Love For Realsies (26/26)

Título: Amor Pra Valer

Resumo: Chloe acha incrivelmente difícil resistir ao afeto de Oliver. 

Autora: babydee1

Classificação: NC-17

Linha de tempo: Temporada 9
História Anterior: Just For Funsies
Capítulos Anteriores: 01 :: 02 :: 03 :: 04 :: 05 :: 06 :: 07 :: 08  :: 09 :: 10 :: 11 :: 12 :: 13 :: 14 :: 15 :: 16 :: 17 :: 18 :: 19 :: 20 :: 21 :: 22 :: 23 :: 24 :: 25

Oliver piscou e pareceu feliz e preocupado ao mesmo tempo enquanto Chloe tirava sua roupa. Claramente, ela tinha a intenção de deixá-lo tão nu quanto ela estava.

"Chloe, não podemos", Oliver protestou fracamente enquanto ela passava a camiseta por sua cabeça, num rápido movimento.

"Claro que podemos", ela refutou carinhosamente. Suas mãos estavam nele antes da peça de roupa chegar ao chão, acariciando seus ombros enquanto pressionava os lábios no ponto pulsante em seu pescoço. "Mmm... Senti tanto sua falta..."

Oliver estremeceu quando ela sussurrou contra sua pele sensível. Emoções guardadas subitamente tomaram conta dele de novo. Ele apertou os braços ao redor dela, a dor em sua virilha tornando-se insuportável no segundo em que os lábios dela plantaram um beijo rápido e suave em seu peito.

"Chloe..." sua voz saiu rouca; ele clareou a garganta antes de começar de novo. "Chloe, querida, você está ferida; está coberta de cortes e hematomas..."

"Não me importo", ela disse teimosamente, chupando o mamilo dele em sua boca. A pele de Oliver se aqueceu perigosamente, deixando a dor ainda pior até haver o risco de ele explodir.

Ainda assim ele tentou dissuadi-la. "Querida, você precisa descansar..." ele começou, não confiando em sua voz quando as mãos dela abriram seu cinto.

"O que eu preciso é de você, Ollie", ela insistiu. "Agora. Acho que você não entende o quanto senti sua falta." Ela abriu o botão e desceu o zíper de sua calça, e ele tentou engolir a secura em sua boca.

"Estou começando a ter uma ideia", ele arfou enquanto ela puxava sua boxer e libertava seu membro túrgido. "Mas acho que deveríamos esperar até você-"

Ele não conseguiu continuar. O calor da boca de Chloe o envolveu sem aviso e ela o chupou, gemendo enquanto apertava a boca o redor dele e subia e descia por seu mastro intumescido.

Oliver xingou baixinho, respirando fundo, e sentindo uma onda de prazer. Suas terminações nervosas pulsaram com necessidade e ele deslizou uma mão no cabelo dela, acariciando-a o mais gentilmente que conseguiu. O calor da boca de Chloe... a umidade, o lento movimento dos lábios dela em seu membro eram a tortura mais prazerosa que já havia experimentado.

Não havia timidez ou hesitação da parte dela. Uma mão foi até sua cintura, puxando-o mais perto enquanto a outra mão deslizava entre suas coxas para segurar e acariciar suas bolas. E tudo isso enquanto ela trabalhava sua carne túrgida, chupando-o com força, gemendo de prazer enquanto lhe dava prazer.

Não demorou muito até seu orgasmo ameaçar tomar conta. Assim que sentiu a proximidade do auge ele afastou-a dele e se levantou, tirando-a do chão num fluido movimento. Três passos dele os levaram até a cama, onde ele cuidadosamente a colocou antes de se deitar ao seu lado.

Ele olhou para ela em sua nudez, correndo a mão livremente por seu corpo. Deus, havia tantas formas em que ele queria dar prazer a ela, mas aquelas duas longas semanas de negação fizeram com que sua ereção tomasse o controle, e ele simplesmente sabia que não ia durar mais do que alguns minutos.

Ele correu a mão pela barriga dela e ao redor, levemente tocando as ondas suaves que cobriam seu sexo. Ele deslizou dois dedos em seu centro, aliviado em encontrá-la escorregadia, quente e pronta pra ele.

