pouco mais. Ela girou a língua na ponta grossa e ele estremeceu quando uma onda de eletricidade correu através dele e o líquido pré-ejaculatório lhe escapou. Ele ficou com medo que isso a afastasse, mas ela lambeu experimentalmente e não pareceu se importar com o sabor.

"Mmm", ela murmurou, acariciando seu mastro com a mão enquanto a língua continuava a trabalhar a ponta com mais confiança. Oliver gemeu, sua voz ficando mais alta enquanto os lábios dela o envelopavam com calor e ela chupou a cabeça de seu membro.

"Cristo, Chloe!" ele sibilou, fechando as mãos no carpete. "Isso é tão bom..."

Suas palavras de encorajamento a incentivaram e ela deslizou os lábios ainda mais sobre o comprimento, então começou a subir e descer, criando uma fricção escorregadia e quente com sua boca. Os nervos de Oliver quase explodiram com a sensação, e ele cedeu e emaranhou uma mão no cabelo dela, acariciando-a ternamente.

Não era a primeira vez que ele recebia um oral, mas ele podia apostar que era a primeira vez que ela dava um. Então a última coisa que ele esperava era ser reduzido a uma massa trêmula de necessidade sob os lábios dela. A técnica dela continha falhas, e ele sentiu os dentes correrem por seu membro algumas vezes... mas o jeito que ela estava disposta a tentar algo novo, e o fato de que ela confiava nele o bastante para fazer isso com ele era mais excitante do que qualquer coisa.

Ele sentiu seu corpo em nós, e sabia que estava a segundos de gozar em sua boca. Ele cerrou os dentes e conseguiu adiar o orgasmo por alguns segundos. Chloe podia ser aventureira, mas aquilo seria demais para uma iniciante, então ele rapidamente afastou a cabeça dela, sentindo-se levemente abandonado quando ela se afastou.

Mas Chloe não o deixou esperando por muito tempo. Ela fechou a mão ao redor de seu membro e o acariciou com firmeza. Oliver fechou a mão ao redor da dela e bombeou ferozmente, estremecendo e gemendo enquanto se derramava na palma dela.

Ele respirou fundo e esperou seus batimentos voltarem ao normal. Vagamente ele sentiu Chloe terminar de tirar sua boxer, então usar o tecido suave para limpar suas mãos antes de se deitar ao lado dele.

Oliver a abraçou e enterrou as mãos no cabelo dela. "Você é maravilhosa, sabia disso?" ele sussurrou.

"Se com isso você quer dizer que eu te dei um bom oral, então aceito como um elogio", ela disse animada.

Ele riu. "Bem, tem isso", ele disse, acariciando o rosto dela, "mas tudo sobre você é maravilhoso, Chloe. Você é uma mulher maravilhosa, e eu-"

"Bem, obrigada", ela interrompeu. "É bom saber que você gostou. Agora, eu preciso resolver a questão das luzes." Ela se afastou dele e se levantou, ainda de sutiã e calcinha.

"Eu vou", ele se ofereceu, sentando-se.

Ela deu um tapinha em seu ombro. "Não, você fica e se recupera. Eu estou um pouco faminta, e preciso que você me satisfaça."

Ela pegou a lanterna na mesa, vestiu a camisa dele e foi até a porta.

Ele suspirou, voltando a se sentar. Então ela estava se afastando novamente. Claro, ele deve ter exagerado, possivelmente a assustando. Mas ainda estavam no começo e ele era um homem paciente.

E então, as luzes se acenderam e os computadores voltaram a vida.

"Eu estava certa, era o disjuntor", Chloe disse enquanto ia desligando os computadores e as luzes. "Tinha desligado, só isso."

Na verdade, tinha sido desligado, mas ele não ia contar isso a ela. "Que bom", disse calmamente.

"Na verdade eu gostei que isso tenha acontecido", ela disse com um suspiro enquanto se sentava ao lado dele e olhava para a janela. "Eu realmente pude ver o céu pela janela. Quer dizer, eu sempre soube que havia uma linda vista, mas sem as luzes para me distrair, foi cem vezes mais bonita."

Oliver olhou pra ela, sentando-se sobre os joelhos banhada pelas luzes multicoloridas da lua atravessando os vitrais. Ela ainda estava usando sua camisa, e seu rosto estava inclinado na direção da luz, seu cabelo emoldurando o rosto.

Até onde ele sabia, ela é que parecia cem vezes mais bonita.

Seu coração doía com todo o amor que ele estava desesperado para dar a ela, mas sabia que ela sairia correndo se ele não controlasse suas emoções. Calma, ele disse. Ela vai aceitar... eventualmente.

"Oliver, o que foi?" ela disse, a testa levemente franzida ao olhar intenso que ele lhe dava.

Ele sorriu e se inclinou na direção dela, pressionando gentilmente seu ombro até ela se deitar.

"Acredito que você disse alguma coisa sobre estar... faminta... que precisa ser satisfeita?" ele murmurou enquanto tirava a calcinha dela.

Chloe se deitou languidamente e gemeu enquanto os dedos dele tocavam sua intimidade. "Bem, bem... parece que queimamos as calorias do jantar afinal."

***

Às seis e meia da manhã, Oliver e Chloe estavam adormecidos no sofá quando houve um alto som e uma parada repentina.

"Chloe, ligue os computadores, eu preciso que você - oh, meu DEUS!" gritou Clark, acordando os dois.

"Clark?" Oliver disse sonolento.

"Oliver?" Clark repetiu incrédulo, olhando para seus corpo nus horrorizado. "Chloe?"

Oliver pegou sua camisa e usou para cobrir Chloe o máximo possível.

"Cara, olha pra lá, pelo amor de Deus!" ele resmungou irritado.

"Droga, Clark", Chloe murmurou sonolenta sob a camisa. "Não sabe bater?"

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SEIS

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