Chloe choramingou ao toque e arqueou as costas, abrindo as coxas para ele. Ele se moveu sobre ela, segurando a mão dela sobre o travesseiro. Com a outra mão ele cuidadosamente se guiou para dentro dela, os olhos fechando de prazer enquanto se pressionava lentamente para a frente em seu apertado e escorregadio abrigo.

Chloe gemeu enquanto ele se afundava dentro dela, e ele parou.

"Tudo bem?" ele perguntou num sussurro.

Ela assentiu. "Estou bem... Estou bem. Foi um gemido de prazer."

Ele sorriu. "Pensei que fosse, mas queria ter certeza." Ele subiu a mão até a cintura dela, segurando-a cuidadosamente.

"Você tem que me avisar se eu te machucar", ele disse. "Vou tentar ir devagar, mas-"

"Não", Chloe ergueu uma perna e a passou ao redor da cintura dele, e de repente ele estava completamente dentro dela, gemendo e agradecendo mentalmente.

Ainda bem que 'devagar' não estava na agenda para esta noite.

Oliver se empurrou dentro dela com força, os quadris batendo num ritmo firme e estável. Chloe não tinha muito o que fazer em sua posição, mas se moveu com ele o máximo que pôde, prendendo o braço machucado ao redor do pescoço dele e o puxando para um beijo.

"Posso dizer?" ele sussurrou contra os lábios dela enquanto fazia amor. "A palavra com 'A'?"

Ela sorriu. "Você pode dizer sempre que quiser", ela garantiu. "Estou bem com isso agora."

Ele parou. "Você não vai se sentir mal, ou fugir, ou gritar comigo...?"

"Não!" ela riu, beliscando o braço dele. "Não vou entrar em pânico, eu prometo. Continue."

Ele soltou a mão dela e segurou seu rosto. "Neste caso, eu te amo, Chloe Sullivan", ele disse com a voz rouca, perto do auge. "Eu te amo como nunca pensei ser possível."

Chloe sorriu, os olhos brilhando enquanto segurava o rosto dele nas mãos. "Tudo que você sente por mim, eu sinto por você, Oliver", ela sussurrou, olhando dentro de seus olhos. "Total e completamente."

Oliver bateu os quadris contra ela enquanto um intenso alívio atravessava seu corpo inteiro, inundando seus nervos de prazer. Sua voz aumentou, chamando o nome dela num gemido rouco, enquanto uma energia sensual o atravessava. Ele ouviu Chloe choramingar, sentiu os músculos se apertando ao redor dele e quase chorou com a beleza e intensidade de tudo. Era como se os dois tivessem vivido para aquele momento; unidos em êxtase, unidos em espírito... e ele queria que nunca acabasse.

***

Ele foi acordado por uma mão acariciando suas costas.

Oliver lentamente piscou até sua visão clarear e ver o sorriso no rosto da loira sob ele.

"Bem-vindo de volta", ela sorriu. "Pensei que havia te perdido."

Ele piscou de novo... lentamente. "Eu apaguei?" ele disse envergonhado, ficando vermelho enquanto ela assentia com diversão.

"Sim, por um minuto. Agora eu sei porque chamam isso de 'A Pequena Morte'."

Ele riu. "Certamente senti como se não fosse sobreviver, em certo momento, então... sim, acho que é uma descrição bem acurada."

Ela sorriu e acariciou o cabelo dele. "Legal. Então, foi como as pessoas dizem? Você viu toda sua vida passar diante de seus olhos?"

Ele olhou pra ela, correndo o polegar gentilmente na lateral de sua cintura. "Sim, mais ou menos."

Ela arregalou os olhos e se sentou, apoiando-se sobre os cotovelos. "Sério? Que partes do passado você viu?"

Oliver ficou em silêncio por alguns segundos antes de começar a brincar com os dedos da mão dela.

"Eu não vi meu passado, Chloe", ele disse gentilmente. "Eu vi meu futuro. Nosso futuro."

Chloe olhou pra ele, parecendo chocada, e por um segundo ele pensou que tivesse a assustado novamente. Ele prendeu a respiração e ficou tenso, mentalmente se preparando para a inevitável corrida até o banheiro.

Mas ela sorriu lentamente, assim como seus olhos. "Uau. Deve ter sido um orgasmo e tanto."

Oliver ficou em silêncio por alguns segundos. Então explodiu numa risada, puxando-a para baixo e ficando sobre ela, bagunçando seu cabelo.

"Eu te amo, Chloe; você sabe disso, não sabe?" ele disse, sua voz repleta de emoção.

Ela assentiu. "Aham. E você sabe que eu sinto o mesmo por você, certo?"

Ele suspirou e sorriu, o coração explodindo de felicidade. "Aham", ele a imitou. "Com você atravessando minha janela, tirando tudo - literalmente, e cantando para mim uma música melosa... hmm..." ele assumiu uma exagerada expressão de reflexão, e assentiu. "Sim, acho que sei."

Chloe ficou vermelha e segurou as bochechas com as mãos. "Eu não cantei, cantei?" ela gemeu, claramente envergonhada com o retrospecto.

Ele assentiu. "Sim, você cantou. Foi a coisa mais surreal que já vi. Quer dizer, se as outras coisas não tivessem me convencido que você me ama, isso certamente o teria feito."

Ela assentiu, rosto vermelho. "Bem... contanto que você saiba..." ela disse envergonhada.

Oliver inclinou a cabeça e a estudou cuidadosamente. "Você é realmente um pouco maluca, porém", ele brincou. "Não teria sido mais fácil apenas dizer eu te amo?"

Ela deu de ombros. "Eu imagino que é o que qualquer outra pessoa teria feito", ela admitiu.

"Mas você não é qualquer pessoa", ele disse carinhosamente, acariciando o cabelo dela e beijando a ponta de seu nariz. "E sou agradecido por isso."

Chloe sorriu e bocejou e se esticou devagar. Para sua grande vergonha, Oliver se lembrou dos machucados dela e rapidamente se apoiou sobre os braços.

"Você está confortável?" ele perguntou, preocupado.

Ela assentiu cansada. "Muito."

"Eu realmente deveria passar uma faixa em seu pulso..." ele murmurou pensativo.

Triunfantemente ela levantou a mão e girou o pulso. "O inchaço já diminuiu, Ollie. Estou bem."

Ele insistiu. "Eu só quero garantir que não estou pressionando seus machucados-"

Chloe jogou as mãos para o alto, exasperada. "Certo, você venceu", ela resmungou. "Vamos trocar de lugar, já que você obviamente não vai desistir enquanto não se convencer de que não está me esmagando."

Oliver sorriu e se deitou de costas, puxando-a para cima dele.

"Bem melhor", ele disse. "Para minha tranquilidade, pelo menos."

"De nada", ela disse enquanto se acomodava sobre ele. "Agora vamos dormir."

Ele riu. "Sim, senhora." Ele descansou uma mão sobre a bunda dela, mantendo-a no lugar. Chloe respirou fundo, e ele pôde senti-la começando a relaxar.

"Eu te amo, Chloe Sullivan", ele declarou.

Ela sorriu contra seu peito. "Idem, Oliver Queen." Um minuto depois, ela começou a adormecer.

"Você me ama, Chloe?" ele sussurrou.

"Aham", ela murmurou, sonolenta.

"Quanto?" ele continuou.

"...com todo meu coração", ela respondeu, passando um braço ao redor dele. "...com minha alma, espírito... mente... corpo..." ela adormeceu nos braços dele, satisfeita.

Serviria por enquanto. Embora não fosse o ideal, ele tinha provas suficientes do que ela sentia. Ele não precisava se prender a três palavras. Ela as diria quanto estivesse pronta.

Afinal, ele pensou pela milésima vez desde que se apaixonara pela mulher em seus braços, ele era um homem paciente. Havia esperado até ali, e conseguira mais do que poderia imaginar.

Tudo a seu tempo, ele decidiu enquanto seus olhos se fechavam e lentamente adormecia.

Ele podia esperar.

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